quarta-feira, 18 de julho de 2012

PROFESSOR ANGOLANO FAZ ESTUDO SOBRE EMPREENDORISMO



 Um estudo versado em empreendedorismo está a ser desenvolvido junto dos estudantes universitários, por um docente angolano, na perspectiva de incentivar os jovens a criarem projectos credíveis, para que possam beneficiar de financiamento do Executivo.
 
Segundo o autor do projecto, Pacheco Talocha, que falava hoje à Angop, em Luanda, com este estudo pretende-se incentivar os estudantes que necessitam de orientação para desenvolverem os seus desígnios empresariais.
 
Disse que o empreendedor transforma o conhecimento em riqueza e assume todos os riscos que eventualmente possam surgir, ao mesmo tempo que significa ousadia para criar algo diferente e criativo susceptível de cativar os cidadãos a alcançarem sucesso profissional e realização pessoal.
 
“O empreendedor é todo aquele que desenvolve um projecto credível, considerando o fomento do empreendedorismo na educação básica um carácter revolucionário, na medida em que este modelo tem se apresentado como uma tendência para solucionar vários problemas sociais”, frisou.
 
De acordo com o docente universitário versado em gestão de Recursos Humanos e de Empresa, a influência da cultura empreendedora é extremamente importante para o processo de desenvolvimento de qualquer país.
 
“Para ser empreendedor é preciso muito esforço e até mesmo assumir determinadas situações, como disponibilidade, certeza e discernimento necessário para a realização do que se pretende alcançar”, sublinhou.
 
Acrescentou que o empreendedorismo contribui igualmente para o desenvolvimento do tecido social de uma Nação, assim como uma das bases e motor de inovação para a competitividade.
 
Fez saber que a educação empreendedora não pode estar associada apenas à formação do empreendedor independente, mas também do social e político, tendo aconselhado os jovens a trabalharem arduamente ou a unirem-se para desenvolver projectos comuns.
 
Na opinião de Pacheco Talocha, a actividade empreendedora gera capital humano e social, na medida em que essa actividade proporciona um processo de construção de novos padrões de comportamento.
 
Lembrou que as instituições de ensino superior jogam um papel fundamental, sobretudo no acompanhamento de projectos dos jovens empreendedores, “porque esses devem receber estímulos, conhecimentos e habilidades necessárias para que possam concretizar os seus planos”.

Sema orienta veranistas para a reciclagem e o tratamento do lixo



A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) considera a crescente produção de resíduos sólidos como um dos mais graves problemas ambientais. O aumento da população e o crescimento no consumo de bens industrializados são apontados como agravantes para o acúmulo de lixo não apenas nos centros urbanos. O reflexo dessa situação é visível principalmente no meio ambiente e na saúde pública, a proliferação de animais transmissores de doenças causada pelo lixo, poluição do solo e de mananciais de água são alguns exemplos constatados.
Nesse mês das férias escolares, a Sema está desenvolvendo um trabalho de educação ambiental entre os veranistas para evitar que as pessoas deixem lixo nas praias e nas áreas públicas das cidades. A técnica Doraci Lopes, da Coordenadoria de Capacitação e Educação Ambiental, orienta que a prioridade é o aspecto preventivo, para despertar as pessoas a cuidarem do lixo que produzem. “O poder público local deve garantir estrutura de coleta, seja nas praias ou em áreas públicas, para que o trabalho preventivo seja assimilado pela população”, complementa.
O trabalho educativo estimula o esforço conjunto entre comerciantes e veranistas. Sacolas plásticas ou biodegradáveis são distribuídas pela equipe da Sema, a comerciantes e a frequentadores dos balneários com orientações para que recolham nas sacolas os restos do que consomem e também indicam o ponto de recolhimento desse lixo. Essa parceria está sendo obtida através de atividades socioeducativas de valorização de boas práticas de educação e ações ambientais e da difusão dessas informações na família, na escola e em todos os círculos de relações pessoais.
A Sema planeja e coordena programas e projetos de educação ambiental, dá orientação e assessoramento técnico nas ações dos gestores e educadores ambientais nos municípios paraenses, capacita professores, estudantes e a sociedade civil organizada, através de cursos, palestras, oficinas, seminários, e demais atividades de cidadania no âmbito do meio ambiente.
O lixo pode ser orgânico (animal ou vegetal, facilmente decomposto pela natureza) e inorgânico (produtos industrializados), de difícil decomposição, mas que podem ser reciclados. Quanto à origem podem ser doméstico ou domiciliar, público, comercial, hospitalar, industrial, tecnológico e radioativo. O destino final do lixo deve ser o aterro sanitário, a reciclagem, a compostagem e a incineração.
Durante as férias estão sendo desenvolvidas, pela Sema, trocas ecológicas para estimular o recolhimento e separação do lixo; oficinas de reutilização de garrafa pet, garrafa plástica e latinhas de bebidas; oficinas de pintura ecológica, colagem em desenho com temática ambiental, blitz educativa, dentre outras atuações. A coleta seletiva e a reciclagem de materiais são alguns dos métodos de reaproveitamento do papel, plástico, alumínio, papelão, tecido, metais, madeira e vidro.
A transformação com criatividade de embalagens de refrigerantes, copos descartáveis e embalagens de biscoito em brinquedos, porta trecos, ornamentos, enfeites para roupas, e outros adereços é outro caminho demonstrado pelas oficinas temáticas realizadas. O lixo orgânico - folhas e restos de alimentos - pelo potencial biológico, pode ser usado como adubo na agricultura, através do processo de compostagem. “O reaproveitamento do lixo é uma das melhores formas de tratamento, pois além de diminuir a poluição ambiental, pode se constituir em fonte de renda e geração de emprego”, finaliza Doraci Lopes.

terça-feira, 17 de julho de 2012

São Paulo recicla pouco mais de 1% de todo lixo produzido diariamente


A maior cidade do país recicla pouco mais de 1% de todo o lixo produzido diariamente. Segundo dados da Prefeitura de São Paulo, apenas 214 toneladas das 18,3 mil toneladas de resíduos sólidos coletados diariamente nas ruas da capital paulista são recicladas, o que representa 1,18% do total. A quantidade de lixo levada para os aterros sanitários só não é maior graças ao trabalho das cooperativas de reciclagem não conveniadas à prefeitura. Segundo o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), essas cooperativas reciclam quatro vezes mais do que é contabilizado, tendo em vista que menos de 10% dos catadores do município atuam nos centros de triagem da prefeitura.
“Hoje, somos cerca de 15 mil catadores na cidade e apenas 1,2 mil atuam nesses centros. Dos 56 núcleos de catadores, apenas 20 conseguiram o convênio”, explica Eduardo Oliveira, coordenador do MNCR de São Paulo. Segundo ele, mais de 30 cooperativas fazem o trabalho de coleta e separação por conta própria e cada uma delas recicla, em média, 30 toneladas por dia. Ele calcula que o volume reciclado pelas cooperativas independentes chegue a cerca de 900 toneladas diárias.
As cooperativas que contam com o convênio têm à disposição caminhões com motoristas, combustível e manutenção, equipamentos de trabalho, além do galpão e consumos de energia e água, segundo informações da prefeitura. “Se esse apoio fosse ampliado, o percentual de reciclagem poderia chegar a 70%”, avalia Oliveira. Segundo o movimento, seria necessário um centro de triagem em cada um dos 96 distritos da capital.
A opinião é compartilhada pelo consultor das Nações Unidas para o Meio Ambiente no Brasil, Sabetai Calderoni. “Seriam necessários pontos estratégicos, pelo menos, a cada 200 mil habitantes”, avalia. Ele acredita que as centrais são a forma mais eficaz para ampliar o percentual de reciclagem. “Não adianta querer culpar a população porque não separa o lixo, dizer que é um problema de educação ambiental de longo prazo”, critica. Segundo o consultor, os municípios poderiam reciclar quase 100% dos resíduos produzidos, a exemplo da Holanda (97%) e da Suécia (99%).
Para Calderoni, o investimento privado é o melhor meio de viabilizar os centros. “Assim como a prefeitura faz a licitação para o aterro, que terceirize para a implantação das centrais de reciclagem. Vai gastar muito menos do que gasta com aterro.” De acordo com Calderoni, o município gasta de R$ 1,5 bilhão por ano para a destinação correta do lixo. Somente com transporte, o custo chega a dois terços desse total.
O consultor explica que, com a instalação dos pontos estratégicos de coleta, a distância percorrida pelos caminhões reduziria em até 90%, considerando que os aterros, normalmente, estão localizados em áreas mais periféricas das cidades. “Com isso, você reduziria o número de acidentes, a poluição envolvida e os custos diminuiriam. Além disso, você não deixaria materiais em aterros. O que entra em uma central de manhã, sai do final do dia. No aterro, você só acumula”, destaca.
A Prefeitura de São Paulo informou, por meio de nota da assessoria de imprensa da Secretaria de Serviços, que o Programa Socioambiental de Coleta Seletiva está sendo expandido gradativamente, mas que a ampliação depende, também, da capacidade de absorção dos resíduos recicláveis pelo mercado reciclador. Informou, ainda, que quatro centrais de triagem estão em implantação no município e que outras sete áreas estão em processo de desapropriação.

Inovação coletiva impulsionará desenvolvimento sustentável




Conclusão foi apresentada nessa segunda-feira (16) pela consultora alemã da Klaus & Partner, Nicola Knoch, durante palestra do 13º Congresso Internacional da Gestão do PGQP
A consultora alemã da Klaus & Partner, Nicola Knoch, abriu a tarde de palestras do primeiro dia do 13º Congresso Internacional da Gestão, que está sendo realizado pelo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP), na Fiergs, em Porto Alegre. Nicola abordou o tema Inovação Coletiva e Sustentabilidade: Dos Desafios Globais às Oportunidades.

A alemã destacou a sociedade, o consumidor, a tecnologia, a globalização, negócios e o meio ambiente como grandes desafios globais para o alcance da sustentabilidade no mundo corporativo. Segundo ela, as empresas precisam tentar equilibrar suas ações tanto no âmbito do crescimento quantitativo (expansão dos negócios) como na filosofia qualitativa, que envolve o produto final (desenvolvimento sustentável) e a relação com os consumidores. Dentre os tipos de perspectivas empresariais adotados no mercado atualmente, Nicola sinalizou que a filosofia proativa, presente nas empresas que pensam a longo prazo e estão abertas a mudança, deve ser o modelo a ser utilizado.

Ao apresentar o conceito de inovação coletiva, a consultora falou sobre a necessidade de os países pensarem de forma global e compartilhada, visando o desenvolvimento contínuo de ideias capazes de trazer o bem comum a todos os envolvidos. “Não podemos mudar sem abandonar os hábitos e conceitos antigos. Para alcançar o desenvolvimento sustentável é preciso olhar para o diferente sem preconceito, valorizar a coletividade e as demais perspectivas que se apresentam no ambiente comum”, afirmou.

Proamb apresenta case
Também durante a programação da tarde foi apresentado o case da Proamb pela diretora executiva da fundação, Fabiane Locatelli. A organização foi criada em 1991 por 31 empresas da Serra gaúcha que buscavam atender demandas geradas pelas exigências dos órgãos ambientais. Hoje a Proamb é responsável pela operacionalização da Fiema Brasil – Feira Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente, que objetiva aproximar empresas e organizações com demandas ambientais dos players que detém as soluções.

O 13º Congresso Internacional da Gestão segue até esta terça-feira, na Fiergs, em Porto Alegre. Amanhã, além da programação de palestras, visitas técnicas e cursos, ainda ocorrem a 17ª edição do Prêmio Qualidade RS e a 2ª edição do Prêmio Inovação. Conjuntamente, os eventos são considerados o maior encontro mundial na área da gestão da Qualdiade e devem reunir cerca de 8 mil participantes. Nos dois dias, acontece simultaneamente a Feira de Conhecimento da Gestão e Resultados, com acesso gratuito ao público, no Pavilhão de Eventos da Fiergs.

SOBRE O PGQP
O Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP) está completando 20 anos de atuação pela promoção da competitividade sustentável para melhoria da qualidade de vida das pessoas através da busca da excelência em gestão. Criado em 1992, o PGQP tem como presidente do Conselho Superior Jorge Gerdau Johannpeter e do Conselho Diretor Ricardo Felizzola. Considerado referência internacional, por sua disseminação e capacidade de mobilização, o PGQP soma mais de 1,3 milhão de pessoas envolvidas, com adesão de mais de 9,7 mil organizações associadas e uma rede de 80 comitês setoriais e regionais, permeando o estado do Rio Grande do Sul e diversos setores da economia gaúcha, com a capacitação de mais de 250 mil pessoas nos fundamentos da qualidade.

MINAS ESTUDA PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL



A produção agrícola sustentável em torno das Unidades de Conservação (UC's) será destacada pelo secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Guilherme Cabral, neste sábado (14/07) durante o 11º Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas, em Chapada Gaúcha, município localizado na região norte de Minas Gerais, a 720 km de Belo Horizonte. Além de palestras e discussões sobre temas relacionados ao desenvolvimento sustentável da região, o evento também terá apresentações culturais, exposições de culinária e artesanato, cinemas e oficinas.

Cabral participará da mesa redonda sobre Políticas Públicas para a Sustentabilidade do Agronegócio e da Agricultura Familiar em Territórios de Mosaicos de Áreas Protegidas, sobre a qual já tem uma visão clara a defender. "Hoje temos várias políticas públicas que buscam promover um modelo de produção agrícola sustentável e rentável, especialmente naquelas comunidades que vivem próximas às UC's", diz o secretário do MMA. Para ele, exemplo disso é a Política de Garantia do Preço Mínimo (PGPM) para produtos da sociobiodiversidade, executada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), empresa vinculada ao Ministério da Agricultura.

RENTABILIDADE

"Isso garante uma rentabilidade mínima, por exemplo, ao produtor extrativista de pequi (fruta típica da região), por meio da fixação de preço mínimo para comercialização de produtos agropecuários", explica Cabral. Na região, grande produtora nacional de grãos, também podem ser aplicados os modelos de produção sustentável geridos pelo Programa para Redução das Emissões de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (ABC), do Ministério da Agricultura. A safra 2012/2013 destinará cerca de R$ 3,4 bilhões em linhas de crédito com ações de fortalecimento da produção de orgânicos e preservação ambiental. No caso do pequi, a Conab garante preço mínimo de R$ 0,37 por quilo.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município de Chapada Gaúcha hoje conta com cerca de 10.800 habitantes e está localizada no semiárido norte mineiro. Próximo aos municípios de São Francisco, Arinos, Januária, Formoso e Pintópolis, a Chapada Gaúcha tem sua economia voltada às atividades agro-silvo-pastoril, extrativismo, além da produção agrícola de capim e soja. O município tem, ainda, grande potencial para o desenvolvimento do turismo ecocultural e aproveitamento sustentável de produtos do cerrado e artes do povo sertanejo.

O 11º Encontro dos Povos do Grande Sertão Veredas conta com o apoio do Ministério do Meio Ambiente, Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Fundação Pró-Natureza (Funatura

Eurofarma faz balanço sobre sua adesão ao compromisso com o desenvolvimento sustentável durante Rio+20


A farmacêutica brasileira, que completa 40 anos e figura entre as maiores do setor na América Latina, está alinhada com as diretrizes discutidas na conferência mundial.
A indústria brasileira, empenhada com o compromisso do desenvolvimento sustentável e com a diminuição do impacto ambiental e social de suas atividades, se reuniu durante a Rio +20 para avaliar a trajetória do setor e sinalizar os desafios para o futuro.
O Encontro da Indústria para a Sustentabilidade, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), reuniu representantes dos 16 setores industriais do país e elaborou um documento que reúne iniciativas sustentáveis adotadas por diversas companhias.
Paralelamente ao evento da CNI, o Instituto Ethos apresentou o documento “Compromissos e demandas para a construção do futuro que queremos”, que apresenta uma lista de boas práticas que devem ser incorporadas à cultura das empresas.
A Eurofarma, empresa farmacêutica há 40 anos no mercado, aderiu a esse movimento do Instituto Ethos e assinou o documento. Há anos a empresa adota uma série de medidas que visam não apenas o uso responsável dos recursos naturais, mas principalmente diminuir o impacto ambiental de suas atividades e contribuir com o desenvolvimento social das comunidades do entorno de suas plantas.
Muitas propostas inseridas nos documentos da CNI e do Instituto Ethos já fazem parte da rotina da Eurofarma. Entre elas, descartar os medicamentos da maneira adequada, a fim de evitar a contaminação do solo e de lençóis freáticos com substâncias nocivas. Antecipando-se à legislação, a Eurofarma criou o programa Descarte Correto de Medicamentos em 2010. Desde então, cerca de 6,5 toneladas de resíduos considerados agressivos ao meio ambiente foram enviados ao seu destino correto.
No quadro abaixo, é possível conhecer outras práticas realizadas pela Eurofarma e que estão em linha com as propostas discutidas na Rio+20:
Energia -Metas do setor: ampliar o uso de energias renováveis (que hoje é de apenas 20%) e reduzir 65% do consumo de óleo combustível. Práticas Eurofarma: utilização de 79% de energia renovável; criação do Projeto Energia Renovável (instalação de painéis solares em nos complexos industriais) e Certificação Leed – Green Building.
Água -Metas do setor: buscar estratégias para redução de desperdícios, economia de vapor e reciclagem de efluentes líquidos. Práticas Eurofarma: aproveitamento parcial da água pluvial para reserva de incêndio e sistema de reuso; projeto de doação do excedente de água tratada. Em Itapevi, 100% dos efluentes são tratados e 18% reaproveitados.
Geração de resíduos -Metas do setor: usar tecnologias mais eficientes; melhor aproveitamento dos resíduos; e uso de matérias-primas mais seletivas, para a redução de resíduos.
Práticas Eurofarma: co-processamento de 89% dos resíduos perigosos e incineração dos outros 11%; revisão dos processos produtivos e da Política de Devolução; qualificação de fornecedores; projeto de descarte correto de medicamentos no ambiente doméstico.
Compromisso com o aperfeiçoamento dos processos e operação pelo melhor padrão global.
Metas do setor: identificar as melhores práticas em nosso campo de atuação e desenvolver um plano de ação para aplicá-las. Práticas Eurofarma: código de conduta e ética; Relatório anual – GRI; Ouvidoria; cláusulas contratuais contra o trabalho escravo, infantil e anti orrupção); Investimento Social planejado; e indicadores socioambientais inseridos no planejamento estratégico.
Compromisso com a redução das desigualdades.
Metas do setor: implementar políticas e ações para o desenvolvimento do capital humano e social e a redução das desigualdades de oportunidades.
Práticas Eurofarma: política de tratamento a preço justo, com ampliação de acesso a medicamentos; tratamento justo e igualitário a todos os níveis da organização; Política de Bolsa de Estudos; projetos Instituto Eurofarma (formação de jovens de baixa renda para mercado de trabalho); equilíbrio da participação de mulheres em cargos de liderança.
Compromisso com a educação, valores e cultura.
Metas do setor: fortalecer sistemas educacionais, ambiente cultural compatível com os princípios de sustentabilidade e favoráveis à criação de uma sociedade global justa e sustentável.
Práticas Eurofarma: projetos voltados à educação transformadora; patrocínios culturais; Academia de Liderança e treinamentos para todos os colaboradores; Programa de Voluntariado; Campanhas de Comunicação para Cidadania: Campanha contra o Desperdício, Uso Responsável de Medicamentos, Cartilha Socioambiental e Cartilha Voto Consciente.

sábado, 14 de julho de 2012

Projeto busca melhorar gestão e competitividade de cooperativas



No ano internacional do cooperativismo, a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) firma uma parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para promover a competitividade das cooperativas vinculadas à instituição, por meio da implantação de um programa de excelência da gestão.

Criado em 1998, o Sescoop tem a finalidade de profissionalizar e proporcionar o bem-estar a cooperados, empregados e familiares. Sua missão é apoiar as mais de 6 mil cooperativas de 13 ramos de atuação espalhadas pelo Brasil, por meio de atividades de formação profissional, promoção social e monitoramento, incentivando o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável.

Como forma de contribuir com esse objetivo, a parceria com a FNQ busca auxiliar a melhoria da qualidade do gerenciamento das cooperativas.  Para isso, o projeto prevê a criação de um modelo de avaliação da gestão das organizações vinculadas ao Sescoop, com base no Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) disseminado pela Fundação.

Além disso, a parceria pretende estabelecer um programa de capacitação da equipe de técnicos do Sescoop e das cooperativas, visando à autoavaliação e ao desenvolvimento de planos de melhorias da gestão. O projeto prevê ainda a estruturação de uma metodologia de avaliação do impacto da implantação do MEG nas cooperativas, bem como a criação de um processo de reconhecimento e premiação das organizações, usando como base os critérios de excelência do Modelo da FNQ.

A gerente de Programas e Parcerias da Fundação, Juliana Iten (foto), destaca que, “a partir dessas ações, espera-se elevar o grau de maturidade da gestão das cooperativas, ao oferecer um diagnóstico da capacidade competitiva dessas organizações perante um modelo referencial”.

Para o presidente do Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, este é um investimento fundamental e de caráter constante. “Cada vez mais nossas cooperativas estão buscando se profissionalizar e garantir qualidade aos seus produtos e serviços. Esta é uma preocupação que precisa ser nutrida diariamente. O Sescoop, por meio da Diretriz Nacional de Monitoramento, deu o primeiro passo e espera, da aliança firmada com a FNQ, um desenvolvimento permanente nesta área”, ressalta.

Sobre a FNQ

Criada em 1991, a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) é uma instituição sem fins lucrativos que incentiva as empresas a buscar a excelência da gestão e reúne as melhores práticas de organizações brasileiras, independente do porte ou setor. Ao disseminar o Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) e promover a capacitação de profissionais, a FNQ auxilia as empresas na implantação de um programa permanente de excelência da gestão, que gera resultados concretos para toda a organização. Desta maneira, contribui com o aperfeiçoamento do negócio e, consequentemente, o aumento da competitividade das empresas. Como reconhecimento a essa busca pela excelência, a FNQ promove o Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ), que identifica e premia anualmente as melhores práticas de gestão das organizações brasileiras.



Sobre o Sescoop

O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) tem a finalidade de integrar o sistema cooperativista nacional e auxiliá-lo a vencer seus desafios. Atua com foco na formação profissional e promoção social de milhões de pessoas ligadas ao cooperativismo, além de monitorar o desenvolvimento das cooperativas. Na construção de um processo contínuo de educação cooperativista e de profissionalização, o Sescoop se faz presente em todo o território nacional, a partir de um trabalho alinhado entre suas unidades estaduais. Sua missão é promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável, por meio da formação profissional, da promoção social e do monitoramento de cooperativas, respeitando sua diversidade, contribuindo para sua competitividade e melhorando a qualidade de vida dos cooperados, empregados e familiares.

Bahia: Governo estadual lança Catálogo das Cooperativas da Bahia e promete novas publicações para o setor



Foi lançado na tarde desta terça-feira (10/07), no auditório da Desenbahia em Salvador/BA, a primeira edição do Catálogo das Cooperativas da Bahia. A publicação reúne nome, endereço, telefone e e-mail das cooperativas instaladas em municípios baianos e faz parte das ações programadas pelo Governo do Estado da Bahia e pelo Conselho das Cooperativas da Bahia em prol das comemorações do Ano Internacional das Cooperativas.


O Catálogo tem o objetivo de contribuir para uma melhor articulação e intercâmbio entre as cooperativas do estado, buscando aumentar a intercooperação, um dos princípios do cooperativismo.


A publicação é uma iniciativa do Governo do Estado por meio das secretarias do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e da Indústria, Comércio e Mineração (SICM) e do Conselho Estadual do Cooperativismo da Bahia.


O Catálogo foi organizado tendo como base as informações dos bancos de dados da Junta Comercial do Estado da Bahia (Juceb), do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (OCEB) e da União de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes/Bahia).


A mesa de abertura da cerimônia foi composta pelo presidente da OCEB-SESCOOP/BA, Cergio Tecchio; pelo secretário da Setre, Nilton Vasconcelos; pelo diretor de operações da Desenbahia, José Ricardo Santos; pelo diretor de Desenvolvimento Empresarial da SICM, Ângelo Oliva; pela representante da União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidaria, Iara de Oliveira; e pelo secretário Geral da Juceb, Helio Portela.


Em sua fala, Cergio Tecchio relembrou as primeiras conversas sobre o lançamento de uma publicação que apresentasse à sociedade baiana quem são, onde estão e o que fazem as cooperativas baianas. "O que fazem as cooperativas baianas ainda não está presente neste Catálogo. Além do endereço, precisamos divulgar quais os serviços e produtos que as cooperativas oferecem para a sociedade e as demais cooperativas. Essa é uma primeira etapa desenvolvida pelo Conselho Estadual do Cooperativismo e as entidades que lá participam. Nosso desejo é criar um Catálogo amplo, que contemple tais informações", ressalta.


De acordo com Tecchio, outras publicações são necessárias para traçar o perfil do cooperativismo baiano e a sua participação na economia do estado.


Em sua fala, o secretário da Setre, Nilton Vasconcelos, abordou a necessidade de conhecer com mais profundidade o cooperativismo para assim, desenvolver políticas públicas para o setor. "Essa investigação sobre o cooperativismo não se encerra com esta publicação. Estamos lançando este Catálogo já pensando na sua segunda edição", informa.


De acordo com o secretário, o governo lançará, juntamente com a SEI - Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia uma edição especial da revista Bahia Análise & Dados, que será composta por artigos acadêmicos sobre o cooperativismo na Bahia. Uma segunda publicação é a Cartilha do Cooperativismo, que apresentará a doutrina de forma didática.


A cerimônia contou ainda com a presença do professor Sigismundo Bialokorski Neto, que apresentou a palestra "Cooperativismo Contemporâneo: Desafios legais e de Mercado". Em sua explanação, o professor mostrou a história do cooperativismo e seu perfil no Brasil. Sigismundo Bialokorski Neto é professor titular da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).

DIA DO COOPERATIVISMO COMEMORADO NO RIO DE JANEIRO

Dia Internacional do Cooperativismo no Ano Internacional das Cooperativas foi comemorado nesta quinta-feira, 5 de julho, no Rio de Janeiro. O evento teve a presença de diretores e conselheiros do Sistema, presidentes, diretores e representantes de cooperativas de diversos ramos e, também, os presidentes dos Sistemas OCB do Ceará, João Nicédio Nogueira, e do Paraná, João Paulo Koslovski.


Com um ano de gestão da atual diretoria da OCB/RJ, completado em junho, um ciclo está sendo fechado com uma série de eventos promovidos pelo novo cooperativismo fluminense. Cerca de 200 pessoas participaram do evento, que teve um dia repleto de palestras na Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB), no Rio de Janeiro.


A mesa de abertura do evento foi composta pelo presidente do Sistema OCB/Sescoop-RJ, Marcos Diaz, o superintendente da OCB, Renato Nóbile, que representou o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, o deputado federal Sávio Neves, o deputado federal Carlos Alberto Lopes, e o pesquisador e cientista social Julio Aurélio Vianna, representando a FCRB.


Marcos Diaz fez um retrospecto das ações do Sistema no Estado do Rio de Janeiro. Ele recordou a importância do início do cooperativismo com a reunião de tecelões em Rochdale e falou como estão os ramos cooperativistas no Estado nos dias de hoje. “Estamos trabalhando na direção certa. Cooperativismo ensina cidadania. Estamos desenvolvendo estratégias e contamos com o apoio político nas articulações que estão sendo realizadas a favor do cooperativismo”, disse.


Diaz ressaltou, também, os avanços do cooperativismo no Brasil e a importância em resgatar a realidade. “Sabemos que a base do cooperativismo é o capital humano. São 10 milhões de cooperados no Brasil, menos de 20% da população. E aqui no Rio de Janeiro são cerca de 2.500 cooperativas registradas na Junta Comercial. Por isso temos muito a avançar. Cooperativismo é uma filosofia de vida”, descreveu.


O superintendente da OCB, Renato Nóbile, comentou sobre o reconhecimento do governo pelas diversas ações das cooperativas, como por exemplo, o lançamento do selo do Ministério da Agricultura em parceria com os Correios e a OCB. “É preciso encorajar os governos para que eles trabalhem para uma melhor acolhida das cooperativas. E os governantes atuais já estão percebendo isso”, disse.


Nóbile lembrou também da recente conquista do ramo Trabalho, do Projeto de Lei 4.622 aprovado na Câmara dos Deputados. “No primeiro sábado de julho, comemoramos o Dia Internacional do Cooperativismo. Este, portanto, é um importante evento não somente para o Rio de Janeiro, mas para todo o cooperativismo brasileiro e mundial”, lembrou.


O deputado Sávio Neves falou da importância em compartilhar experiências. Carlos Alberto Lopes, mentor da Operação Lei Seca, ressaltou que em cada um de nós há um cooperativista de coração. “O cooperativismo é a mola propulsora do desenvolvimento nacional, propiciando melhoria da qualidade de vida da população”, disse.


O pesquisador Julio Aurélio Vianna lembrou a importância do evento para a Casa de Rui Barbosa, que tem na cidadania um de seus pilares, dando boas-vindas a todos os presentes.
Também presente ao evento, o presidente do Sistema OCB Ceará, João Nicédio Nogueira, destacou a repercussão do trabalho do cooperativismo na Rio+20. “As ações do Rio de Janeiro levaram a mensagem cooperativista para a sociedade. Em todo o país soubemos o que foi feito aqui. E a missão de fazer com que a população conheça de perto as funções do cooperativismo foi cumprida”, comentou.


REGISTRO ATOS DAS COOPERATIVAS

Na última quarta (4), a Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, realizou o 1º seminário estadual “Arquivamento de Atos Societários de Cooperativas na Jucesp – Atos Práticos e Teóricos”, ministrado pelo consultor jurídico da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Paulo Gonçalves Lins Vieira. Realizado em parceria com a Ocesp e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP), o objetivo do seminário foi debater premissas sobre os registros de atos de cooperativas com servidores da Jucesp e de suas unidades, além de associados de cooperativas, advogados e contabilistas em geral.

“As cooperativas são regidas por leis específicas, leis que não são muito disseminadas para a sociedade de forma geral”, disse Paulo durante o seminário. “Essa palestra é um avanço tanto para as cooperativas como para a Jucesp, visando aperfeiçoar a análise dos processos de registros dos atos das cooperativas”. Dentre os assuntos abordados no seminário, o consultor jurídico destacou a legislação em vigor e os requisitos básicos para o arquivamento de atas de constituição, estatutos sociais, assembleias, reuniões de administração e de conselhos fiscais de cooperativas.

Foram apresentados também os principais pontos que devem constar nos documentos para evitar exigências e como deve ser analisado o pedido de arquivamento a partir das especificidades da sociedade cooperativa. “Os requisitos são grandes e ocorrem muitos erros, principalmente, no período de realização das assembleias, como a conferência errada dos prazos para publicação ou a correta contagem do quórum mínimo obrigatório para instalação e aprovação das matérias. As cooperativas e os analistas técnicos da Jucesp precisam estar atentos”, afirmou o consultor.

“O seminário teve como foco aprimorar o entendimento sobre as particularidades da legislação cooperativa”, explicou a secretária-geral da Jucesp, Gisela Simiema Ceschin. “O evento é resultado de um trabalho conjunto entre a Ocesp e o Sescoop/SP, no sentido de difundir o conhecimento, para que as cooperativas apresentem a documentação adequada e nossos técnicos possam analisar de acordo com todos os critérios previstos nas normas vigentes", afirmou.




Cerca de 100 pessoas participaram do evento, realizado no auditório da Fundação Procon-SP, e puderam tirar dúvidas, como o administrador do Escritório Regional da Jucesp de São José do Rio Preto, José Pedro dos Santos. “É importante estarmos sempre nos atualizando sobre qual a documentação necessária e as especificidades da legislação. É uma forma de reciclarmos o conhecimento”, apontou. Marcos Silva, diretor executivo do Sicoob Oeste Paulista, acompanhou o seminário para adquirir novos conhecimentos e orientar e direcionar sua equipe. “Assim teremos menos dificuldades na hora de procurarmos a Jucesp”.

Participaram tambám do evento Rosana Tieghi, da Coordenação da Assessoria Técnica (CAT) da Junta COmercial; o conselheiro fiscal titular da Federação dos Sindicatos de Cooperativas do Estado de São Paulo (Fescoop/SP) e vogal da Jucesp, Paulo Celso de Oliveira; e a presidente da Comissão de Cooperativismo da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de São Paulo (OAB-SP), Gislaine Caresia.

O evento homenageou o Ano Internacional das Cooperativas – 2012, resultado de uma parceria entre a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e a Organização das Nações Unidas (ONU), que tem como intuito buscar o desenvolvimento econômico sustentável, a geração de renda, a erradicação da pobreza e a intercooperação por meio do estímulo à formação de cooperativas em todo o mundo. 

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Senado aprova PL que garante aos alunos de cooperativas educacionais acesso aos benefícios do Prouni


O Senado Federal aprovou, por votação unânime, o Projeto de Lei que altera a Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, que permite o acesso de estudantes oriundos de cooperativas educacionais aos benefícios do Programa Universidade para Todos (Prouni). A votação foi realizada no dia 03 de julho e contou com a aprovação dos 15 senadores presentes.


A decisão reflete os esforços empreendidos por todo o segmento cooperativista, representados pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), para aprovação das matérias prioritárias sobre o segmento cooperativista antes do final do semestre legislativo.


"Depois de várias negociações com os membros da Comissão de Educação, com representantes do Governo e de acertos com o relator do projeto, senador Pedro Simon (RS), conseguimos, ao final de todo esse processo de articulação, obter a votação unanime dos presentes à reunião", contou a gerente de Relações Institucionais da OCB, Tânia Zanella.


De acordo com a gerente, a análise do PL segue, após apreciação do Senado, para a Câmara dos Deputados e, se aprovada, será enviada à sanção presidencial.

Duque de Caxias ganhará Espaço de Economia Solidária



Será inaugurada, nesta sexta-feira (13), o ‘Espaço da Economia Solidária’, na Praça Roberto Silveira, em Duque de Caxias. Toda segunda sexta-feira de cada mês, 25 produtores rurais, cooperativados e artesãos estarão no local das 9h às 17h. A feira é organizada pelo Fórum Municipal de Economia Solidária com apoio da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, que será responsável pela execução das políticas públicas de fomento à economia solidária.

Com o decreto municipal 6208, de 11 junho deste ano, ficou definida a Política Municipal de Fomento à Economia Solidária no município. Entre os objetivos estão a geração de trabalho e renda; estímulo à organização popular e registro de empreendimentos da economia solidária; apoio à introdução e registro de novos produtos; processos e serviços no mercado; e a educação, formação e capacitação técnica dos trabalhadores dos empreendimentos da economia solidária.

Pela lei, compete ao poder público, além de articular linhas de crédito especiais juntos a agentes financeiros públicos e privados com taxas de juros e garantias diferenciadas e adequadas à realidade, firmar convênios e criar suporte técnico com parceiros.

O secretário de Meio Ambiente, Agricultura e abastecimento, Samuel Maia, disse que os empreendedores integrantes da Política de Economia Solidária terão que preencher alguns requisitos. Entre eles estão a produção e a comercialização coletivas, condições de trabalhos salutares e coletivas, proteção ao meio ambiente e ao ecossistema, a transparência na gestão dos recursos e a justa distribuição dos resultados e a não utilização do trabalho infantil.

“Vamos incentivar também no Banco Comunitário para estimular a geração de renda e o desenvolvimento econômico das regiões, a exemplo do bairro Saracuruna, onde desde 2011 existe o Banco Comunitário. Lá, foi criada a moeda ‘Saracura’, aceita pela maioria dos comerciantes que oferecem descontos na compra em suas lojas”, disse Samuel.

Serão considerados Empreendimentos de Economia Solidária as empresas de autogestão, autarquias, associações, pequenos produtores rurais e urbanos organizados coletivamente, grupos de produção e que atuem por meio de organizações e articulações locais estaduais e federais. A Lei cria também o Comitê Intersetorial, compostos por dez membros representantes do poder público e indicados e o Fórum Municipal de Economia Solidária depois de eleitos em plenária.

O Comitê Intersetorial de Economia Solidária (CISES) será responsável pela aprovação da Política Municipal de Fomento à Economia Solidária, definir critérios para seleção dos programas e projetos a serem financiados, criar regras para os critérios e fornecer o Selo de Economia Solidária. O selo facilitará a identificação pelos consumidores do caráter solidário e ecológico dos insumos, da produção, da industrialização, do transporte e comercialização dos produtos.

Centro de Artesanato é inaugurado em Rio Branco


A Prefeitura de Rio Branco, através da Coordenadoria Municipal do Trabalho e Economia Solidária (COMTES), juntamente com o Governo do Estado do Acre, através da Secretaria de Turismo e Lazer (Setul), inaugurou na manhã de hoje, 10, o Centro de Artesanato, localizado ao lado do Mercado Municipal do Bairro Rui Lino.

O centro que tem área total de 412,40m² é dividido em vários setores, e conta com sala administrativa, área de apoio aos artesãos e uma grande área de trabalho para lavagem, lixamento e polimento, maquinários, além de um espaço para pesagem e embalagem do artesanato.

O Prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim destaca a importância da criação do espaço. “O Centro de Artesanato tem por objetivo fortalecer o segmento artesanal da capital, e acredito que será um espaço de excelência e referência na produção e beneficiamento do artesanato, colaborando na valorização da identidade cultural do local”.

A gestão do centro será feita de forma compartilhada, entre Prefeitura de Rio Branco, através da COMTES e pelas cooperativas de artesanato COOESA, COOPERPARQUE e NATIVOS. O lugar oferecerá aos artesãos um espaço de uso coletivo para beneficiamento da matéria-prima e de oficina para treinamento e capacitação de novos artesãos jovens e adultos, tornando possível um controle maior da qualidade das sementes e produtos florestais.

“Essa parceria entre Governo do Estado e Prefeitura mais uma vez vem rendendo bons frutos. É um espaço construído com muito carinho para os artesãos dessa região, e tenho certeza que atenderá da melhor forma suas necessidades. O Governador Tião Viana sempre abraçou a causa do artesanato na nossa região, e acredito que é só o começo de um grande passo para o sucesso deste trabalho”, diz a secretária de Turismo e Lazer, Ilmara Lima.

As ações do Centro de Artesanato irão beneficiar os moradores da regional IV, bem como outros artesãos que não dispõem de estrutura básica de produção.

França defende a via da economia verde

O presidente da França, François Hollande, defendeu ontem a promoção da economia verde como uma forma para se sair da crise, ao falar sobre o documento final da Rio+20.«A economia verde também é uma das formas de se sair da crise. Estou disposto a debater o temor que muitos países têm [em relação ao conceito de economia verde], o medo do proteccionismo, que foi também o que se debateu no G-20», afirmou Hollande.
No texto final, aprovado terça-feira passada, a economia verde é reconhecida como «uma das formas» de se atingir o desenvolvimento sustentável, como defendiam os países da União Europeia.
Muitas nações pobres e em desenvolvimento viam com cautela essa descrição, por medo de que a exigência por produtos e serviços ligados a tecnologias limpas acabasse por gerar um novo tipo de proteccionismo, contra o qual as economias com menos recursos para investir em inovação não seriam capazes de competir.
Hollande defendeu ainda a taxação de transacções financeiras e que parte do imposto arrecadado seja destinado a um fundo para projectos sustentáveis.
«Esse tema será votado na União Europeia, mas muitos países mais liberais não desejam esse imposto», avançou.
Entre os pontos que geraram maior insatisfação à Europa, Hollande apontou a não criação de um órgão para o meio ambiente, capaz de gerir o resultado de todas as conferências da ONU, como a de Mudanças Climáticas e de Biodiversidade, além da própria Rio+20.
«Precisamos de um órgão verdadeiro para lidar com todas essas questões que temos debatido em conferências como esta, de uma maneira conjunta», defendeu.
Hollande agradeceu ainda o «empenho» da Presidente brasileira, Dilma Rousseff, a quem apontou como responsável por «tornar o acordo possível».
O comentário leva a crer que a líder brasileira negociou com seus pares alguns dos temas do documento durante a Cimeira do G-20, concluída na terça-feira, em Los Cabos, no México.
O Presidente francês admitiu ter insatisfações em relação ao acordo, mas descartou a possibilidade de que ele seja reaberto pelos chefes de Estado e de Governo, que hoje se começaram reunir e deverão aprovar o texto na próxima sexta-feira.
«Não podemos ocultar a insatisfação com o que não está no texto. Mas se vim até aqui é para mostrar minha esperança e o compromisso da França com essas questões», concluiu.
François reuniu-se hoje, de manhã, com o ex-Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, de quem recebeu apoio político manifestado publicamente.
Em seguida, o líder francês almoçou com a anfitriã do evento, a Presidente Dilma Rousseff, com quem conversou sobre os resultados da Cimeira do G-20, além de cooperação tecnológica, agrícola e energética.
Os líderes de França e do Brasil abordaram ainda a possibilidade de investimentos no sector de petróleo e gás, segundo informações do ministro das Relações Exteriores brasileiro, António Patriota.

Angola acha a economia verde um instrumento vital

A República de Angola considera a economia verde uma ferramenta para alcançar o desenvolvimento sustentável e avaliar as oportunidades e desafios relacionados com este conceito, bem como os meios de implementação necessários.
 
No seu relatório nacional sobre desenvolvimento sustentável exibido na Cimeira das Nações Unidas Rio+20, encerrada com adopção do documento final "O Futuro que Queremos", Angola reconhece que globalmente os países que estão a iniciar o respectivo processo de desenvolvimento e inserção nas economias de mercado não têm a mesma base de possibilidades de desenvolvimento económico que tiveram os países industrializados.
 
Isto justifica-se pelo facto do planeta não suportar mais um modelo que se use indevidamente os recursos ambientais para se obter crescimento económico, de acordo com o relatório.
 
Em África principalmente, prossegue o documento com vários capítulos, a vulnerabilidade as eternidades geradas por um modelo de desenvolvimento não sustentável é muito elevada.
 
Como resultado do desenvolvimento predatório, sublinha, há, implicitamente, uma socialização dos custos ambientais globais.
 
"É inegável que as externalidades negativas, como alterações climáticas geradas por um desenvolvimento económico não sustentável, que ocorre desde a Revolução Industrial, transformam-se em custo social, económico e ambiental, principalmente as Nações mais vulneráveis.
 
Desta feita, Angola realça neste documento a promoção da economia verde que deve, necessariamente, considerar as diferenças de possibilidades actuais de desenvolvimento frente às verificadas anteriormente, de forma que elas sejam corrigidas e equilibradas, e que as nações em vias de desenvolvimento possam também assumir o compromisso de desenvolver a economia verde.
 
O apoio ao desenvolvimento da economia verde aos países em vias de desenvolvimento não se trata de ajuda, mas de ressarcimento de ónus histórico através do acesso aos recursos e meios de implantação de um modelo económico, sustentável e equitativo.
 
De referir que, no documento final da Rio+20 não constou a aprovação de um fundo internacional que pudesse facilitar a implementação da economia verde