terça-feira, 19 de julho de 2016

Autorizado financiamento de economia criativa por fundos constitucionais

 

 
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1964/2015, do deputado Giuseppe Vecci (PSDB-GO), que permite o uso de recursos de fundos constitucionais para financiamentos de projetos ligados à economia criativa.
Economia criativa é relacionada a negócios desenvolvidos a partir da criatividade e de conhecimentos individuais nas áreas de cultura, moda, design, jogos, aplicativos para celular, mídias digitais, entre outros.
A proposta permite que pessoas físicas ou jurídicas que atuam nesse setor sejam financiadas por recursos dos fundos constitucionais de Financiamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO). Esses empréstimos são subsidiados, com taxas menores e melhores condições de pagamento.
Cooperativas
Os habilitados ao financiamento devem estar organizados como associações, cooperativas, fundações de direito privado, empresas individuais de responsabilidade limitada ou microempreendedor individual.
Precisam ainda comprovar a capacidade de pagar o empréstimo e também apresentar projeto executivo com cronograma físico-financeiro para sua execução. Também poderão ser financiadas as pessoas físicas que comprovem condições técnicas de participar do financiamento.
O relator, deputado Laércio Oliveira (SD-SE), disse que a proposta vai mover a economia. “Em momento de crise, o mais correto é estimular a geração de emprego e renda para promover o crescimento e a estabilidade econômica em nosso País”, disse.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Incubadoras de empresas geram mais de 53 mil empregos diretos no Brasil

 

O segmento de incubadoras de empresas no Brasil gera 53.280 empregos diretos e qualificados. Segundo o “Estudo de Impacto Econômico Segmento de Incubadoras de Empresas do Brasil”, da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), em parceria com o Sebrae, o faturamento das empresas apoiadas por incubadoras ultrapassa os R$ 15 bilhões. Em tempos de crise econômica, em que o desemprego atinge 11 milhões de brasileiros, empresas geradas em ambientes de inovação se mostram uma ferramenta essencial para ajudar o país a reverter esse quadro.
O estudo, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), aponta ainda que empresas incubadas ou que passaram pelo processo de incubação, chamadas graduadas, geram, indiretamente, 373.847 empregos, uma renda de mais de R$ 13 bilhões e R$ 24 bilhões em produção.
De acordo com o levantamento, o aporte de capital e a participação em programas de incubação podem alterar, de forma positiva, o tempo de maturação de um negócio e sua curva de crescimento, incentivando o desenvolvimento de novos negócios, que se transformarão em empresas de crescimento acelerado. “As incubadoras do Brasil têm buscado se desenvolver para atender melhor as empresas de potencial tecnológico. Também é nosso desafio integrar novos mecanismos e ambientes, como coworking e aceleradoras, para abrir oportunidades para o desenvolvimento de empresas de alto impacto”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.
Perfil das empresas
Empreendimentos apoiados por incubadoras possuem características diferenciadas, tais como uso de tecnologias em seus negócios, desenvolvimento de inovações, escalabilidade e potencial para receber aporte de capital. Para o presidente da Anprotec, Jorge Audy, o estudo confirma o potencial que os ecossistemas de inovação e os mecanismos de geração de empreendimentos possuem para contribuir com o desenvolvimento do país no contexto da Sociedade do Conhecimento. “Se o governo e a sociedade, de forma alinhada com as universidades e as empresas, entenderem o papel da inovação e do empreendedorismo no crescimento econômico e social, poderemos construir um novo país, mais moderno e com mais qualidade de vida”, destaca.
Ele explica que uma nova estratégia de desenvolvimento, utilizando ecossistemas de inovação, como parques tecnológicos e cidades inteligentes, e mecanismos de geração de empreendimentos, como as incubadoras e aceleradoras de empresas, permitirá o avanço para uma sociedade e uma economia do século XXI. “Os resultados do segmento das incubadoras apontados no estudo indicam que um novo horizonte está se abrindo para uma também nova geração de empreendedores, de modo que a inovação se torna o principal diferencial competitivo em um mundo cada vez mais desafiador e repleto de oportunidades”, conclui Audy.
Desenvolvimento local
Entre os destaques do estudo está o papel das incubadoras de empresa no desenvolvimento local sustentável. Essas instituições contribuem de forma efetiva para a geração de emprego e renda nos mercados onde estão inseridas. Exemplos estão espalhados por todo o país. Em Florianópolis (SC), o Centro Empresarial para Laboração de Tecnologias Avançadas (Celta), associado à Anprotec, emprega diretamente 800 pessoas. Outros 45 mil empregos são gerados pelas 28 empresas incubadas e 93 graduadas pela incubadora. Nos últimos dois anos, em meio à crise econômica, o Celta graduou cerca de 15 empresas, que ingressaram no mercado com faturamento próximo a R$ 1 bilhão.
Em Santa Rita do Sapucaí, no interior de Minas Gerais, outro caso de impulso à economia local a partir do empreendedorismo inovador. Fundado em 1965, o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) tem incubadora em sua estrutura desde o início de suas atividades. Hoje, contabiliza sete empresas incubadas e 55 graduadas. Juntas, elas faturam R$ 250 milhões por ano e geram 1,5 mil empregos, entre diretos e indiretos.
Segundo o coordenador-geral do Núcleo de Empreendedorismo e Inovação da Incubadora de Empresas do Inatel, Rogério Abranches da Silva, são justamente das empresas nascentes que surgem as inovações. “Elas conseguem ter uma situação melhor para arriscar”, diz. Para ele, o investimento nessas empresas é essencial para reverter o cenário econômico atual. “No Brasil, é fato que o projeto de incubadoras deu certo. O resultado de apoiar empresas nascentes e inovadoras vem muito rápido. Nesse momento de crise, ter resultados rápidos é muito importante”, conclui.

AgroPonte 2016

 

Preocupados com a qualidade e proteção sanitária de alimentos e produtos comercializados pelas famílias agricultoras, a Epagri Regional Criciúma reuniu nesta segunda-feira (19) representantes das 40 cooperativas de agricultura familiar que farão exposições na AgroPonte 2016. A feira será durante os dias 17 a 21 de agosto, no Pavilhão de Exposições José Ijair Conti, em Criciúma. A programação conta ainda com a 4ª Feira e Exposição Estadual de Animais e, a novidade deste ano, o 1º Leilão AgroPonte.
De acordo com a comissão organizadora, as 40 cooperativas representam aproximadamente 3 mil famílias associadas do Sul de Santa Catarina. O encontro abordou temas como vigilância sanitária, manejo dos alimentos, fiscalização, espaço, alvará e outros assuntos prévios para a organização da feira.
Um dos grandes destaques da produção familiar é a agropecuária. Segundo o gerente regional da Epagri, Fernando Preve, o setor movimenta na região de Criciúma, mais de R$ 1 bilhão ao ano. Este número é resultado do valor bruto da produção agropecuária, multiplicando preço pelo produto. “Cada vez mais, a Agroponte se consolida como a grande vitrine do agronegócio no Sul. É uma feira que aquece muito o mercado”, comenta.
O encontro foi realizado no auditório da Agência de Desenvolvimento Regional e contou com a participação do secretário executivo João Fabris, que também enfatizou a importância das cooperativas e associações para o desenvolvimento local. “São vocês os responsáveis pela nossa alimentação, por abastecer os supermercados, vocês são a nossa essência”, destacou o secretário dirigindo-se especialmente aos representantes das cooperativas e associações de agricultura familiar.
Seminário SC Rural
A AgroPonte 2016 também tem programação paralela e entre elas está o Seminário Empreendedores do SC Rural, que contará com a palestra do governador Raimundo Colombo. A intenção é reunir, no dia 19 de agosto, mais de 700 empreendedores rurais, no Teatro Elias Angeloni.
O evento terá infraestrutura em área superior a 25 mil metros quadrados, com pavilhões e mangueiras externas. No Pavilhão José Ijair Conti estarão em torno de 80 empresas, concessionárias e distribuidores com máquinas, tratores, colheitadeiras, ferramentas, agentes financeiros e de insumos para a agricultura e pecuária. O local contará com completa estrutura gastronômica com restaurante e café colonial.

Cosprema busca apoio para disseminar cooperativismo no setor público

 

A Cooperativa de Consumo dos Servidores Públicos Municipais de Araxá (Cosprema) planeja aumentar o conhecimento do funcionalismo público araxaense sobre o cooperativismo.
O presidente da entidade, Hely Aires, visitou a sede da Organização das Cooperativas de Minas Gerais (Ocemg) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/MG) na última semana, em Belo Horizonte, onde se reuniu com o departamento jurídico da instituição e com o presidente Ronaldo Scucato. Ao todo, apenas cinco cooperativas de consumo estão registradas e regulares no Sistema Ocemg.
Araxá é uma das poucas cidades mineiras que tem a Lei Municipal de Fomento ao Cooperativismo. A legislação consiste no conjunto de diretrizes e normas voltadas para o incentivo à atividade cooperativista e o desenvolvimento no município. Dentre os principais objetivos do projeto estão: estabelecer incentivos quando requisitado para a constituição, manutenção, fomento e desenvolvimento do sistema cooperativista; estimular a forma cooperativista de organização social, econômica e cultural; divulgar as políticas governamentais em prol das sociedades cooperativas; dentre outros.
De acordo com Hely Aires, o ensino do cooperativismo deve ser buscado constantemente. “A união das pessoas que visam o bem comum, que tem o mesmo interesse econômico e social é, com certeza, a melhor forma empreendedora que existe, principalmente em épocas de crise”, diz.
“Além disso, as cooperativas têm o dever de contribuir para o desenvolvimento equilibrado da comunidade, universo onde seus associados estão inseridos. Acreditamos que a Cosprema tem uma responsabilidade enorme neste cenário econômico e social onde está inserida. O nosso desafio é equilibrar financeiramente nossa cooperativa para pode desenvolver integralmente esse trabalho junto aos servidores públicos municipais”, conclui o presidente da Cosprema.

Fintechs, cooperativas e consórcios são alternativas para escapar do juro alto

 

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 Com a retração do crédito e as altas taxas de juros nos grandes bancos de varejo, quem busca condições mais baratas para tomar dinheiro emprestado pode recorrer a alternativas que vão de consórcios e cooperativas de crédito até a opções mais tecnológicas, como as fintechs, que unem tecnologia a serviços financeiros.

Antes de procurar as opções, o consumidor precisa avaliar se tomar crédito é, de fato, necessário. "Muitas pessoas gastam mais do que ganham e acabam tomando crédito", diz o planejador financeiro Valter Police.

No aplicativo de controle financeiro GuiaBolso, que tem cerca de 2,5 milhões de usuários no Brasil, 46% das pessoas que tomaram empréstimos entre o fim do ano passado e o início deste ano usaram o dinheiro para refinanciar dívidas.

Por terem custos menores na operação, as fintechs podem oferecer taxas de até 2% ao mês. Além do custo, a promessa é que o processo de contratação, feito pela internet, seja mais rápido e, a depender do caso do usuário, uma resposta pode vir em menos de 30 minutos.

Presidente do BankFacil, Sergio Furio explica que a análise de crédito feita pela fintech agiliza o trabalho de seus parceiros. "Vimos que esse era um gargalo do sistema financeiro", diz. A startup se aliou a bancos e fundos de investimento para oferecer empréstimos em que um imóvel ou veículo é dado como garantia.

Nem todas as fintechs de crédito atuam da mesma forma. A Bom Pra Crédito, por exemplo, conecta o usuário a vários bancos, de maneira a buscar as melhores condições para o cliente, segundo análises feitas por cada instituição parceira. "A plataforma dá a conveniência do 'não'", diz Ricardo Kalichsztein, fundador e presidente da startup. Ele explica que isso elimina o receio do usuário em ter a solicitação reprovada, justamente por oferecer mais de uma opção de empréstimo.

Já a plataforma Geru oferece empréstimos pessoais sem garantia. O usuário pode ter o perfil avaliado em menos de 30 minutos e recebe uma única proposta, podendo dispor do dinheiro em sua conta já no dia seguinte. "Com a facilidade da operação online, o cliente tem muito mais poder", diz o fundador da empresa, Sandro Reiss.

Para José Prado Reis, do FintechLab, plataforma que conecta investidores e startups, essas empresas simplificaram o empréstimo e, por isso, têm mais potencial para atrair o público: "As perguntas têm uma abordagem diferente da usada no empréstimo tradicional e são, por exemplo, 'de quanto?' e 'para que você precisa?'", diz.

Alternativa

Opções mais antigas, consórcios e cooperativas de crédito existem há cerca de 30 anos no País e também oferecem recursos a custos menores.

As cooperativas do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), o maior do País, operam com uma taxa média de 2,17% ao mês no crédito pessoal. Para contratar, o cliente precisa ter conta em uma das cooperativas do sistema, mas pode, em contrapartida, ter participação em seus resultados financeiros. "Trabalhamos com o melhor juro para quem aplica e o menor para quem toma emprestado", diz Henrique Villares, presidente do Sicoob.

Já os consórcios trabalham com grupos de consumidores que querem adquirir determinado bem ou serviço e, para isso, depositam mensalmente quantias em um fundo comum.

Uma vez por mês, quem for sorteado ou destinar o maior valor para esse fundo pode usar seus recursos para comprar o que deseja à vista: "Quem opta pelo consórcio não pode ter urgência em fazer a aquisição, mas saber que está se planejando para uma compra no futuro", diz Paulo Roberto Rossi, presidente da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).

Por ter à sua disposição um leque de opções para tomar empréstimos, o consumidor deve pesquisar a alternativa que melhor cabe em seu bolso, de maneira a não se endividar mais.

Outro cuidado é conhecer a instituição com a qual pretende fazer negócio. O advogado Marcelo Godke Veiga, do escritório Godke, Silva & Rocha, afirma que fintechs e cooperativas obedecem às mesmas regras dos bancos. Ele afirma que é preciso atenção na hora de assinar o contrato com prazos e taxas. "O cliente pode até solicitar uma visita ao escritório da empresa, caso ache necessário." As informações são do jornal

sábado, 16 de julho de 2016

Usina de reciclagem transforma bituca de cigarros em papel em Votorantim


 

 

 cidade de Votorantim (SP) se tornou a primeira do Brasil a ter uma usina de reciclagem de bitucas de cigarro. O projeto 100% nacional, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Brasília,  transforma o material em papel. O município já tem inúmeras caixas coletoras dos resíduos, o que facilita o descarte ecologicamente correto das bitucas.
 
Uma vez por semana, funcionários fazem a coleta das bitucas nos pontos de descarte. No total são 2.600 caixas em 17 municípios. Por mês são coletados 130 quilos. A engenheira ambiental Daniela Ribeiro explica a importância de se retirar da meio ambiente esse produto. "A bituca no solo vai causar alteração na qualidade da terra, assim como da água, se for descartada na água. Isso é ruim para o ecossistema, como a fauna e flora."
Já na usina, o material passa por uma triagem. Depois, as bitucas são colocadas em uma espécie de caldeirão com água e uma solução química, que faz a desintoxicação.


Depois de 5 horas fervendo a 100ºC, a mistura descansa e se resfria. Só depois é peneirada e lavada em tanques. Desse processo sai uma massa celulósica. A ideia da reciclagem é do diretor industrial Marcos Poiato, que trabalhava na indústria farmacêutica e percebeu o nicho de mercado.

"Com o sucesso da lei antifumo, as pessoas começaram a jogar mais do que já jogavam os resíduos dos cigarros nas calçadas e ruas. Foi onde bolamos esse processo todo", destaca.
Ao todo, com 25 bitucas, é possível fazer uma folha de papel, utilizada em atividades pedagógicas. Os profissionais da usina também realizam palestras de educação ambiental na rede municipal de ensino para conascientizar a população.
"As pessoas se envolvem nesse tipo de trabalho e fecha um ciclo muito interessante, além de todo o aspecto ambiental, tem a geração de emprego, com artesanato", diz o secretário do meio ambiente da cidade, Ricardo Naccarati.

Plástico verde da Braskem em embalagens de cosméticos naturais e veganos

 


O Plástico Verde da Braskem, maior petroquímica das Américas, agora é usado em embalagens de cosméticos naturais e veganos da Aroma e Magia. As resinas de polietileno de cana-de-açúcar serão usadas na nova marca Bio Vegan. 
A Bio Vegan foi criada para atender à demanda do consumidor por produtos fabricados de forma ambientalmente responsável. Por isso, os cosméticos são desenvolvidos de forma a gerar menos impacto na natureza e trazer um ritual de harmonia e bem-estar para quem os utiliza. Entre os lançamentos estão o esfoliante corporal, sabonete Líquido, óleo para banho e loção hidratante corporal. 
“Desenvolver os cosméticos Bio Vegan foi um verdadeiro desafio, pois procuramos criar cosméticos o mais verde possível e que contribuíam para um momento de conforto e bem-estar. O resultado de tanta pesquisa foi surpreendente e encantador”, explica Maria de Lourdes Vertuan, farmacêutica-bioquímica e diretora da Bio Vegan. 
Com o objetivo de ajudar o consumidor a reconhecer o produto que usam a matéria-prima 100% renovável, a Braskem criou o selo “I’m green™”.  Resultado da combinação de inovação, tecnologia e sustentabilidade, o Plástico Verde adotado pela Bio Vegan captura e fixa gás carbônico da atmosfera, colaborando para a redução da emissão dos gases causadores do efeito estufa. Este produto apresenta as mesmas características do polietileno tradicional e pode ser reciclado na cadeia já existente. 
“A cada ano conquistamos clientes focados em contribuir com o meio ambiente e que também possuem o objetivo de melhorar a vida das pessoas. Apostar na utilização do Plástico Verde reafirma o compromisso das duas companhias com a inovação e a sustentabilidade em seus negócios”, afirma Gustavo Sergi, diretor de Renováveis da Braskem. 
Os cosméticos estão disponíveis em farmácias, lojas de decoração e lojas de cosméticos naturais. 
Sobre a Braskem 
Controlada pela Organização Odebrecht, a Braskem é a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas, com volume anual de 16 milhões de toneladas, incluindo a produção de outros produtos petroquímicos básicos e com faturamento anual de R$ 54 bilhões. Com o propósito de melhorar a vida das pessoas, criando as soluções sustentáveis da química e do plástico, a Braskem atua em mais de 70 países, conta com 8 mil integrantes e opera 40 unidades industriais, localizadas no Brasil, EUA, Alemanha e México, este último em parceria com a mexicana Idesa

terça-feira, 12 de julho de 2016

Em Sapé: Ricardo inaugura Central de Comercialização da Agricultura Familiar

 


 O governador Ricardo Coutinho inaugurou, nesta terça-feira (12), duas obras na cidade de Sapé: a Escola Municipal de Artes (EMA) e, em seguida, a Central de Beneficiamento e Comercialização da Agricultura Familiar e Economia Solidária. A EMA vai oferecer à população aulas e oficinas sobre os diversos campos da arte, além de realizar sessões de cinema com o Cine Clube Sapeense, encontros com o Clube do leitor e reuniões do Movimento negro de Sapé.

“Esta escola vai ser um espaço de formação educacional e cultural de crianças e jovens da cidade de Sapé. Aqui eles terão a oportunidade de aprender diversas artes”, disse Ricardo Coutinho.

A escola é voltada para alunos da rede pública e jovens em situações de risco social e busca incentivar o interesse pela arte. A EMA oferecerá oficinas de balé clássico, dança contemporânea, teatro, violino e outros. “É importante que os municípios desenvolvam ações como esta que fazem com que a arte e a cultura cheguem ao acesso dos jovens. O Governo do Estado apoia e parabeniza a cidade por esta obra que é a realização de um desejo dos moradores”, comentou o secretário de Cultura, Lau Siqueira.

De acordo com o secretário de Educação, Cultura, Esporte e Lazer de Sapé, Kildari André, a EMA vai promover a valorização da cultura local. “Precisamos dar o devido valor à educação e à cultura. É com muita alegria que trazemos mais uma ação para a população de Sapé. Em parceria com a Cidade Cristã, vamos oferecer diversas atividades ligadas ao campo da arte”, enfatizou.

“Vou estudar violino, percussão e teatro aqui na Escola Municipal de Artes, tudo de forma gratuita. Isso é muito bom porque vai ampliar meus conhecimentos na área da arte”, comemorou o aluno Mateus Sousa.

Central de Beneficiamento - Após participar da inauguração da EMA, o governador entregou a Central de Beneficiamento e Comercialização da Agricultura Familiar e Economia Solidária, também em Sapé. O local vai fortalecer a relação produtor/consumidor, possibilitando o avanço do mercado institucional por meio das compras diretas de Associações e Cooperativas dos Trabalhadores da Agricultura Familiar.

“É fundamental criar condições para facilitar a produção e o escoamento dos produtos da agricultura familiar. Esse espaço faz parte dos avanços nessa área e vai ser uma espécie de central de negócios. Eu acredito na agricultura familiar e ao lado de parceiros vamos fortalecer esta que é uma das áreas mais produtivas da Paraíba. Este empreendimento representa agregar valor, transformar o produto em algo valorizado pela qualidade e organização que é oferecido ao consumidor. Parabéns por este momento, que aqui se torne referência na comercialização dos produtos da agricultura familiar”, disse o governador.

A Central deve criar condições institucionais, mobilizar recursos financeiros, técnicos e políticos para estabelecer diretrizes e condições operacionais para os agricultores. Por meio dela, poderão ser firmadas parcerias e acordos com instituições públicas e privadas.

Segundo a secretária executiva de Segurança Alimentar e Economia Solidária, Ana Paula Almeida, essa é uma ação em parceria com vários órgãos do Governo Federal e Estadual que visa trabalhar com o beneficiamento e fortalecimento da agricultura familiar. “A gente investiu cerca de R$ 400 mil aqui na região, em equipamentos e reforma deste prédio que estava abandonado, mas que agora está sendo inaugurado e entregue à comunidade. Vamos trabalhar com 15 assentamentos da reforma agrária e com mais de 400 agricultores diretamente”, frisou.

“É uma satisfação participar da inauguração desse espaço que foi construído através de parceria federal e estadual como uma alternativa de organizar a produção dos agricultores familiares. Hoje esse sonho se torna realidade e é uma grande conquista para estes trabalhadores”, ressaltou o delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário na Paraíba, Antônio Alves.

O agricultor Luiz Damásio disse que a Central vai valorizar e dar suporte ao trabalho dos agricultores da região. “Isso vai melhorar demais a vida dos agricultores familiares de Sapé. Vai facilitar a comercialização, produção e capacitação dos trabalhadores, com isso vamos nos unir e fortalecer a categoria. É um momento muito especial na nossa vida”, comemorou.