Richa lembrou que os empreendimentos apoiados pelo governo estadual nos últimos anos já somam investimentos de R$ 30 bilhões.
“As cooperativas são todas parceiras do governo estadual nesse amplo processo de crescimento. O setor é um dos que mais aproveita dos programas do governo estadual, em especial do Paraná Competitivo. Isso é importante porque elas têm formidável poder de geração de emprego no interior”, afirmou Richa. “Estamos colhendo os frutos do programa de expansão industrial. Esse novo moinho de trigo é um exemplo, pois vai criar ainda mais oportunidades para esta região, com mais empregos e, principalmente, agregando valor à produção dos agricultores”, disse ele.
Richa ressaltou que, neste ano, o Paraná deverá produzir cerca de 4 milhões de toneladas de trigo, mais da metade da produção nacional. “O governo apoia as cooperativas porque elas agregam valor aos produtos primários”, disse ele.
Segundo o presidente da Organização das Cooperativas do Paraná, João Paulo Koslovski, o setor do agronegócio paranaense prevê para este ano investimentos da ordem de R$ 3,4 bilhões - 80% do total voltados a projetos de agroindústrias. “O apoio do governo é fundamental, pois esses empreendimentos agregam valor à produção primária, o que é bom para a população, para o setor produtivo e para o País”, disse ele.
PARANÁ COMPETITIVO - Os dirigentes das cooperativas donas do empreendimento ressaltaram a importância do apoio do governo estadual, por meio do Paraná Competitivo. “O programa viabiliza os projetos das indústrias em espaço mais curto de tempo, eles têm retorno mais rápidos”, declarou o presidente da Batavo, Renato Greidanus.
Para o presidente da Capal, Erick Bosch, o apoio do governo foi decisivo. “No momento em que mostramos o projeto para o governador Beto Richa e os secretários, percebemos que nos levaram a sério. Criar algo do zero não é fácil e o apoio faz toda diferença”, disse ele. .
PLANEJAMENTO – Frans Borg, presidente da Castrolanda, ressaltou o planejamento do programa do governo estadual. Há estímulo para a agroindustrialização, o que significa investimentos no interior. Indústria no interior gera muito desenvolvimento direto e muito mais indireto, em emprego, em infraestrutura, em negócios”, disse Borg.
O prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, afirmou que a política municipal, aliada à política estadual, dá segurança aos empreendedores para investimentos em Ponta Grossa. “O município já é um dos principais polos logísticos industriais do País e bate recordes de geração de emprego”, disse Rangel.
Para o secretário estadual da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Horácio Monteschio, o novo empreendimento consolida os Campos Gerais como um dos principais polos de investimentos industriais. “Isso demonstra a capacidade da região de organização e atração de empreendimentos”, disse ele.
TRADIÇÃO – O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, ressaltou que os principais beneficiados pela agroindústria são os agricultores sócios das cooperativas, pela agregação de valor à produção. “Este é um investimento corajoso, que repete o exemplo do que já foi feito pela Coamo, pela Coopavel e tantos outros moinhos modernos, que acrescentam a capacidade de processar a produção paranaense”, afirmou o secretário.
CADEIA PRODUTIVA – O presidente da Batavo explicou que que o moinho de trigo é um novo marco na industrialização do trigo no Paraná e no Brasil. “É um dos mais modernos do País, dentro de padrões técnicos internacionais”, afirmou.
Com área de 10 mil metros quadrados, o moinho que possui alta tecnologia em equipamentos, além de modernas técnicas de gestão e processos.
O novo empreendimento tem capacidade inicial de produção de 400 toneladas por dia e um consumo de 120 mil toneladas ano de trigo até 2015. O empreendimento irá atender indústrias de massas, panificação e biscoitos, com grande diversidade de blends da mais alta qualidade e padronização. O moinho além de atender a uma demanda dos produtores rurais da região, irá possibilitar o crescimento da cadeia produtiva do trigo, fortalecendo o agronegócio e agregando valor ao produto. Serão gerados mais de 80 postos de trabalho trazendo emprego e renda à região dos campos gerais.
Segundo o presidente da Batavo, Renato Greidanus, o empreendimento é modular, o que significa que o investimento poderá ser dobrado e até mesmo triplicado futuramente.