terça-feira, 8 de novembro de 2011

2012 ANO INTERNACIONAL DE COOPERATIVISMO

ONU lança o Ano Internacional das Cooperativas 2012 Em sua 66ª Assembleia Geral realizada ontem (31), em Nova York, a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou oficialmente o Ano Internacional das Cooperativas 2012. O tema das comemorações será “Cooperativas Constroem um Mundo Melhor: contribuições para um desenvolvimento sustentável”. Representantes cooperativistas de diversos países, entre eles o Brasil, participaram da solenidade, realizada numa das sedes da organização, em Nova York. A cerimônia foi seguida de debates sobre a importância das cooperativas no desenvolvimento, especialmente nos aspectos da segurança alimentar, financeira e de sustentabilidade econômica e ambiental. O presidente da assembleia da ONU, Nassir Abdulaziz al‑Nasser, abriu os trabalhos falando da capacidade das cooperativas de desenvolver as nações enfatizando as pessoas.


“As pessoas precisam estar no centro da agenda do desenvolvimento econômico e social”, ressaltou al-Nasser. Pauline Green, presidente da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), afirmou que as “cooperativas lembram que viabilidade econômica e responsabilidade social podem coexistir”. “As cooperativas contribuem diretamente para incrementar um padrão de vida a uma parcela importante da população mundial”, frisou Pauline informando uma série de dados estatísticos do cooperativismo mundial, como o que mostra que cerca de 1 bilhão de pessoas vivem do cooperativismo. Para ilustrar o tamanho e a força do setor, Pauline ainda citou que uma lista de 300 grandes cooperativas (“300 List”) operam em mercados globais competitivos em 25 países e movimentam cerca de US$ 1,6 trilhão.


A comitiva brasileira no evento foi formada pelo presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, Ronaldo Scucato (presidente da Ocemg), Américo Utumi (conselheiro da ACI) e o senador Waldemir Moka (PMDB/MS), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Para Freitas, a temática escolhida reforça o compromisso das cooperativas com o desenvolvimento social. “Esse é um momento de extrema importância para o movimento cooperativista mundial. A iniciativa da ONU é um reconhecimento internacional do papel que tem o cooperativismo na geração de trabalho e renda com inclusão social. Com isso, teremos a oportunidade de disseminar os benefícios das práticas cooperativistas

COOPERATIVAS SE UNEM PARA ABAIXAR FRETE

custos no transporte O secretário Estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, esteve em Cascavel, na manhã desta terça-feira (25/10), assinando acordo com a Cotriguaçu-Cooperativa Central Regional Iguaçu Ltda, através do seu presidente, Dilvo Grolli, e a Ferroeste - Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. em presença do diretor presidente Mauricio Querino Theodoro. Diretores das demais cooperativas da região, autoridades locais e a imprensa acompanharam a assinatura do documento.


Acordo - Pelo acordo assinado, o Estado destinou à Cotriguaçu, em forma de sessão de uso, uma área de 11,5 hectares (115 mil m2) de terra, dentro do parque da Ferroeste em Cascavel, às margens da BR 277, onde será implantado um projeto para viabilizar as cooperativas da região, com melhoria da logística e redução nos custos do transporte.


Primeira etapa - Na primeira etapa será construída uma câmara fria para o envio de carnes ao Porto de Paranaguá. Essa obra deve começar em meados de novembro e ser concluída em, no máximo 18 meses. “Na sequência, daremos início a outros projetos para o envio de óleo, grãos, farelo e outros produtos das cooperativas destinados à exportação”, afirmou Dilvo Grolli.


Investimentos - O projeto vai demandar de R$ 50 milhões em investimentos na primeira etapa, sendo 40 milhões para a construção de câmaras frias, com capacidade para 10 mil toneladas de carnes. Os outros 10 milhões serão investidos em estrutura de apoio, como escritórios, recepção, pátio para estacionamento e desvio ferroviário, além da compra de 60 vagões. As locomotivas serão fornecidas pela própria Ferroeste, através do convênio assinado. De acordo com o secretário, o Oeste é uma das regiões produtores mais importantes para o Estado, e quem ganha com um projeto como esse é a população e os agricultores da região. “O investimento é das cooperativas que acreditam na Ferroeste, que estava em condições precárias, mas que agora está sendo restabelecida”, disse Richa Filho.


Redução de custos - “Se o Brasil, que produz 163 milhões de toneladas de grãos, transferisse todo transporte rodoviário para o ferroviário, o país teria uma redução de custos de U$ 6 milhões com o transporte de grãos e U$ 1,5 milhões com transporte de carnes”, explicou Dilvo Grolli. Somente pelo novo projeto de logística, as cooperativas afiliadas à Cotriguaçu (Copacol, Coopavel, C-Vale e Lar) irão reduzir seus custos de U$ 1,7 para U$ 1,2 mil dólares por container de 25 toneladas.

COOPERATIVAS SE UNEM PARA ABAIXAR FRETE

custos no transporte O secretário Estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, esteve em Cascavel, na manhã desta terça-feira (25/10), assinando acordo com a Cotriguaçu-Cooperativa Central Regional Iguaçu Ltda, através do seu presidente, Dilvo Grolli, e a Ferroeste - Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. em presença do diretor presidente Mauricio Querino Theodoro. Diretores das demais cooperativas da região, autoridades locais e a imprensa acompanharam a assinatura do documento.


Acordo - Pelo acordo assinado, o Estado destinou à Cotriguaçu, em forma de sessão de uso, uma área de 11,5 hectares (115 mil m2) de terra, dentro do parque da Ferroeste em Cascavel, às margens da BR 277, onde será implantado um projeto para viabilizar as cooperativas da região, com melhoria da logística e redução nos custos do transporte.


Primeira etapa - Na primeira etapa será construída uma câmara fria para o envio de carnes ao Porto de Paranaguá. Essa obra deve começar em meados de novembro e ser concluída em, no máximo 18 meses. “Na sequência, daremos início a outros projetos para o envio de óleo, grãos, farelo e outros produtos das cooperativas destinados à exportação”, afirmou Dilvo Grolli.


Investimentos - O projeto vai demandar de R$ 50 milhões em investimentos na primeira etapa, sendo 40 milhões para a construção de câmaras frias, com capacidade para 10 mil toneladas de carnes. Os outros 10 milhões serão investidos em estrutura de apoio, como escritórios, recepção, pátio para estacionamento e desvio ferroviário, além da compra de 60 vagões. As locomotivas serão fornecidas pela própria Ferroeste, através do convênio assinado. De acordo com o secretário, o Oeste é uma das regiões produtores mais importantes para o Estado, e quem ganha com um projeto como esse é a população e os agricultores da região. “O investimento é das cooperativas que acreditam na Ferroeste, que estava em condições precárias, mas que agora está sendo restabelecida”, disse Richa Filho.


Redução de custos - “Se o Brasil, que produz 163 milhões de toneladas de grãos, transferisse todo transporte rodoviário para o ferroviário, o país teria uma redução de custos de U$ 6 milhões com o transporte de grãos e U$ 1,5 milhões com transporte de carnes”, explicou Dilvo Grolli. Somente pelo novo projeto de logística, as cooperativas afiliadas à Cotriguaçu (Copacol, Coopavel, C-Vale e Lar) irão reduzir seus custos de U$ 1,7 para U$ 1,2 mil dólares por container de 25 toneladas.

COOPERATIVAS MINEIRAS AUMENTAM A SUA PARTICIPACAO NO PIB LOCAL

De acordo com os dados registrados na publicação "Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro", em 2010, a participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) mineiro foi de 7,8%, representando uma movimentação anual de R$ 22 bilhões. O crescimento foi de 19% em relação a 2009, quando a participação das cooperativas no PIB mineiro correspondia a 6,4% do total.


Já o PIB per capita do cooperativismo mineiro, que é valor médio dividido por habitante do Estado, somou R$ 21.077,58, enquanto a média PIB per capita de Minas foi de R$ 13.900,75. Os ramos Agropecuário,Crédito, Saúde e Transporte responderam, juntos, por 98,5% da movimentação econômica das cooperativas de Minas Gerais.


Para o presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato, os números demonstram que o cooperativismo está no caminho certo do desenvolvimento. "Os dados contidos na publicação confirmam o processo de crescimento contínuo que nossas cooperativas estão conseguindo manter. Mesmo após o cenário de crise econômica mundial, o setor se manteve forte", avalia.


Em 2010, o cooperativismo mineiro investiu R$ 1.164,5 milhões na sociedade por meio do recolhimento de tributos e contribuições diretas voltadas para o meio ambiente, comunidade, cultura e lazer. O incremento nessa área foi de 13% em relação a 2009.


No âmbito das exportações, houve recuperação do crescimento liderado pelo café, com aumento de 62,9% no volume e de 43,9% nas receitas. O café foi o principal produto exportado pelas cooperativas mineiras em 2010.


O material ainda apresenta um ranking com as maiores cooperativas de Minas Gerais, contendo critérios relacionados ao número de associados e de empregados, receitas e ativos totais, patrimônio líquido, capital social, riqueza média gerada por associado, salário médio, entre outros. Essa estrutura está disposta em categorias compiladas nos 13 ramos existentes do cooperativismo.

COOPERATIVAS DE CREDITO MOVIMENTAM MILHOES

No Paraná, o cooperativismo de crédito também comemora o seu Dia Internacional contabilizando avanços expressivos. As 63 cooperativas de crédito filiadas ao Sistema Ocepar fecharam o primeiro semestre de 2011 com mais de meio milhão de cooperados. Em seis meses, mais de 40 mil pessoas associaram-se a uma instituição cooperativa. De acordo com dados da Gerência de Autogestão, as cooperativas de crédito estão presentes em mais de 300 municípios paranaenses - avançando para abranger, nos próximos anos, a totalidade dos 399 municípios do estado. “A cooperativa está próxima de seu cooperado, o que faz com que haja interação e conhecimento aprofundado sobre a realidade e demandas dos associados”, afirma o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski. “Em mais de 70 municípios do Paraná, a cooperativa de crédito é a única instituição financeira existente. São distritos e cidades pequenas aonde os bancos não chegam, mas o cooperativismo está presente, com serviços e produtos de qualidade”, enfatiza.


Acesso ao crédito - Segundo Koslovski, por conhecer a realidade de seus cooperados, a cooperativa pode oferecer crédito de forma simplificada e adequada às necessidades de cada associado. “Custos menores em operações de crédito, credibilidade e segurança explicam o crescimento do setor. E há a questão fundamental, que é o fato do cooperado ser dono da cooperativa, participando dos resultados e tendo voz ativa nas decisões da instituição. A cada dia, mais pessoas estão percebendo os diferenciais do cooperativismo, deixando de ser meros correntistas em bancos, para tornarem-se donos em uma cooperativa de crédito”, afirma.


Indicadores em alta – A forte adesão ao cooperativismo de crédito é acompanhada por expressivos indicadores econômicos. No Paraná, as cooperativas do ramo fecharam os primeiros seis meses de 2011 administrando ativos próximos a R$ 9,1 bilhões, crescimento de 36% em comparação ao mesmo período no ano passado. No primeiro semestre, as operações de crédito foram superiores a R$ 4,1 bilhões, um aumento de 46%. Alta também verificada no montante de depósitos nas cooperativas, que ultrapassou os R$ 4,5 bilhões, elevação de 60% ante o primeiro semestre de 2010. Segundo o gerente de Desenvolvimento e Autogestão do Sistema Ocepar, Gerson Lauermann, os números indicam que os cooperados estão mais capitalizados, face também ao momento positivo da economia brasileira. “O crescimento econômico traz mais pessoas para as classes emergentes e amplia a necessidade de crédito para pequenas e microempresas. As cooperativas estão prontas a atender com eficiência à crescente demanda desses setores, da mesma forma como sempre atenderam às necessidades de crédito do segmento agropecuário”, analisa.


Revista Paraná Cooperativo - Os resultados alcançados pelo cooperativismo de crédito no Paraná e os diferenciais oferecidos aos cooperados foram tema da matéria especial publicada na edição de agosto da revista Paraná Cooperativo, produzida pela assessoria de Comunicação do Sistema Ocepar. A reportagem traz ainda um perfil dos sistemas presentes no Estado (Sicredi, Sicoob, Unicred e Federalcred) e também das cooperativas singulares independentes, além da experiência de cooperados que conseguiram implementar seus projetos de vida

COOPERATIVISMO EM MANAUS

O cooperativismo tem se consolidado em Manaus como uma forte alternativa de organização de vários segmentos econômicos, beneficiando direta e indiretamente aproximadamente 35 mil famílias na cidade. São 145 cooperativas no Estado, das quais 89 estão na capital, distribuídas nos ramos: Agropecuário, Crédito, Transporte, Trabalho, Consumo, Saúde, Educacional, Habitacional, Produção, Turismo e Lazer.


Assim como Manaus que a cada ano vem se consolidado como centro financeiro, corporativo e econômico, e se destacando como uma das principais capitais do Brasil, o cooperativismo também está evoluindo e contribuindo para o equilíbrio de recursos e oportunidades na capital.


A primeira cooperativa de Manaus registrada no Sindicato e Organização das Cooperativas do Brasil no Estado do Amazonas (OCB/AM) foi a Cooperativa Agrícola Mista Efigênio Sales Ltda. (Cames), com registro do ano de 1973. De lá pra cá, o cooperativismo evoluiu e através do Serviço Nacional no Estado do Amazonas (Sescoop/AM), o Sistema OCB-Sescoop/AM desenvolve ações de formação profissional, promoção social e monitoramento, difundindo a doutrina e a filosofia cooperativista, como forma de desenvolvimento integral das pessoas.


“Em 2011, 6 mil pessoas já foram atendidas em ações do Sistema Cooperativista”, declarou Petrucio Magalhães Júnior, presidente do Sistema OCB-Sescoop/AM, em apresentação realizada durante o Encontro Anual do Cooperativismo Amazonense. Segundo ele, com o apoio de instituições parceiras o cooperativismo vem investindo na sustentabilidade das sociedades cooperativistas, e isso tem favorecido os resultados dessas organizações.


“O cooperativismo promove a cidadania econômica ao permitir que as pessoas possam prover a si próprias dos mecanismos de produção e distribuição da riqueza. Dessa forma, acreditamos numa Manaus mais desenvolvida e justa para todos que aqui se estabelecem”, conclui Petrucio Júnior.

SELADA PARCERIA ENTRE BATAVO E CASTROLANDA

A assinatura de um termo de intercooperação entre as cooperativas Batavo e Castrolanda marcou o Encontro de Núcleos Cooperativos realizado, na manhã desta segunda-feira (31/10), no Memorial da Imigração Holandesa, em Castro, região dos Campos Gerais. Nos próximos 10 anos, as duas cooperativas vão operar de forma conjunta na área de leite, visando aproveitar as melhores oportunidades oferecidas pelo mercado, evitando concorrência entre as mesmas e busca do crescimento sustentável para seus produtos industrializados, além do fortalecimento de suas respectivas marcas. “É uma iniciativa de grande valia para ganhar força perante à competitividade do mercado”, disse o presidente da Castrolanda, Frans Borg. Para o presidente da Batavo, Renato Greidanus, a parceria é a primeira de outras iniciativas das cooperativas. “Nos tornamos parceiros e não concorrentes de forma inteligente. Assim, mostramos que podemos ser parceiros e este é o exemplo prático. Depois deste, podemos ter outros projetos em parceria. Já estamos pensando nisso, sempre com o objetivo de fortalecer o nosso cooperativismo”, disse Greidanus. “Este é um grande exemplo de intercooperação. O caminho é esse”, ressaltou o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.


Participantes - Em Castro, o Encontro de Núcleos registrou a presença de 94 participantes, entre presidentes, dirigentes, líderes, cooperados, funcionários das cooperativas do Centro-Sul do Estado, e convidados. Também foi prestigiado pelo deputado estadual Marcelo Rangel. O presidente da Castrolanda, cooperativa anfitriã, Frans Borg, abriu oficialmente o Encontro salientando a importância do evento. “Para nós, é um prazer recebê-los num evento desta importância, em que nos reunimos para dialogar sobre os planos, projetos e o futuro das nossas cooperativas”, disse.


Plano de ação - O foco das discussões e apontamentos ao longo da manhã foi o plano de ação do cooperativismo paranaense para 2012. Segundo o presidente da Ocepar, a capacitação dos profissionais e a autogestão são os principais desafios dos cooperativistas. “Como melhorar a gestão, de que forma? Essas são as nossas preocupações para um futuro próximo. As cooperativas são as grandes empresas do Estado. São mais de 10 cooperativas no Paraná com faturamento superior a R$ 1 bilhão, ou seja, são milhares de pessoas que dependem as ações do cooperativismo”, salientou. Outra preocupação levantada por Koslovski foi a infraestrutura do Paraná. “Se nós não melhorarmos a nossa infraestrutura, teremos produtores que vão ficar com produto nas máquinas. Nós estamos muito preocupados com as questões ligadas desde o porto, rodovias, ferrovias, aeroportos, enfim, toda a logística para o escoamento da nossa safra”. O Código Florestal e as ações da Ocepar também foram discutidos no evento. “Construir juntos, esta é a tônica da nossa reunião”, frisou o presidente da Ocepar.


Encontros – Este foi o quarto e último Encontro de Núcleos Cooperativos promovido nos últimos dias pelo Sistema Ocepar. Na semana passada, os eventos aconteceram em Palotina, Maringá e São João, somando 290 pessoas.

COOPERATIVAS DE TAXIS E PREPARADA PRA RECEBER TURISTAS NOS GRANDES EVENTOS

Com o objetivo de preparar as cooperativas de táxi para o público que virá assistir aos eventos esportivos que o Brasil sediará em 2014 e 2016, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP) estruturou um programa de formação dirigido a taxistas cooperados e atendentes das centrais das cooperativas.


O programa está estruturado em três módulos – atendimento ao cliente, uso de tablets e GPS, e idiomas – e é ministrado em três etapas distintas. O primeiro módulo, com carga horária de oito horas, contou com cerca de 80 funcionários de cooperativas que receberam o treinamento “Serviço de Atendimento ao Cliente em Central de Táxi”.


O segundo módulo - “Uso de tablets e GPS” – já está acontecendo e teve as duas primeiras turmas nos dias 22 e 29 de outubro. As próximas turmas, com 30 vagas cada, acontecem nos dias 5, 19 e 26 de novembro. O módulo é dirigido ao motorista cooperado que deverá trazer seu próprio aparelho. Com duração de oito horas e aulas sempre aos sábados, o curso tem por objetivo capacitar o cooperado para o uso básico de tablets ou celulares que usem a plataforma Android. A proposta do curso é oferecer uma visão geral sobre navegação nos aparelhos, conectividade, ferramentas e aplicativos e funções específicas para a comunicação com a central.


Segundo Jamille Nassar, da área de Formação Profissional do Sescoop/SP, o terceiro módulo, que compreende aulas de inglês e espanhol, será realizado no primeiro quadrimestre de 2012. “São cursos rápidos direcionados à comunicação do atendente e do motorista com o cliente. Para cada idioma são destinadas 16 horas/aula”, explica. “Nosso objetivo é preparar as cooperativas e os cooperados para atender aos turistas com qualidade”, conclui Alexandre Ambrogi, Gerente de Formação Profissional do Sescoop/SP.

COOPERATIVA DE COSTUREIRAS CONQUISTA A RENNER

A cooperativa de costura, que pertencia a Incubadora de Cooperativas de Embu das Artes, conquista sua independência e clientes como a Renner.


Em agradecimento ao apoio e parceria com o Governo da Cidade de Embu das Artes, as profissionais da Cooperativa de Costura realizaram na sexta-feira, 14/10, um café da manhã para o prefeito Chico Brito. Elas também comemoraram a conquista de um novo espaço, mais amplo e confortável para atender aos pedidos que, segundo a presidente da cooperativa, Luzia da Conceição, vêm crescendo a cada mês. “Não estamos mais precisando buscar clientes, porque eles vêm até nós”, disse emocionada.


O motivo de tanta alegria também se deve à parceria fechada com a Renner, que conta com uma ampla rede de lojas de departamentos de vestuário. Segundo o site da empresa, é a segunda maior do Brasil. Além de fornecer para clientes de Embu das Artes e região. “Vocês não estão com essa parceria com a Renner por acaso, é porque são empreendedoras”, enfatizou Chico Brito em sua fala.


Essa história começa em 2001 quando Chico Brito, então secretário de Cidadania, propôs a criação de uma Incubadora de Cooperativas populares, um projeto inédito no país. A idéia surgiu após conhecer incubadoras de cooperativas formadas em outras cidades e perceber que nenhuma delas era voltada à prática popular, como a costura. A iniciativa contou com o apoio e recursos vindo do Fundo Social do município, presidido, na época, pela atual vereadora Ná.


A partir daí, Chico Brito fez um levantamento das pessoas cadastradas na Secretaria de Cidadania para identificar as atividades que elas teriam condições de desenvolver. Uma delas foi a costura. Ele então realizou a primeira reunião para a criação da Incubadora de Cooperativas, que contou com a participação de quatro pessoas, dois homens e duas mulheres. Em seguida, buscou-se a parceria com o Sebrae que teve como desafio elaborar cursos de cooperativismo a partir dessa proposta do município de atender trabalhadores que queriam ter o próprio negócio.


Em 2002, foi inaugurada a Incubadora de Cooperativas Populares de Embu das Artes. “Nosso desejo era que acontecesse o que aconteceu com a cooperativa de vocês, caminhasse com as próprias pernas”, enfatizou Chico Brito. Ele falou ainda que quer que a cooperativa de costura “continue sendo parceira da prefeitura”.


“Nosso trabalho desde 2001, é dar oportunidade e abrir novos espaços. Hoje vocês estão graduadas, são independentes”, destacou a vereadora Ná .


A diretora financeira, Ana Lucia Gonçalves, falou emocionada sobre o quanto é gratificante trabalhar em uma empresa que também é dela: “É muito bom sair de casa e ir para minha empresa”. Ela disse ainda que, em todos esses anos, aprendeu muito e cresceu profissionalmente: “Através da cooperativa, aprendi muita coisa, como a mexer em computadores, porque a prefeitura está dando toda a assessoria para nós”.


“Para mim é muito emocionante esse momento porque é a primeira cooperativa que teve sua independência, conquistando clientes como a Renner”, disse Selma Fernandes, secretária de Assistência Social. O prefeito, na ocasião, também agradeceu a “oportunidade de darmos nossa contribuição para propor políticas públicas eficientes”.


Atualmente, a cooperativa de costura conta com 15 pessoas. Chico Brito, para finalizar, deixou um recado para os novos membros: “quem chegou agora não desanime porque não tenho dúvida que vocês vão crescer ainda mais e que esse espaço ficará pequeno

COOPERATIVAS DE TRANSPORTE FAZ REINVIDICACAO JUNTO ANTT

O sistema cooperativista está mobilizado para alterar alguns pontos da Resolução 3.658/11, que dispõe sobre o transporte rodoviário de cargas, e poderiam prejudicar o setor. A principal reivindicação é que o registro das operações no sistema de pagamento eletrônico seja feito unicamente via cooperativa, e que não exista a obrigatoriedade para os associados. Para reforçar a necessidade de mudança, representantes do cooperativismo se reuniram com integrantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), nesta quinta-feira (27/10), na sede do órgão, em Brasília (DF). Pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), participaram o representante nacional do ramo, José Carneiro, e o analista de Ramos e Mercados Gustavo Beduschi.


Segundo Beduschi, as propostas do cooperativismo já foram aprovadas pela área jurídica da agência e atualmente estão com a gerência que irá viabilizar a operacionalização. “Estamos defendendo uma condição de igualdade entre os atores do segmento de transporte de carga. Esperamos resolver a questão o quanto antes, afinal a fiscalização começará efetivamente no dia 20 de janeiro de 2012”, explica o analista da OCB.


As sugestões do segmento foram encaminhadas à ANTT via ofício no último dia 15 de setembro. No documento, as cooperativas também ressaltavam que seu objetivo é acessar o mercado em busca de contratos com clientes para viabilizar trabalho aos seus associados.

BRIDE FAZ PRIMEIRO FINCIAMENTO COM COOPERATIVA

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) firmou nesta quinta-feira, dia 27 de outubro, em Campo Grande, seu primeiro contrato de financiamento com uma cooperativa agroindustrial do Estado do Mato Grosso do Sul. O documento que formalizou a parceria foi assinado no gabinete do governador sul-matogrossense, André Puccinelli, pelos representantes do BRDE e da Cooperativa Mista de Várzea Alegre (Camva).


A cooperativa contratou junto ao BRDE R$ 4,1 milhões para construir uma fábrica de ração. A unidade será instalada mais próxima dos produtores e vai diminuir os riscos e os custos com transporte. Atualmente, a ração é fabricada em instalações que estão localizadas numa área residencial de Campo Grande, no bairro Doutor Albuquerque. O produto feito nas instalações da Camva é de uso exclusivo de seus 25 cooperados, que produzem anualmente cerca de 20 milhões de dúzias de ovos de galinha. A nova fábrica, moderna e automatizada, produzirá 30 mil toneladas de ração por ano.


Localizada no município de Terenos, na Colônia Japonesa Jamic, a Camva atua na produção e comercialização de ovos, atendendo os principais varejistas do Mato Grosso do Sul. Os dirigentes da cooperativa comemoraram a liberação do financiamento. “Somente com o apoio do governo do Estado, que viabilizou a vinda do BRDE, foi possível realizarmos este financiamento para expandir nossa produção. Se continuarmos neste ritmo de expansão chegaremos a ser habilitados para exportamos nosso produto, graças ao asfalto que o governo estadual fez no local para movimentarmos nossa produção”, disse o diretor-presidente da Camva, Antonio Kikuo Kurose.


Para o diretor de Acompanhamento e Recuperação de Créditos do BRDE, Nivaldo Assis Pagliari, a parceria entre o banco e o governo sul-matogrossense é fundamental para o desenvolvimento do Estado. “Que esta semente seja multiplicada e possamos viabilizar outros projetos para crescimento do Mato Grosso do Sul. Este é o primeiro negócio a ser realizado com cooperativas e as portas estão abertas para novos negócios e expansão da empresa”, afirmou Pagliari.


Além dos anteriormente citados, estiveram presentes na assinatura do contrato de financiamento, o superintendente do BRDE no Paraná, Carlos Areton Azzolin Olson; o gerente do escritório do BRDE em Mato Grosso do Sul, Hélio de Paula e Silva; o diretor-administrativo da Camva, Reinaldo Issao Kurokawa; o diretor-operacional da cooperativa, Pauo Yoshikiyo Okishima; os conselheiros fiscais Sérgio Hashimoto e Paulo Makoto Kurashige; o presidente da Associação da Colônia Jamic, Eiji Kanezaki; os cooperados Shigueo Suzuki, Kikumi Yamasaki e Edvaldo Mendes Pereira; o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras no Mato Grosso do Sul (OCB-MS), Celso Ramos Régis; e o presidente do Sicredi de Campo Grande, Walter Rodrigues.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

COOPERATIVAS DO PARA FORNECERAM ALIMENTOS PARA MERENDA ESCOLAR

O governo do Estado efetivou na sexta-feira (21) uma importante ação de impulso ao desenvolvimento regional, ao mesmo passo em que apresentou novidades ao cardápio da alimentação escolar já a partir deste mês. Como parte da programação do lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/ 2012, o secretário de Estado de Educação, Cláudio Ribeiro, assinou contrato com sete associações e cooperativas representantes da agricultura familiar de várias regiões parenses.


O ato protocolar, testemunhado pelo governador Simão Jatene e pelo ministro de Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, garante que as escolas da área metropolitana de Belém sejam beneficiadas pela alimentação escolar com 30% dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) ,que serão destinados à aquisição de produtos da agricultura familiar ou de empreendedores rurais. O percentual é determinação da Lei n° 11.947/ 2009. Serão investidos R$ 20 milhões para os exercícios 2011-2012.


Simão Jatene ressaltou que a compra dos produtos agrícolas vai chegar às gestões municipais e movimentar a economia local. “Essa compra já vem sendo feita pelas escolas e agora vai chegar às prefeituras. A merenda será adquirida dessa produção e é importante para economia e geração de renda”, destacou o governador.


Produção - A partir de agora, frutas como banana e tangerina, e também sucos de maracujá e goiaba, além de folhas como couve e ingredientes como pimentinha verde e cheiro verde passam a integrar o cardápio das escolas localizadas na Região Metropolitana de Belém. Mostras desses produtos estão em exposição no estande da Seduc durante o Frutal. “Conseguimos obter um bom resultado em pouco tempo, mas o mais importante é que estamos transformando o programa de alimentação escolar, que é um programa de desenvolvimento regional”, defendeu Cláudio Ribeiro.


Exemplo da dinâmica proporcionada pela aquisição dos produtos da agricultura familiar vem de Capitão Poço, no nordeste do Pará, de onde Amaury Ramalho, 25 anos, que cultiva tangerina e laranja, agora é fornecedor do Estado e integra a Associação Ourém Feliz. Serão mais de 155 toneladas de tangerina semanalmente, cultivadas por cerca de 100 famílias. “É uma iniciativa inédita, mostrando o interesse com a agricultura familiar, o que movimenta o município. Uma proposta inédita de interesse econômico e geração de renda”, disse o associado.


Produtor em São Caetano de Odivelas, o representante da Associação de Produtores da Atung e Localidades Vizinhas (Apalv), Mário Peixoto, não escondia a satisfação. “Agora estamos mais unidos por esta oportunidade do governo do Estado de trabalhar e participar do Pnae. Em pouco tempo o governo conseguiu implantar isso. Temos cliente com dinheiro na mão, disposto a comprar e pagar. Estamos satisfeitos”, avaliou. As associações e cooperativas que fazem parte do contrato são as de São Caetano de Odivelas, Vigia, Capitão Poço, Tomé-Açu, Bujarú, Tucuruí, Breu Branco, Goianésia e Curuçá.


Para o secretário especial de Promoção Social Nilson Pinto, a aquisição de ingredientes para a merenda escolar oriundos da agricultura familiar ajuda a diminuir a pobreza e a desigualdade social. “Esse programa faz com que o Estado possa distribuir mais o dinheiro usado para compra da merenda escolar. Com isso, estamos acrescentando uma renda média para cada família de algo em torno de R$ 10 mil”, avalia.

TALVEZ O MOVIMENTO COOPERATIVISTA SAIA CANDITADO AO NOBEL

É possível o movimento cooperativo sair como candidato ao Prêmio Nobel da Paz em 2012, quando se comemora o Ano Internacional das Cooperativas? O Conselho Canadense de Cooperação e Mutualidade (CCCM) sugeriu esta ideia e solicitou à Aliança Cooperativa Internacional, representando o mundo cooperativo, que o cooperativismo fosse indicado como candidato ao Prêmio Nobel da Paz, após uma resolução apresentada na Assembleia Geral, em junho de 2011.


A resolução salienta que os fatores econômicos e sociais criam um ambiente propício à paz, que as cooperativas desempenham um papel importante no desenvolvimento social e econômico das comunidades em todo o mundo, e que as cooperativas promovem a democracia. Segundo o site do Prêmio Nobel da Paz, instituições e associações são elegíveis para receber o prêmio, bem como indivíduos. Em setembro, o Comitê Nobel esteve procurando indicações para "nomeadores qualificados", como políticos, acadêmicos e profissionais laureados pelo Nobel em edições anteriores. As candidaturas devem ser apresentadas até fevereiro 2012 e o vencedor será escolhido em outubro do ano que vem.

PLP 271/ 2005 regula cooperativismo

O PLP 271/2005, que regula o ato cooperativo, está tramitando na Comissão de Finanças e Tributação terá como relator o deputado federal André Vargas (PT-PR). O projeto de lei complementar passou recentemente pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, onde foi aprovado por unanimidade.




Na justificativa do projeto o PLP 275/2001 visa “estabelecer incentivos concretos ao fortalecimento do cooperativismo, que propicia geração de empregos, ganho na valorização dos pequenos negócios, com grandes benefícios para a sociedade brasileira”. Em outro trecho consta: “O ato cooperativo, com a aprovação do projeto, estaria a salvo, por exemplo, da incidência do imposto de renda, do imposto sobre produtos industrializados, das contribuições sociais PIS/Pasep, Cofins e sobre o lucro líquido, do imposto sobre operações financeiras e outros tributos que venham a recair sobre ele”.




Sobre o projeto de lei complementar




O PLP 271/2005 tem como objetivo regular adequadamente o tratamento tributário ao ato cooperativo no âmbito federal. O autor do PLP foi o deputado federal licenciado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR).




O PLP foi apresentado em 2005 na Câmara Federal e desde então está tramitando pelo congresso. O projeto passará ainda pela Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania para depois entrar na pauta da Câmara para aprovação.

FUNDO SOCIAL DE ASSIS RECEBE LEITE DAS COOPERATIVAS

Foram entregues na manhã do último dia 5, na sala de reuniões do Departamento de Planejamento, da Prefeitura Municipal de Assis, 888 unidades de litros de leite para o Fundo Social de Solidariedade de Assis.


A entrega é proveniente de uma ação desenvolvida na cidade em parceria com as cooperativas Crediassis, Credicana, Credimota, Unimed Assis e Unidonto, realizada no dia 24 de setembro, no Teatro Municipal “Enzo Ticinelli”. Na ocasião, foi apresentado o espetáculo “Reprise”, da Companhia Teatral LaMínima, ação integrante do cronograma do Programa Mosaico Teatral, do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop/SP), com entrada beneficente, sendo cada ingresso trocado por dois litros de leite, revertidos ao Fundo Social.


Na oportunidade, a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade de Assis, Gracita Spera, agradeceu a parceria dizendo que ações como esta ajudam entidades e famílias cadastradas no município. Spera agradeceu todos os envolvidos pela realização: Leonardo César Ferreira (Diretor Crediassis), Aref Sabeh (Pres. Crediassis), Magali Gobbi e Ilze Spitzer (Promotoras Culturais da Credicana), Waldyr Max Junior (Presidente Credicana), Marcos Almeida e Marcelo Delantônio (Promotores Culturais Credimota), Dr. Marcos Valério (Uniodonto Assis) e Marcelo Takagi (Presidente Uniodonto Marilia), Renata Câmara e Luciana Batista (Marketing Unimed Assis).


“Os leites arrecadados serão destinados para a Casa das Meninas, a Casa das Crianças e o Banco do Alimento, que atende os cadastrados das Unidades CRAS I, CRAS II, CRAS III e Fundo Social”, citou Gracita Spera. “Também quero agradecer em especial ao Sr. Aref Sabeh, presidente da Crediassis, que não mede esforços para buscar parceiros e ajudar-nos em todas as ações, projetos e campanhas realizadas na cidade pelo Fundo Social de Solidariedade de Assis. O nosso trabalho tem sido também realizado com o grande auxílio da iniciativa privada e, agora com empresas modernas e arrojadas, esperamos ainda mais firmamos parcerias importantes. Temos entre os nossos parceiros o Grupo Mello e Drogarias Catedral que abraçaram há mais de cinco anos nosso Projeto com os Idosos”, finalizou.

UNIODONTO UMA COOPERATIVA DIFERENTE

No Encontro de Núcleos Cooperativos, realizado na manhã de terça-feira (25/10), em Maringá e que teve como cooperativa anfitriã a Uniodonto de Maringá, o presidente da entidade, Eduardo Junqueira, fez questão de destacar as diversas parcerias firmadas com algumas cooperativas na região. “A intercooperação vem acontecendo na região de fato, especialmente com aproximação da Uniodonto com cooperativas dos ramos agropecuário e crédito, como o Sicredi e Sicoob”, destacou. Junqueira agradeceu o importante apoio que vem recebendo da Ocepar nas ações desenvolvidas pela cooperativa, fundada em 1996 e conta com 85 cooperados na região.


Paraná – Eduardo Junqueira também preside a Uniodonto Paraná, que reúne quatro singulares que atendem cerca de 350 mil usuários em todo o Estado. Para ele, o caminho para tornar as cooperativas mais fortes é a profissionalização da gestão, que pode ser alcançada por meio da capacitação. Eduardo pretende estimular as cooperativas a usufruírem mais dos treinamentos oferecidos pelo Sescoop/PR. “Eu mesmo conclui um MBA de gestão empresarial, promovido pelo Sescoop/PR em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, entre os anos de 2008 e 2009. Queremos que mais profissionais da Uniodonto tenham acesso a esses benefícios que estão disponíveis, mas ainda estão sendo pouco utilizados, muitas vezes por falta de conhecimento”, disse.


Núcleos – Encontros iguais a este de Maringá também acontecerão ainda em São João, na sexta-feira, dia 28/10 e Castro, dia 31/10, segunda-feira. O primeiro encontro foi realizado na segunda-feira, 24/10, em Palotina.

DUAS COOPERATIVAS DO PARA EXPLORAM CASSETERITA

recuperação do preço do estanho no mercado internacional, acompanhando a tendência de alta das commodities minerais observada nos últimos tempos, está fazendo ressurgir com força no Pará o garimpo de cassiterita, como é mais conhecido o minério de estanho. Em São Félix do Xingu, berço daquele que foi, na primeira metade da década de 1980, um dos maiores garimpos de cassiterita do Brasil, a garimpagem, retomada no primeiro semestre deste ano, já ocupa hoje perto de 1.500 pessoas, incluídas aquelas que desenvolvem atividades de apoio. O estanho tem como principal aplicação industrial a produção de soldas para a indústria eletroeletrônica.

O garimpo está localizado na mesma área onde foi explorada, há quase três décadas, a antiga mina de cassiterita, na hoje vila de São Raimundo, um próspero distrito de São Félix do Xingu localizado a cerca de 28 km de distância da sede do município. A comunidade local, que já havia se acostumado à rotina da atividade agropastoril, voltou a experimentar a febre do garimpo entre abril e maio deste ano, quando começaram a chegar ali as primeiras levas de garimpeiros procedentes de Ariquemes, berço histórico da exploração garimpeira de cassiterita no Brasil.

Acionada na época pela Prefeitura Municipal de São Félix do Xingu, preocupada com os impactos sociais e ambientais que se prenunciavam com a retomada da atividade garimpeira, a Superintendência do Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM) no Pará deslocou para aquele município, em julho deste ano, uma primeira equipe técnica. À frente do grupo, o superintendente João Bosco Pereira Braga implantou ali, em caráter pioneiro, um projeto que já vinha sendo maturado pela administração central do DNPM em Brasília. O projeto está hoje se ampliando no Pará e deverá futuramente ser estendido a todo o país.

A previsão é do geólogo Paulo Brandão, que representa a Diretoria de Gestão de Títulos Minerários do DNPM no projeto Coordenação de Ordenamento Mineral (Cordem). “Este é um projeto piloto que vai ser levado às demais superintendências do DNPM em todo o Brasil”, disse ele na quinta-feira, ao participar, em Belém, da entrega dos dois primeiros títulos de Permissão de Lavra Garimpeira (PLG) em São Félix do Xingu. A beneficiada foi a Cooperativa dos Garimpeiros de Ariquemes, entidade que congrega, principalmente, os trabalhadores responsáveis pela retomada da exploração mineral no município.

Outras duas cooperativas – a Coomix e a Coogata – já estão organizadas e deverão em breve receber também os seus títulos de lavra. Conforme esclareceu o superintendente João Bosco Braga, o DNPM optou por estimular o associativismo e o cooperativismo no ordenamento da atividade. “É muito mais fácil você dialogar e encaminhar a solução de problemas com uma entidade do que se entender individualmente com centenas ou milhares de trabalhadores”, enfatizou.

João Bosco informou que o garimpo de Vila São Raimundo está em áreas tituladas no século passado em nome de três grandes mineradoras – Vale (na época, a estatal Companhia Vale do Rio Doce), a Metalmig, de São Paulo, e a Mineração Planície Amazônica, uma subsidiária da Paranapanema. Ele disse que o preço do estanho, como de toda commodity mineral, costuma oscilar bastante. Na década de 1980, por exemplo, uma brusca queda de preço, da ordem de 70%, provocou a paralisação das atividades no Pará. Atualmente, a cassiterita está cotada a US$ 15,4 mil a tonelada e o estanho em torno de US$ 22 mil.

Desafio é legalizar a pequena mineração

Tendo como principais parceiros as prefeituras e o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), o DNPM pretende levar o projeto Coordenação de Ordenamento Mineral (Cordem/Pará) a 47 municípios paraenses. O primeiro foi São Félix do Xingu; o segundo, o polo oleiro-cerâmico de São Miguel do Guamá e Irituia. “A grande mineração está resolvida no Pará. O nosso desafio será ordenar e legalizar a pequena mineração”, afirmou o superintendente João Bosco Braga.

O superintendente do DNPM observou que a cadeia mineral, mantida pelas indústrias extrativa e de transformação, responde hoje por 45 mil empregos. Só o polo oleiro-cerâmico de São Miguel do Guamá e Irituia, segundo ele, garante ocupação e renda para cerca de 30 mil pessoas, enquanto os garimpos remanescentes do Tapajós empregam hoje em torno de 40 mil trabalhadores. “Eu não ponho em dúvida a enorme importância da grande mineração para a economia brasileira nem estou discutindo a qualidade do emprego. O que eu quero mostrar é que a pequena mineração precisa também ser valorizada”, acrescentou.

João Bosco Braga disse que o Cordem será desenvolvido no Pará tendo em mira três grandes alvos. O primeiro, as regiões de garimpos – de ouro, cassiterita e gemas. O segundo, os minerais empregados em larga escala na construção civil, especialmente areia, brita e seixo, mapeados e dispersos por três grandes por três grandes áreas – a região metropolitana, o polo Santarém e o polo Marabá/Carajás. Como terceiro alvo o DNPM aponta os polos oleiro-cerâmicos, que no Pará são dois, hoje claramente identificados: o de São Miguel/Irituia e o de Santarém.

Também dispersa é a distribuição de garimpos, conforme destacou João Lobo Braga. Os de ouro estão localizados principalmente nos vales do Tapajós e do Gurupi – abrangendo os municípios de Viseu, Cachoeira e Nova Esperança do Piriá, além de pequenas ocorrências esparsas e sazonais na região de Rio Maria e Redenção. De acordo com o DNPM, são três as áreas garimpeiras que até hoje produzem gemas no Pará – a de ametista em Marabá, a de opala e diamantes em São Geraldo do Araguaia e a de diamantes do rio Cupari, em Itaituba.

João Bosco Braga destacou que o garimpo de ametista do alto Bonito, entre Marabá e Paruapebas, ainda em operação, foi talvez o maior produtor do Brasil. Se não em volume, certamente no tocante à pureza e à qualidade. “A ametista do Pau d’Arco (como ela era conhecida na época e que nada tem a ver com o atual município do mesmo nome) era a melhor do Brasil”, enfatizou.

Empreender-PB e OCB-PB formalizam parceria em Bananeiras

O secretário executivo do Empreender Paraíba, Tárcio Pessoa, e o presidente do Sistema OCB/Sescoop-PB, André Pacelli, assinaram um termo de cooperação técnica no último sábado (15). O acordo, que visa à constituição orientada das cooperativas que buscam o Programa, foi assinado em Bananeiras, durante o Encontro das Cooperativas da Região do Brejo Paraibano (Enbrepa), promovido pelo Sistema OCB/Sescoop-PB – Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado da Paraíba e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo na Paraíba.

Para Tárcio Pessoa, o termo de cooperação representa um divisor de águas para a Paraíba, que poderá se tornar destaque nacional no âmbito do cooperativismo. "Com esta parceria, nós vamos juntar a base técnica da OCB-PB com a capacidade de investimento do Empreender Paraíba”, afirmou o secretário executivo.

Segundo Pacelli, a OCB-PB, que é a entidade de classe das cooperativas, vai orientar a constituição das entidades que pretendem financiar projetos com o Empreender, conforme a Lei do Cooperativismo (Lei 5.764/71 (Lei do Cooperativismo). Ele explica que isso contribuirá para a profissionalização das cooperativas e promoverá o fortalecimento das atividades desenvolvidas pelo Programa.

As primeiras cooperativas e associações que tiveram projetos aprovados pelo Empreender PB estão finalizando o contrato de incubação dos negócios e, nos próximos dias, já poderão receber recursos do Programa, segundo Tárcio Pessoa. O Empreender PB prevê, para 2012, a realização de 20 operações coletivas. "Também está em estudo a transformação do Empreender Paraíba em uma agência de fomento semelhante ao que o BNDES representa hoje em âmbito nacional”, destacou.

Participaram do Enbrepa o titular da Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), Marenilson Batista; o secretário executivo da Agricultura Familiar, Alexandre Araújo; o secretário executivo da Sedap, Rômulo Araújo Montenegro; a prefeita municipal de Bananeiras, Marta Ramalho; o deputado estadual Hervázio Bezerra; o presidente da Faepa, Mário Borba; e representantes do Banco do Brasil e do Banco do Nordeste.

Produtos agropecuários – O Brejo paraibano tem potencial para se tornar um polo de desenvolvimento de produtos agropecuários, como leite, queijo, ovos e mel. A afirmação é do economista Paulo Galvão, que realizou a conferência "Perspectivas econômicas da região do Brejo paraibano”, durante o Enbrepa.

Galvão, que é professor aposentado da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), lembrou que a região, além de ter condições climáticas favoráveis, conta com duas universidades que podem contribuir com pesquisas para o melhoramento do processo produtivo. "A região tem apresentado um crescimento no setor turístico, o que significa um crescimento da população flutuante dos municípios. É preciso melhorar o abastecimento para atender a essa necessidade de consumo”, explicou.

A vocação ambiental e tecnológica do Brejo também foi destacada pelo secretário Alexandre Araújo. "Em Bananeiras, temos curso técnico, bacharelado e mestrado na área de Agroindústria. É preciso gastar nossas energias para buscar sustentabilidade político-institucional, unindo governos e arranjos institucionais, para que melhoremos o processo de produção, o processamento e a distribuição dos produtos e, consequentemente, os indicadores sócio-econômicos da região”, destacou.

SICREDI EM CATANDUVA

A nova unidade da cooperativa de crédito Sicredi Noroeste Paulista, inaugurada na manhã de ontem no Centro de Catanduva, estima movimentação de R$ 42 milhões em seus primeiros meses de funcionamento. O valor será proveniente dos seus atuais quatro mil associados e vão fomentar a economia local.


A afirmação é de José Paulo Rodrigues, presidente do Sicredi, que aposta no modelo de cooperativas para apresentar à população uma alternativa ao atual sistema bancário. “Toda essa movimentação será investida e fomentará a economia de Catanduva, sem nenhum tipo de intermediário, como ocorre com o atual sistema bancário do país”, assegurou.


As novas instalações da agência em Catanduva vão garantir maior segurança aos clientes e usuários da cooperativa. Através das cooperativas de crédito do Sicredi, pessoas físicas ou jurídicas podem ter acesso a produtos financeiros como conta corrente, cartão de crédito, investimentos, seguros, além de facilidades como caixas eletrônicos e serviços pela internet. “Vamos oferecer todas as operações que os bancos convencionais oferecem, com a diferença que a movimentação financeira será aplicada em Catanduva”. A agência funcionará na Rua Alagoas, 104.


Fundada em São José do Rio Preto por um grupo de médicos, a cooperativa Sicredi, que possui aproximadamente quatro mil associados, é hoje uma cooperativa de livre admissão, ou seja, todas as pessoas e empresas da comunidade podem se tornar associadas.


O presidente da Central Sicredi, Manfred Alfonso Dasenbrock, explicou ainda que a estabilização do Real tem sido o fator responsável pelo crescimento das cooperativas de crédito.


“A estabilização da moeda torna o mercado altamente concentrado e competitivo. Mesmo com a mudança no Banco Central, que hoje é comandado por Alexandre Tombini, o foco foi mantido. Hoje, as cooperativas são as alternativas de concorrência ao atual sistema bancário no país”, explica.


O gerente do Sicredi em Catanduva, Ezequiel Marques da Silva, argumentou que 2012 será o ano do cooperativismo no Brasil. “Segundo a ONU, o cooperativismo será fundamental para o crescimento do país no próximo ano. É com base nisso que apostamos no crescimento da região de Catanduva”, disse, durante seu discurso.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

PARANA INCENTIVA QUE PRODUTORES CUIDEM DO MEIO AMBIENTE

secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, assumiu o compromisso de aderir ao Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), do Governo Federal, e incentivar agricultores e pecuaristas a adotar práticas sustentáveis. O Seminário de Sensibilização e Difusão do Plano reuniu cerca de 130 pessoas, nesta quinta-feira (27), em Curitiba, e teve a participação do secretário nacional de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Erikson Camargo Chandoha.

No Paraná, será reforçado o trabalho de recuperação de pastagens e de disseminação de práticas de desenvolvimento sustentável na lavoura, pecuária e floresta. O Plano ABC pretende capacitar 900 mil técnicos e produtores em todo o País para a prática da Agricultura Verde. Chandoha conta com a parceria dos estados para implementação das técnicas de conservação e de desenvolvimento sustentável do programa. Ele disse não ter dúvidas que o programa ABC encontrará terreno fértil no Paraná, pela capacidade dos seus técnicos das instituições públicas e privadas.

Chandoha está consciente que, no início, pode haver resistência dos produtores. “Não é simples convencer o agricultor ou o pecuarista que o que ele fazia não é mais recomendável”, afirmou o secretário nacional. Para tentar romper com padrões, serão promovidos cursos e abertas linhas de financiamento para recuperação de áreas degradadas e construir sistemas sustentáveis de produção.

IMPACTO – As emendas para o dimensionamento do impacto de cada ação no balanço de carbono dos programas estão sendo escritas pelos técnicos da Embrapa e serão divulgadas dentro de poucos dias. Chandoha disse que a Agricultura Verde e a sustentabilidade da agropecuária brasileira deverão ter ampla repercussão internacional, a partir da conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável Rio + 20, que será realizada em junho do ano que vem, no Rio de Janeiro.

“O ABC vai ser a grande oportunidade para o País demonstrar o que se pratica de agricultura sustentável e como se promove a recuperação de áreas degradadas”, disse Chandoha. Segundo ele, o Brasil está consciente que desmatou muito e precisa recuperar as áreas perdidas.

As instituições da iniciativa privada anunciaram total colaboração com o poder público para implementação das medidas. A Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) se dispôs a qualificar os técnicos do Banco do Brasil para análises financeiras dos projetos, conforme anunciou o superintendente da entidade Nelson Costa.

O Sistema Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) se comprometeu em financiar 50% dos cursos de qualificação para os técnicos e 100% dos cursos de qualificação dos produtores. O anúncio foi feito pelo superintendente da entidade Ronei Volpi, que também é um dos 13 integrantes do Fórum do Desenvolvimento do Agronegócio, instituído pelo governador Beto Richa.

FINANCIAMENTO – O superintendente do Banco do Brasil no Paraná, Paulo Roberto Meinerz, informou que o banco tem R$ 122 milhões para serem aplicados no programa ABC no Paraná, durante a safra 2011/12. Para o Brasil, o banco tem disponíveis R$ 850 milhões, no mesmo período. As taxas são atrativas, de 5,5% de juros ao ano e prazo de pagamento de até 15 anos dependendo da finalidade.

Pelo ABC, o banco vai financiar investimentos para recuperação de áreas e pastagens degradadas; sistemas orgânicos de produção; sistemas integrados de lavoura, pecuária e floresta; florestas comerciais; recomposição de áreas de preservação permanente ou de reserva legal; viveiros florestais e florestas de dendê.