quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Cooperativas terão de enviar todos os meses demonstrações financeiras ao BC

 

A mudança foi estabelecida em circular do Banco Central e a periodicidade foi unificada em bases mensais para todo o segmento

 
  - Cooperativas de crédito reguladas pelo Banco Central com ativo total inferior a R$ 100 milhões terão que enviar, a partir desta quarta-feira, suas demonstrações financeiras todos os meses à instituição. Essas cooperativas já são obrigadas a elaborar mensalmente os documentos, mas a remessa ao BC era realizada apenas a cada três meses.

 

A mudança consta da circular 3.764, divulgada nesta quarta no BC Correio, sistema de informações entre o BC e o mercado financeiro. A circular, que altera parágrafos da circular 3.402, de agosto de 2008, é assinada pelos diretores Otávio Damaso (Regulação) e Anthero Meirelles (Fiscalização).

Com a mudança, a periodicidade foi unificada em bases mensais para todo o segmento. Com isso, o BC poderá acompanhar de forma remoto, mas mais tempestiva a contabilidade dessas instituições.

Ao mesmo tempo, as cooperativas ficam dispensadas de elaborar e enviar ao regulador o Documento de Limites Operacionais (DLO) das instituições que apuram o montante dos ativos ponderados pelo risco na forma simplificada (RWARPS), cujo cálculo será realizado por meio das demonstrações financeiras mensais

domingo, 23 de agosto de 2015

Reciclanip bate recorde de reciclagem de pneus no 1º semestre



O volume de pneus reciclados no Brasil atingiu as 236,6 mil toneladas no primeiro semestre deste ano, equivalente a 47,3 milhões de pneus de passeio, representando recorde para o período e aumento de 6,1% sobre igual intervalo do ano passado, quando foram coletadas quase 223 mil toneladas, segundo dados divulgados na terça-feira, 28, pela Reciclanip, entidade responsável pela atividade no País e vinculada ao Sistema Anip, Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos.

Segundo a entidade, desde o início do programa, em 1999, até junho, foi retirado de circulação o equivalente a 670 milhões de pneus de passeio, com custo de R$ 748,4 milhões pagos pelas fabricantes de pneus instaladas no País.

“Este ano a entidade, por meio de seus associados, investirá cerca de R$ 105 milhões, valor superior ao investido no ano passado. Atualmente os custos são de responsabilidade exclusiva dos fabricantes, o que onera inclusive a parcela de pneus destinados à exportação e não envolve os outros participantes da cadeia. O nosso objetivo é um acordo setorial que distribua o custo do processo de destinação competitiva a todos os participantes da cadeia, desde fabricantes a revendedores e consumidores”, afirma o gerente geral da Reciclanip, Cesar Faccio. 

Nos valores investidos para a destinação correta de pneus denominados como inservíveis estão inclusos a taxação sobre o setor de reciclagem de pneus. Segundo estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da consultoria LCA estima que a incidência tributária sobre a coleta, triagem, transporte e reciclagem dos pneus custou R$ 9,3 milhões ao setor em 2013 e cerca de R$12,1 milhões no ano passado. Segundo a Reciclanip, a desoneração dos resíduos sólidos, além de estimular seu uso como matéria prima, contribuiria para baixar o custo gerado na logística reversa onerosa dos pneus, da mesma forma que o de outros produtos. Com isso, a borracha resultante da reciclagem do pneu se tornaria mais competitiva, estimulando seu uso. 

O executivo explica que com a desoneração total de impostos e taxas, inclusive do ICMS pelo transporte de pneus inservíveis inteiros ou triturados, a matéria prima resultante pode competir com o produto virgem na fabricação de artefatos e ter sua utilização ampliada nas ruas e estradas brasileiras por meio do asfalto borracha. “Nosso intuito é adotar um sistema similar ao da Europa, onde o custo é coberto por uma taxa paga pelo consumidor na hora da aquisição do pneu, o que divide a responsabilidade por toda a cadeia e também os importadores independentes, parte dos quais não realiza o recolhimento.”

Shoppings e parques da capital contribuem para reciclagem de lixo eletrônico com pontos de descarte

 

  •   Aquele passeio do final de semana dos paulistanos pode contribuir para a reciclagem na capital. A Coopermiti, única cooperativa especializada na reciclagem de lixo eletrônico de São Paulo, conta com a parceria do Continental Shopping e Santana Park Shopping para a reciclagem de e-lixo na capital. Além dos shoppings, os parques Luís Carlos Prestes, Previdência e Alfredo Volpi também têm pontos de entrega voluntária de resíduos eletroeletrônicos para que os visitantes possam descartar os aparelhos quando forem passear. 

As desculpas de falta de tempo e/ou oportunidade não servirão mais na hora de reciclar o lixo eletrônico esquecido na gaveta. “No Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Cidade de São Paulo há um dado interessante, estimando a geração de cerca de 30 mil toneladas de lixo eletrônico por ano no Município de São Paulo. Esse dado deixa muito claro a urgência para que todos nós, munícipes paulistanos, participemos ativamente para o descarte ambientalmente adequado do lixo eletrônico”, diz Alex Pereira, presidente da Coopermiti. 

Entre os equipamentos que podem ser descartados para reciclagem, podemos citar alguns exemplos: computador, mouse, teclado, notebook, placa mãe, placa controladora, processador, memória, periféricos de informática, impressora, roteador, hub, switch, modem, celular, nobreak, fios, cabos, aparelhos de som, eletro portáteis, cafeteira, batedeira, enfim todo equipamento que utiliza energia elétrica.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Prefeitura lança programa de incentivo ao desenvolvimento

 


A prefeitura de Salvador lançou na manhã desta quarta-feira, 12, o Programa de Incentivo ao Desenvolvimento Sustentável e Inovação (PIDI), que prevê incentivos fiscais a empresas para a implantação, reforma e ampliação de empreendimentos no Centro Histórico de Salvador, Comércio, Barra e Península de Itapagipe.
O lançamento ocorreu na Associação Comercial da Bahia, no Comércio, onde o prefeito ACM Neto concedeu uma entrevista coletiva.
Segundo ele, o crédito tributário de IPTU e ISS oferecido às empresas pode chegar a até 50% do valor investido. O pagamento poderá ser feito por meio do Certificado de Incentivo ao Desenvolvimento Econômico e Sustentável (Cidei).
"Esse plano vai priorizar não só a vida urbana dessas áreas que precisam de revitalização como também, e principalmente, vai permitir a geração de milhares de empregos em Salvador", ressaltou.
O projeto será encaminhado para a aprovação da Câmara Municipal. A expectativa, segundo o prefeito, é que a aprovação aconteça até o final do ano.
Inicialmente, o foco do investimento acontecerá nas regiões descritas anteriormente, mas este alcance poderá ser ampliado para outras localidades da capital.

Botswana: Ministros das finanças querem fundo para desenvolvimento sustentável

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Segundo uma nota distribuída em Gaberone, os ministros das finanças e governadores de bancos centrais consideraram que uma vez operacionalizado, o fundo vai facilitar a captação de recursos financeiros para os Estados Membros realizarem investimentos necessários ao crescimento sustentável.

A criação deste Fundo foi uma deliberação dos Chefes de Estado e de Governos, reunidos na Cimeira de Maputo, em Março de 2012, mais até esta data, não foram dados passos significativos, por falta de capacidade financeira dos Estados Membros, contribuírem para a sua constituição.

Estudos feitos por uma consultoria contratada pela SADC, indicam que os países deviam contribuir para o Fundo, em função do PIB de cada um.
 
O valor inicial estimado para a operacionalização do Fundo é de treze triliões de dólares americanos e cada Estado Membro devia contribuir, inicialmente, com apenas um bilião e duzentos milhões de dólares por ano, por um período de cinco anos sucessivos.

A constituição do Fundo está aberta também ao Sector Privado da região e aos Parceiros da Cooperação Internacional (ICP).

Os percentuais de quotas a adquirir por entidades não SADC, estão definidas e identificadas no estudo realizado.

Face a demora na operacionalização do Fundo, lê-se no documento, o Comité dos Ministros das Finanças e Governadores dos Bancos Centrais decidiu por criar um Comité Directivo que vai integrar técnicos dos Ministérios das Finanças, Secretariado Executivo da SADC e o Banco Africano de Desenvolvimento - BAD (como financiador de estudos a levar a cabo).
 
Enquanto não for operacionalizado o Fundo de Desenvolvimento Regional da SADC, foi criado e está a funcionar o Fundo de Preparação de Projectos (PPDF), uma janela de facilitação de implementação de projectos de caris transfronteiriços, com vista à efectivação da integração regional, objectivo primário da Organização Económica da região da África Austral.
 
Nos termos dos Estatutos da SADC, os assuntos analisados nas reuniões de Bulawayo foram endossados a Cimeira de Chefes de Estado e de Governo de Gaberone, marcada para os dias 17 e 18 deste mês.
 
Nesta 35ª cimeira, serão assinalados os 23 anos da fundação da SADC e passagem do testemunho da presidência rotativa da República do Zimbabwe, actual presidente, para a República de Botswana.

Neste ano de 2015, a SADC tem como lema "aproveitando os recursos da região para o desenvolvimento económico e social sustentável, através de agregação de valor e beneficiação das populações".

Parceria do município com alemães capacita gestor em desenvolvimento sustentável

 

 


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Capacitar gestores públicos e privados para implementar as melhores estratégias de planejamento, gerenciamento e modelos de financiamento para um desenvolvimento urbano sustentável e inteligente. Este é um dos objetivos da UrbanTec Brasil, anunciada nesta quinta-feira pelo diretor executivo de Projetos da Fundação Getúlio Getúlio Vargas (FGV), Cesar Cunha Campos; e pelo diretor internacional de Projetos da Koelnmesse, Guido Henstschke. O evento, parceria entre a empresa alemã Koelnmesse e a Prefeitura do Rio, acontece nos dias 1° e 2 de outubro na sede da FGV.
A conferência, segundo Guido Henstschke, reunirá especialistas e profissionais brasileiros e internacionais, envolvidos em processo de desenvolvimento urbano, para discutir o conceito de cidade inteligente e seu valor para aumentar a qualidade de vida e a competitividade econômica das cidades brasileiras.
- O evento também oferece oportunidade única para troca de conhecimento sobre soluções urbanas sustentáveis já implementadas e ainda em desenvolvimento no Brasil e no exterior.
O professor da FGV e um dos palestrantes da UrbanTec Brasil, Pablo Cerdeira, irá falar sobre sua experiência frente ao ?Pensa - Sala de Idéias?, da Prefeitura do Rio. Segundo ele, a Prefeitura já utiliza a tecnologia para melhorar a prestação de serviços. Citou como exemplo, a utilização de Tweeter para resolver problemas do tipo: buracos em ruas, engarrafamentos, combate a dengue, entre outros. ?Utilizamos informações do Tweter, Facebook e outros aplicativos para saber o que precisamos fazer. É a tecnologia sendo utilizada no cotidiano das pessoas.?
O presidente da FGV, Carlos Ivan Simonse, disse que a UrbanTec Brasil também chama atenção para uma grande oportunidade de se criar um país mais sustentável: investimento em cidades de médio porte. As cidades entre 250 mil e 1 milhão de habitantes têm, atualmente, as maiores taxas de crescimento, e ainda mantém bons índices de desenvolvimento humano e qualidade de vida. E acrescentou que esses novos centros dinâmicos criam oportunidades gigantescas para investimentos sustentáveis, já que seu desenvolvimento á ainda gerenciável nesse estágio de crescimento.
A UrbanTec Brasil trará ao debate ampla variedade de assuntos e questões, com foco especial em infra-estrutura e mobilidade urbana, entre outros pontos. E contará com mesa-redonda e outras formas de debate.

ONU anuncia agenda para erradicar pobreza até 2030

 

Líderes mundiais chegam a acordo sobre novos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável, que visam reduzir a desigualdade no mundo e combater o aquecimento global. Plano deve ser ratificado em setembro.
Os 193 Estados-membros das Nações Unidas chegaram na noite deste domingo (02/08) a um acordo sobre a agenda para o desenvolvimento global sustentável para os próximos 15 anos. O plano visa erradicar a pobreza até 2030, além de propor soluções para o aquecimento global.
Após duas semanas de negociações finais, os 17 objetivos da agenda para o desenvolvimento sustentável e uma declaração que prevê a implementação e revisão do acordo obtiveram consenso para substituir os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Nos últimos 15 anos, estes ajudaram a chamar atenção às necessidades das nações mais pobres.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, exaltou o acordo afirmando que "abrange uma agenda universal, transformadora e integrada, que anuncia uma reviravolta histórica para o nosso mundo".
"Este é um plano para encerrar a pobreza em todas as suas dimensões, irreversivelmente, em toda parte, sem que ninguém seja excluído", comemorou o secretário-geral.
Objetivos ambiciosos
Os novos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável visam erradicar a fome e a pobreza extrema, reduzir a desigualdade entre as nações e promover a igualdade de gênero, além de incentivar melhoras na administração de recursos hídricos e energéticos e combater o aquecimento global.
Analistas afirmam que, para atingir esses objetivos, serão necessários entre 3,3 trilhões de dólares e 4,5 trilhões de dólares em gastos públicos, investimentos e programas de ajuda humanitária, valor que equivale, aproximadamente, ao orçamento federal dos Estados Unidos para 2016, de 3,8 trilhões de dólares.
No mês passado, mais de cem países chegaram a um acordo para financiar os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável através da mobilização de recursos, como impostos, investimentos privados e canais para ajuda estrangeira.
Líderes mundiais irão se reunir na sede da ONU em Nova York, entre os dias 25 e 27 de setembro, para adotar formalmente a nova agenda. Assim, terão início os esforços para melhorar as vidas de um bilhão de pessoas que vivem com menos de 1,25 dólares por dia, principalmente na África subsaariana e na Ásia.
Ban Ki-moon afirmou que o encontro, que irá ocorrer à margem da Assembleia Geral da ONU, "irá marcar o início de uma nova era de desenvolvimento sustentável, na qual a pobreza será erradicada, a prosperidade, compartilhada, e os principais fatores do aquecimento .

Suinocultura do Vale do Piranga dá mais um passo em direção ao desenvolvimento sustentável


 
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O Vale do Piranga ocupa posição de destaque no mapa da suinocultura brasileira. O setor, a cada dia, se profissionaliza e investe decididamente em novas tecnologias, mas, atado ao crescimento, emergem preocupações ambientais. A boa notícia é que já se foi o tempo em que desenvolvimento era sinônimo de impacto. Hoje o setor caminha em passos largos rumo ao avanço social e ecológico.

Em busca desse desenvolvimento sustentável no Vale do Piranga, a Assuvap e a Secretaria do Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD), realizaram, em 29/7, o Workshop Ambiental, boa oportunidade para a troca de informações entre produtores, estudantes, técnicos e consultores ambientais.

O evento, que aconteceu na sede da Assuvap, em Ponte Nova, também possibilitou a capacitação técnica dos fiscais, analistas de meio ambiente e policiais militares, abordando temas como alternativas de tratamento e utilização de efluentes na suinocultura. Grande passo para alcançar um setor produtivo e sustentável, em que os benefícios da atividade para a sociedade, não necessariamente, majorem impactos negativos ao meio ambiente.

Heitor Soares Moreira, Superintendente de Fiscalização Ambiental Integrada do SEMAD, classifica o evento como uma oportunidade diferenciada para aproximação entre produtores e Estado, contribuindo para a integração técnica e trabalho em conjunto. "Com esta ação os produtores tem a ciência do que a legislação aborda e quais as regras, assim eles podem se preparar para atender. O evento também abriu espaço para que os produtores exponham as suas ideias, o que é aplicável na realidade das granjas e o que podemos melhorar", afirmou.

O Analista Ambiental da SEMAD, Adhemar Ventura de Lima, compartilhou a ideia de que produção e meio ambiente devem caminhar lado a lado e a sustentabilidade colocada em primeiro lugar. "Para a cadeia de produção de suínos, o seminário foi importante para que os produtores tenham conhecimento sobre como mitigar os impactos da atividade, e, além disto, agregar o efluente produzido as receitas da atividade, como nos casos dos biodigestores e fertirrigação", completou.
Palestras


O público de mais de 70 pessoas acompanhou cinco palestras, ministradas por especialistas, e participou de debate, expondo opiniões e perguntas sobre cada tema destacado.

A primeira palestra aconteceu logo após o cerimonial de abertura, sobre "Sistema de Produção de Suínos", onde o médico veterinário Frederico Soares, explicou, de forma geral, o processo dentro de uma granja. Em seguida, o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Luciano Rodrigues, ministrou a palestra sobre "Sistemas e tecnologias disponíveis para o tratamento de efluentes de suinocultura". A terceira ficou a cargo do técnico da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Evandro Barros, que falou sobre "Avaliação de impactos ambientais na atividade da suinocultura, a utilização de dejetos para adubação e seus aspectos agronômicos e ambientais".

No segundo bloco, após o intervalo, o público conheceu melhor os conceitos da campanha "Escolha + carne suína", criada pela ABCS, através de vídeo demonstrativo. Em seguida acompanhou a palestra "Monitoramento ambiental da atividade, as experiências ambientais no estado de Santa Catarina e os desafios da suinocultura mineira", ministrada pelo também técnico da Embrapa, Jorge Tavares. A última palestra aconteceu no fim da tarde, onde Juliano Freitas, proprietário do Laboratório Micra, apresentou os "resultados do primeiro ano do Projeto de Monitoramento das águas da Bacia do Rio Piranga" (Os slides das palestras estarão disponíveis no nosso site, em breve).

Segundo o diretor de Meio Ambiente da Associação dos Suinocultores de Minas Gerais (Asemg), Manoel Teixeira, as palestras foram oportunidade para discussão de todas as dificuldades que os suinocultores encontram para realizar um trabalho correto. "Eu parabenizo a direção da Assuvap pela programação e o processo de aprendizado, que reflete na qualidade dos suínos produzidos na Zona da Mata. Como associado, fico na expectativa da continuidade deste programa", concluiu.

África austral vai ter fundo para desenvolvimento sustentável

   
Os ministros das Finanças dos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), em que participa Angola e Moçambique, reafirmaram, este sábado, a necessidade de criar um fundo para o desenvolvimento sustentável da região.

Reunida em Gaberone, no Botswana, sob o lema «aproveitando os recursos da região para o desenvolvimento económico e social sustentável, através de agregação de valor e beneficiação das populações», a SADC deliberou operacionalizar a criação do fundo para captar recursos financeiros de forma equitativa, através de um fundo participado pelos Estados membros em função do Produto Interno Bruto (PIB) de cada país.

A decisão de avançar com o fundo, após uma deliberação, em 2012, que nunca foi concretizada, foi impulsionada por Angola.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Audiência Pública da Alerj discute a Economia Solidária

 

Em tempos de crise econômica ampliar os horizontes dos cidadãos para que busquem alternativas de renda ou até mesmo se consolidem como microempresários e empreendedores é uma das propostas da Frente Parlamentar em Defesa da Economia Popular e Solidária da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que realiza nesta sexta-feira, às 16h30min, no Espaço Z, em Resende, a Audiência Pública, “Ampliando o Olhar Sobre as Políticas Públicas para a Economia Solidária”. O evento presidido pelo deputado estadual Waldeck Carneiro (PT), visa fomentar a discussão sobre políticas públicas para a Economia Solidária nos municípios da Região das Agulhas Negras, formada por Resende, Itatiaia, Porto Real e Quatis.
Os representantes da pasta de Trabalho e Renda das cidades envolvidas foram convidados e Resende terá participação com explanação da superintendente de Economia Criativa, da Secretaria de Trabalho e Renda, Marly Ceccoline Cortona. Ela vai explicitar as ações desenvolvidas no Município, com destaque para o curso gratuito Mulheres que Costuram em Casa. O projeto realizado em cinco comunidades distintas conta com 35 alunas que aprendem como realizar reparo em roupas e confeccionar acessórios como chapéus e aventais para empresas. "A proposta é manter as mulheres em casa, na sua zona de conforto, com a oportunidade de ampliar sua renda familiar com a costura. Temos a MAN Latin America como parceira na divulgação do trabalho das costureiras. O uniforme distribuído aos industriários contém uma filipeta de propaganda do serviço das costureiras. Vamos estender esta parceria também para a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman)", frisa Marly, que já tem uma fisioterapeuta indicada para orientar as costureiras sobre ergonomia, evitando que sofram lesão devido à postura incorreta durante o trabalho. O curso tem formatura prevista para o dia 22 de setembro, com entrega de certificados no Lions Clube Resende, no Centro.
O Plano Nacional de Economia Solidária, lançado em 2014, prevê a organização de conselhos e fóruns municipais e estaduais sobre o tema, para o desenvolvimento permanente das políticas públicas voltadas para o setor. A legislação prevê também repasses para o fomento das iniciativas. A Economia Popular e Solidária pode diminuir os efeitos de períodos de crise.
Representante da região na Alerj e membro da Frente Parlamentar em Defesa da Economia Popular e Solidária, a deputada e primeira-dama de Resende, Ana Paula Rechuan (PMDB), afirma que a economia solidária favorece o trabalho em casa, gerando renda mesmo sem ter um emprego de carteira assinada. “Esse modelo é uma maneira de transformar a vida dessas famílias, dando autonomia e cidadania. O que queremos é dar nossas mãos para ser um apoio a essas famílias que desejam sair do desemprego, que podem ter na economia solidária uma forma de constituir sua renda. Também queremos colocar profissionais que tenham experiência nessa área disponíveis para qualificar essas pessoas, além do Estado como estimulador, mostrando boas práticas nesse sentido para que haja uma troca de experiências”, disse a deputada.
A audiência terá como autoridades convidadas o secretário de Estado de Trabalho e Renda, Arolde de Oliveira e secretários da pasta de Trabalho e Renda dos municípios envolvidos, além dos prefeitos de Resende, Itatiaia, Quatis e Porto Real; a presidente da Associação de Catadores de Resende, Edna Silva Canuto; o professor Luiz Abegão, da Universidade Federal Fluminense; e o coordenador executivo do Fórum Estadual de Economia Solidária, Antônio Oscar. Além deles, artistas de vários gêneros, grupos de agricultura familiar, bancos comunitários e cooperativas também confirmaram presença

Feiras de Economia Solidária são realizadas mensalmente em Teresina

  Na primeira semana de cada mês do ano, espaços públicos da capital recebem feiras de produtos oriundos de grupos e associações que protagonizam a Economia Solidária em nossa cidade. Esses núcleos de produção, que recebem apoio da Prefeitura de Teresina, conseguem garantir renda mensal através da comercialização dos seus trabalhos em pontos como praça João Luís e rua Climatizada, que possuem um significativo fluxo de pessoas. A edição do mês de agosto teve início nessa terça-feira e se estende até sexta-feira (07), funcionando sempre em horário comercial.

 
Além disso, essas feiras se caracterizam como uma boa estratégia de divulgação do que feito pelos nossos habilidosos artesãos. Nelas, cerca de 120 pessoas são beneficiadas diretamente todos os meses.
 
Dentre os produtos lá comercializados estão os bordados delicados do Grupo de Mulheres Bordadeiras do bairro Parque Piauí (GMBPAPI), as biojóias produzidas pela Associação Bioart, as bonecas de pano feitas pela Associação Brincando de Boneca, além de crochês, tecelagem, biscuit  e mais uma diversidade de peças criadas por outros grupos de produção.
 
Segundo o gestor da Semest, Olavo Braz, a Prefeitura de Teresina vem se empenhando para oportunizar espaços adequados para a comercialização do artesanato proveniente de diversos segmentos. “Essas feiras de Economia Solidária tornaram-se rotina. A aceitação do que vendido lá é significativa, porque além da qualidade, as feiras são realizadas em locais públicos do centro que têm grande fluxo de pessoas e acontecem justamente em períodos em que a massa salarial dos trabalhadores circula no mercado”, pontua o secretário.
 
A artesã Ana Reis é uma das dezenas de mulheres produtoras que participam da feira da rua Climatizada. Ela afirma que os produtos feitos pelo grupo do qual é integrante, o GMBPAPI, têm uma grande aceitação do público. “O nosso trabalho é muito bem aceito pelas pessoas. Aqui é um bom ponto de venda. A pessoa vê o bordado e compra, mas se não comprar na hora, encomenda. Então de todo jeito é bom para nós, porque também conseguimos divulgar. Às vezes, a gente não consegue dar conta das encomendas que aparecem”, conta a bordadeira.
 
“Aqui todo mês o meu trabalho é bem aceito pela clientela, até porque todo mês eu também procuro inovar na produção das peças. Das coisas que eu vendo que são bem aceitas pelas pessoas são os adereços infantis, então eu busco fazer sempre modelos diferentes. Não tenho do que reclamar das minhas vendas”, relatou a artesã Rosa Ferreira, que também comercializa sua produção todos os meses nessas feiras.
 
Feiras chegam a movimentar R$ 500 mil por ano
 
Justamente para fomentar mais o importante trabalho desenvolvido por essas pessoas foi criada, na gestão do prefeito Firmino Filho, a Secretaria Municipal de Economia Solidária (Semest), que vem dando apoio para esses produtores, que, além receberem assistência na produção e comercialização, também podem ter acesso ao microcrédito por meio das linhas de crédito do Banco Popular de Teresina.
 
Todos esses fatores têm contribuído para alcançar resultados significativos no âmbito da Economia Solidária na capital, a exemplo da realização dessas feiras mensais, que chegam a movimentar aproximadamente R$ 500 mil por ano.  

Professoras de Rio Claro apresentam trabalhos sobre Economia Solidária em congresso na Espanha

 
 

   
 
 

A Unesp (Universidade Estadual Paulista), campus de Rio Claro, por meio do LAET- Laboratório de Estudos Territoriais - Departamento de Geografia vem desenvolvendo  um Projeto sobre Economia Solidária que faz parte de um Convênio com a Prefeitura Municipal de Rio Claro e Secretaria de Assistência Social. Resultados parciais dessa pesquisa foram apresentados no II Congresso Internacional SETED-ANTE “Seminário Estado, Território e Desenvolvemento”, realizado de 1 a 3 de julho na Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha.

As apresentações foram feitas pelas professoras Ana Tereza Caceres Cortez e Silvia Aparecida Guarnieri Ortigoza, docentes do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE) da Unesp de Rio Claro. A professora Ana Tereza ministrou a palestra “As cooperativas de trabalho dos catadores de material reaproveitável: um exemplo de cooperativismo e empreendedorismo solidário”. Ela falou sobre o problema do descarte de resíduos sólidos no Brasil e a formação de empreendimentos econômicos solidários.

“O objetivo do estudo foi o de apresentar aos países europeus o problema do descarte de resíduos sólidos no Brasil, a classe de trabalhadores que constituem a base da gestão desses materiais e a forma de trabalho desenvolvida, baseada no cooperativismo com a criação das cooperativas”, explica Ana Tereza. Em sua explanação, ela também destacou o trabalho desenvolvido pela Cooperviva (Cooperativa de Trabalho dos Catadores de Materiais Reaproveitáveis de Rio Claro), criada em 2002 com um pequeno grupo de catadores e hoje congrega mais de 40 cooperados. O trabalho desenvolvido pela entidade é um exemplo de empreendimento solidário bem sucedido.

A professora Silvia Ortigoza apresentou o tema “Movimentos sociais econômicos: a valorização do saber popular, do bem viver e da solidariedade como princípios de uma outra economia”, estudo realizado em parceria com o professor Auro Aparecidos Mendes. Nele, a economia solidária é abordada como um movimento social econômico com forte mobilização coletiva cujo objetivo é assegurar a melhoria das condições de vida das pessoas por meio de uma inclusão social pelo trabalho.

Para ilustrar o tema, a docente apresentou um projeto que vem sendo desenvolvido no Departamento de Geografia da Unesp de Rio Claro que reúne pesquisadores e gestores públicos municipais. “O projeto tem por objetivo buscar possibilidades de trabalho e renda para pessoas que se encontram em extrema pobreza e que sobrevivem atualmente com o auxílio do bolsa família. Neste movimento social analisado, o agir e o pensar coletivo têm uma forte dose de solidariedade, pois apoiam em alguns princípios diferenciados para a inclusão produtiva, tais como a autogestão e o cooperativismo”, destaca Silvia.

Além desse tema, a professora apresentou ainda o estudo “Economia solidária e extensão universitária no Brasil: incubadoras e desenvolvimento territorial”, realizado em parceria com o professor Auro Mendes. O trabalho analisa o papel que a universidade brasileira, principalmente a Unesp, vem desempenhando no fortalecimento da Economia Solidária por meio de atividades de extensão. Essa aproximação com a comunidade em seus territórios permite trocas de experiência. “Nessa relação, verifica-se que a universidade não apenas transmite conhecimentos como, também, aprende com o saber local”, pontua a pesquisadora. Para ela, “tais práticas acadêmicas do saber e do fazer extrapolam os muros da universidade por meio de sinergias entre a universidade e as comunidades onde ela está inserida”.

Economia Solidária como alternativa para a crise


 

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Revelando talentos, orientando para empreender e unindo aptidões para gerar renda. Assim é a Economia Solidária. Em tempos de recessão econômica, o segmento se fortalece como alternativa. Quem afirma, é o prefeito Rui Palmeira, relatando que em Maceió o Executivo enxergou esse potencial e tem atuado desde 2013 no desenvolvimento do setor.
Na capital alagoana, o trabalho é articulado pela Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes), que tem unido trabalhadores que encontraram no segmento uma forma de impulsionar habilidades e possibilidade de mercado. “Quando assumimos a gestão, tínhamos apenas quatro grupos, hoje temos mais de 70 grupos de Economia Solidária no município. Temos sempre passado por avaliações positivas, o que tem me convencido ainda mais da importância dessa área para Maceió”, comentou o prefeito.
O pronunciamento foi feito durante a posse dos integrantes do Conselho Municipal de Economia Solidária (CMES), na manhã desta quinta-feira (30), no prédio da Procuradoria Geral do Município (PGM), no Centro. “Existem na cidade muitos grupos com potencial, mas que não conseguiam evoluir por conta da falta de assessoramento. O Município vai seguir atuando para encontrar, organizar e capacitar grupos e, sobretudo, tornar o produto mais competitivo para o mercado”, disse Rui.

A secretária municipal de Trabalho e Economia Solidária, Solange Jurema, participou da cerimônia e explicou a função do Conselho. “O órgão tem como objetivos definir as políticas públicas a serem adotadas pelo Município para o desenvolvimento da Economia Solidária. Cabe a ele instituir o Selo de Economia Solidária para identificação, pelos consumidores, do caráter solidário e ecológico, além de constituir o Comitê Certificador, por representantes de Empreendimentos e Assessorias. O Conselho é um órgão colegiado, tripartite, deliberativo, normativo e permanente”, afirmou.
Solange também lembrou que o trabalho desenvolvido por Maceió no segmento, inclusive, já é reconhecido pela Secretaria Nacional de Economia Solidária. Ela reforçou o aspecto social que esse trabalho promove. “Colecionamos histórias de mulheres que encontraram, na Economia Solidária, a possibilidade de mudar de vida. Muitas são chefes de família, algumas estavam ociosas, mas aprenderam e recebem orientação para melhorar seu produto, empreender da maneira correta. Por isso mais do que geração de renda, elas têm resgatado sua autoestima”, comemora a secretária.
Ela argumenta que a gestão Rui Palmeira entendeu a importância da Economia Solidária e abraçou o segmento. O resultado tem sido positivo e a perspectiva é continuar crescendo. “A Economia, como o próprio nome diz, é de fato, solidária”, finalizou.

E são as próprias artesãs quem comprovam os resultados positivos. A nova conselheira Denise Oliveira, ligada ao Grupo Mulheres de Talento, reconhece a inciativa. “Trabalho com artesanato há 10 anos. De lá para cá, a Economia Solidária teve um grande avanço. Hoje eu digo, com toda certeza que existe Economia Solidária em Maceió, em Alagoas. Sou artesã, faço filé, bonecas de pano, peso de porta e outras artes, mas integrar o Conselho é uma honra e uma responsabilidade”, comentou a nova conselheira. Como artesã, Denise se emociona ao contar sua história. “Com o artesanato, eu conquistei minha independência financeira. Hoje além de comercializar o que eu produzo já não dependo do meu marido para comprar o que eu preciso”, resumiu.

A artesã Marinete Alexandre Vasco comentou que o segmento comemora e que o sentimento é de valorização. “Saímos do anonimato. Hoje, conseguimos expandir nosso trabalho, levamos nossa produção para expor nos três shoppings da cidade. Por tudo isso, agradecemos à Prefeitura e à Semtabes”, frisou.
Os interessados em integrar esse trabalho devem procurar a Semtabes, no Centro, das 8h às 14h, ou fazer contato no 3315-6220.
O CMES
“O Conselho já existia desde 2009, mas a partir de agora passa existir de fato e de direito”, disse o prefeito. O CMES é formado por representantes do segmento que foram eleitos em abril deste ano.

Criado pela Lei nº 5.839/2009, o Conselho Municipal de Economia Solidária integra a Política Municipal de Fomento à Economia Solidária no Município de Maceió, que visa o desenvolvimento e fomento às empresas, cooperativas, associações, redes e empreendimentos de autogestão que compõem o setor da Economia Solidária, de forma a integrá-los ao mercado e a tornar suas atividades autossustentáveis, por meio de programas, projetos, parcerias e convênios.
A Composição atual Talentos, Coopvila, Artesã Criativa e Somando Talentos são os quatro empreendimentos solidários eleitos. Já a Cáritas Arquidiocesana de Maceió, Iadec – Banco Cidadão, Unitrabalho e Centro de E.A.S. Bartolomeu (Ceasb) foram eleitos como apoio.

Pernambuco no Clima discute práticas sustentáveis para o Estado

 


 
A 4ª edição do Pernambuco no Clima, evento que reúne especialistas para debater soluções sustentáveis para preservar o meio ambiente, acontece este ano na primeira semana de agosto no RioMar Shopping, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. Representantes nacionais e de diversos países, como França e Estados Unidos, farão parte do seminário, nos dias 4 e 5, que também discute soluções para reduzir o impacto das mudanças climáticas. Além dos seminários, uma exposição entre os dias 3 e 9 de agosto no mall integra a programação.
O Estado de Pernambuco está localizado numa das áreas de maior risco caso o aumento da temperatura do planeta não seja controlada. Os motivo são, segundo o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, Sérgio Xavier, o aumento do nível do mar, as chuvas intensas na Zona da Mata e as secas do semiárido. "Nossa intenção é criar um clima que melhore os negócios e negócios que melhorem o clima", afirma.

O Pernambuco no Clima é um movimento colaborativo que integra empresas, ONGs e instituições públicas. O cantor Lenine participa da abertura, no dia 4, que também conta com a participação do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e do prefeito do Recife, Geraldo Julio. Para participar do evento, basta realizar a inscrição - gratuita - no site do evento, onde está disponível a programação completa.

 
"O clima e as oportunidades para economia verde", "A microgeração solar e políticas de financiamento", "Cidades participativas", "Mobilidade Verde - Compartilhamento de carros e bikes elétricas", "Empreendedorismo colaborativo", "Inovações para metrópoles sustentáveis" e "Noronha Carbono Neutro, combustíveis renováveis e bioquereose de aviação" são alguns dos temas das palestras, que envolvem exibição de vídeos e apresentação de projetos.

No evento, será lançada uma revista, chamada Clima Business, que abordará os riscos das mudanças climáticas e destacará as oportunidades da nova economia de baixo carbono. O veículo de comunicação ficará disponível na plataforma digital, vinculada a um site, redes sociais e aplicativos. 

O RioMar também recebe a exposição "Inovação Tecnológica para uma Economia Verde", que exibirá tecnologias sustentáveis em uso. Os visitantes poderão ver carros e bikes elétricas, maquete do sistema inteligente de tratamento de água da Compesa e placas solares utilizadas pela Celpe. Jogos em tablets e óculos de realidade virtual, disponibilizados pela Prefeitura do Recife, também estarão disponíveis.