segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Instituto Parque Social vai estimular empreendedorismo social

 
 
O empreendedorismo social é a nova proposta de atuação do Instituto Parque Social, inaugurado no Parque da Cidade, ontem, pelo prefeito ACM Neto e pela presidente do instituto, Rosário Magalhães, para substituir o antigo Mais Social. O programa vai investir, inicialmente, em três projetos: Comunidade Empreende, Núcleo de Atendimento Comunitário (NAC) e os Núcleos de Estímulo ao Empreendedorismo.

“O Parque Social pretende atuar na cidade de Salvador como um mecanismo de estímulo ao empreendedorismo social e à participação cidadã. Ser um agente facilitador de transformação da realidade local, valorizando o ser humano e a participação cidadã”, explicou a presidente do instituto, Rosário Magalhães.

A participação nos projetos deve ser efetivada pelo site www.parquesocial.org.br ou pelo telefone 2105-2600. O Parque vai funcionar de segunda a sexta, das 8h às 17h. O prefeito ACM Neto explicou que, além de capacitar, o Parque Social vai identificar as características de cada comunidade e explorá-las.

“A gente quer fazer um trabalho social diferente, que vai envolver as comunidades, empoderar as comunidades e estimular o empreendedorismo, através de um conjunto de ações nós vamos estimular e identificar as vocações de cada comunidade”,  informou.

O presidente da Rede Bahia, Antonio Carlos Júnior, destacou as qualidades do programa. “É um projeto inovador. Ao invés de fazer um assistencialismo tradicional, ele busca parcerias de órgãos públicos e privados para buscar desenvolver a condição, para fazer com que as pessoas ascendam na sua condição social e profissional”, ressaltou.

O cantor Saulo foi escolhido como embaixador. “Estou muito feliz com o convite e podem me usar. Me usem para o que for preciso”, disse. Durante o lançamento, ACM Neto anunciou que o edital de licitação para reforma do Parque da Cidade será lançado em dezembro.

A obra está orçada em R$ 8 milhões. Destes, R$ 5 milhões serão investidos pela Petrobras, em contrapartida pela obra do terminal de regaseificação, na Baía de Todos os Santos. O restante dos recursos será do poder municipal.

Conab e BNDES destinam R$ 15 milhões para agricultura familiar

 

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) irão investir R$ 15 milhões no fortalecimento da produção rural de base familiar. Esse é o objetivo do segundo edital de chamada pública relativo ao Acordo de Atuação Conjunta entre as instituições, lançado nesta sexta-feira (29), durante o II Chamado da Floresta.

Podem se candidatar aos recursos não reembolsáveis às associações ou cooperativas de produtores que operacionalizam o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) ou o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), ou ainda da Política de Garantia de Preço Mínimo dos Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio). Terão prioridade os agricultores familiares que cultivam com base no sistema de produção agroecológico ou orgânico, mulheres, jovens e povos e comunidades tradicionais - formados em sua maioria por quilombolas e indígenas.

O edital prevê duas faixas de apoio, uma de R$ 70 mil destinada apenas a produtores familiares de base agroecológicas e às associações e cooperativas formadas exclusivamente por mulheres, e outra de R$ 50 mil, voltada para os demais interessados.

Nesta segunda chamada, os recursos estão veiculados à quantidade de beneficiários que o projeto irá atender. O edital prevê um teto de R$ 2 mil por beneficiário para os projetos de R$ 50 mil e R$ 2,8 mil para os projetos de R$ 70 mil. "Assim se uma organização, que não faz parte do público prioritário apresentar uma proposta que beneficie 10 pessoas, poderá receber no máximo R$ 20 mil, ampliando a abrangência da ação", ressalta a superintendente de Suporte à Agricultura Familiar da Conab, Kelma Cruz.

Os recursos devem ser aplicados para solucionar gargalos operacionais das organizações produtivas, permitindo expandir suas atividades, aprimorar as condições de trabalho no meio rural e proporcionar ampliação da renda dos produtores.  Mas os avanços conquistados a partir do apoio não se restringem ao meio rural. Com a melhora na infraestutura, as organizações poderão oferecer uma melhor qualidade dos alimentos destinados ao PAA e ao PNAE, além de fortalecer a PGPM-Bio, favorecendo, indiretamente, a população em situação de insegurança alimentar.

Requisitos

Podem participar do acordo as cooperativas ou associações de produtores rurais de base familiar constituídas há mais de dois anos. Os interessados devem apresentar o Documento de Aptidão ao PRONAF (DAP) ou a Relação de Indígenas Beneficiários (RIB) ou também a Relação de Extrativistas Beneficiários (REB).

É necessário também comprovar realização de, no mínimo, uma operação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) ou do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) ou, ainda, da Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio). O projeto deve apresentar no mínimo 10 beneficiários.

Os interessados terão tempo para organizar a documentação necessária. As inscrições estarão disponíveis a partir de fevereiro do próximo ano. O resultado final da seleção será publicado no Diário Oficial da União (D.O.U), e disponibilizado nos portais da Conab (www.conab.gov.br) e do BNDES (www.bndes.gov.br).

Apoio formalizado

Durante o II Chamado da Floresta, a Conab e o BNDES formalizarão, também,  instrumento de colaboração financeira com duas associações contempladas pelo 1º edital. As 172 famílias da Cooperativa Mista de Desenvolvimento Sustentável de Jutaí, no Amazonas, receberão R$ 49 mil, não reembolsáveis, para aquisição de equipamentos para melhorar as condições de beneficiamento e armazenamento e a logística na entrega da produção dos cooperados. A Associação dos Trabalhadores Extrativistas das Comunidades de Curuçá e Furo do Maracá, de Amapá receberá R$ 46,8 mil para aquisição de equipamentos, beneficiando 50 famílias.

O primeiro edital de chamada pública do acordo destinou R$ 5 milhões para agricultura familiar e  recebeu a inscrição de 1.633 projetos de todo o país.

Começar a vender para fora do país demanda preparo de empresários


 
 
Há indícios de um mercado exportador maior do que indicam as estatísticas. É o que acredita Katia Cristina Magalhães, analista de comércio exterior do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-DF).

“Muitas remessas, de tão pequenas, podem não ter sido consideradas. E cooperativas atendem vários artesãos sob uma só razão social, que pode acabar considerada um micro. Para ficar nos exemplos de comércio legal. É preciso desmitificar que exportar é apenas para grandes empresas.”

Vender para fora, porém, exige preparo dos empresários. O conhecimento do mercado alvo deve atender a critérios que vão além do óbvio, como demonstram casos locais. Medidas de biquínis precisaram ser ajustados aos seios e quadris de estrangeiras; cachaças mudaram de composição para atender ao volume alcoólico determinado por autoridades de saúde; imagens ofensivas a outras culturas foram substituídas. Em qualquer caso, o material da embalagem a ser enviada precisa ser pesquisado.

“Por isso, pesquisar o mercado é o primeiro passo”, orienta Magalhães. Para ela, o empresário deve, ainda, analisar no plano de negócio se exportar vale a pena. “Pode não compensar no primeiro momento. Ele precisa saber se consegue, se possui capacidade de produção para atender à demanda de fora.” Reunir-se a outros empreendedores, em consórcios e cooperativas, é um meio de somar recursos. “Ele deve garantir que vai atender aos pedidos. Do contrário, prejudica a imagem dele e do país.”

Bandeira brasileira

Artesãs da Cia do Lacre perseveram, há cinco anos, no ínfimo grupo de pequenos exportadores locais. Mineira de Manhuaçu e radicada em Dallas, no Texas, Walleska Tepping é a maior cliente estrangeira da cooperativa, respondendo pela quase totalidade das vendas ao exterior. Bolsas e vestidos manufaturados pelas 33 cooperadas ganham as prateleiras da americana Ecochicc, loja de Walleska, especializada em produtos de materiais orgânicos ou recicláveis, onde os preços chegam a 650 dólares.

Outro cliente da cooperativa, a Escama Studio - sediada na Califórnia - mantém no site perfil de cada uma das artesãs. “As bolsas levam nosso nome e nossa história. De lá, as peças são revendidas também para outros países”, conta Maria de Jesus Santana, presidente da Cia do Lacre, que reaproveita fechos de latinhas. Itália e Alemanha também já receberam produtos da organização, que hoje reúne trabalhadoras de Taguatinga, Sobradinho, Recanto das Emas e Plano Piloto, além do Riacho Fundo.

Encontrado e conquistado o cliente, restam questões além do alcance do empreendedor. “Temos um problema sério com a alfandega, com carga parada por 15 dias. Já perdemos clientes por causa desses atrasos”, relata Maria. Apesar da volta ao mundo dada pelas peças, a cooperativa já foi visitada, segundo ela, por uma brasiliense que exibia peça da Cia do Lacre adquirida no exterior. “É muita ironia”, alfineta a artesã Angela Bezerra, que gostaria de ver o artesanato mais valorizado também no Brasil.

Cooperativas artísticas pedem fim da cobrança de PIS/Cofins

 
Institucionalizadas a partir da década de 1970, quando entrou em vigor a lei que define a Política Nacional de Cooperativismo, as unidades que reúnem profissionais do circo, dança, música e teatro querem o fim da cobrança do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre as atividades culturais oferecidas por grupos e artistas cooperados.

Nos últimos dois meses, representantes de algumas entidades têm percorrido gabinetes do Congresso Nacional em busca de apoio político. Segundo eles, a isenção de 3,75% de PIS/Cofins cobrados sobre os serviços pode estimular o cooperativismo entre a classe artística, contribuindo para reduzir a informalidade no setor. Liderado pela Federação Nacional das Cooperativas de Cultura (Fencult), o movimento reúne duas das maiores cooperativas artísticas brasileiras, a Paulista de Teatro e a de Música de São Paulo, e vem sendo fortalecido por entidades de outras unidades da Federação, como a Bahia, o Distrito Federal e Goiás.

“Esta é uma questão de vida ou morte para as cooperativas culturais, já que seus sócios são trabalhadores autônomos muito mais sensíveis à cobrança desse tributo. Como os ganhos financeiros dos profissionais cooperados vêm justamente daquilo que entra na cooperativa, o Estado, a rigor, está cobrando também o PIS/Cofins dessas pessoas físicas, que pagam seus impostos”, disse o integrante da Cooperativa Paulista de Teatro Paulo Celestino.

Criada em 1979, a cooperativa, a maior da América Latina, reúne cerca de 3,2 mil associados de aproximadamente 800 grupos teatrais, entre eles integrantes de importantes companhias como o Grupo XIX de Teatro, Os Satyros e a Companhia do Latão. Em 2012, faturou em torno de R$ 26 milhões. Juntos, seus associados pagaram em torno de R$ 900 mil de PIS/Cofins. A Cooperativa de Música de São Paulo existe há dez anos e conta com 1.675 associados, entre eles Arrigo Barnabé e Toninho Ferragutti.

“A Constituição brasileira [no Artigo 174] diz que o Estado deve apoiar e estimular a associação dos trabalhadores em cooperativas, inclusive tributariamente. Mesmo assim, hoje, é mais caro fazer parte de uma cooperativa do que pegar uma nota fiscal de um conhecido que tenha empresa”, acrescentou Celestino, defendendo que as cooperativas, além de proporcionar melhores condições para que os artistas produzam e divulguem seus trabalhos, garantem maior peso à classe artística, pois incluem socialmente os trabalhadores que, historicamente, costumam atuar individual e informalmente. “Estamos falando de uma parcela relevante e de excelência da produção artística do país”.

Segundo os representantes do movimento, a atual carga tributária tem motivado muitos profissionais a trocar a produção organizada em cooperativas por opções mais atraentes do ponto de vista tributário. A desassociação se intensificou nos últimos anos, com a obrigatoriedade da emissão da Nota Fiscal Eletrônica. Antes, enquanto as entidades questionavam a legitimidade de impostos municipais como o Imposto Sobre Serviços (ISS), muitos cooperados simplesmente deixavam de recolher o imposto.

"Temos sentido que os cooperados até podem continuar associados, mas, na hora de vender seu trabalho, muitos pedem a nota fiscal do amigo, voltando, de certa forma, à informalidade. Na melhor das hipóteses, ele abre uma empresa e volta a atuar isoladamente”, disse Celestino, garantindo que sua companhia, o Grupo XIX de Teatro, apesar de 12 anos de existência, não teria condições de manter a estrutura jurídica e administrativa de que seus integrantes desfrutam como cooperados, e nem o mesmo peso político. “Há várias cooperativas artísticas pelo país que, hoje, não passam de um CNPJ e mesmo as maiores estão queimando gordura, sendo uma questão de tempo para acabar se nada for feito”.

A peregrinação pelo Congresso tem surtido efeito e alguns parlamentares já manifestaram simpatia pelo assunto. Há duas semanas, o deputado Vicente Cândido (PT-SP) protocolou emenda à Medida Provisória nº 627. Proposta pelo governo federal, a MP que altera a atual legislação tributária está tramitando na Câmara dos Deputados. A emenda isenta os cooperados relacionados a atividades culturais como a música, o cinema, as letras, artes cênicas e artes plásticas do PIS/Pasep e Cofins. Além disso, representantes do movimento conversaram, esta semana, com a ministra da Cultura, Marta Suplicy.

Consumo consciente do crédito ajuda na alta inadimplência

 

 
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O Indicador de Registro de Inadimplentes do consumidor, medido pela Boa Vista Serviços, administradora  do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), ficou em 3,5% no terceiro trimestre deste ano, ante o mesmo período de 2012. Ainda que o índice tenha aumentado em relação ao comparativo entre 2012 e 2011, quando estava em -1,7%, a alta está longe de alcançar o índice de inadimplência registrado entre julho e setembro de 2011 e de 2010, de 25,1%.

Segundo o diretor de Marketing, Inovação e Sustentabilidade, Fernando Cosenza, existem sinais claros de estabilidade na inadimplência. “Essa tendência é o resultado do endurecimento dos critérios de concessão de crédito, que aconteceu após o pico de inadimplência em 2011.”

Nos últimos meses, o que também tem ajudado a manter o índice foram os primeiros sinais da inflação e a interrupção da melhora contínua na renda brasileira e no mercado de trabalho. “As famílias sentiram no bolso e estão mais cautelosas, sobretudo, com o crédito.”

Consumo mais consciente
Cosenza também acredita que, além destes fatores, os consumidores estão mais conscientes em relação ao uso desenfreado do crédito, que resulta na inadimplência. “Percebemos que mais pessoas utilizam o crédito, mas ele não compromete mais a renda do trabalhador.”

Isso pode ser constatado no Indicador de Demanda por Crédito do Consumidor, também medido pela Boa Vista, que apresentou 1,6% no 3º trimestre de 2013, ante o mesmo período de 2012. Entre 2012 e 2011, este índice estava em 5,6% e, em 2010, 9,7%. “Não é uma cautela de uma crise, mas os consumidores estão mais atentos ao endividamento.”


O brasileiro também está mais confiante em relação ao pagamento das dívidas. No trimestre encerrado em setembro, 100% dos inadimplentes afirmaram que podem quitar as dívidas atuais e vencidas. “É a primeira vez que isso acontece. O consumidor está mais maduro em relação ao uso do crédito e a próxima safra de concessões de crédito tende a um equilíbrio maior, o que deve ajudar a manter a inadimplência.”

Compras de fim de ano
Ainda de acordo com Cosenza, as compras de fim de ano devem apresentar um leve aumento, mas os brasileiros utilizarão menos o crédito. “O movimento será um pouco melhor no comércio que em 2012”, concluiu o executivo.

Construções sustentáveis se tornam opção para consumidor consciente

 

A cada dia, o custo das obras sustentáveis cai com a adoção de novas tecnologias e de materiais mais em conta

A exemplo de outros setores da economia, a construção civil começa a mudar parâmetros para ofertar no mercado as chamadas construções sustentáveis ou verdes, cada vez mais procuradas por consumidores conscientes de que é preciso evitar o desperdício de recursos naturais que estão cada dia mais escassos e que, assim, representam uma ameaça às futuras gerações.

A energia eólica, considerada uma das mais limpas e produzida com força dos ventos, é uma das ferramentas usadas pelos empreendimentos verdes que se multiplicam pelo País 

Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), no âmbito da Agenda 21 para a Construção Sustentável em Países em Desenvolvimento, a construção sustentável é definida como "um processo holístico que aspira a restauração e manutenção da harmonia entre os ambientes natural e construído, e a criação de assentamentos que afirmem a dignidade humana e encorajem a equidade econômica".

No contexto do desenvolvimento sustentável, o conceito transcende a sustentabilidade ambiental, para abraçar a sustentabilidade econômica e social, que enfatiza a adição de valor à qualidade de vida dos indivíduos e das comunidades.

Os desafios para o setor da construção são diversos, porém, em síntese, consistem na redução e otimização do consumo de materiais e energia, na redução dos resíduos gerados, na preservação do ambiente natural e na melhoria da qualidade do ambiente construído.

Para tanto, recomenda-se: alteração dos conceitos da arquitetura convencional na direção de projetos flexíveis com possibilidade de readequação para futuras mudanças de uso e atendimento de novas necessidades, reduzindo as demolições; busca de soluções que potencializem o uso racional de energia ou de energias renováveis; gestão ecológica da água; redução do uso de materiais com alto impacto ambiental, além da redução dos resíduos da construção com modulação de componentes para diminuir perdas e especificações que permitam a reutilização de materiais.

Liderança
São Paulo exerce a liderança no País nesse segmento. O Estado é o campeão em empreendimentos verdes, de acordo com levantamento do Conselho de Construção Sustentável do Brasil (GBC-Brasil), que representa oficialmente a certificação Leadership in Energy and Environmental Design (Leed) - considerada o principal selo de construção sustentável do País.

Atualmente, o Estado paulista possui 80 edificações atestadas pelo selo Leed, além de outros 428 empreendimentos que já entraram com pedido de certificação. O Rio de Janeiro aparece em segundo lugar no ranking dos Estados com mais construções sustentáveis - são 12 edificações certificadas e 137 pedidos -, seguido por Paraná, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

Juntos, estes seis Estados foram os principais responsáveis pela nova marca atingida pelo Brasil, conforme levantamento de junho: 100 empreendimentos certificados pelo selo Leed. Entre eles estão bancos, hospitais, escolas, laboratórios de saúde, supermercados e prédios comerciais, o que atesta a diversidade de setores que, cada vez mais, valorizam a construção sustentável no País.

"Outra prova disso é que o centésimo empreendimento Leed no Brasil é um centro de manutenção de uma garagem de ônibus rodoviários. Trata-se de um fato inédito", ressalta Marcos Casado, diretor técnico do GBC-Brasil. O empreendimento fica no município de Santana do Parnaíba, na região metropolitana de São Paulo.

Para Casado, um dos principais responsáveis pelo aumento da procura por certificação sustentável no Brasil - entre 2012 e 2013, o número de pedidos de certificação no País cresceu mais de 40% - foi a queda nos custos para "esverdear" as edificações. "Com o investimento de empresas em tecnologias e produtos verdes, conseguimos baixar consideravelmente os custos de investimentos em empreendimentos sustentáveis. Hoje, o custo varia entre 1% e 7% do valor da obra", explica o especialista.

Atualmente, o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking das nações com maior número de construções com certificação Leed, atrás de Estados Unidos, China e Emirados Árabes.

ANS lança campanha de Consumo Consciente de planos de saúde


 

 


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está lançando uma campanha nacional para Consumo Consciente de planos de saúde. O objetivo é alertar os consumidores sobre os principais pontos a serem levados em consideração antes de assinar o contrato e, eventualmente, cometer equívocos.
A campanha aborda questões como: tipo de plano, individual ou familiar, coletivo empresarial ou por adesão; atendimento pretendido: consultas, exames e internações; se precisa de quarto particular ou enfermaria; e rede credenciada próxima ao domicílio e local de trabalho ou, então, se o consumidor precisa de uma rede nacional ou apenas estadual ou municipal.
Todas essas possibilidades, combinadas às faixas de idade das pessoas que farão parte do plano, impactarão no valor da mensalidade. A campanha enfoca a necessidade de se definir quais itens são fundamentais para o consumidor e de se avaliar se o valor final do plano pode ser incorporado à renda mensal.
Serão distribuídos cartazes e folhetos nos Núcleos da ANS, em hospitais, órgãos de defesa do consumidor, Ministério Público e Defensoria Pública. Além do material impresso, foi produzido um vídeo de orientação com dicas rápidas, publicado no YouTube. Confira: Consumo Consciente
A ANS também disponibiliza em seu portal diversas ferramentas para auxiliar o consumidor nessa tarefa, de escolha do plano de saúde

Confira 12 conselhos antes de comprar na Black Friday

 

Apesar de ter o nome manchado no Brasil, a Black Friday ainda tem oferecido alguns bons descontos para quem procura eletrônicos e jogos. Alguns deles podem realmente compelir seus usuários a consumir de forma irracional e comprar o que não preciso.

Para isso, desde 1990 é celebrado o Buy Nothing Day, que acontece anualmente no sábado seguinte à Black Friday. Criada por ativistas britânicos, a data não é um boicote ao comércio, mas um alerta para o consumo consciente.

Para isso, é preciso se planejar para aproveitar, sim, os descontos, mas de forma inteligente. A Akatu, organização que defende o consumo consciente, dá dicas para isso. Confira:

1- Planeje suas comprasNão seja impulsivo nas compras. A impulsividade é inimiga do consumo consciente. Planeje antecipadamente e, com isso, compre menos e melhor.

2- Avalie os impactos de seu consumoLeve em consideração o meio ambiente e a sociedade em suas escolhas de consumo.

3- Consuma apenas o necessárioReflita sobre suas reais necessidades e procure viver com menos.

4- Reutilize produtos e embalagensNão compre outra vez o que você pode consertar, transformar e reutilizar.

5- Separe seu lixoRecicle e contribua para a economia de recursos naturais, a redução da degradação ambiental e a geração de empregos.

6- Use crédito conscientementePense bem se o que você vai comprar a crédito não pode esperar e esteja certo de que poderá pagar as prestações.

7- Conheça e valorize as práticas de responsabilidade social das empresasEm suas escolhas de consumo, não olhe apenas preço e qualidade. Valorize as empresas em função de sua responsabilidade para com os funcionários, a sociedade e o meio ambiente.

8- Não compre produtos piratas ou contrabandeadosCompre sempre do comércio legalizado e, dessa forma, contribua para gerar empregos estáveis e para combater o crime organizado e a violência.

9- Contribua para a melhoria de produtos e serviçosAdote uma postura ativa. Envie às empresas sugestões e críticas construtivas sobre seus produtos/serviços

10- Divulgue o consumo conscienteSeja um militante da causa: sensibilize outros consumidores e dissemine informações, valores e práticas do consumo consciente. Monte grupos para mobilizar seus familiares, amigos e pessoas mais próximas.

11- Cobre dos políticosExija de partidos, candidatos e governantes propostas e ações que viabilizem e aprofundem a prática do consumo consciente.

12- Reflita sobre seus valoresAvalie constantemente os princípios que guiam suas escolhas e seus hábitos de consumo.

Fórum Mundial de Ciência discute desenvolvimento sustentável

 

 

 Os países da América Latina e do Caribe alcançaram significativo crescimento econômico nos últimos anos, conseguiram reduzir suas taxas de desemprego e de pobreza e melhoraram a distribuição de renda.
Mas o progresso trouxe desafios: apesar da formação de diversas megalópoles, os países da região registram desigualdades sociais, vulnerabilidades a desastres naturais, têm poucas empresas líderes mundialmente, possuem sistemas de educação deficientes e contam com um número reduzido de pesquisadores. O Brasil, por exemplo, tem 1,2 pesquisadores para cada mil habitantes e um déficit de 20 mil engenheiros a cada ano.
Ainda que sejam produtores de commodities, esses países têm baixa participação na produção de produtos em nível mundial. Além disso, apesar de ricos em recursos naturais, apresentam pouca diversificação na matriz energética.
Esses são alguns desafios a serem enfrentados por meio de uma grande cooperação internacional, prevista na Declaração da América Latina e do Caribe, documento elaborado a partir de uma série de reuniões realizadas desde 2009 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), pela Academia Brasileira de Ciências (ABC), pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em parceria com as principais instituições científicas e tecnológicas brasileiras e governos da América Latina e do Caribe, e que será apresentado no 6º Fórum Mundial de Ciência (FMC), evento que reúne cerca de 700 cientistas de todo o mundo no Rio de Janeiro, entre os dias 24 e 27 de novembro.
Entre as propostas do documento estão a criação de laboratórios avançados para uso compartilhado pelos países da região, o fomento ao uso racional dos recursos naturais e das fontes renováveis de energia, o fortalecimento do ensino da ciência em todos os níveis, a promoção da igualdade de gênero – visando ao aumento da participação das mulheres na ciência – e o desenvolvimento de pesquisas científicas avançadas.
“Ciência para o Desenvolvimento Sustentável Global” é o tema que conduzirá os debates do Fórum Mundial da Ciência, que pela primeira vez será realizado fora de seu país sede, a Hungria.
“A realização do Fórum no Brasil representa um marco histórico, porque, ao mesmo tempo em que reafirma a posição do país no cenário internacional, destaca a posição da comunidade científica da região. O tema escolhido tem a ver com o ponto de vista que o Brasil tem difundido mundialmente: o da sustentabilidade com inclusão social”, afirmou o presidente da ABC, Jacob Palis.
“A ideia desta edição do evento é mostrar o que a ciência tem feito nesse sentido. É preciso corrigir assimetrias, uma vez que é difícil progredir de forma sustentável deixando um grande número de pessoas de fora desse progresso. Sem a erradicação da pobreza, não alcançaremos o desenvolvimento sustentável”, disse.
O Fórum discutirá temas como a integridade científica e ética na ciência, a educação em ciência e engenharia, o papel da ciência para a inovação, a desigualdade como barreira para a sustentabilidade global, a ciência para os recursos naturais, o desafio médico para a terceira idade, a biodiversidade da Amazônia, a ciência dos oceanos, entre outros.
A FAPESP será representada no evento por Eduardo Moacyr Krieger, vice-presidente da Fundação e professor emérito da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

Pesquisadores debatem ensino de Engenharia durante Fórum Mundial

 

 

  O papel da educação superior, em especial o da Engenharia, para alcançar as metas de sustentabilidade global foi uma das tônicas das discussões no segundo dia do 6º Fórum Mundial de Ciências (FMC), que terminou na quarta-feira (27/11) no Rio de Janeiro.
“O mundo está produzindo mais doutores do que nunca. Boa parte dos países, tanto os desenvolvidos como os em desenvolvimento, estimula os sistemas de pós-graduação porque enxerga a mão de obra mais qualificada como uma chave para o crescimento econômico”, afirmou o engenheiro sul-africano Daya Reddy, presidente da Academia de Ciências da África do Sul e professor da Universidade da Cidade do Cabo, que participou da sessão plenária sobre “Ciência e Educação em Engenharia”.
A questão, segundo Reddy, é que em alguns países, incluindo Estados Unidos e Japão, os graduados enfrentam um setor industrial incapaz de absorvê-los. A oferta ultrapassa a demanda.
Dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD, na sigla em inglês) mostram que os EUA formam 20 mil doutores por ano, com crescimento anual de 2,5%.
No Japão, nos anos de 1990, o governo estabeleceu uma política para triplicar o número de PhDs, visando tornar a ciência japonesa mais competitiva com a do Ocidente. O governo conseguiu alcançar sua meta. “O problema agora é para onde mandar os pós-graduados, já que não há lugar para eles nem na Academia nem nas empresas”, afirmou Reddy.
Na China, o número de doutores alcançou a cifra de 50 mil ao ano – um crescimento anual de 40% –, número que ultrapassa o de todos os outros países. A mão de obra é largamente absorvida, resultado do boom na economia chinesa. “Para eles, é relativamente mais fácil encontrar trabalho em seu país", disse Reddy.
Em outros países em desenvolvimento a situação é diferente. Em 2004, a Índia produziu cerca de 5.900 doutores em ciência, tecnologia e engenharia, número que aumentou para 9 mil ao ano, em um crescimento anual de 8,5%. “O número ainda se encontra abaixo da demanda da indústria e o país precisa de mais doutores para corresponder ao crescimento de sua economia e de sua população, que já chegou a 1,23 bilhão”, avaliou o pesquisador. A meta agora é fazer 20 mil PhDs até 2020.
Na África do Sul, de acordo com Reddy, o Plano Nacional de Desenvolvimento estabelece uma meta de 100 PhDs por mil habitantes até 2030, o equivalente a 5 mil por ano. Atualmente, o país forma 30 doutores por cada mil habitantes, ou seja, mil por ano. “Temos uma população de cerca de 50 milhões de habitantes, então o número é bem razoável”, avaliou o pesquisador sul-africano.
O Brasil forma mais de 10 mil doutores por ano (equivalente a um crescimento anual de 11%). Desse número, 53% são doutores em ciências e engenharias e 47% em outras áreas, como humanas.
O país, no entanto, tem ainda menos de dois doutores por mil habitantes. As mulheres brasileiras passaram a ser maioria entre os doutores titulados no país a partir de 2004, com 51% do total, porcentagem que vem se mantendo desde então.
“Para um país cuja pós-graduação tem apenas 50 anos, o número não deixa de ser um progresso, embora ainda careçamos de 20 mil engenheiros a cada ano”, destacou Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências.
Se ter mais e mais doutores é visto pelos países como o segredo para impulsionar suas economias, para os pesquisadores reunidos no 6º FMC o desafio é alcançar o desenvolvimento de forma sustentável e inclusiva, em um mundo que apresenta problemas como superpopulação, pobreza, urbanização acelerada, mudanças climáticas, crescente demanda por energia, comida e água e vulnerabilidade da população a doenças infecciosas e a desastres naturais, conforme afirmou o engenheiro Tariq Durrani, vice-presidente da Royal Society de Edinburgh, também palestrante do Fórum Mundial da Ciência.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Economia Solidária lança produtos natalinos em Londrina


 
 
 
 

Para celebrar e enfeitar as festas de Natal e Ano Novo, o Programa de Economia Solidária lançou várias opções de produtos natalinos, que estão à venda no Centro Público de Economia Solidária, na avenida Rio de Janeiro, 1.278, esquina com a avenida JK.

Os produtos são artesanais. O consumidor vai encontrar guirlandas de natal, bonecos de papai Noel, guardanapos decorativos, toalhas para mesa, panetone, velas decorativas, porta garrafas, bolachas natalinas e licores. Os preços dos produtos variam de R$10,00 a R$100,00. A loja fica aberta de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.

O Programa Economia Solidária é conduzido pela Prefeitura de Londrina que, através da Secretaria de Assistência Social, dá apoio técnico, assessoria e capacitação à produção e comercialização de uma enorme gama de produtos. Durante o ano todo 63 grupos atuam na geração

A secretária municipal de Assistência Social, Telcia Lamônica de Oliveira, lembrou que a ação serve de incentivo a comercialização dos produtos feitos pelos participantes dos empreendimentos e ajuda a promover o consumo consciente, valorizando um modo de produção coletivo e solidário.

"O Economia Solidária existe há anos e percebemos que cada vez mais pessoas se interessam pelo programa, porque ele estimula uma forma diferente de produzir e comercializar os produtos visando sempre a produção e o crescimento coletivo e solidário. Melhoramos o programa disponibilizando mais locais de venda e produção", disse Telcia.

A empreendedora Eliane França Peixoto explicou que o programa tem a ajudado a organizar e administrar seu negócio com mais profissionalismo, além de incentivar a participação em cursos e capacitações. "Os profissionais da Prefeitura me ensinaram a administrar as contas, a separar o que é lucro, custos e investimentos e sempre estimulam a gente a participar de capacitação. Já participei do "Mulheres Empreendedoras" e me especializei em panificação. Estou cada vez melhor, buscando qualidade também no atendimento ao público. O programa tem me ajudado a aumentar as vendas, melhorar meu negócio e não penso em sair dele", ressaltou.

A gerente de inclusão produtiva, Nelma Liberato, lembrou que o Programa de Economia Solidária, ajuda na complementação da renda e valoriza os trabalhadores. "Nessa época do ano, os empreendimentos se voltam às festividades do Natal.

Em Jaraguá, Economia Solidária de Maceió expõe para turistas de cruzeiro

 


 
Em Jaraguá, Economia Solidária de Maceió expõe para turistas de cruzeiro
Os empreendimentos econômicos solidários de artesãos Somando Talentos, Mulheres de Talento, Vencendo por Fé e Associação dos Artesãos do Mercado Público de Jaraguá (Asanj), todos de Maceió, tiveram a oportunidade de expor e vender seus produtos para turistas do cruzeiro MSC Poesia, destino Recife-Salvador, atracado no Porto de Maceió. O navio chegou à capital alagoana às 8h desta segunda-feira (18). Para recepcionar os visitantes, foi construído um box no Estacionamento de Jaraguá.
No local, os artesãos dos empreendimentos de Economia Solidária – que recebem assistência da Diretoria de Economia Solidária da Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária – oferecem vários artigos como roupas, toalhas e porta-água, todos a preços populares para chamar ainda mais a atenção dos visitantes. No espaço, a atenção maior é voltada para o filé.
JpegDona Josefa Maria, que integra há dois anos o grupo Asanj, está divulgando seu trabalho no local. “É uma satisfação poder estar aqui, mostrando nosso trabalho, porque as pessoas de fora dão muito valor ao artesanato alagoano. Além de ganhar dinheiro com as vendas, nós ganhamos reconhecimento”, disse a artesã.
Artigos infantis e de decoração também podem ser encontrados no local. O box também conta com um espaço da Secretaria Municipal de Promoção do Turismo (Semptur) em que os visitantes têm acesso a informações de Maceió.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Ministro Pepe Vargas destaca relevância do cooperativismo

 


  O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, participou, nesta segunda-feira (4), da abertura do I Fórum Mundial e II Encontro União Europeia-Mercosul das Cooperativas Vitivinícolas, em Caxias do Sul (RS). Ele ressaltou a importância da economia cooperativa, para o país e para o mundo, na geração de emprego e renda. O evento reúne representantes de organizações do Brasil, Argentina, Chile, Espanha e França, com a finalidade de trocar conhecimentos e constituir uma rede mundial de cooperativas vitivinícolas.
Pepe Vargas reconheceu o papel das cooperativas para o crescimento social e econômico brasileiro. "O sistema cooperativista é fundamental para promover o desenvolvimento de forma mais equânime, de forma a termos um país com menos desigualdades", pontuou.
O setor vitivinícola nacional abrange 41 mil estabelecimentos rurais, sendo que 88% são agricultores familiares - responsáveis por 79% da produção nacional de uvas. Nos últimos anos, o Governo Federal criou e aperfeiçoou um conjunto de políticas públicas importantes no apoio ao setor. Entre elas, o Programa de Garantia de Preço Mínimo, importante ferramenta para escoamento da produção. Na safra 2012/2013, o MDA investiu mais de R$ 20,6 milhões em leilões para escoamento da produção de uvas no País. A previsão é que na safra corrente esse valor alcance R$ 35 milhões.
Além disso, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) vem avançando em ações para cooperativas. Nos últimos dois anos, a modalidade Agroindústria para cooperativas aumentou o limite de investimentos de R$ 10 milhões (2011/2012) para R$ 35 milhões (2013/2014), com até 3 anos de carência e 10 anos para pagar. Outra novidade é para os projetos de armazenagem, que agora têm 15 anos para pagamento com taxa de juros de 2% ao ano.
Há, ainda, fortalecimento e ampliação das políticas de compras públicas, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que asseguram a venda e a renda das famílias.  "Quando há agroindustrialização, cooperação, agregação de valor e inovação tecnológica, a juventude permanece no campo. E, assim, conseguimos cumprir o nosso objetivo, que é o de um país que produz alimentos e garante a segurança alimentar da população", concluiu.
O evento foi promovido pela Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho), em conjunto com o Comitê Internacional Organizador. Com o tema Economia Social e Solidária Vitivinícola Contemporânea, o encontro reúne representantes do setor vinícola do Brasil, Argentina, Chile, Espanha e França, que juntos respondem por aproximadamente 50% da produção mundial de vinhos.
O fórum continua até esta terça-feira (5), quando serão finalizadas estratégias para inserção no mercado, estabelecimento de um observatório mundial para  apoiar os negócios das cooperativas, e intercâmbio permanente nas áreas política, comercial e de tecnologias. "Hoje é um momento de aprimorarmos, propormos, analisarmos e tomarmos medidas. Temos problemas comuns e nada melhor que resolvermos de forma unida", assinalou o presidente da Fecovinho, Oscar Ló.

Oficializado Sicredi das Culturas que une quatro cooperativas da região

 
 
Com objetivo de fortalecer a atuação na região, as cooperativas Sicredi Ajuricaba, Augusto Pestana, Panambi e Santo Augusto uniram as atividades e a partir de agora passam a se chamar Sicredi das Culturas RS, com sede em Ijuí.

O anúncio oficial foi feito hoje pela manhã, 04, durante coletiva de imprensa no Hotel Vera Cruz de Ijuí, cuja entrevista foi concedida pela direção da nova estrutura. A presidência da Sicredi das Culturas fica a cargo de Antenor José Vione, ex-presidente do Sicredi Augusto Pestana. Ainda foram nomeados três vice-presidentes. São eles, Elmo Pedro Von Mühlen, ex-presidente da Sicredi Panambi; Alcides José Bandeira, ex-presidente da Sicredi Santo Augusto; e João Carlos Steurer, ex-presidente da Sicredi Ajuricaba. Com isso, a diretoria da nova cooperativa fica sob competência dos ex-presidentes dos Sicredis da região. Já o diretor executivo é Roque Enderle.

A Sicredi das Culturas funciona oficialmente desde a última sexta-feira, 01. Conforme a direção, a união das quatro cooperativas Sicredi da região serve para fortalecer a capacidade patrimonial e operacional. Antenor Vione frisou que a unificação das estruturas vai permitir que a cooperativa aumente o volume de negócios, além de maior participação no mercado, rentabilidade e redução de custos.

A nova cooperativa já nasce com cerca de 45 mil associados e 16 unidades de atendimento distribuídas em 13 municípios. O patrimônio liquido da Sicredi das Culturas atinge o valor de R$ 87 milhões. Vione também disse que o dia a dia dos associados com a cooperativa não vai ser alterado com a mudança.

Inclusive a partir de agora os associados contam com ampliação da rede de atendimento e com a expansão das fontes de crédito. “A partir de agora as quatro histórias são unidas numa só”, frisou o presidente da nova cooperativa ao ilustrar o que significa a alteração. Antenor Vione esclarece que os associados terão apenas ganhos com a criação da Sicredi das Culturas, inclusive os agricultores, que são grande público da cooperativa.

Carteira de Crédito Rural do Sicredi chega a R$ 10 bilhões

 
Em outubro de 2013, a carteira de Crédito Rural e Recursos Direcionados do Sicredi chegou à marca histórica de R$ 10 bilhões. A média de crescimento do produto registrada pela instituição financeira cooperativa é de 20% a 25% ao ano, reflexo do seu papel fundamental no acesso ao capital e no fomento do desenvolvimento dos associados e das regiões onde atua.

Segundo o superintendente de Crédito e Risco do Banco Cooperativo Sicredi, John Sato, entre os fatores que colaboraram para este resultado está o volume maior de recursos e o aumento do ticket médio das operações. “Com a ampliação dos valores disponíveis, o Sicredi consegue atender melhor as necessidades dos associados”, ressaltou.

Os recursos para o crédito rural e direcionados têm como origem a poupança (recursos 100% captados pelas cooperativas), MCR (exigibilidade do banco e captações com outros agentes), FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) e BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social). No ranking Melhores Maiores 2013 da revista Exame, novamente, o Sicredi foi a terceira instituição financeira com maior volume de recursos concedidos ao crédito rural no ano passado com a liberação de R$ 7,49 bilhões aos produtores rurais, um acréscimo de R$ 1,43 bilhão em relação a 2011.

Sobre o Sicredi

Com mais de 2,4 milhões de associados, o Sistema de Crédito Cooperativo – Sicredi opera com 106 cooperativas de crédito em 10 Estados –  Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás – e mais de 1,2 mil pontos de atendimento. As cooperativas estão organizadas em quatro Centrais, uma Confederação, uma Fundação e um Banco Cooperativo. 

A Central Sicredi Sul reúne 49 cooperativas e 609 pontos de atendimento em municípios gaúchos e catarinenses. No Rio Grande do Sul, o Sistema está presente em 90% dos municípios e é instituição financeira com a maior rede de atendimento do Estado. Os ativos totais administrados pelo Sicredi atingem R$ 40,2 bilhões, e o patrimônio líquido total soma R$ 5,1 bilhões. Nos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, a instituição atinge cerca de R$ 20,3 bilhões em ativos, enquanto que o patrimônio líquido soma mais de R$ 2,6 bilhões.

Missão brasileira visita cooperativas na África do Sul

 

Uma missão de técnicos e dirigentes cooperativistas brasileiros participou do 3º Encontro das Lideranças Cooperativistas dos Países do Agrupamento BRICS (África do Sul, Brasil, Rússia, Índia e China), que decorreu na África do Sul.
  Uma missão de técnicos e dirigentes cooperativistas brasileiros, organizada pelo Sistema OCB, participou do 3º Encontro das Lideranças Cooperativistas dos Países do Agrupamento BRICS (África do Sul, Brasil, Rússia, Índia e China), que encerrou terça-feira (29) na África do Sul.
Segunda-feira,  as delegações do Brasil e da Índia visitaram a Tibongo Co-operative, uma pequena cooperativa de pescadores com cinco associados. Ela é responsável por abastecer grandes redes de supermercados da Cidade do Cabo. A principal queixa dos cooperados é a falta de apoio por parte do governo, que impede seu desenvolvimento.
Os integrantes da missão tiveram também oportunidade de conhecer a Fingerprint Worker's Co-operative, uma cooperativa de produção gráfica, fundada há 25 anos e que, por sua tiragem mensal – 50 mil livros por mês – é tida como referência em gestão naquele país.
Jacobus Smith, presidente da Fingerprint, explicou à delegação que o governo da África do Sul ainda apoia pouco as cooperativas. "Em 25 anos de existência, o único crédito cedido pelo governo veio no ano passado. Mesmo assim, só foi possível comprar uma impressora mais sofisticada", observa o sul-africano, dizendo que a legislação da África do Sul, ainda não ampara as cooperativas.
O modelo de cooperativismo brasileiro foi citado como exemplo. Em função disso, os líderes cooperativistas da África do Sul demonstraram muito interesse em conhecer as ações realizadas pelo Sistema OCB, em prol do desenvolvimento do cooperativismo brasileiro. A visita ainda não tem data marcada

Cooperativas são beneficiadas com lei publicada no Diário Oficial da União

 

O Diário Oficial da União trouxe uma boa notícia aos cooperativistas brasileiros. Sem vetos aos pleitos do cooperativismo, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Medida Provisória nº 619/2013 (Lei nº 12.873/2013) que, entre outros temas, viabiliza a criação do Fundo Garantidor de Créditos das Cooperativas de Crédito (FGCoop), ao isentar o FGCoop da incidência do Imposto de Renda, inclusive sobre suas aplicações de renda fixa e variável, bem como da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).


Reconhecimento
A criação do FGCoop é visto por todo o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo como um reconhecimento, por parte do Estado, de que o cooperativismo é um sistema competitivo, sólido e que reduz os desequilíbrios sociais e impulsiona a inclusão financeira e o desenvolvendo de arranjos locais. “Necessário se faz salientar que esse ganho só foi possível pelo empenho das equipes do Sistema OCB, representantes do Conselho Consultivo de Crédito, seu grupo técnico, Casa Civil e do Banco Central. Esse grupo vem atuando em harmonia para fortalecer, cada vez mais, essa ferramenta de desenvolvimento econômico e social: o crédito cooperativo”, enfatiza Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.

Saúde
Outra importante conquista para o Sistema Cooperativista diz respeito às alterações na legislação tributária federal referente às operadoras de planos de saúde. Para o presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, a lei deixa claro que os custos assistenciais das OPS (despesas com hospitais, SADT, honorários médicos, dentre outros) devem ser excluídos da base de cálculo do PIS/Cofins. “As cooperativas poderão planejar melhor as suas atividades, sem risco de autuações por parte Receita Federal. Esta é mais uma conquista de todo o cooperativismo”, ressaltou Eudes.

Armazenagem
A publicação da lei garantirá, ainda, a renegociação do estoque de dívidas do setor armazenador brasileiro (armazéns, pessoas físicas e cooperativas). Nos últimos anos, o Sistema OCB contribuiu ativamente para construção da proposta, participando de diversas reuniões no âmbito da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O intenso trabalho resultou na inclusão de propostas à MPV 619/2013.

Relatório
Entretanto, quando o relatório foi publicado, algumas alterações foram feitas e, em função disso, as cooperativas não poderiam ser contempladas. Um bom exemplo dessa restrição era o prazo de reembolso de cinco anos e a taxa de juros de 6% ao ano, com a possibilidade de prorrogação para oito anos e taxa de juros de 9% ao ano. Neste cenário, o valor de uma dívida contraída em agosto de 1994 cresceria aproximadamente 1.083%.

Prazos de reembolso
A partir de negociações junto ao Congresso Nacional, o Sistema OCB garantiu a flexibilização dos prazos de reembolso – agora para 15 anos – e taxa de juros de 3,5% ao ano. “Com isso, abre-se a possibilidade de aumento significativo dos cadastramentos dos armazéns, oportunizando a política do governo de ampliação da capacidade estática de armazenagem brasileira, além da quitação de dívidas que representavam um elevado passivo”, analisa o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Agricultura participa de encontro Regional de Cooperativas de Catadores

 
 
A secretária de Agricultura, Sandra Gigante discursou sobre a importância da criação de uma rede de cooperação para o gerenciamento integrado de resíduos sólidos
 
 
 
 


Na manhã do último sábado, dia 26 de outubro, a Associação Primavera de Defesa do Meio Ambiente e Ação Social – Ecoação e a Cooperativa de Trabalho Regional de Catadores de Resíduos Sólidos – Coopersol, promoveram o Encontro Regional de Cooperativas de Catadores de Resíduos Sólidos.

Após a abertura, as cooperativas se apresentaram para o público presente, falando sobre sua história, a forma como estão organizados, suas dificuldades e seus potenciais. Em seguida foi apresentada a proposta de criação de uma “Rede de Cooperação entre as Cooperativas de Catadores de Resíduos Sólidos”, que terá como principal objetivo contribuir para a melhoria do gerenciamento dos resíduos sólidos na Região Noroeste do Estado de São Paulo.

Após o intervalo foram ouvidas as manifestações dos órgãos cooperadores. Manifestaram-se os representantes da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, o SEBRAE e da Prefeitura Municipal, que apresentaram sugestões de como podem contribuir para a formulação da proposta de criação da “rede de cooperação”.

Ao final a palavra foi aberta e vários seguimentos se manifestaram sobre a impressão positiva do evento e de como as coisas podem caminhar para que as propostas de fato possam ser encaminhadas. “A criação de uma rede possibilitará melhores condições para o fortalecimento das cooperativas de catadores de recicláveis de toda a nossa região e isso é extremamente válido. A prefeita Nice, desde que assumiu está engajada em colaborar com a Coopersol e conseguiu, junto ao secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, R$ 250 mil para a construção de um barracão para a Coopersol. A Prefeitura está de portas abertas para qualquer projeto que beneficie as cooperativas”, disse a secretária de Agricultura, Sandra Gigante.

Estiveram presentes as cooperativas Coopersol, de Jales; Coopersul, Santa Fé do Sul e Coopervinte, de Votuporanga, além do poder público, sociedade civil, além de representantes da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, CETESB, Sabesp, Sebrae, Daae, Polícia Ambiental, Ponto de Cultura e empresas parceiras. A secretaria municipal de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Meio Ambiente, Sandra Gigante representou a prefeita Eunice Mistilides Silva – Nice que estava em São Paulo.

O encontro teve apoio estrutural da Prefeitura de Jales, Câmara Municipal e do Governo do Estado de São Paulo. O apoio empresarial dói da Só Lixeiras, Pantaton, Gestore Consultoria, Worktech, Agnaldo Campos, Auto Peças CJ, Castelão das Tintas e Choperia Planeta Chopp.

Alagoas: Jovens rurais surpreendem em concurso de cordel

 
 
O desafio era descrever a importância da juventude do campo e da atuação do Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (EMATER/AL) para o crescimento da agricultura em Alagoas, em versos bem característicos da cultura nordestina o cordel. A atividade promovida pela EMATER/AL e pela Cooperativa Pindorama surpreendeu até os professores. A qualidade dos materiais que foram apresentados nesta quinta-feira (31), no estande da EMATER/AL na Expoagro 2013, emocionou a todos.

Para incentivar a produção dos jovens, a EMATER/AL premiou com livros e uma medalha simbólica os três melhores trabalhos. A seleção foi feita pelos instrutores e facilitadores que já desenvolvem um trabalho de promoção do cooperativismo na comunidade. Os alunos Larissa Cruz, Lenildo da Silva e Genisson Bispo conseguiram sintetizar seus pontos de vistas e expectativas para o futuro no campo.

Durante a ação cultural a diretora presidente da EMATER/AL, Inês Pacheco, ressaltou a capacidade de desenvolvimento que o campo tem e a expectativa na transformação que os jovens podem empreender no meio rural. “Os materiais são excelentes, fico emocionada em ver que a EMATER/AL pode provocar uma reflexão tão importante que é a identidade cultural desses jovens. Estamos iniciando um trabalho que vai além da Assistência Técnica, porque vemos nesses jovens um potencial transformador”, declarou a presidente da EMATER/AL.

Para Larissa Cruz, aluna do ensino regular na Comunidade de Pindorama e uma das vencedoras do concurso, a atividade além de divertida abriu portas para o conhecimento. “Conhecemos a Bienal do Livro, a Exposição Agropecuária e um pouco do trabalho da EMATER/AL, foram muitas informações, gostei muito. Escrever o cordel foi fácil, o tema tem tudo a ver com a nossa vida”, afirmou a estudante.

Na oportunidade a foi assinado ainda um termo de cooperação entre EMATER/AL e Cooperativa Pindorama para prestação de assistência técnica e desenvolvimento de projetos, entre eles um voltado para juventude. O presidente da Cooperativa Pindorama, Klécio Santos, destacou que o maior desafio da Pindorama hoje é planejar o futuro da unidade produtiva. A cooperativa desenvolve projetos sociais voltados para o empreendedorismo no campo.

“Esses jovens não viram a EMATER/AL no auge de suas ações e os pais deles viveram o trabalho que era desenvolvido, essa memória é importantíssima para planejarmos um futuro ainda mais qualificado. A retomada da EMATER/AL com esse perfil transformador vai ajudarmos a preparar essa juventude para ocupar seus espaços com qualidade”, frisou Klécio Santos. A premiação contou ainda com a apresentação musical de flauta doce dos jovens do projeto ‘O Amanhã de Pindorama’ e com o violeiro e também escritor de cordel, Elias Procópio. Os vinte cordéis produzidos na Oficina – O Protagonismo da Juventude Rural e a Literatura de Cordel - promovida pela EMATER/AL e Cooperativa Pindorama serão compilados e publicados.

Organização alemã de comércio justo compra cacau de São Tomé e Príncipe


 


A GEPA, a maior organização de comércio justo da Alemanha e da Europa, vai aumentar, nos próximos anos, a quantidade de cacau a adquirir em São Tomé e Príncipe, informou a agência pan-africana Panapress.
A agência adiantou estarem neste momento em São Tomé agrónomos alemães a trabalharem na obtenção da certificação biológica para a Cooperativa de Exportação de Cacau de Qualidade (CECAQ 11), da zona central de São Tomé e Príncipe.
Segundo a fonte, o volume anual de negócios entre a GEPA e a CECAQ 11, que trabalham em parceria há já três anos, está avaliado em cerca de 400 mil euros.
A CECAQ 11 congrega cerca de 600 agricultores, enquanto a GEPA tem ligações com cerca de 190 cooperativas espalhadas por África, América Latina e Ásia.
Para este ano, a CECAQ prevê vender à GEPA cerca de 200 toneladas de cacau seco, de acordo com Stephan Beck, engenheiro agrónomo da GEPA que coordena a pesquisa sobre as técnicas de produção da CECAQ 11 com vista à obtenção da certificação.
A GEPA, igualmente descrita hoje como a maior organização de comércio alternativo da Europa, controla cinco centros regionais de comércio justo na Alemanha e abastece cerca de 800 lojas no mundo, milhares de grupos de acção e redes de supermercados e retalhistas, cantinas, associações de estudantes e centros de conferências, entre outros.
Da sua versão original em alemão, a abreviatura GEPA corresponde a “Gesellschaft zur Förderung der Partnerschaft mit der Dritten Welt mbH”, ou “Sociedade para a Promoção de Parceria com o Terceiro Mundo”, na tradução literal.

MT: Projeto que cria política de fomento a economia solidária será analisado pela Câmara de Lucas

 
 
Será analisado pela Câmara Municipal de Lucas do Rio Verde na sessão ordinária desta segunda-feira, projeto que cria a Política Municipal de Fomento à Economia Popular Solidária e o Conselho Municipal de Economia Solidária. O projeto é de autoria da vereadora do PT, Cleusa De Marco.

De acordo com a vereadora, a Economia Popular Solidária vem ganhando destaque no Brasil e no mundo como possibilidade de afirmar um novo modelo de desenvolvimento econômico, que tem como princípio básico a cooperação entre trabalhadores associados em empreendimentos econômicos, através de práticas autogestionárias. Segundo ela, este modelo, além de propiciar o desenvolvimento sustentável dos territórios produtivos onde se insere, pode ser também uma potente fórmula de inclusão produtiva de camadas sociais menos favorecidas, através de processos emancipatórios, inclusive como “porta de saída” para os inclusos no Programa Bolsa Família. 

De Marco ressalta que este Projeto reflete o anseio de centenas de trabalhadores de Lucas do Rio Verde que buscam se organizar, mas que ainda não puderam ter o apoio e reconhecimento de políticas públicas municipais, pela ausência de Lei específica. “Inclusive, estes empreendimentos coletivos existentes no nosso município já organizam-se em torno de associações e em grupos informais”, justifica. 

Ao apresentar o projeto, a vereadora aponta que o perfil sócio econômico da população luverdense apresenta em torno de 70% das famílias com renda per capita de meio salário mínimo. Segundo ela, em torno de quatro mil estão cadastradas no bolsa família como beneficiárias, ou no cadastro de espera do benefício.
Cleusa lembra ainda que o governo Federal criou a Secretaria Nacional da Economia Solidária para incentivar ações no campo da Economia Solidária e do Comércio Justo e incentiva sua regulamentação nos municípios, para que possam acessar recursos financeiros através de projetos, programas e ações.

ONG curitibana é finalista no maior prêmio de empreendedorismo social da América Latina

 

A ONG curitibana ASID (Ação Social para Igualdade das Diferenças) está na final do 5 Prêmio Empreendedor Social de Futuro, o maior da América Latina na categoria. A entidade foi escolhida pelo júri especializado entre 227 inscritos em todo o País e é a única finalista representando o Paraná. O vencedor será agora escolhido pelo público, em votação online até o dia 20 de novembro no site www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial.
Só de chegar à final, os profissionais da ASID já ganharam capacitações e networking. Se vencerem, terão como prêmios MBAs, especializações no Brasil e no exterior, cursos de gestão, treinamentos personalizados, assessoria jurídica e auditoria financeira e relatórios de avaliação. “Conquistar esse prêmio vai nos permitir ampliar nossos conhecimentos e nos atualizar quanto a práticas e técnicas de gestão, aprimorando o nosso trabalho e aumentando o leque de possibilidades de soluções das dificuldades nas escolas filantrópicas de educação especial, visando obter resultados ainda melhores”, avalia Luiz Hamilton Ribas, diretor de Marketing e Voluntariado da ASID.
Para a escolha dos finalistas, o júri adotou critérios como perfil, inovação, sustentabilidade e impacto social. Os vencedores serão divulgados em evento no Masp (Museu de Arte de São Paulo, em 21 de novembro. O prêmio é uma iniciativa da Folha e da Fundação Schwab, correalizadora do Fórum Econômico Mundial.

Sobre a ASID
Fundada em 2010, a ASID (Ação Social para Igualdade das Diferenças) é uma organização sem fins lucrativos que trabalha para melhorar a qualidade de ensino e a gestão nas escolas de educação especial gratuitas, resultando na abertura de vagas no sistema. Já são 20 as instituições beneficiadas em Curitiba.
O trabalho é totalmente gratuito para as escolas e começa com aplicação do IDEE (Índice de Desenvolvimento da Educação Especial), que possibilita o diagnóstico de cada escola a partir de 39 indicadores em oito frentes de impacto direto na gestão das instituições de ensino: finanças, marketing, captação de recursos, recursos humanos, infraestrutura, jurídico, liderança e impacto social. A metodologia foi desenvolvida pela própria ONG e dá o diagnóstico da escola. A partir de então, a ASID traça os projetos a serem desenvolvidos. Os principais são:
Mão na Massa: obras realizadas nas escolas a partir de voluntariado. Participam trabalhadores e empresários das empresas parcerias, estudantes e familiares, além da comunidade do entorno das escolas, em um verdadeiro trabalho social transformador.
Capacita: cursos ministrados por profissionais das empresas parceiras que são especialistas em áreas estratégicas para as escolas, como finanças, administração e marketing, por exemplo. Os gestores das escolas são capacitados para que possam melhorar a gestão das instituições.
Líder Especial: projeto inédito em que as escolas de educação especial se transformam em verdadeiros laboratórios para os profissionais das empresas parceiras possam desenvolver suas competências de liderança, ao mesmo tempo em que contribuem com as instituições de ensino ao aplicarem seu trabalho.
Assessoria Administrativa: a ASID tem atuação direta nas áreas da gestão escolar que necessitem de melhorias, entre elas jurídico, financeiro, recursos humanos, marketing, liderança e captação de recursos.
Cada projeto conta com um ou mais investidores sociais, grandes empresas que entram com recursos e voluntários para a realização das ações. O dinheiro vem também de campanhas como a Especial, da qual participam atualmente 36 dos melhores estabelecimentos gastronômicos de Curitiba. Parte da venda de determinados itens dos cardápios é revertida para as ações nas escolas de educação especial. No caso de buffet por quilo, os restaurantes participam com valores mensais.

Dez líderes estão na final do empreendedor social 2013

 

Realizado no Brasil pela Fundação Schwab, em parceria exclusiva com a Folha de S.Paulo, o Empreendedor Social acontece em 61 países onde a fundação suíça. Sua proposta é valorizar líderes sociais que atuam há pelo menos três anos, de maneira inovadora, sustentável e com impacto na sociedade e em políticas públicas.
O Empreendedor Social de Futuro, promovido exclusivamente pela Folha de S.Paulo, obedece aos mesmos padrões de avaliação, mas reconhece e promove líderes sociais em atividade há menos tempo: no mínimo, um ano e, no máximo, três anos. Trata-se de uma fase em que os empreendedores, normalmente, precisam de mais visibilidade para atingir ou consolidar a sustentabilidade de sua iniciativa e multiplicar seu impacto. Os finalistas da 5ª edição são: Alessandra Orofino/Miguel Lago (Meu Rio); Alexandre Amorim/Diego Moreira/Luiz Ribas (Asid) e Tony Marlon (Escola de Notícias).
Os vencedores serão anunciados no dia 21 de novembro (quinta-feira), às 19 horas, no Masp (Museu de Arte de São Paulo), na capital paulista, em cerimônia para convidados, com transmissão ao vivo pelo site da Folha de S.Paulo e pelo UOL, com acessibilidade para deficientes auditivos e visuais. Na ocasião, haverá exposição de fotografias dos projetos finalistas e, antes do anúncio dos vencedores, a plateia assistirá a documentários curtos sobre o trabalho de cada líder e sua organização social.
Voto popular
O internauta pode votar na categoria Escolha do Leitor, na qual seleciona seu projeto preferido a partir de vídeos de 60 segundos gravados pelos dez finalistas e disponíveis no site folha.com/empreendedorsocial. O vencedor será conhecido apenas na cerimônia de entrega dos prêmios, minutos depois de encerrada a votação dentro do próprio Masp.
Em parceria com o Instituto Humanitare, neste ano, haverá ainda a Menção Honrosa ao projeto mais alinhado à temática e aos objetivos do Ano Internacional de Cooperação pela Água da ONU. A seleção ocorreu entre 68 finalistas dos prêmios Empreendedor Social e Empreendedor de Futuro, de 2005 a 2013. Caberá a um júri especializado a escolha do ganhador. Estão na final os trabalhos de: Luiz Moura (Núcleo de Ensino e Pesquisa Aplicada), Berenice Kikuchi (Associação de Anemia Falciforme), Luis Fernando Guedes Pinto (Imaflora), Fábio Bibancos (Turma do Bem), Suzana Pádua (IPE), Rodrigo Castro (Associação Caatinga) e José Dias (Centro de Educação Popular e Formação Social).
Julgamento rigoroso
A comissão julgadora de 2013 é formada por: Alicia Bárcena, bióloga, mestre em administração pública, secretária-executiva da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) das Nações Unidas; Andre Degenszajn, mestre em relações internacionais, secretário-geral do Gife (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas); Carlos Jereissati Filho, administrador, CEO da Iguatemi Empresa de Shopping Centers e Young Global Leader do Fórum Econômico Mundial; Cláudio Bruzzi Boechat, engenheiro, professor e pesquisador do Núcleo Petrobras de Sustentabilidade da FDC (Fundação Dom Cabral); Gisela Solymos, doutora em psiquiatria e psicologia médica, diretora-geral do Cren (Centro de Educação e Recuperação Nutricional), eleita Empreendedora Social 2011; Kenneth Turner, bacharel em finanças e políticas públicas e MBA em negócios, gerente-sênior para a América Latina e África da Fundação Schwab; Maria Cristina Frias, jornalista, MBA em finanças, colunista da Folha de S.Paulo; Regina Casé, atriz e apresentadora de TV, trabalha para a valorização cultural de favelas e periferias

Presa há 1 mês na Rússia, brasileira pede consumo consciente de petróleo

 

 
A ativista brasileira do Greenpeace Ana Paula Maciel, 31 anos, detida há quase dois meses na Rússia acusada de vandalismo, divulgou nesta sexta-feira uma carta na qual pede que a população reflita sobre o consumo desenfreado de petróleo. “Quantos produtos derivados de petróleo você usou nesse último mês?”, questiona a ativista na carta.

“Creio que não estariam indo procurar petróleo no Ártico se não houvesse quem o utilizasse. Se fôssemos mais preocupados em ser do que ter, usaríamos menos petróleo, a natureza estaria sob menores riscos, os protestos pacíficos não seriam necessários, eu não estaria presa injustamente”, diz a brasileira.

A Rússia acusou nesta sexta-feira formalmente de vandalismo 30 tripulantes do navio Arctic Sunrise, do Greenpeace, detidos após um protesto numa plataforma de petróleo no Ártico, mas ainda não retirou as acusações de pirataria. A organização informou também que o grupo foi transferido de Murmansk para São Petersburgo.

Segundo o Greenpeace, os ativistas presos, em contato direto apenas com advogados e diplomatas, têm tido poucas chances de se comunicar com o mundo externo. Quando isso acontece, as comunicações com a família têm sido priorizadas.

Na carta, datada de 23 de outubro, Ana Paula também pede que as pessoas “salvem o Ártico”. “Consumam menos para serem mais, usem sacolas reutilizáveis, apaguem as luzes ao não usá-las, procurem produtos com menos embalagem, usem mais as pernas e menos os carros. Você não é o seu telefone celular, ele não diz nada sobre suas virtudes, você não precisa do último modelo. Separe o lixo, recicle, conserte o que quebrar em vez de comprar outro, informe-se”, escreveu.

Ela também agradeceu ao governo brasileiro pelos esforços que tem feito por sua liberdade. “Clara Solon, da embaixada do Brasil na Rússia é quase uma segunda mãe para mim. Tem sido impecável em suas visitas, presença na corte, apoio psicológico e tudo o que está a seu alcance”, disse.

Veja a carta de Ana Paula na íntegra:

Queridos leitores,

Me chamo Ana Paula e sou um dos 30 ativistas presos aqui na Rússia. Hoje faz um mês que nos retiraram de nosso amado navio Arctic Sunrise e, depois de dois dias em uma cadeia, três em outra, agora estou sentada em minha cela na penitenciária para onde nos trouxeram dia 29 de setembro. Tudo isso depois de um protesto pacífico onde queríamos chamar a atenção do mundo sobre os perigos de danos ambientais ao perfurar em busca de petróleo no Ártico.

Um mês que nossas vidas pararam, aqui sozinhos, tive tempo pra parar e pensar e lhes pergunto, caros leitores: quantos produtos derivados de petróleo você usou nesses último mês? Derivados de petróleo são usados para fabricar muitas coisas e, sendo “coisas” consumíveis, sofrem sob o efeito “procura e demanda” que as pessoas ávidas pelo consumo compram, utilizam e descartam com uma rapidez sem precedentes nos dias de hoje.

Nosso planeta, o que chamamos de casa, o único que conhecemos com vida, está em crise e precisamos fazer algo individualmente, todos os dias. Creio que não estariam indo procurar petróleo no Ártico se não houvesse quem o utilizasse. Se fôssemos mais preocupados em ser do que ter, usaríamos menos petróleo, a natureza estaria sob menores riscos, os protestos pacíficos não seriam necessários, eu não estaria presa injustamente...

Nem tenho palavras para agradecer a todas as pessoas que se importam e que clamam por nossa liberdade. Gostaria de agradecer especialmente o apoio do governo e do povo brasileiro que têm se mostrado incansáveis em seu suporte pela minha liberdade. Clara Solon, da embaixada do Brasil na Rússia é quase uma segunda mãe para mim. Tem sido impecável em suas visitas, presença na corte, apoio psicológico e tudo o que está a seu alcance.

Gostaria de fazer um apelo ao mundo e aos que se importam: Salvem o Ártico! Consumam menos para serem mais, usem sacolas reutilizáveis, apaguem as luzes ao não usá-las, procurem produtos com menos embalagem, usem mais as pernas e menos os carros. Você não é o seu telefone celular, ele não diz nada sobre suas virtudes, você não precisa do último modelo. Separe o lixo, recicle, conserte o que quebrar em vez de comprar outro, informe-se. Existem tantas mil pequenas ações que podem ser feitas todos os dias para salvar o Ártico, a Amazônia, os recifes de corais e todo o resto. Basta escolhermos bem o que comprar. Nós todos e cada um de nós somos responsáveis pela mudança!

Promete que vai tentar. E eu vou saber que esse mês presa não foi em vão.

Com amor, Ana.

Dia do Consumo Consciente

 
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Em uma época em que 16% da população mundial é responsável por 78% do total do consumo no planeta, e que a humanidade já consome 50% mais recursos do que a Terra consegue regenerar, o Dia do Consumo Consciente, celebrado na terça-feira, 15 de outubro, procura alertar a todos sobre a importância de uma transição para uma sociedade ambientalmente mais equilibrada e socialmente mais justa.
A data foi criada pelo Ministério do Meio Ambiente brasileiro em 2009, com o objetivo de despertar a consciência da população para os problemas sociais, econômicos, ambientais e políticos causados pelos padrões de produção e consumo excessivos e insustentáveis. Todavia, diversos eventos realizados nos anos anteriores foram fundamentais para esse processo.
No âmbito internacional, em 2008, a Consumers International (CI) promoveu uma mobilização mundial na mesma data para marcar a importância da educação para o consumo sustentável. O movimento Global Consumer Action Day contou com a adesão de mais de 40 instituições membros da CI e outros grupos de consumidores em 33 países.
Ainda no distante ano de 1995, a definição de “consumo sustentável” já recebia uma redação oficial pela Comissão de Desenvolvimento Sustentável (CDS/ONU)
No mesmo ano, o Brasil instituiu o Comitê Gestor Nacional de Produção e Consumo Sustentável, articulando vários ministérios e parceiros tanto do setor privado quanto da sociedade civil, com a finalidade de elaborar o Plano de Ação para a Produção e Consumo Sustentável.
Pra lá de Marrakesh
Um ano antes, em 2007, o Brasil aderiu ao Processo de Marrakesh (iniciado em 2003 no Marrocos), documento que estabelece uma série de iniciativas que estimula que cada país membro das Nações Unidas desenvolva seu plano de ação, para promover o alcance de padrões sustentáveis de consumo e produção, alinhados com as necessidades de desenvolvimento social e econômico, para ser compartilhado com os demais países, em nível regional e mundial.

 
Em 2002, a Rio+10 (Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável) já traçava no Plano de Johanesburgo um conjunto de programas com duração dez anos para apoiar e fortalecer iniciativas regionais e nacionais para promoção de mudanças nos padrões de consumo e produção sustentável.
Definições
Ainda no distante ano de 1995, a definição de “consumo sustentável” já recebia uma redação oficial pela Comissão de Desenvolvimento Sustentável (CDS/ONU), depois de o debate ter sido iniciado durante a Agenda 21 (Eco-92):
“Consumo sustentável é o uso de serviços e produtos que respondem às necessidades básicas de toda população e trazem a melhoria na qualidade de vida, ao mesmo tempo em que reduzem o uso dos recursos naturais e de materiais tóxicos, a produção de lixo e as emissões de poluição em todo ciclo de vida, sem comprometer as necessidades das futuras gerações.” 
Exercido de forma concreta, voluntária e cotidiana, o consumo consciente considera as variáveis de mercado, como preço, qualidade, impacto ambiental do consumo e responsabilidade empresarial. Mas, diferentemente do consumo responsável, nasce atrelado à coletividade, no exercício de uma nova e possível cidadania, ressalta o Instituto Akatu.

Piquenique celebra "Dia do Consumo Consciente" e incentiva a prática em todo país

 

Muito mais que um simples pedaço de pano estendido no chão com comidinhas gostosas, um piquenique é um momento de compartilhamento – seja gastronômico e social. Neste sábado, na Praça Victor Civita, acontece o “Piquenique pela Sustentabilidade” a partir das 9h, onde os participantes levam seus lanches, aproveitando um dia divertido e diferente.

Para colaborar na organização do Piquenique Sustentável, e, ao mesmo tempo, incentivar que este tipo de atividade coletiva, o instituto Akatu publicou em seu portal um guia com uma série de dicas para que a população monte um piquenique da forma mais sustentável possível.
Além disso, os participantes podem compartilhar suas experiências e enviar histórias e fotos de seus piqueniques aos canais de comunicação da entidade no Facebook,

Paraíba sedia Fórum Internacional de Desenvolvimento Rural Sustentável

 

 “Ruralidade, diversidade e políticas diferenciadas” é o tema do VIII Fórum Internacional de Desenvolvimento Territorial, que será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro no Garden Hotel, em Campina Grande.

Participarão atores sociais e representantes das organizações territoriais, gestores públicos, movimentos sociais, acadêmicos e entidades de fomento do Brasil e de outros países latino-americanos e europeus.

Realizado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IIICA), o fórum traz em evidência “O Projeto Repensando o conceito de ruralidade no Brasil: implicações para as políticas públicas”, promovendo um debate estruturado sobre os resultados do Projeto, em especial a proposta de tipologias dos espaços rurais brasileiros considerados nos diversos biomas com vistas à construção de políticas públicas diferenciadas.


As inscrições para o fórum já estão sendo realizadas pelo portal permanente do Fórum de Desenvolvimento Rural Sustentável: http://iicaforumdrs.org.br/iica2011/noticias/lernoticia/858


“Esse é um momento ímpar para a Paraíba, um esforço imenso do Governo do Estado ao trazer um evento internacional para discutir política territorial com todos os autores envolvidos. Precisamos convocar a sociedade, as organizações e as entidades para essa grande construção que só fortalece e contribui para o desenvolvimento nos nossos territórios”, comentou o secretário Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca Marenilson Batista.


No primeiro dia (25/11), a partir das 18h, acontece a abertura oficial com a presença de diversas autoridades e a Palestra Magna "A concepção de ruralidade no Brasil contemporâneo: os desafios para as políticas públicas" com a embaixadora do México no Brasil, Beatriz Paredes, além do lançamento dos volumes 21 e 23 da Série DRS.


O segundo dia de apresentações será dividido em dois temas centrais. Na manhã do dia 26/11, o painel 1 faz uma introdução ao tema "Por que promover um debate estruturado sobre espaços urbanos e rurais, suas tipologias e políticas?". À tarde, o painel 2 é uma apresentação e discussão do Projeto “Repensando o conceito de ruralidade no Brasil: implicações para as políticas públicas”.


No último dia (27/11), o VIII Fórum será dedicado inteiramente a um Ciclo de Debates com a participação de todos os presentes. O enfoque da discussão é "uma nova concepção de ruralidade e políticas públicas”.


O VIII Fórum de Desenvolvimento Rural Sustentável também é realizado pelo Governo do Estado de Pernambuco, Governo do Estado do Ceará e Governo Federal (MDA), com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Sebrae e Universidade Federal de Campina Grande.

Trabalhadora do campo tem papel essencial para desenvolvimento sustentável, diz ONU

 

 
  O Dia Internacional da Mulher Rural desta terça-feira (15) é lembrado pela ONU Mulheres, entidade que promove a igualdade de gênero e a autonomia feminina, pelo fato de as trabalhadoras do campo têm papel essencial para transformações econômicas, ambientais e sociais exigidas para o desenvolvimento que se pretende sustentável.
É primordial que o grupo tenha autonomia, não apenas para seu próprio bem-estar, o das famílias e da comunidades, mas também pela produtividade econômica geral.
A ONU Mulheres participa e apoia leis, políticas e programas que afetem a vida das mulheres rurais, consideradas fundamentais na produção de alimentos e por representarem boa parte da mão-de-obra agrícola no mundo.
Apesar de todo esse valor, elas ainda encontram muitos desafios no campo. Entre os principais estão a falta de acesso ao crédito, aos cuidados de saúde e também à educação. Os fatores são agravados pelas crises globais econômica e alimentar, além das mudanças climáticas.
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) calcula que se as mulheres agricultoras tivessem o mesmo tipo de acesso que os homens, a produção nos países em desenvolvimento aumentaria 4% e ainda seria possível reduzir em 17% o número de desnutridos (150 milhões).
Para ajudar à mulher rural no combate à pobreza, em 2012, a ONU Mulheres aliou-se ao Programa Mundial de Alimentação (PMA), à FAO e ao Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (Fida).
As entidades lançaram um programa para dar maior autonomia ao grupo através da integração econômica e de iniciativas de segurança alimentar.
O objetivo é dar força à mulher rural para que possa lutar pelos seus direitos à terra, liderança, oportunidades e escolhas. Ao mesmo tempo, o programa apoia sua participação na criação de leis, políticas e programas específicos para o grupo.

Desenvolvimento sustentável é destaque em documento da aliança PSB/Rede

 





Desenvolvimento sustentável é o tema de maior destaque de um documento que vai basear o programa comum do PSB e da Rede, segundo reportagem do jornal Valor Econômico publicada nesta segunda-feira. O tema tem quase o triplo de texto destinado às outras duas áreas do documento, no qual se discutem também conquistas econômicas e sociais e a relação política do governo com o Congresso. O programa começou a ser elaborado hoje, no 1º Encontro Programático do PSB e do Rede Sustentabilidade, em São Paulo, que reúne lideranças políticas, sociais, acadêmicas e empresariais.

Segundo um dos trechos do documento, longe de significar apenas um sinônimo de proteção ambiental, como muitos ainda pensam, (desenvolvimento sustentável) é uma concepção de múltiplas dimensões integradas de caráter econômico, social, cultural, ético?. Ainda segundo o documento, o tema requer a integração das políticas públicas que rejeita a naturalização das injustiças e das desigualdades sociais e inclui a educação como desenvolvimento sustentável.

Na área relacionada à política econômica, há promessa de manter e promover avanços em áreas como saúde, educação e gestão pública, e críticas à gestão da economia do governo de Dilma Rousseff, como o trecho que diz que prevalece, no país, um modelo econômico de respostas superficiais a pressões, que privilegia alguns setores em detrimento da aplicaçãosistempatica e pnejadade de recursos em áreas essenciais ao desenvolvimento do país e ao bem-estar da sociedade.