quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

feliz natal
 a todos

domingo, 14 de dezembro de 2014

Precificar é muito fácil, basta perguntar ao seu cliente. Será?

 

Definir o preço de venda dos serviços e produtos, mesmo com todo o avanço tecnológico, continua dando muita dor de cabeça. Sabemos que um erro nesta etapa pode levar ao fracasso todo projeto.
Definir o valor de venda dos produtos ou serviços fica mais fácil quando é perguntado ao cliente o quanto ele deseja pagar. Este método poderá trazer mais resultado para a empresa, conforme alguns estudiosos defendem e propagam.
Dizem eles que definir o preço com base nos custos, aquele método tradicional em que são apurados todos os custos, diretos e indiretos, sobre os quais se aplica a margem de lucro considerada razoável não é recomendável e pode sugerir um preço de venda que o cliente não esteja disposto a pagar.
E agora, quem está certo? Os que afirmam que para definir o preço de venda deve-se partir dos custos ou estes que asseguram que o preço deve ser perguntado ao cliente?
Vamos analisar as duas correntes: se o empresário considerar todos os custos e por fim aplicar o lucro realmente poderá chegar a um valor que o cliente não está disposto a pagar para adquirir o produto, levando em consideração a qualidade e as ofertas da concorrência. Este empresário terá mais dificuldade para vender o serviço ou produto e poderá ter que abandonar o mercado. Dá para concluir que é um método duvidoso.
O outro procedimento é, aparentemente, mais fácil de ser adotado, pois “basta” perguntar ao cliente o valor que ele está disposto a pagar e o preço está pronto. Mas será que o cliente é honesto a ponto de dizer o preço justo para o produto ou serviço? Suponha que você seja um empresário contábil. Ao perguntar ao cliente o preço que ele deseja pagar para fazer a DCTF, Sped Contribuições ou a RAIS, será que proporá um valor que justifique seu trabalho? Assim, parece que este também é um método inseguro.
Veja que a primeira proposta é deficiente, bem como a segunda. Então o que fazer para encontrar um preço que atenda a necessidade do cliente e também gere lucratividade para seu empreendimento?
Para definir o preço de venda justo de um serviço ou produto é necessário fazer a precificação com base em três métodos: custos, valor percebido pelo cliente e por meio de pesquisa na concorrência. No meu livro “Honorários Contábeis” o tema é abordado com mais profundidade.

Instituto lança nova plataforma para teste de consumo consciente

 
O Instituto Akatu, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, lançou nesta quarta-feira (15) a nova plataforma para o Teste do Consumo Consciente, uma ferramenta criada para avaliar o perfil de consciência de consumo das pessoas. Após fazer o teste, de 55 questões de múltipla escolha, o sistema aponta em qual categoria de consumo consciente a pessoa se encontra: indiferente, iniciante, engajada ou consciente.

Segundo o diretor-presidente do Instituto Akatu, Helio Mattar, 80% de tudo que é consumido no mundo estão nas mãos de 16% da população, cerca de 1,1 bilhão de pessoas, que já usam 50% mais do que o planeta pode produzir. Para ele, é preciso uma mudança para que as 150 milhões de pessoas por ano que entram no mercado de consumo passem a gastar de modo diferente.

“É difícil para as pessoas perceberem quando elas estão indo além daquilo que precisam. Eliminar o desperdício não é simplesmente deixar de jogar coisas fora, eliminar desperdício é não comprar o que não é necessaário. Aliás, não existe nada mais caro que comprar o que não é preciso, mesmo que seja em uma liquidação”, afirmou Mattar.

Para ele, mudar essa cultura é o grande desafio porque, na sociedade atual, hábitos de consumo ajudam as pessoas a criar uma identidade. “E agora é preciso que essa identidade esteja ligada ao coletivo, que as pessoas percebam que elas não vivem individualmente, e aí elas vão se portar de maneira diferente.”

Segundo pesquisa do instituto, 41% da população brasileira estão na categoria indiferente, 32% são inciantes no consumo consciente, 22% estão engajados e 5% realmente consomem produtos e serviços com consciência.

Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, são dados surpreendentes. “Quando falamos de consumo consciente, falamos de duas visões importantes: qualidade de vida e sentido de coletividade. Isso sinaliza que 41% da população brasileira, dentro dessa amostra, estão tendo comportamento mais individualizado e mais dissociado dessa visão de bem-estar”, disse.

Izabella também destaca os iniciantes, “uma amostra da população que se direciona para mudar de comportamento", para não consumir com excesso, mas apenas aquilo de que necessita, "com qualidade, exigindo cada vez mais que as cadeias tenham menor impacto ambiental e entendendo como isso se traduz em qualidade de vida e geração de riquezas", ressaltou a ministra.

O Dia do Consumo Consciente, 15 de outubro, foi instituído em 2009 pelo Ministério do Meio Ambiente, para que as pessoas reflitam sobre seus hábitos de consumo e os impactos que eles podem ter no dia a dia, na sociedade e no meio ambiente.

Copos 'amigos do meio ambiente' substituem os de plástico em evento

 

  Pela primeira vez num grande evento no Estado do Rio, copos ‘amigos do meio ambiente’ substituíram os tradicionais de plástico. A ação evitou que fossem para o ambiente cerca de 60 mil descartáveis, nesta madrugada, na edição especial de 10 anos do festival de música eletrônica Euphoria, em Santo Aleixo, Magé, com público estimado em 15 mil pessoas.
Este tipo de copo, reutilizável e lavável, já é obrigatório em eventos de grande porte em algumas cidades europeias. Estudo realizado pelos ministérios do meio ambiente de Alemanha, Suíça e Áustria mostrou que o sistema proporciona até 25% menos impacto ambiental do que todas as outras opções de descartáveis. A pesquisa foi feita em 2008, para o Campeonato Europeu de Futebol.


 
O conceito está sendo utilizado também em países como Bélgica, Holanda, Inglaterra, França e África do Sul. Responsável pela produção das peças no Brasil, o francês Martin Joufflineau  conta que a principal característica da ação é a maneira como é implantada, e que estimula o consumo consciente. “A pessoa paga R$ 5 em consignação pelo copo, que pode ser trocado durante o evento, em qualquer um dos bares, sempre que desejar. Ao final, há a opção de levá-lo para casa ou a de devolvê-lo e resgatar os R$ 5”.
Presente sustentável e com estilo
Uma ideia para presentear neste Natal, com estilo mas sem deixar de lado a sustentabilidade, é optar por produtos feitos com materiais reciclados. A Cooperárvore, por exemplo, lançou este mês a coleção ‘Elementos da Natureza’, com itens que vão de R$ 8 a R$ 95. A cooperativa de artesãs mineiras produz bolsas, carteiras, malas, mochilas e acessórios com resíduos da indústria automotiva, como cintos de segurança e tecidos do estofado de carros. O material é doado pela Fiat e parceiros. Os produtos podem ser adquiridos pelo site www.cooperarvore.com.br ou pelo telefone (31) 3591-5896.
Boas ações em dia
O site de classificados grátis Bomnegócio.com, com a NBS, lançou a campanha Bom Natal, em que é possível doar qualquer produto bem conservado para 34 instituições em sete cidades, entre elas o Rio. Basta acessar até 10 de janeiro o site bomnatal.bomnegocio.com, clicar em ‘doar agora’ e colocar foto e descrição da doação. A instituição interessada entrará em contato com o doador para combinar a entrega.
A Prudential do Brasil apóia a Make-A-Wish Brasil, instituição que realiza sonhos de crianças com doenças graves. Serão atendidos desejos de 16 delas, em seis capitais onde a seguradora está presente, inclusive o Rio. Os sonhos podem ser desde brinquedos até passeios a locais especiais — o que o paciente pedir.
Jovens do Morro da Providência estão implementando novo sistema de coleta e reaproveitamento de lixo. Criado a partir da Agência de Redes para Juventude, o projeto, que busca parceiros para continuar, alia tratamento de lixo orgânico e criação de horta escolar.

Projeto motiva moradores de Joinville na reciclagem de isopor


 

Um projeto de reciclagem de isopor, organizado pela Termotécica de Joinville e Pirabeiraba, chamado de Programa Reciclar EPS, vem sendo um verdadeiro sucesso. Desde 2007, a empresa reciclou mais de 25 mil toneladas de isopor, número que representa 30% do mercado de embalagens desse material no Brasil.


No mês de novembro, a Termotécnica realizou em Joiville, Santa Catarina, uma campanha de coleta de isopor em todos os principais centros urbanos da região. Nesse período, os colaboradores da empresa realizaram um trabalho de conscientização da população, e ofereceram palestras que abordavam sobre o tema.
Com o desenvolvimento das coletas, a Termotécnica passou a aturar junto às secretarias municipais do Meio Ambiente e também em outras partes do Brasil, com uma rede de mais de 1.100 pontos de coleta do material, e contando também com 270 empresas parceiras.

Maior eficácia na reciclagem de eletroeletrônicos

 


Hidrometalurgia
Pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) estão testando estratégias para recuperar de forma eficiente os metais presentes nas placas de circuito impresso (PCI) - componentes responsáveis pela circulação de sinais elétricos em celulares, computadores, tablets e certos modelos de micro-ondas, geladeiras, brinquedos e carros.
Entre os metais que a equipe busca reciclar está o cobre, de alto valor. O processo escolhido pelo grupo foi o hidrometalúrgico - no qual a extração do cobre se dá por dissolução em meio líquido (a chamada lixiviação) - associado ao emprego de ondas de ultrassom (conhecido por sonoquímica).
"Concluímos que a sonoquímica colabora com as etapas iniciais de fragmentação do material, tornando-o mais fino, e portanto faz com que a lixiviação do cobre fique mais rápida", disse Denise Crocce Romano Espinosa, coordenadora do estudo.
Reciclagem de placas de circuito impresso
As placas têm em sua composição 30% de cerâmica, 30% de polímeros (plásticos) e 40% de metais. Além do cobre, há outros metais, como níquel, estanho, alumínio, ferro, zinco e mesmo ouro e prata em pequenas concentrações. Embora sejam a fração de maior valor agregado dos resíduos de equipamentos eletroeletrônicos, as PCI representam um grande desafio em termos de reciclagem e descarte.
De um lado, há a presença de substâncias tóxicas, como o chumbo. De outro, as técnicas hoje empregadas para reciclá-las esbarram em alto consumo de energia, emissão de gases poluentes e necessidade de dispor de grandes volumes de material.
"No Brasil, não há empresas que recuperem o cobre de placas de circuito impresso. As existentes na Europa misturam hidro e pirometalurgia. Esta última envolve queima ou pirólise, que tem a vantagem de excluir mais facilmente os polímeros, mas consome mais energia, requer muito material para valer a pena e pode ser poluente. Buscamos desenvolver um processo puramente hidrometalúrgico justamente para contornar tais problemas", afirmou Denise.
Outro obstáculo que a equipe da Poli/USP tenta superar é o da logística de coleta. "Com procedimentos baseados apenas na hidrometalurgia, nossa ideia é poder tratar pequenas quantidades de material", disse a pesquisadora. "Assim, em vez de transportar enormes quantidades de placas a uma única grande empresa, várias menores poderão trabalhar sua reciclagem."
Os pesquisadores também avaliam o emprego da sonoquímica no aumento da velocidade de lixiviação, o que traria mais eficiência ao processo - as investigações nessa frente contaram com a atuação do aluno de doutorado Denis Massucatto.

O futuro da reciclagem dos resíduos da construção civil

 

     
    A construção civil é responsável por cerca de 50% dos resíduos sólidos gerados em uma grande cidade como Curitiba, segundo informações do Sinduscon-PR (Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná). Porém, no estado do Paraná, somente 20% é corretamente destinado a usinas de reciclagem. Para debater as soluções da logística reversa nesse cenário, no dia 15 de dezembro profissionais do setor de construção civil e representantes do governo estarão reunidos no seminário Sustentabilidade Empresarial - Logística Reversa na Construção Civil, a partir das 14h, no Auditório 2 - Campus da Indústria da Fiep, em Curitiba. “Vamos promover um debate sobre a implementação da logística reversa no estado, que começará em 2015 e visa reduzir a quantidade de resíduos sólidos do setor e aumentar a reciclagem e reutilização”, relata Celso Kloss, diretor superintendente da Paraná Metrologia.
     
    O Paraná foi o primeiro estado a apresentar um Plano de Logística Reversa da Construção Civil, entregue à Sema (Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos) em setembro, e que será assinado na manhã do dia 15 de dezembro. No período da tarde, os representantes das entidades se reunirão com profissionais do setor para falar mais sobre o plano e o que pode ser realizado. “O objetivo do plano de logística reversa é reduzir, reciclar e reutilizar os resíduos sólidos da construção civil. Para isso, precisamos discutir tudo o que pode ser feito e unir os setores público e privado em um trabalho conjunto”, afirma Ivanor Fantin Junior, engenheiro civil e assistente técnico do Sinduscon-PR.
     
    Hoje, aproximadamente 75% dos resíduos da construção civil são gerados por obras particulares ou informais. “Muitos restos de reformas e obras não são reciclados e reaproveitados, pois não foram separados na hora de colocar em uma caçamba. É preciso orientar sobre a importância dessa segregação, como chamamos”, explica Ivanor Fantin. Segundo ele, as construtoras também precisam gerar menos resíduos. “Precisamos que a população saiba da importância de reciclar o que sobra de uma construção, assim como devemos procurar soluções junto às indústrias e ter o apoio do governo, que também pode utilizar mais material reciclado nas obras públicas”, salienta.
     
    Uma das primeiras ações da implementação do plano de logística reversa será um levantamento pela Paraná Metrologia, e a partir disso, será avaliado como deve ser o processo de redução de volume. O próximo passo será criar um comitê gestor para fazer estudos, criar parcerias com as indústrias, governo e comércio e conscientizar a população sobre a importância da logística reversa. “Vamos definir as melhores soluções, os problemas mais pontuais para verificar qual a melhor maneira para orientar a população e a indústria fazer o gerenciamento e logística dos resíduos”, considera o engenheiro civil.
     
    Debate de ideias            
     
    O seminário Sustentabilidade Empresarial - Logística Reversa na Construção Civil contará com palestras de representantes da Fiep, Sema, Sinduscon-PR, SMMA-Curitiba (Secretaria Municipal do Meio Ambiente), Usipar (Usina de Recicláveis Sólidos Paraná), Paraná Metrologia e Secretaria de Servidores Públicos de Jundiaí. A entrada é gratuita, mas as vagas são limitadas. As inscrições podem ser realizadas pelo site www.paranametrologia.org.br.
     
    Os participantes conhecerão mais sobre o modelo paranaense de logística na construção civil, as soluções tecnológicas e planos de gerenciamento para controle e gestão dos resíduos sólidos, a importância estratégica das unidades de processamento licencidadas da Aemparcc (Associação das Empresas Paranaenses de Reciclagem dos Resíduos Sólidos da Construção Civil), o case de sucesso da Secretaria de Serviços Públicos de Jundiaí (SP) entre outros assuntos.
     
    No dia 16 de dezembro, ocorrerá uma visita técnica às instalações da Usipar, com saída às 9h na Fiep - Campus da Indústria. O Campus da Indústria da Fiep está localizado na Avenida Comendador Franco, 1341, no bairro Jardim Botânico. Mais informações no site www.paranametrologia.org.br ou pelos telefones (41) 3271-7567 ou 3042-5267.
     
    SERVIÇO: O seminário Sustentabilidade Empresarial - Logística Reversa na Construção Civil ocorre no dia 15 de dezembro, a partir das 14h, no Auditório 2 - Campus da Indústria da Fiep - na Avenida Comendador Franco, 1341, no bairro Jardim Botânico. Mais informações e inscrições no site www.paranametrologia.org.br ou pelos telefones (41) 3271-7567 ou 3042-5267.
     
    Sobre a Paraná Metrologia
     
    A Rede Paranaense de Metrologia e Ensaios, a Paraná Metrologia é uma organização tecnológica, que visa à difusão da tecnologia industrial. Congrega diversas entidades de ensino, pesquisa, desenvolvimento tecnológico e laboratórios, com a intenção de promover a infraestrutura tecnológica e de apoio às empresas localizadas no Estado.
     

    Prefeitura estuda o fim de cooperativas de vans

     

    Auditoria, prevista para esta quarta-feira, vai decidir o uso desses coletivos no transporte de SP

    As cooperativas podem não ter contratos renovado na nova licitação de ônibus / Divulgação


    Com o possível aumento da tarifa de ônibus na cidade de São Paulo, a prefeitura pretende estudar também o fim do uso de cooperativas de vans que operam no sistema de transporte da capital. O objetivo é combater a prática criminosa que atua em vans clandestinas.
    Com a nova licitação dos ônibus, adiada desde os protestos de junho do ano passado, as cooperativas podem não ter contratos renovados. O serviço só poderá ser feito por empresas constituídas, afirma a São Paulo Transporte (SPTrans).
    Em contrapartida, a prefeitura garante que outras "alternativas estão sendo estudadas para criar novos mecanismos de controle", mantendo assim as cooperativas e evitando o uso de laranjas, que dão margem à ações criminosas.
    "A SPTrans esclarece que a contratação de permissionárias para a operação do sistema de transporte coletivo municipal se dá com cooperativas e não com cooperados. Não há nenhuma relação entre a empresa gestora e os cooperados, mas com as diretorias das cooperativas", diz a nota. "A questão levantada pela reportagem refere-se aos trabalhos das autoridades policiais, com as quais a SPTrans colabora", afirma a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), ainda em nota

    ONU apresenta síntese dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável pós-2015

     

      O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, apresentou, nessa quinta-feira (4), aos 193 Estados-membros da Assembleia Geral, uma síntese do relatório O caminho para a dignidade até 2030: acabando com a pobreza, transformando todas as vidas e protegendo o planeta, sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) pós-2015.
    O documento final será apresentado no dia 31 de dezembro e deve guiar as negociações dos países-membros para construção de uma nova agenda global centrada nas pessoas e no planeta, baseada nos direitos humanos, que será aprovada em 2015.
    Sobre o relatório, Ban disse que “nunca antes uma consulta tão ampla e profunda tinha sido feita sobre a questão do desenvolvimento”. Ele lembrou que o documento vem sendo elaborado há dois anos, desde a Conferência Rio+20 e conta com a colaboração dos governos, de todo o Sistema da ONU, de especialistas, da sociedade civil e de empresários.
    O secretário-geral agradeceu o projeto do grupo de trabalho que apresentou os 17 ODS com 169 alvos de atuação. Para ele, o resultado expressa o desejo dos países de ter uma agenda que possa acabar com a pobreza, alcançar a paz e a prosperidade e proteger o planeta.
    “Em 2015, anunciaremos medidas de longo alcance sem precedentes que vão assegurar o nosso bem-estar futuro”, disse Ban Ki-moon, ao falar sobre a nova agenda global que irá suceder os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que visam a reduzir a pobreza extrema e a fome, promover a educação, especialmente para as meninas, combater doenças e proteger o meio ambiente, cujo prazo expira em 2015.
    Ele também pediu aos países para serem inovadores, inclusivos, ágeis e determinados nas negociações, e reforçou a “responsabilidade histórica” para entregar uma agenda transformadora.
    “Estamos no limiar do ano mais importante para o desenvolvimento desde a fundação da própria ONU. Temos que dar sentido à promessa desta organização que reafirma a fé na dignidade e no valor da pessoa humana e dar ao mundo um futuro sustentável”, disse Ban. “Temos uma oportunidade histórica e o dever de agir de forma corajosa, enérgica e rápida”.
    Ele afirmou que a agenda pós-2015 deve ser construída tendo como base a cooperação global e a solidariedade, pedindo que as metas levem em consideração as diferentes realidades das nações e os níveis de desenvolvimento de cada uma e respeitar políticas nacionais.
    O chefe da ONU disse que em julho de 2015, em Adis-Abeba, na Etiópia, os países devem formar uma nova parceria global. Em setembro do próximo ano, em Nova York, a comunidade internacional deve chegar a um acordo sobre os ODS e, em dezembro, em Paris, as autoridades devem chegar a consenso nas negociações sobre o clima.

    sábado, 13 de dezembro de 2014

    Apartamentos verdes

    Apartamentos verdes já estão ao alcance da classe média Estudos indicam que o investimento com as ações sustentáveis, custam em média de 1% a 3% mais 1  

    A construção possui sistemas de medição de água individualizados e economizadores
    Um empreendimento em São Paulo promete revolucionar o mercado de moradia para classe média. É o Fibra Experts localizado no bairro do Tatuapé, na zona leste da cidade. O conjunto residencial acaba de ser certificado com o selo AQUA-HQE, emitido pela Fundação Vanzolini com assessoria da proActive Consultoria - empresa especializada em construções sustentáveis.

    Estudos indicam que o investimento com as ações sustentáveis, custam em média de 1% a 3% mais e são amortizados e até mesmo revertidos, através da implantação do canteiro de obras com preocupações ecológicas, que garante agilidade e economia durante a construção.

    Apartamentos residenciais com metragem variando entre 42 a 71 m² são típicamente destinados à classe média. O que é difícil encontrar nesses empreendimentos são soluções que tornam o empreendimento sustentável. Elas devem ser adotadas ainda durante a construção.

    O Fibra, para receber o certificado buscou usar produtos fabricados o mais próximo possível da obra, minimizando impactos com o transporte e otimizando os prazos de construção.Além disso, adotou a pintura com tintas e solventes a base de água, ou as que façam parte do programa Coatings Care, a fim de minimizar a emissão de poluentes. Também instalou uma série de equipamentos que permitirá economizar luz e água, ainda mais agora, nessa fase tão crítica que a cidade paulista passa com a crise hídrica.

    A construção ainda possui sistemas de medição de água individualizados e economizadores e restritores de vazão, o que evita desperdícios e reduz de consumo de água potável. Sensores de movimento para economizar energia e bombas, elevadores e ar condicionado, que limitem o consumo de energia e contenham o nível A do Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica). Outra solução que ajuda a reduzir e muito o consumo de energia foi o tratamento térmico da laje.

    Essas medidas foram indicadas pela consultoria proActive que trabalha de acordo com os critérios estabelecidos pela Fundação Vanzolini. Essa entidade é estabelecida e mantida pelos professores da Engenharia de Produção da Escola Politécnica da USP, desde 1967. É o primeiro organismo a certificar sistemas de gestão no Brasil. Também é a principal certificadora da construção civil do Brasil, com mais de 17 anos de experiência no setor. Além disso, é Integrante da IQNet – International Certification Network, presente em mais de 150 países, e um dos fundadores da SBAlliance – Sustainable Building Alliance, junto com as principais certificadoras da construção sustentável do mundo.

    Ana Rocha Melhado,engenheira civil da consultoria proActive e pós-doutora em Projetos e Construção de Bairros Sustentáveis pelo Departamento de Engenharia de Produção da Universidade de São Paulo (USP), explica que "quando os projetos certificados começaram a ser comprados, as construtoras viam esse tipo de investimento como custo adicional. Hoje já entendem que o investimento feito a curto prazo pode até ser mais alto, mas ele é recuperado na velocidade de venda das unidades, além de reduzir em até 10% os gastos em um condomínio, em razão de projetos de eficiência energética e reuso de água.” conclui.

    A certificação AQUA-HQE, de origem francesa, foi adaptada ao Brasil pela Fundação Vanzolini e é a maior chancela de sustentabilidade para a construção civil do país. O resultado dessa certificação foi garantir uma construção com menor impacto possível na natureza durante as obras e os mais altos padrões de sustentabilidade atendidos nos 14 itens de desempenho exigidos e para viabilizar e conseguir que o empreendimento siga todos esses requisitos a construção é acompanhada desde a fase de concepção por um assessor.

    Braskem forma lideranças para o Desenvolvimento Sustentável



     

    Empresa reforçou a capacitação de 920 líderes na área de sustentabilidade, sendo 820 no Brasil, 58 no México e 42 nos EUA


    Para Jorge Soto, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem, a iniciativa trará um impacto positivo na vida pessoal e profissional de cada um dos líderes. “A sustentabilidade é um conceito que permeia a empresa e sua adoção deve provocar melhorias em todas as áreas. Por isso, nos desafiamos a repassar com os líderes da companhia os principais desafios globais, ou locais, assim como as melhores práticas de empresas que têm conseguido integrar a sustentabilidade à sua estratégia de negócios” diz o executivo.
    Com esta ação, a Braskem busca reforçar a sua estratégia de sustentabilidade, que está alicerçada em três pilares: uso de processos e recursos cada vez mais sustentáveis, desenvolvimento de um portfólio de produtos cada vez mais sustentável e a entrega de soluções junto com a cadeia de clientes para que a sociedade tenha uma vida cada vez mais sustentável.
    Os treinamentos duram em média sete horas e, apenas em 2014, a Braskem formou 50 turmas. Um destaque é que esse esforço foi feito com recursos internos por meio da capacitação de 30 integrantes que ministraram os Workshops.
    “A Braskem investe continuamente na formação e capacitação dos seus integrantes e acredita que a difusão do conhecimento é um dos grandes meios para alcançar novos e melhores patamares em sustentabilidade. Neste assunto, mas também em qualquer outro, as pessoas são o princípio, o meio e o fim. Estamos em uma caminhada que terá impactos positivos econômicos e ambientais, mas é a melhoria da qualidade de vida das pessoas que nos move”, finaliza Soto.

    Estudo ambiental conclui que política tributária prejudica práticas sustentáveis

     
     
    A atual política tributária brasileira incentiva atividades poluidoras e prejudica práticas ambientalmente sustentáveis. É o que mostra estudo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), apresentado hoje (18) durante debate sobre finanças verdes no evento Caminhos para o Futuro que Queremos, promovido pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e Fundação Konrad Adenauer.

    De acordo com Erika Pinto, pesquisadora do Ipam, do ponto de vista do desenvolvimento sustentável, o sistema tributário é "perverso". “O país se esforça para criar a Política Nacional de Mudança Climática, que objetiva a mitigação de gases de efeito estufa, mas, ao mesmo tempo, reduz os impostos sobre aquisição de automóveis. É uma pessoa por carro nas metrópoles. Então, o desafio é redirecionar incentivos perversos para caminharmos para um desenvolvimento sustentável, uma economia de baixo impacto”, salientou.

    Conforme o levantamento conduzido por Erika, apesar da redução das emissões com desmatamentos e queimadas, nos últimos anos houve aumento nos setores energético, agropecuário e industrial. Segundo ela, após a aprovação do novo Código Florestal, o desmatamento na Amazônia voltou a crescer.

    “O Código Florestal anistiou quem desmatou até 2008. Isto flexibilizou as regras, aumentando, entre 2012 e 2014, em quase 30% as áreas desmatadas, griladas e com extração ilegal de madeira na Amazônia. Temos hoje uma série de políticas desalinhadas”, ressaltou.

    Presidente do Comitê Brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma),  Haroldo Mattos de Lemos cobrou uma reforma tributária ecológica, privilegiando setores que queiram se valorizar e aumentando a tributação dos que devem ser "freados", como os que emitem gases de efeito estufa e consomem mais recursos naturais.

    “Para viabilizar a reciclagem, é preciso acabar com o imposto sobre material reciclado. Às vezes, ele é maior que a taxa sobre material virgem. Poderíamos pensar em subsídios para material de reciclagem e não reduzir preço de carro, que gera engarrafamentos de trânsito e consumo de gasolina. Também poderíamos aumentar a taxa da água, para reduzir o desperdício, e diminuir a do emprego”, sugeriu Haroldo Lemos.

    Açores declarados o destino turístico mais sustentável do mundo

     


    Sintra, região Oeste, Lagos ou Cascais também estão no top 100 da plataforma internacional Green Destinations.
    Açores como melhor destino sustentável não será, decerto, uma distinção que surpreenda. Até porque o arquipélago já se habituou a receber anualmente apodo similar, a nível europeu, via prémios QualityCoast, atribuídos pela European Coastal and Marine Union, organização cujos dados também foram utilizados pela Green Destinations para coligir este Top 100 de destinos sustentáveis, agora publicado.
    Contas feitas e considerados todos os critérios (entre meia centena de indicadores), não há nada mais "verde" que as ilhas açorianas: conseguiram a maior pontuação global entre todos os destinos do mundo avaliados, atingindo uma pontuação final de 8,9 em 10 pontos possíveis, à frente de locais na Holanda (Noordwijk, Goedereede-Ouddorp, Westvoorne, Schouwen-Duiveland), Grécia (Ierapetra, Creta), Itália (Migliarino San Rossore Massaciuccoli) ou Malta (Gozo e Comino) — todos com nota igual ou acima dos 8,1.
    Mas os Açores não são o único destino luso a conseguir uma posição de destaque: o top 10 europeu fecha com mais dois pesos-pesados do turismo em Portugal, Cascais-Estoril e Lagos (ambos com 8 pontos).
    Ainda no ranking da Europa, encontram-se a região Oeste (7,2), Serra do Socorro e Archeira (Torres Vedras, com 6,9) e ainda Sintra (com um valor muito baixo 4,1 - na verdade, o concelho até obtém valores elevados, de 7 a 9, em várias categorias, mas surge com um vermelho 0 quanto a plano de acção para uma economia "verde").
    Esta é a primeira vez que é lançado este Top 100 Global de Destinos Sustentáveis, criado a partir de candidaturas e propostas, seguidas de "uma selecção feita por 30 especialistas internacionais em turismo sustentável", resume em comunicado a Green Destinations, plataforma que une ferramentas e parceiros pelo mundo dirigindo-se a "destinos ambiciosos que desejam melhorar a sua qualidade e sustentabilidade a partir das suas próprias forças". A plataforma contou ainda com a colaboração de mais três organizações dedicadas ao turismo — TravelMole.com, Vision on Sustainable Tourism e Totem Tourism .
    "O Top 100 Global quer reconhecer os destinos turísticos que trabalharam arduamente para fazer a diferença e levam a sério a sustentabilidade", comenta Albert Salman, director da Green Destinations. "Ainda assim", avisa, "nenhum destino é sustentável a 100%", referindo ser por isso que o ranking apresenta as avaliações de sustentabilidade utilizando a "única ferramenta global para este propósito, a Global Sustainable Tourism Review", para a qual contam dezenas de critérios. O painel de especialistas avaliou ainda os destinos em macrocategorias como Natureza, Ambiente, Cultura e Tradição, Bem-estar social, Economia Verde e políticas certificadas de turismo ecológico.
    "Medir a sustentabilidade não é fácil nem directo", diz Durband, sublinhando, porém, que a lista parte de “avaliações de peritos independentes que utilizam critérios objectivos”. E “reconhece aqueles destinos que estão a seguir no caminho certo”.

    Bonito é eleito um dos 100 destinos mais sustentáveis do mundo

     
    Lista elaborada pela Green Destinations avalia critérios como economia verde e bem estar social
       





    A cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul, foi reconhecida como um dos 100 destinos mais sustentáveis no mundo, em uma lista elaborado pela organização internacional Green Destinations. A seleção foi feita por 30 especialistas com base em seis critérios: natureza; meio ambiente; cultura e tradição; bem estar social; economia verde e política de turismo verde certificada, sendo esta última o critério de maior peso.
    “A lista Global Top 100 é um reconhecimento aos destinos que trabalharam duro para fazer a diferença e levaram a sustentabilidade a sério”, diz o diretor da pesquisa, Albert Salman. A lista com a pontuação de cada um dos 100 escolhidos está publicada na página da Green Destinations.
    Segundo o ministro do Turismo, Vinicius Lages “o tema da sustentabilidade é absolutamente ligado à competitividade. O Brasil avançou muito nisso, e hoje temos práticas de gestão da eficiência energética, da água, de resíduos. Queremos tornar isso uma referência para o turismo brasileiro e um estímulo ao turismo consciente”.
    A lista não oferece um ranking simples do primeiro ao centésimo colocado. Em vez disso, os destinos podem ser ranqueados de diferentes formas pelos internautas, dentro de quatro grandes grupos: África, Américas, Europa e Ásia-Pacífico.

    Entre os investimentos do Ministério do Turismo em Bonito, está o repasse de R$ 4,8 milhões para obras de pavimentação e drenagem em área de grande impacto turístico. O montante total chega a R$ 39,4 milhões nos últimos 10 anos.

    Sustentabilidade - Estudo aborda setores chaves para a economia verde

     

    A solução seria o uso eficiente dos recursos naturais e inclusão social nos setores de energia, água, agricultura e resíduos sólidos
     
     

    De acordo com o diretor da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável, Walfredo Schindler, foi desenvolvida uma série de estudos nestes setores e foi propostas políticas públicas e de metas qualitativas a serem atingidas pela economia brasileira, em médio prazo.

    Ele ainda destacou significância da baixa emissão de Carbono, uso eficiente dos recursos naturais e com a temática de inclusão social, ou seja, aumentando o nível de vida da população