domingo, 3 de fevereiro de 2013

VALE DO RIBEIRA TERÁ AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


O Vale do Ribeira, uma das regiões mais carentes do Estado, vai contar com uma estrutura voltada ao desenvolvimento econômico e social das cidades e à melhoria da qualidade de vida da população. A criação do órgão foi definida em uma reunião nesta sexta-feira (1) na sede do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) que envolveu representantes do Governo do Estado, prefeituras da região, governo federal, empresários e investidores.
O secretário estadual da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, disse que o modelo da Agência está em estudo e será definido em cerca de 30 dias. Ele adianta que não será governamental. A ideia é de que seja inspirada na Agência Terra Roxa, uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) criada para buscar investidores na região Norte e Noroeste do Paraná. “É importante a criação de um órgão que articule esforços e una diferentes setores para o desenvolvimento sustentável da região”, afirmou.
A criação da Agência é motivada pela movimentação de empresários e investidores interessados em explorar os minérios da região, principalmente no município de Adrianópolis. Uma das empresas é a Margem Mineração (Supremo Cimentos) que está investindo R$ 340 milhões na construção de uma das mais modernas indústrias de cimento no Brasil em Adrianópolis.
Além da Margem, o Governo do Estado está com negociações adiantadas com outras três empresas do mesmo setor que devem investir cerca de R$ 1 bilhão na região e gerar perto de 10 mil empregos diretos e indiretos.
“São investimentos que terão um enorme impacto em diversos aspectos da economia e da sociedade da região. Queremos unir poder público, iniciativa privada, órgãos de classe, federações para trabalhar juntos por medidas que assegurem o desenvolvimento ordenado e sustentável de todo o Vale do Ribeira”, acrescentou Barros, ao ressaltar que o governo já vinha debatendo internamente o tema por meio de um grupo de trabalho que envolve diversas secretarias e órgãos estaduais.
MEIO AMBIENTE - A região, de relevo bastante acidentado, também possui o Parque Estadual das Lauráceas, comunidades quilombolas e rodovias de pista simples como a BR-476 e PR-092. “Essas características próprias do Vale do Ribeira e outros aspectos serão levadas em consideração na construção desse plano de desenvolvimento sustentável”, frisou o secretário.
Outro assunto debatido na reunião foi a elaboração de um estudo global dos impactos dos investimentos. O documento reunirá informações e dados de todos os empreendimentos interessados em explorar o calcário da região e ajudará na elaboração das licenças ambientais.
Participaram da reunião o prefeito de Adrianópolis, João Manoel Pampanini; o deputado estadual Reinhold Stepahnes Júnior; representantes das empresas Margem, Geo Planejamento, Plumbum, LCB Consultoria e Projetos, Votorantim, Prominer, Austério Mineração, Golden Mix, Cimento Tupi, Intercement,Paradiso/Labore, Plumbum entre outras e dirigentes e técnicos da SEIM, SEMA, IAP, Mineropar, DNIT e ITCG.

Desenvolvimento Sustentável da Amazônia será discutido em Seminário nesta sexta


O evento também é uma oportunidade para que o Governo Espanhol apresente suas políticas públicas de agricultura, pecuária e meio ambiente

Com o objetivo de estreitar a relação entre o Governo Espanhol e os estados da Amazônia Legal, com vistas a possíveis parcerias técnicas para o desenvolvimento de projetos na área de meio ambiente, agricultura, pecuária, infraestrutura e indústria, será realizado o Seminário de Desenvolvimento Sustentável para Cooperação Amazônia Legal/Espanha. O evento será realizado a partir das 10h30, desta sexta-feira, dia 1º de fevereiro, no Palácio Araguaia.

Durante o seminário, serão apresentadas as potencialidades econômicas do Tocantins e dos estados da Amazônia Legal para representantes do governo espanhol, como o ministro da Alimentação, Agricultura e Meio Ambiente, Miguel Arias Cañete, além de empresários espanhóis. O grupo espanhol, composto por 19 pessoas, chega ao Tocantins nesta quinta-feira, dia 31, e será recepcionado pelo governador Siqueira Campos e secretários estaduais.

O evento também é uma oportunidade para que o Governo Espanhol apresente suas políticas públicas de agricultura, pecuária e meio ambiente e as possibilidades de parcerias técnicas com o Governo Brasileiro. Para a ocasião, representando o Governo Federal, está prevista a presença do ministro da Agricultura, Jorge Mendes Ribeiro e do secretário Nacional do Desenvolvimento Rural do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Guilherme Francisco Cabral.


Desenvolvimento sustentável

O secretário da Semades – Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - considera um grande avanço para as relações Tocantins/Espanha a vinda do ministro da Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente espanhol, Miguel Arias Cañete. “As relações da Espanha com o Tocantins tem sido cada vez mais próxima, de integração, de investimento e de transferências de tecnologias para o desenvolvimento sustentável”, afirmou, completando que o esforço agora é para que essa relação seja fortalecida no contexto da Amazônia Legal. “Por isso estamos realizando um seminário conjunto com todos os estados amazônicos”, ressalta.

Para o secretário da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Jaime Café o destaque da produção agrícola e pecuária do Tocantins, na região Norte, oportunizou a realização do Seminário no Estado. “Com este evento, de iniciativa do Governo do Tocantins, o Estado consolida sua representatividade política no âmbito da Amazônia, contribuindo para o desenvolvimento sustentável de toda a região”, destaca.

Café reforçou ainda o potencial de espaço irrigável de mais de 4,5 milhões de hectares do Estado. “A Espanha é exemplo para o mundo em irrigação, e esta parceria nos permitirá compartilhar a tecnologia e trazer novas perspectivas para os nossos produtores”, completou.


Programação

O seminário terá início com apresentação e boas vindas pelo secretário do Meio Ambiente, Divaldo Rezende. Ainda pela manhã, estão previstos o pronunciamento do secretário Nacional de Desenvolvimento Rural, Paulo Guilherme Cabral; a apresentação do Instituto do Comércio Exterior da Espanha pela conselheira da embaixada da Espanha no Brasil, Maria Amélia Guzmán; o pronunciamento do Embaixador da Espanha no Brasil, Manuel de La Cámara Hemoso; a apresentação do Ministro da Agricultura do Brasil, Jorge Mendes Ribeiro e do Ministro da Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente da Espanha, Miguel Arias Cañete.

Em seguida, será assinado termo de parceria e entrega de material genético para a produção da raça de gado retinta no Estado, pela Associação Raza Retinta, Governo da Espanha e do Tocantins. O encerramento do primeiro período do Seminário será feito pelo governador Siqueira Campos.

No período da tarde, serão feitas apresentações dos representantes das empresas espanholas e explanação dos secretários de estados do Tocantins, Pará, Mato Grosso, Amazonas e Rondônia. Do Tocantins, constam a apresentação do secretário da Semades, Divaldo Rezende e do secretário Executivo da Seagro, Ruiter Padua.


Projeto Rio Formoso

Ainda na tarde de sexta-feira, 1º, o secretário da Seagro, Jaime Café e autoridades públicas da comitiva espanhola farão uma visita ao projeto de irrigação Rio Formoso, localizado no município de Formoso do Araguaia. O Rio Formoso é o projeto mais antigo do Estado e foi construído em 1979, quando o Tocantins ainda era Norte de Goiás. O projeto utiliza sistemas de irrigação do tipo inundação para cultivo de arroz irrigado no período chuvoso, e subirrigação para soja (produção de semente), milho, feijão e melancia, no período seco.

Secretário-geral da ONU sugere desenvolvimento sustentável para mundo em transição









O mundo atravessa um período de grande transição, econômica, política e ambiental. A afirmação é do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e foi feita na quinta-feira, 17 de janeiro, durante discurso na Universidade Stanford, na Califórnia (EUA).
Segundo Ban, o futuro deve ser moldado por todos juntos. Ele explicou que, em um mundo globalizado, boas soluções internacionais são também do interesse nacional.
O secretário-geral das Nações Unidas lembrou que, diariamente, a ONU alimenta 90 milhões de pessoas e presta assistência a mais de 33 milhões de refugiados. A organização vacina 60% das crianças do mundo e mantém a paz com 115 mil boinas-azuis em 15 operações por quatro continentes.
Ban citou três opções para atravessar esse momento. Primeiro: avançar com o desenvolvimento sustentável. Em segundo, ajudar os povos a alcançar suas aspirações democráticas e de dignidade e, finalmente, fortalecer as mulheres e os jovens.
De acordo com ele, as Nações Unidas enviam mais ajuda humanitária do que qualquer outra organização. Lutam contra a pobreza e contra as mudanças climáticas. Além disso, apoiam a democracia em eleições realizadas em várias partes do globo, ao mesmo tempo em que pressionam pelos direitos humanos e pela educação.
Neste período de grande transição, Ban observou que o mundo enfrenta uma oportunidade única e não há tempo a perder. Ele citou três opções para atravessar esse momento. Primeiro: avançar com o desenvolvimento sustentável. Em segundo, ajudar os povos a alcançar suas aspirações democráticas e de dignidade e, finalmente, fortalecer as mulheres e os jovens.
Luta pela paz
Ban destacou que fez do desenvolvimento sustentável a prioridade das Nações Unidas. Segundo ele, para que esse avanço ocorra é preciso paz e deu como exemplo a Síria. O secretário-geral ressaltou que o país está "numa aspiral da morte." Mais de 60 mil pessoas perderam a vida no conflito que está chegando ao terceiro ano.
Ele enfatizou que a ONU está fazendo a parte dela, fornecendo alimentos e abrigos aos refugiados, mas relatou que a organização enfrenta dois desafios, financeiro e de acesso às pessoas mais necessitadas.
Igualdade de gêneros
Ban Ki-moon falou também sobre a importância da igualdade de gêneros. Para ele, os homossexuais têm os mesmos direitos que qualquer outra pessoa.
Ele justificou dizendo que a Declaração Universal dos Direitos Humanos é clara quando estabelece que todos os seres humanos são livres e iguais em dignidade e direitos.
Ban afirmou estar convencido de que com a ajuda e o apoio dos jovens universitários, a ONU e a comunidade internacional poderão alcançar os objetivos. Ele pediu ao grupo que aproveite este espírito e faça a diferença pelo seu país e pelo mundo.

EUA planejam fazer reciclagem de satélites espaciais



Os EUA estão a planejar efetuar, pela primeira vez na história, a reciclagem de satélites espaciais. O objetivo é aproveitar as partes dos equipamentos que ainda funcionam e reutilizá-las de forma a construir novos dispositivos a um preço mais baixo. O projeto está a ser estudado pela Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA).
 
De acordo com o portal Space, a DARPA pretende gastar cerca de 180 milhões de dólares para testar tecnologias que possam tornar possível esta reciclagem para, a longo prazo, poupar dinheiro através de uma espécie de "cirurgias" realizadas aos satélites por outros equipamentos em pleno espaço.
 
Quando os satélites terminam as suas missões, várias partes, como as antenas ou os painéis solares, continuam a funcionar. Porém, não existem, hoje, esforços para salvar estes materiais ou para lhes dar uma nova vida depois de serem colocados em órbita e é isso que a agência norte-americana quer alterar.
 
"Estamos a tentar, essencialmente, aumentar o retorno dos investimentos e encontrar uma forma de mudar os factores económicos para baixar o custo" das missões espaciais militares, afirma David Barnhart, gestor do programa da DARPA, citado pelo Space.
 
A agência está, neste momento, em contacto com várias companhias com vista ao desenvolvimento de novas tecnologias e o primeiro teste deverá ser feito em 2016, com o lançamento de uma missão de demonstração que vai tentar dar à antena de um velho satélite (ainda por determinar) uma nova vida.
 
Até ao momento, a DARPA já identificou cerca de 140 satélites "reformados" que serão utilizados para o primeiro teste de reciclagem. Este teste vai consistir no lançamento de uma espécie de robô capaz de separar as partes desejadas dos satélites e, depois, uni-las, formando "mini-satélites" e criando, assim, novos sistemas de comunicação.
 
Através de um e-mail enviado ao portal Space, Jonathan McDowell, astrofísico da prestigiada Universidade de Harvard, considerou que esta é "uma ideia interessante" que pode reduzir os custos a longo prazo.
 
No entender do especialista, o principal desafio da demonstração prevista para 2016 será conseguir fazer com que o robô separe a antena do satélite reformado sem o partir e, posteriormente, a integre nos novos mini-satélites.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Cooperativas alagoanas discutem com Sescoop nacional serviços de monitoramento


Representantes de cooperativas alagoanas, se reuniram no auditório da Uniodonto Maceió, com o superintendente do Sescoop Nacional, Luís Tadeu Prudente Santos, que veio ao estado para conhecer de perto a realidade das instituições. Márcia Túlia Pessoa, superintendente do Sescoop-Al, também participou do encontro que discutiu a continuidade dos serviços de monitoramento prestados para as cooperativas. Como o de contabilidade e processos administrativos. Na oportunidade, o superintendente nacional ouviu cada representante.

Esses serviços foram suspensos por uma auditoria interna do Sescoop. Luís Tadeu, explicou que Sescoop nacional dá suporte apenas por determinados períodos e depois, cada cooperativa anda com seus próprios pés, já que se tratam de instituições privadas que fazem parte do sistema “S”. Segundo ele, auditorias deste tipo são comuns no sistema. Em um trabalho recente, eles entenderam que estes serviços não eram mais necessários para algumas cooperativas de Alagoas. E ainda de acordo com Luiz,  é necessário continuar com a monitoria. Já que isso se relaciona diretamente com o crescimento das cooperativas. Ele informou ainda que  vai tentar buscar uma solução para o caso  em Brasília. “O ideal é continuar com o projeto que já existe, até porque, pelo que ouvi hoje dos representantes de Alagoas, esses serviços são importantes para as cooperativas menores.” Avaliou o superintendente.

Para o presidente da Cooperativa de Transporte Complementar Intermunicipal de Passageiros de Alagoas (Coopervan), Marcondes Prudente, a contabilidade é o coração de uma cooperativa. “Se não fossem esses serviços oferecidos pela OCB/Secoop-Al, talvez a Coopervan fechasse as portas”. Desabafou Marcondes.

De acordo com Márcia Túlia Pessoa, superintendente da Ocb/Sescoop-Al, a visita do superintendente do Sescoop Nacioal à Alagoas, foi  importante, par o reconhecimento in loco da situação. “Cada região tem sua particularidade, cultura, aqui no estado, muitas cooperativas ainda precisam desses serviços para continuarem trabalhando. A intenção do Sescoop é fortalecer ainda mais o cooperativismo”. Afirmou Márcia Túlia.

ENTREGA DA REFORMA DO GALPÃO DA COOPREL

Ainda durante a visita de Luís Tadeu Prudente Santos, foi  entregue oficialmente a reforma do Galpão da Cooperativa de recicladores de Alagoas (Cooprel). As cooperativas Uniodonto Maceió e Unicred nesse projeto. Foi feito um escritório, uma cozinha com pia, fogão, geladeira para os cooperados fazerem as refeições. Além da construção de banheiros. “Uma feliz coinscidência, esta sendo esta oportunidade de ver um exemplo de cooperação entre duas instituições ajudando a Cooprel”. Disse Luíz Tadeu.

Governo do Espírito Santo renova contrato com cooperativas de especialidades médicas


O Governo do Espírito Santo renovou por mais 30 meses o contrato com as cooperativas capixabas de especialidades médicas. Com a assinatura do documento de renovação dos serviços, a população terá garantidos os serviços de atendimento de urgência e emergência nos hospitais.
A negociação entre o Governo Estadual e as cooperativas teve início há cerca de 90 dias e a assinatura do contrato contemplou as cooperativas médicas de neurocirurgia, anestesia, cirurgia pediátrica, cirurgia geral e ortopedia. Na tarde de ontem (31), em encontro com os presidentes das cooperativas médicas, o Governador do Estado, Renato Casagrande, destacou a forma positiva como foram conduzidas as negociações.

“Nossa determinação era de caminhar para um entendimento. A renovação desse contrato exige responsabilidade das duas partes e o desfecho dessa negociação mostrou a responsabilidade que o Estado e as cooperativas têm com o serviço público de saúde. Consideramos as cooperativas uma peça importante no formato que temos de atendimento na área da saúde no Estado, onde cada um sabe que depende do outro. Hoje, comemoramos, portanto, mais um período em que vamos trabalhar juntos”, destacou o Governador.

O superintendente do Sistema OCB-SESCOOP/ES, Carlos André Santos de Oliveira, ressaltou a importância da renovação do contrato para a população capixaba. “Agradecemos aos presidentes das cooperativas médicas, ao governador Renato Casagrande e a toda sua equipe que conduziram esse momento de forma ímpar. A renovação desse contrato representa a vitória do bom senso, da ponderação e do equilíbrio entre aqueles que buscam o diálogo. Com certeza, quem ganha é a população capixaba, que tem atendimento garantido.”

O secretário de Estado da Saúde, José Tadeu Marino, também falou sobre o valor dessa parceira. “Estamos dando continuidade a esse trabalho conjunto que se estende por mais de 20 anos. É uma parceria ganha-ganha, para todas as partes, principalmente para a população, que é a maior beneficiada. Desde o começo sempre estivemos abertos ao diálogo e com essa postura vamos nos manter no futuro”, disse ele.

O presidente da Cooperativa dos Anestesistas, Érick Freitas Curi, agradeceu a atenção dada pela Secretaria de Estado da Saúde ao tema. “Desde quando surgiram as primeiras conversas, ainda no ano passado, a Secretaria esteve de portas abertas para o diálogo. O processo de renovação foi feito de modo muito técnico, profissional e com muito respeito à atuação das cooperativas”, frisou. A renovação do contrato foi assinada na última quarta-feira (30

Agência do Sicoob Maxicrédito de Xaxim recebe prêmio Destaque CDL



Em evento solene da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), na noite do dia 18 de janeiro, a agência do Sicoob Maxicrédito de Xaxim, representada pela gerente Pricila Vicenzi, recebeu o prêmio Empresa Destaque no segmento de cooperativas de crédito. O reconhecimento veio através de uma pesquisa feita pela CDL Xaxim em dezembro de 2012, que identificou as empresas associadas mais lembradas no comércio local.  
Na opinião da gerente Pricila, a premiação “é o reconhecimento concreto ao trabalho que fazemos na cooperativa”. O presidente da CDL Xaxim, Juliano Dedonatti, explica que é muito importante quando as empresas locais são destaque, pois estão sendo reconhecidas na comunidade. Na opinião de Dedonatti, as cooperativas ampliam a economia da região, pois todo o resultado é investido nas comunidades onde estão inseridas, dão prioridade e incentivos para a população e estão muito mais próximas.
  “O desenvolvimento econômico depende da cadeia financeira. As cooperativas de crédito trabalham com a cadeia produtiva tanto na área urbana, quanto na rural. Além disso, você faz parte da instituição, é dono e está seguro onde faz seus investimentos”, conclui.
  Para a equipe da agência é uma grande recompensa, e prova que o trabalho realizado pela Maxicrédito é lembrado pela sociedade. “Isso traz uma vontade de fazer mais, de continuar sendo a cooperativa de crédito mais lembrada da cidade de Xaxim, e conseguir levar nossa missão e valores ao maior número de pessoas”, concluiu Pricila.

Trigo e culturas de inverno são tema de reunião na Ocepar

Foi aberta, no início da tarde da quarta-feira (30/01), na sede do Sistema Ocepar, pelo presidente da entidade, João Paulo Koslovski, uma reunião trabalho, onde está sendo discutido um plano agrícola e pecuário dos cereais de inverno para a próxima safra (2013/2014), com a presença de entidades do setor produtivo do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Esta reunião conta com a presença do Secretário Nacional de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), Neri Geller, do secretário de Agricultura do Paraná, Norberto Ortigara de Edilson Guimarães, chefe do departamento de comercialização e abastecimento agrícola e pecuário; e José Maria dos Anjos, coordenador geral de cereais e culturais anuais, ambos do Mapa. Também se fez presente o coordenador de Projeto do Ramo Agropecuário da OCB, Paulo Cesar Dias.

No início da reunião o secretário Ortigara defendeu uma proposta elaborada em conjunto pela Seab, Faep, Ocepar e OCB com algumas definições para as culturas de inverno, especialmente para o trigo. “A ideia é defender uma proposta ousada para o setor para que os nossos produtores sejam incentivados a voltar a produzir o cereal, para muitos a única opção de cultura no inverno. Trigo requer a presença do estado, não dá para ser de outra forma, não só pela tradição mas pelas suas dificuldades ele requer uma presença mais forte dos ministérios da Agricultura e da Fazenda definindo apoios e intervenções. Estamos aqui para contribuir”, ressaltou o secretário da Agricultura.

Koslovski ressaltou que nas duas últimas safras o Paraná reduziu sua área em 35% e o trigo é uma cultura importante para o Sul do País e para o Centro Oeste e para a economia de divisas. “Esta faltando uma vontade política para inserir as culturas de inverno nas políticas macros do Ministério da Agricultura. Não temos isso. Política para as safras de verão sabemos quando é lançada a de inverno não. Isso não pode continuar”, frisou. Outro ponto defendido no início da reunião pelo dirigente cooperativista é sobre a necessidade de uma maior interação da cadeia produtiva. “Existe uma interdependência entre o produtor, a indústria e o consumidor. Sistematicamente esses três setores estão distantes um do outro. O ministério poderia exercer uma liderança em aglutinar os três setores para que todos possam continuar atuando no setor do trigo. Harmonizar também esses interesses com a pesquisa e a extensão rural para que possamos ter um processo educacional sobre as melhores variedades”, frisou. Outro ponto levantado pelo presidente da Ocepar é em relação de uma política de comércio exterior para o cereal. “Algumas decisões precipitadas as vezes acabam prejudicando a cadeia produtiva, quando se abre portas para trazer cereal de fora com trigo de excelente qualidade aqui dentro, entre outros pontos”.

A reunião continua para debater com as demais entidades e ouvir também o Secretário Nacional de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), Neri Geller. Na edição de amanhã do informe Paraná Cooperativo mais detalhes do que ficou definido neste encontro.

Sicoob Credija completa quatro anos de sucesso em Morro da Fumaça

A agência do Sicoob Credija em Morro da Fumaça comemorou aniversário no início de dezembro, contabilizando cerca de 1 mil associados, com uma média de 27 novos sócios por mês. Os números expressivos revelam o grande sucesso da Credija no município, fruto de trabalho realizado desde a conquista dos primeiros sócios há quatro anos. Por uma solicitação dos próprios associados, foi instalado um Ponto de Atendimento no distrito de Estação Cocal que já completou um ano de atividade.
  O volume captado ultrapassa R$ 8 milhões e quase R$ 5 milhões foram emprestados em operações de crédito. A gerente Talita Isoppo Bristot chefia uma equipe de oito  funcionários, além de um menor aprendiz. "Temos uma equipe de funcionários que busca cada dia mais aumentar a família Sicoob Credija e sabemos que Morro da Fumaça é uma cidade que nos acolheu de braços abertos", afirmou Talita Bristot.
  O administrador da Vidraçaria São Roque, Andre Luiz Danielski, é um dos primeiros associados. Ele resolveu abrir conta no Sicoob Credija por descontentamento com outras instituições. "Além de ter bom atendimento e taxas atrativas, a Credija sempre atendeu minhas necessidades quanto aos produtos e serviços", afirmou. Para ele, o principal diferencial do Sicoob Credija está na agilidade e no ambiente familiar, que permite praticidade nas operações. Outra associada pioneira da cooperativa em Morro da Fumaça é administradora da Agapé Cosméticos, Carolina Cechinel Maccari. Ela destaca a evolução do Sicoob Credija nos quatro anos de atividades. "É uma evolução notável, desde o movimento de pessoas na agência até a quantidade de novos associados", observou.   
Para facilitar a agilidade no atendimento a agência conta com autoatendimento que funciona todos os dias das 6 às 22 horas. Conforme a gerente, um novo caixa eletrônico será providenciado para garantir ainda mais conforto aos associados e clientes. O sócio administrador da Cerâmica Concasa, Gilson Cesar Casagrande, se associou há pouco tempo e já colhe os benefícios. "Resolvi abrir a conta da empresa por ter recebido boa indicação de pessoas que já trabalham com o Sicoob Credija. Mesmo com pouco tempo de conta percebi que o atendimento é bom, tem agilidade e rapidez. Aqui na Credija somos tratados de forma humanizada", explicou. 
  "É muito satisfatório completar quatro anos de agência em Morro da Fumaça e perceber que conseguimos vivenciar a essência do cooperativismo. E isso é recompensador  quando ouvimos de nossos associados que temos um atendimento diferenciado, um ambiente familiar, agilidade quando necessário e tranquilidade. Muitas das novas associações vêm de indicações dos próprios associados, demonstrando que o nosso crescimento é de interesse da comunidade. Por isso, só temos a agradecer a todos os  associados e clientes pela confiança", finalizou Talita.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Economia Solidária terá R$ 30,2 milhões

As 32 entidades selecionadas pela Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), vão receber cerca de R$ 30,2 milhões até 2015. Pela primeira vez, foram escolhidos projetos que beneficiam jovens trabalhadores. Segundo o diretor do Departamento de Fomento à Economia Solidária da Senaes, Manoel Vital de Carvalho Filho, o objetivo é fomentar, no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria, atividades produtivas, de prestação de serviços, comercialização e de consumo solidário entre trabalhadores, produtores autônomos e familiares com vistas à promoção do desenvolvimento territorial sustentável e à superação da pobreza extrema.


Um dos principais propósitos das redes de cooperação é dar o suporte necessário à integração entre os empreendimentos da economia solidária, assegurando a eles viabilidade operacional. A implantação das redes de apoio e de assessoramento à economia solidária envolve o fomento às cadeias produtivas e arranjos econômicos territoriais e setoriais.


A economia solidária vem se apresentando como uma alternativa inovadora de geração de trabalho e renda e uma resposta favorável às demandas de inclusão social no país. Ela compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas de autogestão e redes de cooperação - que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças, trocas, comércio justo e consumo solidário.

Cooperativa Açaí comemora 10 anos em grande estilo


Em meio à mata Atlântica, próximo a um parque ecológico e em área de preservação ambiental. Assim, está sendo construída a sede da Cooperativa Açaí. Este sonho está cada vez mais próximo graças à parceria da UNISOL Brasil com a instituição Conosud, da Espanha, que viabilizaram a compra do terreno e a construção da sede, com apoio da cadeia Justa Trama, Fundação Banco do Brasil e Sebrae (Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas) Nacional, que apoiaram na parte de assessoria técnica, consultoria e compra de equipamento.

Este polo terá capacidade de receber a matéria prima, possui área para fabricação de produtos, criação de coleções, capacitação de pessoas e espaço para recepcionar parceiros e clientes. Foi dessa forma que a cooperativa comemorou dez anos de existência neste final de semana.

Atualmente, na Cooperativa Açaí trabalham 26 sócios cooperados, além de 40 detentas e famílias de três comunidades locais. Os produtos são comercializados para clientes da região, de outros estados e países e até pela internet. “Estamos instalando as máquinas e planejando a logística. Também organizaremos um Seminário de Economia Solidária, com enfoque em redes e cadeias, quando pretendemos fazer a inauguração oficial da sede”, disse a presidente da cooperativa, Maria Dalvani de Souza.

Cidade potiguar lança moeda "gostosa" para estimular economia







Já imaginou ter um dinheiro “gostoso” ao abrir a carteira? Ir a um estabelecimento comercial com a opção de pagar em “gostoso” ou real? Para os moradores de São Miguel do Gostoso, cidade do Litoral Norte do Rio Grande do Norte, esta realidade já é possível. O município, situado a 134 quilômetros de Natal, ganhou uma modea social criada por um banco comunitário que está criculando há um mês e é aceita em quase todos os estabelecimentos no pagamento de compras e serviços. A moeda, inclusive, é reconhecida pelo Banco Central (BC) como complementar ao real.

O projeto de criar uma moeda paralela ao real surgiu quando várias associações do pequeno município se uniram para estimular o consumo e fortalecer a economia local. Com a ajuda da Incubadora Tecnológica de Economia Solidária (Ites), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), a ideia foi formatada e colocada em prática. Representantes dos órgãos envolvidos e lideranças comunitárias da cidade realizaram reuniões e oficinas para escolher o nome do banco e da moeda. Dessa forma, surgiu o Banco Solidário do Gostoso, criado em homenagem à cidade.

De acordo com representantes das associações envolvidas no projeto, o limite de empréstimos é de 150 gostosos para pequenos projetos e o crédito pode ser pago em até três parcelas mensais sem a cobrança de juros. A ideia é que para cada gostoso emitido é necessário R$ 1 em caixa do comerciante que participa do projeto social. A gestão do Banco Solidário do Gostoso fica sob a responsabilidade da Associação de Mulheres, Jovens e Produtores de Tabua (AMJPT), que integra outras entidades da cidade.

Segundo a AMJPT, desde a criação do projeto, no início de 2013, um mil gostosos estão circulando na cidade. Cada nota tem um símbolo exclusivo (assim como o real) municipal: o Boi de Reis estampa a nota de 10 gostosos, o pescador retrata a nota de 5 gostosos, o pé de cajazeira está na cédula de 2 gostosos, a feira agroecológica  é a figura da nota de 1 gostoso e o cajueiro representa  a nota 50 centavos. O estatuto do banco diz que cada gostoso vale R$ 1.

O Ites informou que os recursos do banco ajudam a fomentar compras e pequenos investimentos. A capitalização inicial foi feita por doações de sindicatos, cooperativas e organizações parceiras. Uma rifa também foi organizada pelo conselho gestor para arrecadar fundos.

A economia verde é a única forma de acomodar nove bilhões de pessoas até 2050"






Quanto é preciso investir para combater os efeitos das mudanças climáticas e evitar, assim, que o aquecimento global ultrapasse a média dos 2ºC nas próximas décadas? A conta de um relatório do Fórum Econômico Mundial (FEM) divulgado na segunda-feira, 21 de janeiro, em Davos (Suíça), fala em US$ 700 bilhões (cerca de R$ 1 trilhão e 400 bilhões) adicionais ao ano - só para se ter ideia, os gastos públicos atuais para o problema em todo o mundo são estimados em US$ 90 bilhões).
"Tornar a economia verde é a única forma de acomodar nove bilhões de pessoas até 2050", defendeu Thomas Kerr, diretor de iniciativas de mudanças climáticas do FEM.
Segundo o relatório, os US$ 5 trilhões anuais investidos em infraestrutura precisam estar direcionados a iniciativas mais sustentáveis, com o objetivo de incentivar a chamada economia de baixo carbono. Mas como isso seria possível? Ao incentivar, por exemplo, fontes de geração de energia renovável, como a eólica e a solar, além de promover a eficiência energética em setores como transportes, indústria e construção.

O crescimento econômico e a sustentabilidade são interdependentes. Você não pode ter um sem o outro, e tornar os investimentos verdes é um pré-requisito para realizar ambas as metas"

Felipe Calderón, presidente da Aliança de Ação para o Crescimento Verde
"O progresso em investimentos verdes continua a ser ultrapassado por investimentos em infraestruturas intensivas em combustíveis fósseis e ineficientes", alertou o sumário executivo do documento, ao acrescentar que isso pode levar as emissões de gases do efeito estufa a criarem uma temperatura média global pelo menos 4ºC acima dos níveis pré-industriais, o que poderia potencializar as migrações forçadas, inundações, secas e a insegurança alimentar.
Crescimento sustentável
Para Felipe Calderón, ex-presidente do México e atual presidente da Aliança de Ação para o Crescimento Verde, o crescimento econômico e a sustentabilidade são interdependentes. "Você não pode ter um sem o outro, e tornar os investimentos verdes é um pré-requisito para realizar ambas as metas."
O documento recomenda que a solução é os governos reavaliarem a prioridade dos investimentos e criarem políticas de investimentos que apoiem e incentivem projetos de baixo carbono.
Público e privado
Conforme o texto, tal mudança nos investimentos é acessível, já que os custos adicionais do crescimento sustentável são insignificantes comparados aos custos da inação, e o investimento não partiria apenas do setor público, mas também do setor privado.
Conforme aponta o relatório, se os atuais US$ 90 bilhões em gastos públicos globais contra as mudanças climáticas fossem aumentados em US$ 36 bilhões, chegando a US$ 126 bilhões, eles poderiam levar a um investimento privado de até US$ 570 bilhões anuais

Programa Economia Verde e Solidária destinará R$ 10 milhões para projetos de unidades produtivas no estado



Com objetivo de fomentar empreendimentos produtivos coletivos que visem a geração de trabalho e renda no estado, a Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS) está desenvolvendo o programa Economia Verde e Solidária. O investimento será de até R$ 20 milhões, sendo 50% do recurso do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e os outros 50% da SDS, aportados pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Sebrae-SC). "Trata-se de um programa pioneiro, onde as unidades produtivas poderão inscrever seus projetos no início de fevereiro, sendo que o valor destinado será de até R$ 300 mil por projeto", explica a secretária em exercício da SDS, Lúcia Delagnello, dizendo, ainda, que nesta data deverá ser publicado o edital no Diário Oficial.
Serão realizados eventos regionais em 18 municípios catarinenses para divulgação e esclarecimentos. O período de inscrição dos projetos é até 22 de março. Os empreendimentos serão classificados nas fases de habilitação jurídica e técnica e receberão visitas antes da divulgação dos aprovados, prevista para julho. Os recursos do BNDES serão destinados aos projetos, enquanto o valor investido pela SDS e Sebrae-SC são para diagnósticos setoriais, estudos de viabilidade técnica e econômica, capacitações, consultorias e participações em feiras e rodadas de negócios.
O programa Economia Verde e Solidária é realizado ainda em parceria com Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Participam ainda do comitê gestor do programa, que é presidido pela SDS, a Secretaria da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST), Fundação do Meio Ambiente (Fatma), Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc), Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).