quinta-feira, 16 de abril de 2015

Yunus Brasil incentiva empreendedorismo social em universidades

 


Criar uma rede de universidades unidas em torno da promoção de negócios sociais é um dos objetivos da Rede Yunus de Universidades idealizada pela Yunus Negócios Sociais Brasil. “A Rede nasceu para apoiar o ensino e a capacitação de empreendedores sociais nas universidades brasileiras e nas incubadoras e assim contribuir de maneira mais efetiva para a resolução de problemas sociais”, explica Ricardo Mastroti, responsável pelas áreas de educação e relações institucionais da Yunus no Brasil.
 Com esta ação, a Yunus pretende ampliar a divulgação do conceito dos negócios sociais, difundir os negócios sociais como uma alternativa que se insere no ecossistema que envolve as empresas tradicionais, os negócios de impacto, as ONGs e a filantropia e dar apoio aos empreendedores sociais, além de criar um banco de ideias de cases com potencial de serem replicados e gerar um ambiente de trocas e de inspiração com potencial de acelerar as mudanças na sociedade.
 Educação e conhecimento são ferramentas básicas de empoderamento dos agentes de mudança e são os pilares centrais da estratégia do Yunus Negócios Sociais. Por isso, acreditamos que investir nessas ferrramentas é a melhor maneira de acelerar as transformações que queremos ver na nossa sociedade”, explica Mastroti.
 Ao fazer parte da Rede, a universidade ou incubadora terá acesso a conteúdo, na forma de cases, vídeos e palestras promovidas pela Yunus Negócios Sociais Brasil, poderá transformar professores em multiplicadores, irá promover a participação dos docentes em um Social Business Lab por ano e incentivar alunos a participar de uma pelestra de “despertamento” por ano. Os projetos dos estudantes poderão fazer parte do Concurso Nacional que escolherá um projeto, entre os universitários da Rede, para participar do ciclo de incubação da Yunus Negócios Sociais Brasil.

Para obter mais informações sobre a Rede Yunus de Universidades, a instituição de ensino ou incubadora interessada poderá entrar em  contato por meio do email universidades@yunusnegociossociais.com. O processo é contínuo e a incrição poderá ser realizada a qualquer momento.
Sobre a Yunus Negócios Sociais Brasil
Com sede em Frankfurt, a Yunus Social Business está presente em oito países: Brasil, Haiti, Albânia, Tunísia, Togo, Colômbia, Índia e México. No Brasil o processo de incubação para apoiar empreendedores sociais começou em 2014. Fundada por Muhammad Yunus, elaborador do conceito de negócios sociais e ganhador do prêmio Nobel da paz pela criação do microcrédito, mecanismo que possibilitou a saída de milhões de pessoas da extrema pobreza em todo mundo, a Yunus Negócios Sociais Brasil atua também como consultora para universidades, empresas, governos, fundações e ONGs interessadas em se desenvolver no campo dos negócios sociais no país.

SulAmérica oferece serviço de descarte sustentável e consultoria de consumo consciente

 


Clientes dos seguros Residencial e Empresarial contam com a coleta especial, que retira e descarta adequadamente móveis, eletroeletrônicos e eletrodomésticos
 
 A SulAmérica, em parceria com a empresa Ecoassist Serviços Sustentáveis, oferece aos clientes dos seguros Residencial e Empresarial serviços de coleta e descarte responsável, orientação de práticas diárias de consumo consciente, além de consultoria para implementação de projetos que visam a melhor utilização de recursos e a diminuição do desperdício.  
 
Segundo a pesquisa Ciclosoft de 2014, realizada pela Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem), apenas 13% da população brasileira tem acesso à coleta seletiva. Porém, o Brasil produz 61 milhões de toneladas de lixo por ano, segundo dados da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais).
 
A situação é ainda mais grave devido à destinação incorreta de resíduos e equipamentos eletrônicos, que têm metais pesados e tóxicos em sua composição e podem causar sérios riscos ao meio ambiente. Um levantamento da ONU estima que os brasileiros produziram, somente em 2012, 1,4 milhão de toneladas de lixo eletrônico, como computadores, TVs, geladeiras, impressoras, pilhas, baterias, celulares, DVD's, lâmpadas, entre outros. Apenas 13% desses resíduos são descartados corretamente em países em desenvolvimento.
 
“Consciente desses números alarmantes, a companhia vem trabalhando em diversas ações internas e externas para minimizar os impactos ambientais. Entre eles está o ‘Descarte Responsável’, que está disponível em todo o Brasil e oferece comodidade e praticidade aos segurados, pois muitas pessoas simplesmente não sabem como se desfazer corretamente desses objetos. Procuramos ainda criar um trabalho de conscientização sobre o tema”, explica o diretor de Auto e Massificados da SulAmérica, Eduardo Dal Ri.
 
Por meio desse benefício, a empresa parceira retira do local indicado pelo segurado aparelhos eletrônicos, eletrodomésticos de médio e grande porte, móveis e demais objetos que não estejam mais em uso. Os objetos e utensílios coletados passam por uma logística reversa, que envolve, inicialmente, triagem e avaliação dos materiais. Em uma segunda etapa, os objetos são descartados de forma adequada ou encaminhados para entidades e organizações que podem reaproveitá-los.
 
Além do “Descarte Responsável”, a SulAmérica disponibiliza três outros serviços. O “Consultoria Sustentável” oferece orientações por telefone e e-mail sobre consumo consciente de água e energia elétrica, reciclagem e outros temas relevantes. Já o “Projetos Sustentáveis” direciona o cliente para profissionais especializados em elaboração de planos sustentáveis para residências, orçamento de economia e implementação de captação da água da chuva para reaproveitamento; aquecimento solar oriundo de painéis fotovoltaicos, telhado verde, entre outros. A companhia oferece ainda o benefício “Coleta de Entulho e Resto de Obra”, que retira e descarta resíduos de obras nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre.  
 
Para acionar o serviço “Descarte Responsável”, o segurado deverá entrar em contato com a Central de Atendimento da SulAmérica, nos telefones 4004 4100 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 727 4100 (demais regiões).
 
Sobre a SulAmérica
 
A SulAmérica é a maior seguradora independente do País. Desde outubro de 2007 é listada na BM&FBovespa no nível 2 de Governança Corporativa. No ano de 2014, a companhia registrou receitas totais de R$ 16,9 bilhões e lucro líquido recorrente recorde de R$ 548,7 milhões. Fundada em 1895, a companhia atua em várias linhas de seguros, como saúde e odontológico, automóveis e outros ramos elementares e vida. Com mais de sete milhões de clientes, a SulAmérica atua ainda em previdência privada, investimentos e capitalização.
 

Consumo consciente: como ensinar às crianças

 


Como você está educando seu filho em relação ao dinheiro? Não é simples responder a essa pergunta, principalmente porque nós mesmos, muitas vezes, não sabemos lidar com o dinheiro de forma sustentável, já que esse tema não é ensinado na maioria das escolas e nem é cultural em nosso país.
O problema é que observo o crescimento de crianças consumistas, diante de tantas oportunidades e publicidades. As ferramentas comerciais fazem com que as crianças fiquem "hipnotizadas" e acabem querendo ter tudo o que vem pela frente, isso sem contar a influência de amigos.
Mas como saber quando uma criança realmente está se tornando consumista? É normal que elas sintam desejos pelas coisas, mas é importante que se tenha em mente que grande parte dessas vontades são imediatas, ou seja, passageiras.
A situação começa a ficar complicada quando o filho acha que tem a necessidade de tudo o que vê na televisão ou em vitrines e, quando não conseguem, fazem birra. Outro ponto que demonstra consumismo é quando as crianças recebem mesada e não conseguem passar o mês com o que ganham, passando a pedir mais dinheiro toda vez.
Outra situação que exemplifica uma criança consumista é quando elas ganham um presente e logo deixam de lado, quebram ou esquecem em algum lugar. Se isto está ocorrendo, já é a hora de os pais repensarem a educação financeira de seus filhos.
O primeiro passo é encontrar a causa do problema. A maioria já irá rapidamente falar que a culpa é da TV ou do marketing publicitário, mas isso é um grande erro, pois, por mais que isso tenha uma parcela de culpa, os maiores responsáveis pelo comportamento dos filhos são os pais.
Então, é preciso combater o consumo não consciente, educando financeiramente primeira a si mesmo e depois aos filhos. Sem dúvidas, nós, adultos, temos que buscar pelo conhecimento do letramento financeiro. Além disso, é importante que os pais vejam com as escolas das crianças para inserirem em suas grades curriculares esse conteúdo (podendo ser na educação infantil, fundamental e/ou no ensino médio).
Felizmente, o número de instituições de com essa preocupação já chega a 1500 em todo o país, que utilizam a Coleção DSOP de Educação Financeira (didática) ou as coleções O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro (paradidáticas). Os pais também têm importância nas influências externas, nesse caso, devem limitar ou controlar o acesso das crianças às mensagem publicitárias e conversar com eles sobre os temas e desejos.
Se os hábitos e costumes da família forem positivos em relação ao uso do dinheiro, eles tendem a prevalecer na vida das crianças. Isso, certamente, evitará que elas façam parte de um grupo de pessoas endividadas na fase adulta.

Movimento 'A Voz da Seca' mobiliza por um consumo consciente

 


Viu a seca cara a cara? Sentiu na pele o que a falta de água faz? O Instituto Akatu lançou o movimento “ A Voz da Seca ”, que criou uma tipografia única a partir do solo seco do Sistema Cantareira. Isso significa que o alfabeto foi estilizado para dar voz à terra e espalhar mensagens para um consumo mais consciente, sem desperdício.
 
“Com a campanha A Voz da Seca, o Instituto Akatu alerta toda a sociedade que a mobilização para agirmos nas soluções do colapso hídrico deve permanecer prioritária. Não podemos deixar que a equivocada sensação de tranquilidade por conta do período de chuvas desmobilize a população, as empresas e todas as instâncias governamentais para a necessidade de uma gestão compartilhada da crise e do consumo consciente da água. Existem muitas causas para o colapso que estamos vivendo, e a ideia é que a ‘voz da seca’ se torne a voz da mudança”, afirma Gabriela Yamaguchi, gerente de comunicação e campanhas do Instituto Akatu.
Fonte da Seca
A fonte cantareira.ttf foi produzida com fotografias do solo do sistema Cantareira. A partir das imagens do solo craquelado da estiagem de 2014, foram encontrados traços que deram origem a cada um dos caracteres da fonte. “Usamos os traços característicos do chão rachado pela falta de água para sensibilizar as pessoas. Uma imagem simples mas muito marcante, que remete às consequências que um consumo desenfreado da água pode ter para todos”, completa Zico Farina, diretor de Criação da agência DM9DDB, que assina a estratégia de comunicação do movimento.
“Cada pessoa tem ao menos uma dica ou uma mensagem interessante capaz de sensibilizar seus amigos sobre os impactos da falta de água. Com a campanha queremos disseminar estas vozes que são capazes de gerar engajamento e trazer um resultado prático para a vida das pessoas”, afirma Leo Macias, diretor de Criação da DM9.
 
Corinthians na luta contra a seca
A campanha da DM9DDB envolve a adesão do Corinthians e uma forte campanha nas redes sociais para fazer com que todos passem a fazer o consumo consicente da água.
No Dia Mundial da Água (22 de março), o Corinthians entrou em campo pelo Campeonato Paulista com camisa customizada pela tipografia do projeto, mobiliário e anúncios impressos.
Assista ao vídeo, compartilhe, tweet e seja a voz da mudança.
Veja 7 práticas dicas práticas do movimento "A Voz da Seca" para economizar água.
1. Durante o banho, feche o chuveiro na hora de se ensaboar.
2. Com as louças, é a mesma coisa: ensaboe tudo e depois enxágue.
3. Para escovar os dentes, você não precisa deixar a torneira aberta. Um copo de água já dá conta do recado.
4. Fique de olho no encanamento. Qualquer vazamento, até o menor dos menores, já desperdiça muita, muita água.
5. Na hora de usar a máquina de lavar, acumule roupas para não usar água à toa.
6. Um balde, desses de 10 litros, já é suficiente para lavar o carro.
7 Se quiser mandar ainda melhor, reutilize a água da máquina de lavar. Quanto a lavar a calçada, nem precisa dizer o quanto isso é errado, né?

Autorização do BC para ações de crédito em cooperativa


 


         A cooperativaagrícola mista pode atuar como se fosse cooperativa de crédito e inclusiverealizar operações bancárias com cobrança de taxas e verbas próprias dasinstituições financeiras, mas para isso precisa de prévia autorização do BancoCentral (BC). Este foi o entendimento da 3ª Turma do Superior Tribunal deJustiça (STJ), que rejeitou recurso da Cooperativa Agrária Mista Entre Rios emdemanda contra um cooperado do Paraná.
          As cooperativasagrícolas existem para atender a determinados objetivos sociais em favor doscooperados. Recebem a designação de mista quando, além de promover circulaçãode insumos e de produtos agrícolas relacionados ao seu objeto social, fazemtambém operações de crédito, caracterizadas como atividades bancárias.
A controvérsia surgiu com o inadimplemento do cooperado e a posteriorcobrança da dívida pela cooperativa.
           O cooperadoafirmou que houve utilização de critérios indevidos no cálculo e inclusão deverbas não contratadas. A cooperativa, por sua vez, disse que a apuração dadívida estava de acordo com o pactuado. O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR)decidiu que a cooperativa não poderia realizar operações típicas deinstituições financeiras e praticar as taxas desse mercado por não ter registronem autorização do BC, e em razão disso afastou a capitalização de juros mensalou anual.
            Norecurso ao STJ, a cooperativa questionou a exclusão de capitalização e pediuque ela fosse admitida ao menos em periodicidade anual. Também apontou violaçãodos artigos 79 e 80 da Lei 5.764/71 (Lei dasCooperativas), pois o TJPR concluiu pela necessidade de autorização do Bacenpara operações de crédito com os cooperados, mas isso, segundo sustentou, nãopassaria de “atos cooperativos”.
           Segundo o relator do recurso, ministro João Otávio de Noronha, a cooperativaagrícola mista pode captar recursos e conceder créditos a seus associados paraatender a seu objeto social, mas, embora possam ser enquadrados como “atoscooperativos”, tais negócios exigem o registro no Banco Central.
            Noronha afirmou que a cooperativa, no caso, pretendia se valer do bônus semarcar com o ônus. Ele observou que as cooperativas de crédito regularmenteconstituídas são equiparadas a instituições financeiras e podem cobrar taxas dejuros diferenciadas e estipular cláusula permitindo a capitalização de juroscom periodicidade inferior à anual. Porém, por sua importância no fomento deatividades, estão dispensadas de pagar uma série de tributos a que os bancosestariam sujeitos se fizessem as mesmas operações de crédito. “Não se pode tercomo irrelevante, até para a segurança do mercado e dos consumidores, que essascooperativas estejam sujeitas a um mínimo de controle e fiscalização”, disseele.
               Paraa Terceira Turma, operações de crédito com cobrança de taxas próprias dasinstituições financeiras, sem a prévia autorização do BC, “não se enquadram, emrazão da flagrante ilegalidade, no conceito de ato cooperativo”, poisconstituem “desvirtuamento da finalidade precípua da cooperativa”. Porunanimidade, o colegiado confirmou a decisão do TJ-PR que havia mandadorecalcular a dívida, computando-se os juros de forma simples, sem capitalizaçãomensal ou anual.

PMDB apresenta emenda que permite contratação de cooperativas como terceirizadas

 

 


Incomodado com a união de PT e PSDB para exclusão de empresas públicas da lei de regulamentação da terceirização, o PMDB resolveu dar o troco no governo e apresentará na tarde desta quarta-feira (15) uma emenda aglutinativa que permite a contratação de cooperativas como terceirizadas. O assunto é polêmico por causa das relações precárias de trabalho mantidas nas cooperativas.

O tema havia ficado de fora do texto do relator do projeto, Arthur Maia (SD-BA), aprovado na semana passada, após pedido do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Nessa terca-feira (14) Maia havia inclusive justificado a exclusão de cooperativas. "O governo quer deixar claro que a atividade de contratada não poderá se exercida por cooperativas e nem por entidades beneficentes, porque entende que elas têm uma série de benefícios tributários na medida", afirmou.

Maia defendeu ainda que as cooperativas atuassem apenas para seus cooperados para não haver "injustiça" na competição delas com empresas privadas que pagam mais impostos. "Penso que há uma certa injustiça dessa cooperativa atuar com a tributação a menor concorrendo com a empresa que tem tributação a maior. Isso é um tanto complicado", disse nessa terça-feira.

Questionado pela reportagem, o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), disse que o PT descumpriu o acordo para votação do projeto ao se aliar com o PSDB para que empresas como Petrobras, Banco do Brasil e Caixa não fossem atingidas pela nova legislação. "Na medida que o PT se aliou com a oposição, não nos cabe cumprir o acordo", afirmou antes da votação.

De acordo com a redação do texto a ser apresentado nesta tarde, podem ser contratadas "associações, sociedades, fundações e empresas individuais". Outra alteração relevante promovida pela emenda é que a empresa contratante passa a ter responsabilidade solidária à terceirizada em relação às obrigações trabalhistas. Pelo texto original, a empresa contratante tinha relação subsidiária à contratada. A solidariedade só havia caso fosse constatada a ausência de fiscalização.

A emenda aglutinativa também traz proposta do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para a questão tributária. Pela redação, as empresas contratantes de serviços executados mediante cessão de mão de obra continuarão descontando como contribuição ao INSS 11% do valor bruto da nota fiscal e recolhendo na fonte em nome da empresa contratada. Outras categorias como setor hoteleiro, de transporte rodoviário coletivo e construção civil permanecerão contribuindo com 2% sobre o valor da receita bruta. A novidade é que as empresas que não se enquadrarem nesses casos serão obrigadas a reter o equivalente a 20% da folha de pagamento da empresa contratada. É o caso, por exemplo, de uma empresa de transporte de valores cujo produto principal é a locação de carro-forte e não de segurança armada.

De acordo com a emenda, a empresa contratante deverá reter o imposto de renda na fonte sob alíquota de 1,5% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviço. Empresas de limpeza, governança, segurança, vigilância e locação de mão de obra continuam retendo 1%.

Cooperativa promove capacitação de alagoanos para o mercado de flores

 


 
Nos dias 15,16 e 17 deste mês será ofertado curso sobre produção de arranjos florais para todas as pessoas que tenham o interesse de aprender sobre flores, seu mercado, como produzir arranjos e decorar todos os tipos de ambientes e festas. O evento é promovido pela Cooperativa dos Produtores e Exportadores de Plantas, Flores e Folhagens Tropicais de Alagoas (Comflora) e tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras em Alagoas (OCB/AL).
O Curso de Artes Florais será ministrado pelo instrutor Orlando Silva, na sede do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Rua Rocha Cavalcante, nº 181, Jaraguá, Maceió. As inscrições tem o valor de R$ 50,00 (cinquenta reais) e podem ser feitas através dos telefones (82) 9126 0037 ou (82) 3337 3998. A carga horária é de 16h e no final serão entregues diplomas aos participantes.
O objetivo do curso é qualificar pessoas interessadas, com o intuito de incentivar o desenvolvimento do mercado de flores em Alagoas e de gerar novas oportunidades de trabalho. “Além da ornamentação de festas e eventos, estamos promovendo um serviço pouco explorado em nosso Estado, que é a decoração de edifícios, consultórios e residências. O mercado de flores nos dá um grande leque de oportunidades e é isso que vamos ensinar”, afirma Inês Assumpção, presidente da Comflora.
Para o Presidente do Sistema OCB/AL, Marcos Rocha, capacitar pessoas para trabalhar com flores é um meio inteligente de impulsionar o mercado e de estimular a geração de emprego e renda em um Estado carente de oportunidades. “Tem muita gente precisando de uma oportunidade. E essa é relevante por fazer parte de diversos momentos como formaturas, casamentos, eventos de todas as dimensões”, afirma.
A Comflora foi criada em 2002 e hoje conta com o trabalho de cooperados que produzem flores tropicais nos municípios de Atalaia, Arapiraca, Coruripe, Maceió, Marechal Deodoro, Messias, Passo de Camaragibe, Pilar, Rio Largo, Santa Luzia do Norte e São Miguel dos Campos.

Cooperativismo intensifica atuação nos Três Poderes

 


 
O Brasil vive um momento político importante, com o início de uma nova legislatura e a renovação do quadro governamental, e um contexto econômico ainda de incertezas. É neste cenário que o movimento cooperativista brasileiro apresenta suas principais demandas nos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.  O objetivo é trabalhar em todas as frentes para defender as bandeiras do setor cooperativista, que hoje reúne 11,5 milhões de associados e exerce um papel importante na economia do país e nos processos de inclusão social.
 
Esses temas estão relacionados na Agenda Institucional do Cooperativismo 2015, que será lançada na próxima terça, dia 24 de março, em Brasília (DF). A publicação será apresentada aos novos parlamentares, representantes do governo e do Poder Judiciário, além de integrantes de instituições parceiras, pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. O evento, agendado para as 19h, também marcará a posse da nova diretoria da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que atua em conjunto com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) pelo atendimento às bandeiras do setor.
 
Agropecuária – Durante a cerimônia, o presidente do Sistema OCB fará, ainda, a entrega das propostas do cooperativismo para os planos Agrícola e Pecuário 2015/2016 e da Agricultura Familiar 2015/2016 a representantes dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Desenvolvimento Agrário (MDA). Os documentos apresentam os pontos considerados fundamentais pelo segmento para rodar a nova safra. As 1.592 cooperativas agropecuárias do país são uma oportunidade aos produtores rurais de inserção no mercado, economias de escala e ganhos de eficiência. Responsáveis por significativa participação na produção brasileira, elas mostram cada vez mais a importância e força que têm na economia, com mais de 164 mil empregos diretos gerados e com movimentação financeira acima de R$100 bilhões em 2013, ou seja, aproximadamente 12% do PIB do agronegócio. O setor também tem uma participação expressiva na capacidade estática de armazenagem do país. Dos 143 milhões de toneladas, cerca de 21% pertencem a cooperativas agropecuárias, ou seja, 30 milhões de toneladas. Sobre o perfil dos produtores cooperados, há uma prevalência de agricultores familiares, com propriedades de até 50 hectares.      
 
Cooperativismo – Além do agropecuário, as 6,8 mil cooperativas brasileiras atuam em outros 12 ramos de atividade, com a participação de 11,5 milhões de associados e a geração de 340 mil empregos diretos. O setor também tem demonstrado significativa importância para a inclusão social no Brasil. Se comparado ao total de habitantes no país, o número de associados a cooperativas representa 5,7% da população brasileira. Se somadas as famílias dos cooperados, estima-se que hoje o movimento agregue mais de 46 milhões de pessoas, ou 22,8% do total de brasileiros. E, quando avaliada a relação comercial com outros países, o cooperativismo também se destaca. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgados no início de 2015, no último ano, o segmento contabilizou US$ 5,2 bilhões em exportações. 

Prefeito de Santos defende desenvolvimento sustentável do Porto

 


Santos e o Porto dividem uma história. Lado a lado, cresceram a ponto de, hoje, estarem em patamares elevados de desenvolvimento e progresso. Enquanto a Cidade é a melhor, entre as maiores, para se viver no Brasil, o complexo marítimo é o mais importante da América Latina. Nesse cenário, a necessidade de se relacionarem torna-se o grande desafio enfrentado pelas duas.
Quase dois terços (65%) da arrecadação de impostos de Santos são provenientes das operações portuárias — sejam as realizadas na Margem Direita do complexo, que fica na região insular do Município, sejam as ocorridas na parte da Margem Esquerda localizada na Área Continental da Cidade. O valor é elevado e, anualmente, tem ultrapassado os R$ 264 milhões, revertidos em investimentos aos munícipes.
“Vivemos um bom momento, mas a relação está em constante aprofundamento”, afirma o prefeito Paulo Alexandre Barbosa. Ele destaca “a importância que o Porto tem para a Cidade e vice-versa”, reconhecendo que o complexo marítimo é um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento econômico e pela geração de empregos em Santos.
Mas quando o assunto é a qualidade de vida dos munícipes, a preocupação vem à tona. Para Paulo Alexandre, o fato de os dois lados manterem um diálogo constante e sem ruídos tem sido decisivo para evitar possíveis transtornos. A cultura do lucro é tão importante quanto a responsabilidade social, lembra. “Prova disso é a questão dos grãos na Ponta da Praia, cujos problemas foram reduzidos drasticamente”, afirma o prefeito, referindo-se à emissão de pó e ao forte cheiro causados pela movimentação de cargas nas proximidades do bairro residencial, o que levou as empresas responsáveis a adotar medidas para diminuir essa poluição.
Se a questão da Ponta da Praia foi um stress para o Porto e a Cidade, o Porto Valongo — projeto de reestruturação do antigo cais localizado na região do Valongo, integrando-o ao Centro Histórico — é onde a relação entre eles se fortalece, acredita o prefeito. O empreendimento prevê a recuperação dessa área, para a implantação de um complexo de lazer, turismo e negócios no local. A iniciativa, na visão da Administração Municipal, elevará a um novo “degrau” a parceria entre o Município e o cais santista.
O Porto-Valongo é desenvolvido a partir de uma parceria entre a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp, a Autoridade Portuária), a Secretaria de Portos da Presidência da República e a Prefeitura. Ele prevê a restauração dos armazéns 1 a 8 e do seu trecho de cais, que serão ocupados por museus, restaurantes, centros comerciais, um hotel e até uma marina.
Atualmente, o projeto Porto Valongo aguarda uma definição da Codesp sobre a construção da passagem rodoviária subterrânea a ser implantada em frente aos armazéns do Valongo, denominada Mergulhão. A obra é necessária para garantir o acesso da população às futuras instalações turísticas e de lazer e retirar o tráfego de caminhões e carros da área (os veículos vão transitar pelo subsolo). Mas seu custo ultrapassou o previsto pelo Governo Federal, o que levou a Docas a ter de redefinir seu projeto, buscando barateá-lo.

Parlamentares de 127 países discutem desenvolvimento sustentável

 

    Uma comitiva de 11 parlamentares brasileiros participou em Hanói, no Vietnã, nesta segunda e terça-feira (30 e 31), de encontro com mais de 50 chefes de parlamentos e cerca de 1500 políticos de 127 países.
    A Assembleia da União Interparlamentar – entidade que existe desde 1889 – debate as metas que deverão ser cumpridas pelos países nos próximos 15 anos.
    Os chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) vão suceder as Metas do Milênio propostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) para promover o desenvolvimento ao redor do mundo, cujo prazo de implantação acaba neste ano.
    Na Rio +20, realizada em 2012, os países concordaram em adotar a partir de 2016 novas metas para os indicadores sociais, ambientais e econômicos: são os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
    São 17 os ODSs, com 169 metas específicas. Eles entrarão em vigor em 1º de janeiro de 2016 e têm até 2030 para serem implementados. Têm caráter voluntário. Cada país adaptará às suas condições e necessidades.
    A Assembleia de Hanói produzirá um documento final intitulado Comunicado de Hanói, que guiará a ação dos parlamentos em relação aos ODS nos próximos anos.


    Durante o evento, os parlamentares debateram formas de divulgar os objetivos para o público em seus países, de estabelecer sistemas de acompanhamento e controle da implantação dos mesmos junto aos governos e estratégias para incluí-los nos orçamentos nacionais.
    O presidente do Grupo Brasileiro da União Interparlamentar, o deputado Maurício Quintella Lessa (PR-AL), garante que o Congresso brasileiro está comprometido com os novos objetivos estabelecidos, assim como trabalhou para ajudar a cumprir as Metas do Milênio e conseguiu ótimos resultados. “O Brasil reduziu em dois terços a mortalidade infantil quatro anos antes do prazo determinado pelos Objetivos do Milênio; a fome e a pobreza extrema caíram 75%. E temos vários outros indicadores bastante positivos para apresentar. Mas só esses já fizeram o esforço em torno das metas valer a pena”, afirmou o deputado.
    O Brasil tem participado ativamente dos debates em torno da agenda pós-2015, enviando representantes para praticamente todos os eventos. Foi criado um Grupo de Trabalho Interministerial, envolvendo 27 ministérios, para orientar os negociadores brasileiros. A posição do Itamaraty é que os ODS deveriam ficar restritos ao que foi acordado na Rio + 20.
    Porém, o documento final da Rio + 20 recebeu várias críticas, principalmente pela inconsistência das propostas. Também pela ausência de definições claras sobre prazos e dinheiro, como o fundo de 30 bilhões de dólares que seria criado para a preservação ambiental em países em desenvolvimento que não foi aprovado. Há expectativa de que um acordo seja firmado na 3ª Conferência das Nações Unidas sobre o Financiamento e o Desenvolvimento, que acontecerá em julho deste ano.
     

    quarta-feira, 15 de abril de 2015

    PREFEITOS DE ALAGOAS FALAM EM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

     

    Desenvolvimento Social e Combate à Fome como apoio e incentivo financeiro para o aprimoramento da gestão, o Índice de Gestão Descentralizada do Sistema Único de Assistência Social (IGD/SUAS) será pauta de uma das oficinas do III Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável (EMDS). Agendada para a tarde do dia 9 de abril, a oficina vai tratar dos benefícios desse repasse feito aos municípios brasileiros, capacitando os gestores para realizar, de forma mais eficiente, os projetos na área da Assistência Social.
    O IGD é uma das contas que os municípios administram com os recursos repassados pelo Governo Federal e que serve para, além de melhorar as condições da área, com aquisição de imóveis, mobiliário, equipamentos, também para que os gestores possam participar de eventos importantes para a assistência social. Levando em conta que o III EMDS é uma oportunidade para que prefeitos e gestores possam debater e trocar experiências exitosas no âmbito do desenvolvimento sustentável, o recurso IGD/SUAS pode ser utilizado para financiar as passagens e estadias dos gestores municipais. "O recurso pode ser aplicado em ações importantes de mobilização política e de definição de estratégias relevantes para o país como vai acontecer no Encontro", disse o presidente do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas), José Rodrigues Rodrigues.
    Diretora técnica de Gestão de Recursos da Assistência Social, de Torres (RS), Vanessa Benedet explica que o recurso é um diferencial que favorece a capacitação. "No caso do III EMDS, não tem custo de inscrição, mas o recurso poderá custear transporte e hospedagem para os gestores."
    Segundo Rodrigues, o esclarecimento do IGD é relevante para otimizar o uso do dinheiro, tanto na prestação do serviço quanto na qualificação dos profissionais. "Na verdade, para cada serviço que nós executamos, para cada programa, projeto, benefício, nós temos um cofinanciamento diferente feito por parte do Governo Federal e dos governos estaduais, que são depositados nas contas dos Fundos Municipais de Assistência Social e para cada uma dessas atividades há uma conta específica criada no âmbito do município", completou o presidente, que também é secretário de Assistência Social de Cuiabá (MT).
    Com relação à oficina, Vanessa destacou sua expectativa em ampliar seus conhecimentos para melhor aproveitar o recurso. " Espero que a gente possa qualificar nossos serviços da organização SUAS, dentro da política municipal de assistência social, e aprender como articular esses recursos com toda a rede de serviços assistencial", falou. A diretora também disse que irá levar a experiência de Torres em relação à organização SUAS para a oficina. "Também utilizamos o recurso nos outros serviços sócio assistenciais, como o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Centro de Referencial de Assistência Social (Creas) e Serviço de Acolhimento."
    III EMDS
    Realizado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o EMDS já está consolidado como o maior evento de sustentabilidade urbana do país. O encontro, que aborda assuntos de interesse comum entre os municípios brasileiros, nesta edição terá como eixo central o tema "Nova governança federativa e o papel das cidades no Brasil e no mundo". Crise Hídrica, Mobilidade Urbana, Saúde Pública, Educação e Desenvolvimento Econômico são outros tópicos a serem debatidos durante o III EMDS.
    Eixos temáticos irão nortear a programação do III EMDS, composta por Salas Temáticas, Arenas de Diálogo e Fóruns Ted-alike. Experiências exitosas municipais também serão divulgadas durante o evento, por meio do Caminho das Cidades e da Praça de Boas Práticas. O networking e a interação entre os participantes acontecem no espaço chamado Ponto de Encontro.

    PLANO DIRETOR DE CURITIBA DESTACA MEIO AMBIENTE

    Desenvolvimento Econômico
    As questões ambientais também estão diretamente ligadas ao desenvolvimento econômico de Curitiba que, de acordo com o anteprojeto de lei do Plano Diretor, deve segue o viés da sustentabilidade. Assim, o desenvolvimento econômico sustentável em Curitiba deverá ser apoiado em duas vertentes: a economia verde e a economia criativa. Isso está diretamente relacionado ao que conhecemos como economia do conhecimento e da informação.
    Parte da economia verde é diretamente relacionada à economia de baixo carbono. Sob este aspecto, há três dimensões fundamentais: transição do uso em larga escala de combustíveis fósseis para o uso de fontes renováveis de energia; uso e aproveitamento de produtos e serviços oferecidos pela biodiversidade, os chamados serviços ambientais; oferta de bens e serviços apoiados em técnicas capazes de reduzir a emissão de poluentes (gases de efeito estufa); aproveitar parte crescente de rejeitos e diminuir o emprego de materiais e energia nos quais os processos produtivos se organizam.
    A orientação para o desenvolvimento econômico prevista no Plano Diretor é diretamente ligada à questão ambiental. Esses princípios deverão nortear todos os aspectos da economia e da vida da cidade, tais como edificações, uso da água, saneamento básico, energias renováveis, transporte, economia criativa, turismo, resíduos, serviço, comércio e produção industrial.
    Dessa forma, a cidade investe na sustentabilidade ambiental e econômica, além de atrair novos investimentos relacionados á economia criativa e á economia verde.



    Drenagem
    O Plano Diretor prevê o incentivo à utilização de sistemas de drenagem urbana sustentáveis como complemento à drenagem pluvial tradicional. A diretriz se relaciona, mais uma vez, à educação ambiental, pois a população passa a compreender que quanto mais impermeável for o solo da cidade – o que inclui os trechos de passeios, calçadas e quintais – mais difícil será o escoamento da água da chuva, aumentando o risco de enchentes e inundações. Por outro lado, a permeabilidade do solo, por meio de gramados e jardins, colabora com o escoamento, retenção, absorção e infiltração dessa água.
    Por se tratar de tema amplo, complexo e que permeia muitas áreas da gestão pública, o Plano Diretor prevê a criação de uma lei municipal específica que irá instituir princípios, diretrizes e objetivos da política de saneamento básico da cidade.
    Proteção animal
    O Plano Diretor indica o estabelecimento da política municipal de manejo da fauna nativa, exótica, invasora e doméstica. Isso se dá por dois motivos: proteger a fauna nativa e, no caso das espécies domésticas, exóticas e invasoras, criar mecanismos para proteger a saúde dos ambientes naturais e das pessoas. Um bom exemplo diz respeito ao abandono de animais domésticos que, entregues à própria sorte, contraem doenças e morrem nas ruas e junto às rodovias, tendo seus corpos arrastados para rios e córregos, o que provoca a poluição da água e ameaça a saúde das pessoas.
    Incentivo à agricultura urbana
    O objetivo da lei é promover a racionalização do território, a conservação da cultura local, a preservação da paisagem tradicional e a produção de alimentos, garantindo a salubridade ambiental na área do município.
    Poluição
    A nova lei também reconhece o dano causado à população pela poluição sonora e determina a gestão do ruído urbano, buscando mecanismos para a sua redução ou eliminação, garantindo a saúde e o bem-estar social e ambiental. Além disso, a legislação reforça o direito dos cidadãos ao conforto ambiental, de maneira geral, buscando sua promoção em todas as iniciativas públicas e também nas ações privadas que possam interferir sobre essa diretriz.
    Estudos Geológicos
    Prevê o mapeamento das áreas suscetíveis à ocorrência de processos geológicos ou hidrológicos que gerem riscos para a população. Para tanto, estabelece que sejam realizados estudos geológicos e geotécnicos para auxiliar na elaboração de projetos de obras e no mapeamento do subsolo da cidade. Esses estudos deverão subsidiar o mapeamento das áreas suscetíveis a processos geológicos ou hidrológicos que tragam ameaças para a integridade do ambiente e para a vida das pessoas.
    Zoneamento Ambiental
    A nova legislação também traz como novidade o Zoneamento Ambiental com o objetivo de orientar as decisões nos âmbitos público e privado no que diz respeito a planos, programas, projetos e atividades que, de forma direta ou indireta, utilizem recursos naturais. O Zoneamento Ambiental levará em conta a importância ecológica, as limitações e as fragilidades dos ecossistemas, estabelecendo vedações, restrições e alternativas de exploração do território.Dessa forma, fica preservada a manutenção dos serviços ambientais dos ecossistemas.
    Pagamento por Serviços Ambientais
    Outra inovação será a criação do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). Por meio deste instrumento, serão compensadas as pessoas jurídicas ou físicas que atuam, de forma isolada ou cumulativamente, na conservação e melhoria ambiental da cidade. Curitiba também deverá contar com um Plano de Mitigação e Adaptação às Mudanças do Clima. Este mecanismo deverá estabelecer ações e medidas visando à redução gradativa das emissões de gases de efeito estufa na cidade.
    Fontes renováveis
    Incentivar a geração distribuída de energia elétrica por fontes renováveis ou cogestão qualificada é outra novidade do Plano Diretor. A diretriz foi estabelecida em consonância com a resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL (Resolução Normativa 482/2012) que trata deste tema. Desta forma, de acordo com a legislação federal, o consumidor que puder gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis, podendo, inclusive fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade, receberá benefícios em forma de créditos de energia.
    Unidades de conservação
    O uso adequado das unidades de conservação municipal – tais como parques, bosques e praças – deverá ser regulado por normas que garantam sua efetiva proteção. Também serão desenvolvidos indicadores e demais instrumentos para avaliar e monitorar o desempenho da política municipal de meio ambiente. Além disso, a promoção de políticas públicas de gestão ambiental do município deverá ocorrer de forma integrada ao território da Região Metropolitana, para que a proteção e a conservação do meio ambiente sejam efetivas e duradouras.

    Senaes projeto de economia solidária em Rio Claro



    A Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), representada pela técnica Anete Fidelis, visitou Rio Claro nos últimos dias 24 e 25 de março, para avaliar e acompanhar dois projetos do órgão desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Ação Social: o Projeto 003, que trata de ações integradas de Economia Solidária em Rio Claro, e o Projeto 004, de fomento aos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis. A técnica mostrou-se satisfeita e empolgada com as ações e diagnósticos realizados no município nestes campos.

    Após avaliar as prestações de conta, Anete reuniu-se com o Comitê Gestor de cada projeto e com as duas empresas contratadas por licitação para desenvolver as atividades propostas, a Bio-Vida – Consultoria Social e Ambiental e a Ecos-Bio – Projetos Agroindustriais e Ambientais.

    “A avaliação positiva da técnica sobre esses projetos mostra que estamos no caminho certo para a construção de uma base mais sólida, que garanta o surgimento de novos empreendimentos”, considera a diretora de Desenvolvimento Social Marta Ceccato.

    Durante o Projeto 003, desenvolvido pela Bio-Vida, as equipes técnicas dos oito Cras de Rio Claro participaram de oficinas sobre Economia Solidária e, em um segundo momento, realizaram palestras voltadas aos usuários de cada Cras, com o objetivo de sensibilizar, mobilizar e esclarecer a população sobre o que é Economia Solidária e como aplicá-la em seu dia-a-dia. Em um terceiro momento, os usuários dos Cras participaram de gincanas cooperativas que tiveram o objetivo de despertar novos empreendedores.

    Paralelamente, oito Agentes de Desenvolvimento em Economia Solidária (Ades), contratados pelo Projeto 003 fizeram a aplicação de 600 questionários e trabalharam no mapeamento e no diagnóstico sobre os possíveis empreendedores de Rio Claro.

    Já no Projeto 004, desenvolvido pela Ecos-Bio, foram contratados seis Ades que estão mapeando os catadores que exploravam o Aterro Sanitário de Rio Claro, incentivando-os a participar de canteiros sociais desenvolvidos por diversas secretarias. Esses canteiros sociais procuram incentivar os catadores a ingressar no Ensino de Jovens e Adultos – EJA e em cursos do Pronatec, orientá-los sobre confecções de currículos, meio ambiente e também promover a inserção cultural.

    Atualmente, já não existem catadores no Aterro Sanitário: eles foram convidados a juntar-se à Cooperativa de Trabalho dos Catadores de Material Reaproveitável de Rio Claro/SP – Cooperviva, a inserir-se em outros programas similares ou mesmo a voltar ao mercado de trabalho, em busca de uma vida mais digna e sadia. Além de serem orientados na confecção de currículos, muitos catadores foram encaminhados a empresas parceiras, com grande número de contratações.

    Outra frente de trabalho desenvolvida pelo Projeto 004 foi o mapeamento dos carrinheiros do município. Nos cinco territórios dos Cras já trabalhados (Cras Região Bonsucesso/Novo Wenzel, Região Mãe Preta, Região Bandeirantes e Região Independência, foram mapeados 109 carrinheiros.

    Esses carrinheiros participam de Encontros sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, onde são orientados e conscientizados sobre o valor do trabalho do catador para a preservação do meio-ambiente. Posteriormente será feita uma assessoria aos catadores para orientá-los e incentivá-los a juntar-se à Cooperviva.


    Governo quer transformar MT em centro de economia criativa

     

     
    Cinco secretarias do Governo de Estado estudam, juntas, ações que possam transformar Mato Grosso em referência em economia criativa. Já foram realizadas várias reuniões de planejamento das ações a serem implementadas para fortalecer o setor e que serão calçadas em um diagnóstico no Estado a ser realizado pela Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas). 

    “Foram desenhadas as primeiras ações tendo a centralidade na Secretaria de Estado de Cultura e caberá à Setas realizar um diagnóstico sobre como anda a economia criativa em Mato Grosso”, explica o titular da pasta, Valdiney de Arruda, observando que ao mesmo tempo se prevê uma grande sensibilização da população sobre o conceito e a introdução do tema na sociedade e em especial pela comunidade educacional. 

    Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Senerli Paludo, a intensão é de aproveitar as riquezas que existem no Estado. “São 14 os setores da economia tradicional que transformam a questão da cultura, do conhecimento local em negócios, a exemplo do design de modas, de joias, pintura, do setor moveleiro, dentre outros”, cita o gestor. Além da Setas, Cultura e Desenvolvimento Econômico, estão envolvidas as secretarias de Educação e Ciência e Tecnologia. 

    No Brasil, 22% dos trabalhadores formais estão inseridos nesse projeto que será implantado em Mato Grosso com o objetivo de qualificar e capacitar profissionais para a geração de renda. “A economia criativa é toda indústria que usa como matéria-prima a criatividade, habilidade e o talento individual, proporcionando crescimento e emprego ocorrendo muitas vezes no meio cultural”, explica o secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Leandro Carvalho. 

    Uma das ações será a criação de um centro da economia criativa com sede em Cuiabá e que funcionará como um eixo de desenvolvimento nessa área específica onde, de acordo com o elemento simbólico primordial é a criatividade como fonte produtora de riqueza e valor agregado. “E a cultura permeia esses mais diversos segmentos, incluindo publicidade, arquitetura, moda e o próprio patrimônio histórico”, conclui o secretário de Cultura.