quinta-feira, 25 de junho de 2015

6 habilidades essenciais para ser um empreendedor bem-sucedido


 

O destino almejado por qualquer pessoa que abre a própria empresa é o sucesso. Só que, apesar do objetivo igual, os empreendedores podem ser bem-sucedidos percorrendo caminhos bem diferentes.
  
1. Ambição
Sem vontade de crescer, fica mais difícil conquistar o sucesso. Ser ambicioso é ter coragem, firmeza e aceitar desafios que significam sair de sua zona de conforto. Muitos encaram esse valor como algo negativo, talvez por imaginar que as pessoas ambiciosas podem prejudicar os outros para alcançar seus objetivos, o que não é verdade. Segundo Santos, não existe essa falta de escrúpulos. O que há é um grande instinto de competitividade e vontade de liderar. 

2. Controle
Conquistar o sucesso não é fácil. Até tudo dar certo, muita gente contrai dívidas, demora a construir uma boa equipe e sofre para atrair clientes, entre muitos outros problemas. E fica difícil atravessar os maus momentos sem controle emocional para aguentar essa pressão. Santos afirma que empreendedores devem estar dispostos a arriscar. Se você prefere uma vida com mais previsibilidade, talvez o negócio próprio não seja o melhor caminho para você.

3. Perseverança
Outro elemento importante que se destaca em várias listas de ingredientes essenciais no perfil do empreendedor é a perseverança. Sem essa determinação, você desiste ao primeiro sinal de crise. Por isso, é importante acreditar que, por mais que demore um certo tempo, você vai se dar bem.

4. Ser sociável. Ou contratar pessoas sociáveis
O empreendedorismo é uma atividade social. Quem tem o próprio negócio precisa se relacionar, a todo momento, com clientes, funcionários e fornecedores. Por isso, pessoas extrovertidas têm uma certa vantagem. No entanto, isso não significa que os tímidos não têm chance ao empreender. Eles só precisam se cercar de pessoas que sejam boas em relações interpessoais. 
  
5. Ser revolucionário não é obrigatório
Frequentemente associamos a imagem do empreendedor àquela do inventor que transforma uma ideia brilhante em um negócio único e disruptivo. Contudo, segundo Santos, nem sempre o empreendedor é um inventor. Eles podem ser dar muito bem ao aperfeiçoar um produto, ou melhorar os processos de criação de algo.  

6. Autodesenvolvimento contínuo
Quem trabalha em grandes empresas muitas vezes é convocado para participar de treinamentos. O ideal é que, ao empreender, você continue "treinando" sua mente. Vivemos em um mundo em que tudo muda muito rápido e você precisa estar sempre atualizado.

Turismo de experiência e economia criativa estão no Maior São João do Mundo

 


 O turista que for a Campina Grande, durante o mês de junho, poderá conhecer e vivenciar a cultura local dos festejos juninos. Até o domingo (28), a cidade apresentará o projeto Volante Cultural, com ateliês e oficinas de artesanato, culinária e dança, no Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP), também conhecido como Museu dos Três Pandeiros. Além disso, o visitante também poderá conhecer o artesanato paraibano e as atividades criativas do Estado, no Espaço Junino, montado no Parque do Povo, até o dia 5 de julho.



O Volante Cultural irá oferecer 76 oficinas, que serão realizadas sempre das 15h às 19h, e terão duração de uma hora cada. Na oficina de artesanato, por exemplo, ao final, o turista leva pra casa o que ele mesmo produziu. As oficinas de dança terão um toque inédito, conforme os organizadores. O turista poderá se caracterizar e dançar junto à quadrilha.



As oficinas oferecidas de dança são: Introdução ao forró-pé-de-serra, Xote, Baião e Quadrilha Junina. Já as capacitações de culinária terão o melhor da gastronomia local e regional, com difusão das receitas de comidas típicas da pamonha, canjica, entre outros. O projeto prevê ainda oficinas de Introdução Musical, para aprender como se toca os instrumentos usados nos trios de forró.



“O Sebrae apoia as ações que fazem parte das atividades de vivências e experiências do turismo em Campina Grande, durante todo o ano. É mais uma alternativa de geração de renda para grupos culturais. As capacitações oferecidas são oficinas de vivências para o entretenimento e todas têm a temática do Maior São João do Mundo”, disse a gestora de Turismo do Sebrae Paraíba, Regina Amorim.

Oficinas agregam o associativismo e a economia criativa


A partir da apresentação do Sebrae do conceito de organização de atividades turísticas criativas, com foco na produção associada, houve o entendimento sobre a importância de se realizar ações. Assim surgiu o Instituto Rede e Repente, que está promovendo o Volante Cultural. Focado no coletivo, na construção de compartilhar saberes e apresentar os fazeres da cidade, o grupo pensa em atuar coletivamente, agregando habilidades e experiências para fornecer soluções com projetos, produtos e serviços criativos.



A ideia da realização das oficinas da Volante Cultural surgiu em 2013. “Fizemos um projeto piloto, mas só com a criação do Instituto Rede Repente e com o Sebrae, foi possível realizar as oficinas juninas. As oficinas agregam a coletividade, o associativismo e a economia criativa, preservando o patrimônio imaterial das festas juninas e mobilizando os artistas de Campina Grande”, explicou uma das participantes da Rede Repente, Luana Ramalho.



O grupo está estimulado em preencher os horários diurnos do Maior São João do Mundo. “Pensamos, desde 2014, em inserir na programação do evento oficinas de artesanato. Este ano, estimulamos alguns professores, unimos grupos folclóricos e quadrilhas e criamos esse Instituto. Vamos ofertar durante uma semana vivências e experiências deste segmento. Queremos contribuir na criação de redes culturais, baseadas na economia criativa e em processos coletivos, buscando parcerias”, falou.

Espaço Junino expõe produção associada ao turismo

A Paraíba, atualmente, está entre os cinco locais do Brasil que oferece os melhores roteiros de turismo rural e de experiência. Para mostrar um pouco desses resultados aos visitantes de Campina Grande, foi planejada a exposição dos produtos de turismo locais dentro do Parque do Povo. Desde o dia 5 de junho até o dia 5 de julho, está funcionando o Espaço Junino, criado pelas associações de quadrilhas juninas e o Instituto Rede Repente.



A exposição possui centenas de peças da produção associada ao turismo, como os doces de Ester de Areia, no Brejo, as redes de dormir de Boqueirão, no Cariri, as bonequinhas de pano de Alagoa Grande, entre outros. Os organizadores esperam vender cerca de R$ 30 mil, com peças produzidas por mais de 600 pessoas. Há peças a partir de R$ 5. O dinheiro será revertido às associações para os figurinos.



Segundo o vice-presidente do Instituto, Lima Filho, a produção associada ao turismo estará no Maior São João do Mundo em Campina Grande, mostrando os diversos atrativos turísticos do Estado. “Tudo da lojinha que está no Espaço Junino é fruto da coletividade”, concluiu.

Gestores de cultura participam de encontro sobre Economia Criativa

 

 
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Dirigentes de cultura de municípios paranaenses participaram segunda-feira (15), em Curitiba, de encontro sobre economia criativa, com o objetivo foi apresentar os cursos de empreendedorismo criativo que serão realizados a partir de julho em 10 cidades do Estado. Promovidos pela Secretaria de Estado da Cultura, os cursos iniciam as atividades da Incubadora Paraná Criativo e contam com o apoio do Sesc e Sesi/Cifal.

Na abertura do encontro, o secretário estadual da Cultura, Paulino Viapiana, destacou as atividades culturais desenvolvidas no Paraná e o quanto elas são importantes para o desenvolvimento do Estado. “Hoje a cultura é um ativo econômico e a cultura do Paraná tem potencial para se transformar num negócio rentável”, disse.

O secretário também destacou que em muitos países a cultura representa um percentual importante do PIB e com a parceria dos municípios é possível contribuir para reforçar e desenvolver essa potencialidade.

Foram apresentadas, além dos cursos, todas as atividades que o Governo do Estado desenvolve desde 2011, dentro do Programa Paraná Criativo, gerenciado pela SEEC. Entre 2011 e 2013 foram realizados dois seminários em Curitiba, além de palestras e cursos de formação sobre o tema em 10 cidades do Estado. Por meio da Incubadora, essas atividades serão intensificadas.

Para Solange Cristina Batigliana, secretária de Cultura de Londrina, o encontro foi importante porque marca o início de interlocução com os vários municípios para a integração de um sistema para a área da cultura que vai tratar desse aspecto da economia criativa. “Quando a gente trata a cultura como política pública tem que pensar em seus vários aspectos e o que se pode ter de desenvolvimento a partir das áreas culturais e de negócios criativos é muito importante”, disse.

Já a diretora de Cultura de Jacarezinho, Suzana Bett Bagio, achou a ideia fantástica e também uma oportunidade para o município. “Jacarezinho tem muitas atividades na área de música, teatro e também de artesanato em palha. O curso será muito proveitoso e vai ajudar a desenvolver o potencial dos artistas locais”, destacou.

O encontro contou também com a presença de Doraci Senger Luy (Guarapuava), Rosselane Liz Giordani (Toledo), Eliane Somacal Marcondes Gauze (Pato Branco), Rita Straioto (Colombo), Elisandra Belinelli (Maringá) e Aline Vaz Teixeira (Ponta Grossa), além de representantes do Sesc e Sesi/Cifal, parceiros do projeto.

OS CURSOS - Os cursos e palestras de formação irão abordar o empreendedorismo criativo, ensinar sobre finanças, novas formas de financiamento, técnicas de apresentação de projeto para investidores e liderança. Serão aproximadamente 30 vagas por curso em cada uma das 10 cidades selecionadas para receber o projeto: Curitiba, Colombo, Guarapuava, Jacarezinho, Londrina, Maringá, Pato Branco, Ponta Grossa, Telêmaco Borba e Toledo. Já as palestras devem ser abertas para toda a comunidade.

Além dos cursos, também estão previstos três seminários sobre Economia Criativa que serão realizados em Maringá, Londrina e Foz do Iguaçu, a partir do segundo semestre, e contarão com a presença de palestrantes especialistas no assunto, de reconhecimento internacional.

“Estamos felizes em sermos novamente parceiros da Secretaria da Cultura do Estado para a realização dos cursos, temos interesse em contribuir para sensibilizar e fomentar a economia criativa com ações voltadas aos municípios do Interior”, destacou Grace Chiara Schmidt, coordenadora do Centro Internacional de Formação de Atores Locais para América Latina (Cifal) Curitiba, um dos parceiros na realização dos cursos.

INCUBADORA - A Incubadora Paraná Criativo será um espaço público de fomento ao desenvolvimento sustentável a partir da Economia Criativa. Fruto de um convênio entre o Ministério da Cultura e a Secretaria de Estado da Cultura, a incubadora faz parte da Rede Brasil Criativo e está alinhada ao Programa de Economia Criativa do Paraná.

A incubadora irá funcionar no espaço que abrigava a Casa João Turin, na Rua Mateus Leme, em Curitiba, que passará por reforma para adequação ao projeto. O espaço será dedicado ao apoio de empreendimentos criativos, vai sediar eventos, oferecer cursos de formação e consultorias e funcionará também como primeiro espaço público de Coworking na área de economia criativa no Estado.

As atividades desenvolvidas na sede da incubadora também serão realizadas em diversos municípios do Estado, com o propósito de expandir o atendimento aos profissionais e empreendedores criativos de todo o Paraná.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Veja 10 dicas de consumo consciente que o planeta agradece


 eira consciente é pensar nas consequências dos nossos atos de compras e o quanto eles impactam na qualidade de vida no planeta. Afinal, qual é o legado que deixaremos para as futuras gerações?
De olho em um planeta mais saudável e na manutenção dos recursos que temos, é preciso colocar em prática os 4Rs do consumo responsável: reduzir, reutilizar, reaproveitar e reciclar para que tenhamos um futuro melhor.
Nós listamos 10 dicas para um consumo consciente:
 Foto: MorgueFile
Consumir de maneira consciente é pensar nas consequências dos nossos atos de compras e o  
1 - Na hora de comprar, questione e avalie bem a sua decisão, adquira apenas o necessário. Sempre que possível, reutilize produtos e embalagens. Não compre aquilo que você pode consertar, transformar e reutilizar.
2 - Informe-se sobre a origem e o destino dos produtos que você consome. Busque informações sobre como e por quem foram produzidos. Produtos feitos com métodos sustentáveis e em uma relação de emprego saudável ajudam a cadeia produtiva a ser mais responsável e minimiza os impactos no meio ambiente.
3 - Evite deixar equipamentos ligados quando não for necessário e na compra de eletrodomésticos busque informações sobre a política de coleta, reciclagem e fabricação de produtos de baixo consumo de energia.
4 - Substitua lâmpadas incandescentes por lâmpadas econômicas, que economizam até 80% de energia e garantem a mesma luminosidade.
5 - Ao comprar móveis, fique atento se a madeira é certificada, assim você evita o desmatamento da Amazônia e da Mata Atlântica.
6 - Mesmo que seu bairro não possua coleta seletiva, separe o lixo e encaminhe o lixo reutilizável para os pontos de coleta. Reciclar é uma maneira de contribuir para a redução da degradação ambiental.
7 - Diminua o uso de produtos de higiene e limpeza e priorize produtos feitos com ingredientes naturais que não degradem o meio ambiente. Dessa forma, você reduz o nível de poluentes presente nos rios.
8 - Reduza o tempo de banho, ligue a máquina de lavar roupa  apenas com a carga cheia e não deixe torneiras pingando. Uma torneira pingando gasta em um dia 20 litros de água.
9 - Sempre que puder deixe o carro na garagem. Transporte coletivo, bicicleta ou ir caminhando aos compromissos são as formas mais baratas e que menos agridem o meio ambiente. Quando for de carro,  incentive e organize a carona entre amigos, vizinhos e familiares.
10 - Em supermercados e feiras, recorra as sacolas de pano ou caixas ao invés das sacolinhas plásticas.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Cooperativa leva cultura e conhecimento em ação do Dia C

 

 

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Nem a chuva e muito menos o frio  foram capazes de afastar o público da ação social realizada pela Cooperativa de Trabalho e Produção de Catadores de Materiais Recicláveis (Coopfuturo). O evento, que fez parte do Dia de Cooperar (Dia C) 2015, levou na sexta-feira, dia 19 de junho, cultura e animação aos presentes. O Sescoop/RJ foi um dos parceiros da “Ação Social Coopfuturo”, que também contou com a parceria da Fundação Leão XIII, Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e a Coca-Cola.
Localizada em Irajá, Zona Norte do Rio de Janeiro, - e fundada em 2014 - a Coopfuturo possui 25 cooperados e opera na primeira Central de Triagem do Rio de Janeiro, através do Programa de Ampliação da Coleta Seletiva da Cidade do Rio de Janeiro com a Inclusão Social e Produtiva dos Catadores de Materiais Recicláveis. O Sescoop/RJ contribuiu no processo de formação dos catadores, assim como nos procedimentos administrativos para fundação da cooperativa.
Além das oficinas, os cooperados tiveram acesso à segunda via de documentos, vacinação, corte de cabelo, exposição de artesanato reciclável, bazar beneficente e ainda assistiram a apresentações de danças e teatro.
O chefe do setor de Odontologia da Firjan, Álvaro Luiz de Mello, ministrou palestra sobre higiene bucal e a importância da manutenção preventiva da boca foi uma das abordagens feitas. “A saúde bucal deve ser feita de forma preventiva, as pessoas devem procurar um profissional da área antes que os problemas ocorram”, alerta.
Presidente da Coopfuturo, Evelin Marcele enfatizou que a realização do evento visa a apoiar os catadores de lixo, fazendo questão de estar presente na vida deles, proporcionando um ambiente de trabalho mais familiar. “Ações desse tipo são importantes para nós que temos pouco acesso à questão de saúde entre outros assuntos. A CoopFuturo faz questão de fazer essa partilha com os cooperados e entendemos que a cooperativa é uma família para o cooperado”, disse Evelin.
Rosana Lopes, co-gestora na Central de Triagem, conta que, inicialmente, surgiu a ideia de dar acesso a segunda via de documentos – já que muitos dos catadores perderam ou têm as primeiras vias deterioradas. Ao ver que seria possível graças à parceria com a Fundação Leão XIII, veio o plano de fazer um evento maior e trazer um núcleo cultural para se apresentar e desenvolver atividades com essas pessoas.  “Claro que não vamos sanar os problemas em apenas um dia, mas semearemos as possibilidades e incentivar os cuidados com o corpo e a saúde em geral”, diz Rosana. 
O presidente do Sescoop-RJ, Marcos Diaz, acredita que a realização da iniciativa firmou o compromisso de apresentar a importância do cooperativismo como modelo de desenvolvimento social. “A Coopfuturo proporcionou aos cooperados e comunidade local a construção de uma sociedade mais justa, fraterna e com equilíbrio das diversas forças sociais”, pontuou Diaz.
Coordenadora do setor de Promoção Social do Sescoop/RJ, Cristiane Quaresma afirma que o objetivo do Dia de Cooperar é justamente esse: proporcionar o acesso às questões de saúde e bem-estar. “É importante reforçar entre as cooperativas a missão de criar um mundo melhor e mais justo. E o evento realizado pela Coopfuturo teve esse objetivo e o grande beneficiado foi e é o cooperado”, comentou.

Dirigentes de cooperativa buscam parceria para embalagem de produtos

 

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Acompanhado do diretor financeiro, Fernando Medeiros, o presidente da CPLA, Aldemar Monteiro, verificou o maquinário, equipamentos e aprovou a qualidade do material descartável fornecido pela empresa: “é uma empresa de referência no mercado e que traz em seu mix opções práticas e modernas para leite em pó, UHT e bebidas lácteas”, enfatiza.
A CPLA estuda parcerias com a Rioplastic para aquisição de embalagens na linha rígidos como: copos, tampas, potes e materiais utilizados como recipientes de sorvetes, iogurtes e laticínios. Na linha de materiais descartáveis flexíveis, os diretores da CPLA atestaram a qualidade dos sacos, sacolas e bobinas.
Para o diretor financeiro da CPLA, Fernando Medeiros, as visitas à fornecedores são essenciais para o projeto de reativação da antiga Camila, em Batalha. “Essa etapa de visita e escolhas são pontuais. Precisamos acertar nas escolhas, trabalhar com produtos modernos, para, enfim, oferecer embalagem de qualidade, assim como o alimento”, pontuou.
Garantia ao consumidor
Um dos temas mais debatidos no setor, a embalagem de lácteos, que precisa garantir proteção ao consumidor, também é preocupação da CPLA. De acordo com o Aldemar Monteiro, o objetivo é colocar produtos lácteos no mercado, mantendo o sabor do leite sem alterar sua composição. “Além do design e estética, uma embalagem precisa facilitar a vida do consumidor e manter a qualidade da bebida láctea na geladeira, mesmo após aberta”, ponderou.

Consórcio é opção para consumidor frente a alta dos juros nos financiamentos

 

Com os juros em ritmo de alta, o consórcio se consolida como uma opção para as pessoas adquirirem bens como imóveis, automóveis e serviços.   No Sicoob, por exemplo, a taxa de administração do Sicoob Consórcios inicia-se em 10% ao período para aquisição de automóveis e imóveis.
De acordo com o gerente Comercial de Produtos e Serviços, Ricardo de Amorim Hermes, o produto é uma opção rentável e segura. O consorciado, ao optar pela compra de cotas de consórcios, pode usufruir das melhores condições financeiras do mercado, uma vez que o preço final do produto fica bem abaixo quando comparado aos financiamentos tradicionais, diz.



Hermes explica que outro fator competitivo do Sicoob Consórcios é o número médio de contemplações. Temos mais de 12 consorciados contemplados mensalmente por grupo. No mercado, esse índice é de uma ou duas pessoas por grupo, destaca.
A comercialização do Sicoob Consórcios alcançou R$ 91 milhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa um crescimento de 57% em relação ao mesmo período do ano anterior, índice superior ao apresentado pelo mercado que expandiu em média 5% no mesmo período. O volume de cotas vendidas evoluiu em 54% em relação ao resultado apresentado no primeiro trimestre de 2014. Além disso, enquanto o mercado cresceu 8,2% em número de participantes ativos, a evolução no Sicoob foi de 52%.
A expectativa é de que o produto continue em forte expansão em 2015. Mesmo com as projeções conservadoras de nossa economia, o mercado nas instituições financeiras cooperativas deve apresentar evolução este ano. Com a alta da taxa básica de juros, os financiamentos ficam mais caros, enquanto o consórcio ganha atratividade para aqueles que desejam uma compra consciente e planejada, completa.

Sobre o Sicoob
O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui mais de 3 milhões de cooperados em todo o país e está presente em 25 estados brasileiros e no Distrito Federal. É composto por cooperativas singulares, cooperativas centrais e a Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob (Sicoob Confederação). Integram, ainda, o Sistema, o Banco Cooperativo do Brasil do Brasil (Bancoob) e suas subsidiárias (empresas de: cartões, consórcios, DTVM, seguradora, previdência) provedoras de produtos e serviços especializados para cooperativas financeiras. A rede Sicoob é a sexta maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com mais de 2,3 mil pontos de atendimento. As cooperativas inseridas no Sistema oferecem aos associados serviços de conta corrente, crédito, investimento, cartões, previdência, consórcio, seguros, cobrança bancária, adquirência de meios eletrônicos de pagamento, dentre outras soluções financeiras. Ou seja, o Sistema dispõe de um amplo e moderno portfólio de produtos e serviços de natureza bancária.

Postos de reciclagem do Rio recebem lixo hospitalar e produto químico

 


Catadora já precisou tomar coquetel para evitar infecção por HIV.
Município do Rio não deve atingir a meta de reciclagem definida em plano. 
Fonte: G1
 
 
 
 A falta de políticas públicas para cumprir a Lei Nacional de Resíduos Sólidos – que procura organizar a forma como o país trata o lixo, ao incentivar reciclagem e sustentabilidade –, tem afetado diretamente a vida dos catadores que deixaram as rampas dos lixões desativados no Rio de Janeiro e ainda tentam sobreviver da coleta seletiva. Além da falta de material para trabalhar com reciclagem, catadores de centrais apoiadas pela prefeitura do Rio, em convênio com o BNDES, correm riscos com o despejo de lixo hospitalar e produto químico nos pátios das centrais.

Segundo Evelyn Marcele de Brito, gestora da Coop Futuro, que atua na Central de Triagem de Irajá, há cerca de quatro meses ela precisou tomar o coquetel do dia seguinte para evitar a infecção pelo HIV após se espetar com uma seringa que estava misturada entre o material reciclado.

“É a realidade da cooperativa que eu passo hoje, com a minha mão espetada de seringa e a dos demais catadores que estão lá”, afirma Evelyn, garantindo que diariamente chegam diversos sacos com lixo hospitalar.

De acordo com a Comlurb, o resíduo químico foi uma ocorrência pontual que exigiu providências técnicas e ambientais imediatas e urgentes.

“Os resíduos estão em processo de análise e, paralelamente, foram adotadas medidas emergenciais no sentido de preservar a saúde dos catadores e garantir com segurança a continuidade dos trabalhos nessa área”, diz nota enviada ao G1.

De acordo com a lei, o lixo hospitalar deve ser devidamente condicionado em embalagens específicas e depositado em aterro sanitário através de sistema de coleta especial ou, dependendo da qualificação, até mesmo incinerados.

Contaminação coletiva

No meio de maio, catadores que trabalham na Central de Triagem de Bangu ficaram uma semana sem trabalhar por conta de um produto químico, ainda não identificado, que foi descarregado na central juntamente com o lixo destinado à reciclagem.

“Os trinta e seis catadores que estavam aqui começaram a passar muito mal. O material chegou no pátio dia 18 e só foi retirado dia 23. Todos tiveram contato com aquilo. Não sabemos se fomos contaminados com alguma coisa e com qual produto tivermos contato”, afirmou Eva Barbosa Alves de Souza, de 39 anos, que trabalhou durante 13 anos no Lixão de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

Em nota, a Comlurb novamente alegou se tratar de um fato isolado e disse que a companhia treina suas equipes para orientar a população que aderiu à coleta seletiva a qual tipo de material deve ser destinado à reciclagem.

“A Comlurb tinha que fazer um exame nos cooperados. Eu não sei qual tipo de doença posso ter levado para dentro da minha casa, para meus filhos e minha família”, disse Custódio Silva, de 55 anos, 17 deles trabalhando como catador em Gericinó.

De acordo com os trabalhadores, os principais sintomas após o contato foram náuseas, dor de cabeça, perda de voz, falta de ar e dormência na boca. Os catadores voltaram a trabalhar na Central de Triagem no dia 25 de maio.

Rio não deve atingir meta de 25% do lixo para a reciclagem

Após a publicação da Lei 12.305/10, que determinou o fechamento dos lixões e instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, as prefeituras foram obrigadas a definir metas de redução dos resíduos enterrados.

Inicialmente, o município do Rio definiu como meta aumentar a coleta seletiva para 25% até 2016. No entanto, atualmente a prefeitura encaminha para a reciclagem apenas 5% do lixo com potencial reciclável. Segundo a Comlurb, com a coleta seletiva praticada por empresas, pelo comércio e por grandes condomínios, estima-se que esse percentual chegue a 15% até o ano que vem e não atingirá a meta. De acordo com a Secretaria Estadual do Ambiente, somente 1,75% do lixo produzido nos 92 munícipios do Estado é encaminhado para a reciclagem.

Segundo o ambientalista Sérgio Ricardo, um dos convidados da Alerj para acompanhar as reuniões e visitas técnicas das CPI do Lixo, a coleta seletiva no Rio de Janeiro é quase inexistente.

“Só existe uma forma de favorecer a reciclagem, que é cobrar da prefeitura metas para reduzir o que é enterrado. O material com maior potencial para a reciclagem está sendo enterrado. Foi isso de 1976 a 2012 em Gramacho e está sendo agora em Seropédica”, afirmou o ambientalista, destacando que apesar da lei, 37 aterros continuam a operar no estado.

“Quase todo o lixo é enterrado no Rio. A quem interessa isso? As empresas que têm essas concessões. E se a gente observar, a CPI vai emitir no final um parecer sobre isso, essa administração está nas mãos de pouquíssimos. Essa é uma situação que está beneficiando poucas empresas, por períodos muito longos, concessões de 25 anos ou até mais. Isso precisa ser investigado com critério”, afirmou o deputado Gláucio Julianelli, que integra a CPI do Lixo da Alerj.

Ainda de acordo com o deputado, quanto mais recurso é empregado no enterramento do lixo, menos investimentos são feitos em outras áreas importantes. Apenas com o enterramento do lixo do município do Rio são gastos cerca de R$ 550 mil por dia.

Falta de equipamento e espaço inadequado para a coleta seletiva

Apesar do acordo firmado entre a Prefeitura do Rio e o BNDES em março de 2011, que prevê investimentos de R$ 50 milhões, apenas R$ 5.237.597,75 foram liberados até o momento. De seis centrais de reciclagem previstas para serem criadas com a verba, quatro anos após a assinatura do contrato, apenas a Central de Triagem de Irajá está em funcionamento. Inicialmente, a previsão era que todas as centrais estivessem em funcionamento até junho de 2016.

Os cooperados da central de Irajá dizem que, apesar do investimento, nem todas as máquinas estão operando e um caminhão que seria destinado à coleta seletiva nunca foi entregue aos catadores.

“É uma situação horrível, principalmente quando a gente sabe e tem a consciência de que foi investido muito dinheiro na coleta seletiva do Rio. Por que esse dinheiro não foi investido no catador? Estamos cansados. De nove máquinas, seis estão paradas. O desejo deles é que fracasse para eles justificarem o erro”, criticou Evelyn.

Já a Central de Triagem de Bangu, cujo primeiro prazo de entrega dado foi agosto de 2014, ainda não ficou pronta e os catadores utilizam precariamente um galpão cedido pela Comlurb ao lado da obra.

“Essa obra está parada desde o ano passado. Enquanto nosso galpão não fica pronto, estamos trabalhando aqui mesmo. Nós tínhamos o exemplo de Gramacho, pois eles receberam a indenização e no dia seguinte não tinham mais nada. No Termo de Ajuste de Conduta nós fizemos questão que constasse que a Comlurb teria que alugar um espaço para os catadores continuassem trabalhando”, ressaltou Custódio.

De acordo com a companhia, a empresa contratada para realização da obra da Central de Triagem de Bangu não cumpriu o prazo e foi multada e penalizada. A obra para finalizar a Central de Triagem de Bangu foi licitada em maio deste ano e a conclusão está prevista para outubro.

A Central de Triagem do Centro precisou ser revista devido ao planejamento urbanístico da região do Porto Maravilha, o local anteriormente definido não pôde mais ser utilizado. Foi definida uma área da Comlurb no Caju e o projeto para a implantação da terceira CT está sendo realizado. As outras três centrais não tem

Salários baixos e número de trabalhadores reduzido

Com pouco material de qualidade, falta de maquinário e espaços improvisados, é difícil abrigar os catadores nas cooperativas. Segundo Evelin, em outubro do ano passado, 64 catadores trabalhavam na Central de Irajá, mas como não há matéria-prima para gerar fonte de renda para todos, o número caiu drasticamente.

“Hoje, eu tenho 25 cooperativados. O problema é a qualidade do material que vem. É muito rejeito. Até hoje, o máximo que consegui pagar foi R$ 880. Não recebemos material para 200 catadores trabalharem”, garantiu Evelyn. Quando a central de Irajá foi inaugurada em janeiro do ano passado, o prefeito Eduardo Paes afirmou que 200 postos de trabalho seriam criados e os catadores teriam renda de cerca de R$ 1.350.

Em Bangu, cerca de 36 catadores trabalham provisoriamente no galpão. Segundo o grupo, cada um consegue receber cerca de R$ 730 por mês. “Houve um tempo que a maior parte do material era rejeito. Mas brigamos, fomos lá na Comlurb e fizemos uma reunião. Hoje, o volume que chega vem com qualidade melhor, mas ainda não é o suficiente para mais que 36 pessoas. Não temos material suficiente, nem espaço adequado”, afirmou Eva.

Reciclagem de lata de alumínio chega a quase 100% no País

 


Quase todas as latinhas de alumínio produzidas no País são recicladas, segundo o estudo Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS) Brasil 2015, divulgado sexta-feira, 19, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2012, o reaproveitamento foi de 97,9%. O resultado, no entanto, não reflete apenas a preocupação do brasileiro com o meio ambiente.

"Há uma conscientização ambiental, mas o alto aproveitamento está mais ligado ao grande retorno financeiro obtido pelos catadores de lixo", afirma Júlio Jorge Gonçalves da Costa, pesquisador da Coordenação de Recursos Naturais (Cren) do IBGE.

A pesquisa mostra ainda que o índice de reciclagem de alumínio (não apenas latas) foi de 98,3% em 2011, superior a países desenvolvidos como Japão e Estados Unidos. Além do aspecto econômico, o reaproveitamento do produto ocorre também diante da facilidade para coletar, transportar e vender o alumínio, além da disponibilidade durante todo o ano.

De acordo com o IBGE, o reaproveitamento de outros produtos também vem aumentando, mas ainda numa proporção menor do que ocorre com as latinhas. Ao todo, 59% das embalagens PET foram recicladas em 2012.

O porcentual é menor no caso das embalagens longa vida (29%), uma vez que há necessidade de separar os materiais componentes (papel, alumínio e plástico). Esse processo é caro e dificulta a reciclagem desse tipo de embalagem, explicam os pesquisadores do IBGE.

domingo, 21 de junho de 2015

Papa defende revolução ambiental e critica os ricos e poderosos

 
O papa Francisco defende uma "revolução corajosa" para salvar o planeta, ameaçado pelo consumismo, em sua encíclica sobre o meio ambiente, na qual acusa o sistema econômico e financeiro de prejudicar os pobres.
O documento de quase 200 páginas, com o título "Laudato si (Louvado seja) sobre o cuidado da casa comum", foi apresentado oficialmente nesta quinta-feira no Vaticano.
O texto acusa sem rodeios a política, a tecnologia e as finanças de depredar o meio ambiente e gerar pobreza.
"A humanidade está convocada a tomar consciência da necessidade de realizar mudanças de estilo de vida, de produção e de consumo", escreveu o papa.
Francisco acusa a "política e as empresas de não estarem à altura dos desafios mundiais", depois de terem feito um "uso irresponsável dos bens que Deus colocou na Terra".
O papa argentino condena com palavras firmes o consumismo e o capitalismo selvagem, apontados como responsáveis pela degradação da "mãe e irmã Terra", como a chama.
"A Terra, nossa casa, parece converter-se cada vez mais em um imenso depósito de lixo", lamenta o pontífice.
Escutemos o "gemido da irmã Terra", acossada por uma brutal mudança climática e pela "cultura do descarte", pede.
A primeira encíclica que pode ser completamente atribuída ao pontífice argentino, já que a anterior foi escrita a quatro mãos com Bento XVI, é um texto "contundente e desafiador", que marcará "um antes e depois", segundo vários vaticanistas.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, saudou a mensagem "forte e clara" da encíclica, e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, elogiou que ele tenha colocado "o interesse geral acima dos interesses nacionais".
O presidente francês, François Hollande, cujo país vai sediar uma conferência global sobre a mudança climática no final deste ano, também parabenizou a mensagem, pedindo para que ela seja ouvida "em todos os continentes".
Em seu documento, o Papa adverte o mundo que "as previsões catastróficas" ambientalistas "já não podem ser consideradas com desprezo e ironia" e lembra que "a próxima geração pode deixar muito detritos, desertos e sujeira".
Francisco lembra que no mundo "há crianças que nascem, crescem e morrem em aterros sanitários", disse o cardeal filipino Luis Antonio Tagle, presidente da Caritas Internacional durante a apresentação à imprensa.
"Hoje, 'qualquer coisa que é frágil, como o meio ambiente, fica indefesa ante os interesses do mercado divinizado, convertido em regra absoluta'", escreve o papa.
A encíclica verde é uma convocação "urgente" a uma "corajosa revolução cultural" que acabe com o "desenfreio megalômano", o consumismo, as desigualdades, ressaltou.
Francisco propõe sobretudo um novo modelo de desenvolvimento, baseado na sobriedade e solidariedade, e analisa ao longo de vários capítulos as razões da deterioração do planeta e de como as estruturas de poder provocaram o mesmo.
"Chegou o momento de aceitar um certo decrescimento em algumas partes do mundo, aportando recursos para que seja possível crescer de maneira saudável em outras partes", escreve o pontífice.
Francisco exige "limites" porque é "insustentável o comportamento daqueles que consomem e destroem mais e mais, enquanto outros não podem viver de acordo com sua dignidade humana".
É uma encíclica "única, fantástica", elogiou o ex-padre e teólogo brasileiro Leonardo Boff.
Grupos ambientalistas da Itália convocaram uma marcha no domingo para mostrar apoio ao Papa.
O papa denuncia o atual sistema econômico mundial que usa a "dívida externa como instrumento de controle" e acusa os países ricos por não reconhecerem a "dívida ecológica" que têm com os países em desenvolvimento.
"A dívida externa dos países pobres se transformou em um instrumento de controle, mas não acontece o mesmo com a dívida ecológica (...) com os povos em desenvolvimento, onde se encontram as mais importantes reservas da biosfera e que seguem alimentando o desenvolvimento dos países mais ricos ao custo de seu presente e de seu futuro", ressalta.
O pontífice latino-americano, que se inspirou em São Francisco de Assis, o santo defensor da natureza e dos pobres, teme uma guerra pela água, denuncia a perda da biodiversidade e a desigualdade entre regiões ricas e pobres.
O documento está dirigido a todo o mundo, e não apenas aos católicos, com um pedido de "responsabilidade" ante a destruição do planeta.
Apresentado a apenas seis meses da reunião de cúpula da ONU sobre o aquecimento global, prevista para dezembro em Paris, o documento terá influência na comunidade internacional.
"A submissão da política ante a tecnologia e as finanças se mostra no fracasso das reuniões mundiais", lamentou.
"Esta encíclica terá um impacto muito forte, nenhum papa havia tomado partido assim. É o fruto de uma paixão imensa", comentou Christiana Figueres, presidente da Convenção da ONU sobre a Mudança Climática.
Mas a postura de Francisco também gera críticas e reações. Analistas não descartam a possibilidade de campanhas contra o texto, baseadas em estudos científicos e financiadas pelos setores petroleiro e industrial, que têm grandes interesses na questão.