segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Grande evento europeu para definir o futuro do empreendedorismo social

 

A economia social é um importante pilar da economia europeia, representando cerca de 10% do PIB. Mais de 11 milhões de trabalhadores, ou 4,5% da população ativa da União Europeia, estão empregados na economia social. Uma em cada quatro novas empresas criadas anualmente é uma empresa do setor social, proporção essa que atinge mesmo uma em cada três empresas na Bélgica, na Finlândia e em França.

Os empreendedores sociais tentam assegurar um impacto na sociedade e não apenas gerar lucros para os seus proprietários e acionistas. A título de exemplo, proporcionam emprego para grupos desfavorecidos, promovendo a sua inclusão social e o reforço da solidariedade na economia. Porém, enfrentam enormes desafios e condições de concorrência desiguais.

Assim sendo, a Comissão Europeia, o Comité Económico e Social Europeu (CESE) e a cidade de Estrasburgo decidiram organizar, em 16 e 17 de janeiro de 2014, um grande evento interativo a nível europeu sobre o empreendedorismo social e a economia social. Este evento de dois dias seguirá uma abordagem de colaboração e participação ativa. Os próprios participantes ajudarão a determinar as questões a debater e identificarão o caminho a seguir no domínio do empreendedorismo social.
A este respeito, o Comissário para o Mercado Interno e os Serviços, Michel Barnier, declarou: «O maior desafio dos dias de hoje é o crescimento e o emprego. Estou convicto de que não será possível assegurar um desempenho económico duradouro sem coesão social. A economia social é parte integrante do novo modelo de crescimento que estamos a criar e que deverá ser mais inclusivo e ecológico. Pela sua própria vocação, as empresas sociais devem estar sempre atentas e alinhadas com a realidade social e ambiental. São inovadoras, dinâmicas e criam emprego. Deveremos fazer tudo o que for possível para criar um ecossistema que encoraje o seu desenvolvimento. É esse o objetivo da conferência de Estrasburgo.»

O Vice-Presidente da Comissão Europeia, Antonio Tajani, Comissário responsável pela Indústria e pelo Empreendedorismo, declarou: «As empresas sociais ajudam a UE a criar uma economia de mercado social altamente competitiva e funcionam como motores do crescimento sustentável. Durante a crise deram provas do seu valor, mostrando uma forte capacidade de resistência. Agora mais do que nunca, precisamos da sua capacidade de criação de empregos.»

O Comissário responsável pelo Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão, László Andor, declarou por sua parte: «As empresas sociais apresentam centenas de exemplos bem-sucedidos da forma como a Europa pode ajudar a melhorar os seus modelos de negócio, estando mais centradas no aumento do bem-estar das pessoas e menos na pura obtenção de ganhos financeiros. A economia social pode criar empregos de qualidade mesmo quando as condições económicas são difíceis e merece claramente o apoio da UE, tendo em vista o seu crescimento e expansão.»

O Presidente do Comité Económico e Social Europeu, Henri Malosse, declarou: «A Europa já não está em condições de falhar os seus objetivos. A sua ação principal está – ou deveria estar – orientada para uma solidariedade ativa e para o reforço das políticas comuns, nomeadamente nos domínios da indústria, da energia e do empreendedorismo, sobretudo do empreendedorismo social.»
Entre os oradores confirmados contam-se Martin Schulz, Presidente do Parlamento Europeu, Antonis Samaras, Primeiro-Ministro da Grécia, e Henri Malosse, Presidente do Comité Económico e Social Europeu.
Três Comissários europeus — o Vice-Presidente Antonio Tajani e os Comissários Michel Barnier e László Andor — participarão em debates ao vivo com os empresários do setor social.
Os participantes incluirão empresários do setor social, o meio académico, decisores políticos, prestadores de financiamento, ativistas sociais e muitos outros.

São objetivos do evento:

• Fazer um balanço dos progressos alcançados e da execução da Iniciativa de Empreendedorismo Social, de outubro de 2011
• Identificar as futuras prioridades de ação
• Envolver as partes interessadas num ambiente inovador e participativo com vista a definir a agenda europeia para os próximos 3-5 anos
• Reforçar as redes de partes interessadas de modo a apoiar o lançamento e alargamento de diferentes iniciativas e a difusão das melhores práticas
• Promover uma maior apropriação e sensibilização entre os intervenientes institucionais.

Antecedentes:

Em 2011, no contexto da estratégia Europa 2020, a UE apresentou a Iniciativa de Empreendedorismo Social, um plano de ação destinado a reforçar o enquadramento do empreendedorismo social melhorando as condições de acesso ao financiamento, aumentando a visibilidade do setor e sensibilizando os responsáveis políticos para as necessidades dos empresários sociais. Para dar seguimento a esse esforço, o evento que será organizado em Estrasburgo identificará novas prioridades para o futuro.

Catadores receberão incentivo financeiro a cada três meses

 
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Foi publicada no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) desta segunda-feira (20), a Lei Municipal nº 5.294, que prevê auxílio financeiro para catadores, associações e cooperativas do setor.
O texto é dos vereadores Eduardo Romero (PTdoB) e Otávio Trad (PTdoB), e a Lei tem o objetivo de promover a inclusão social dos catadores e incentivar a reintrodução de materiais recicláveis em processos produtivos.
O incentivo -que não teve valores especificados- será trimestral, depositado integralmente ou em parcelas, e as cooperativas ou associações devem repassar aos catadores no mínimo 90% dos recursos transferidos pela bolsa Reciclagem.
Os outros 10% devem ser usados em: custeio de despesas administrativas ou de gestão; investimento em infraestrutura e aquisição de equipamentos; capacitação de cooperados ou associados; formação de estoque de materiais recicláveis; ou divulgação e comunicação.

Reciclagem de gesso traz solução sustentável para a construção civil

 

Uma empresa de Canoas (RS), cidade da região metropolitana de Porto Alegre, resolveu investir em um negócio que está beneficiando geradores de resíduos da construção civil, a economia e o meio ambiente: a reciclagem de gesso. Atualmente, a Sebanella recebe cerca de 1.000 toneladas do material por mês e o reutiliza, por exemplo, como fertilizante na agricultura.
A idéia surgiu da preocupação com os impactos causados pelo descarte incorreto dos resíduos na natureza. "A constante expansão da construção civil traz muitos benefícios para a economia, mas ao mesmo tempo pode impactar negativamente em outras áreas, como o meio ambiente", destaca Sebastian Pereira, sócio-diretor da empresa. "Este crescimento na construção civil vem gerando mais resíduos e os mesmos estão sendo descartados de forma incorreta, já que os aterros cobram um valor elevado, dando margem ao descarte em aterros clandestinos".

Desde 2011, o gesso passou a ser considerado um material reciclável, assim como plásticos, papéis, metais e vidros, por exemplo. Para ser reaproveitado, contudo, os resíduos de gesso devem ser armazenados separadamente. Assim, chega-se a reciclar 100% do material, que possui inúmeras empregabilidades – além da reutilização na construção civil, pode ser aplicado controladamente na agricultura para a correção de solos, como aditivo para compostagem, absorvente de óleos, controle de odores e secagem de lodos em estações de tratamento de esgoto.

A reciclagem do gesso evita os impactos negativos que este resíduo causa quando descartado inadequadamente na natureza. Sua disposição inadequada ou em aterros sanitários comuns pode provocar a dissolução dos componentes e torná-lo inflamável. Esses impactos, no entanto, podem ser evitados encaminhando o gesso para a reciclagem. As empresas que adotam este procedimento, além de contribuírem para a preservação do meio ambiente, ainda gastam aproximadamente sete vezes menos do que gastariam com o descarte em aterros privados.

19º Salão de Artesanato da Paraíba: cooperativas esperam superar vendas da edição anterior

 
Animadas com o bom fluxo de visitantes do 19º Salão de Artesanato da Paraíba, artesãs de cooperativas esperam superar as vendas registradas na edição anterior do evento. “Desde o começo do Salão, a gente teve um aumento na faixa de uns 10%, mas daqui para o final espero suba mais”, afirma a associada Luísa Barros, da Cooperativa dos Curtidores e Artesãos em Couro de Ribeira de Cabaceiras (Arteza).

O mesmo percentual de crescimento é esperado pela Cooperativa Artesanal “As Cabritas de Boa Vista”, segundo a cooperada Conceição Emiliano. As belas bolsas e acessórios de chita (trançada, desfiada, pintada ou bordada), produzidas pela cooperativa, chamam a atenção do público visitante. “O movimento está ótimo e a gente está vendendo bem. Não tenho do que reclamar”, comenta a cooperada.

Também salta aos olhos a beleza das redes e toalhas produzidas com a técnica do batique (técnica de pintura que usa cera de abelha e parafina) pelas artesãs da Cooperativa Artesanal Mista de Catolé do Rocha. Para esta edição do Salão, a cooperativa também investiu em peças de tricô artístico. “São peças mais delicadas, que também chamam muito a atenção do pessoal”, comentou a cooperada Sebastiana Maria de Andrade.

O Salão funciona diariamente das 15h às 22h, até o dia 26 de janeiro com visitação gratuita. O evento é uma iniciativa do Governo do Estado, por meio do Programa de Artesanato da Paraíba, que é vinculado à Secretaria de Estado do Turismo e do Desenvolvimento Econômico.

Cooperativa recebe visita da Tetra Pak na antiga fábrica da Camila

 

Objetivo do encontro é conhecer a planta de laticínios para formar possível parceria


Na manhã desta quarta-feira, dia 15, a equipe da Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA) foi até a fábrica do antigo laticínio Camila, em Batalha, para apresentar o parque industrial a representantes da Tetra Pak, conhecida multinacional que atua no ramo de embalagens cartonadas para armazenamento de produtos alimentícios, no intuito de formar possíveis parcerias.
O encontro foi dividido em dois momentos. O primeiro foi a visita técnica à planta industrial de laticínios – que já se encontra em fase de estruturação – e a tarde foi reservada a uma reunião para avaliar o projeto de retomada da fábrica, adquirida em 2013 pela CPLA, após um intervalo de quatro anos desativada. O plano é de que ela volte às atividades no segundo semestre de 2014.
Para a CPLA, tal fechamento de negócios pode significar a concretização do que a cooperativa vem buscando com o projeto da CPLA-Camila. “Se fecharmos a parceria com a Tetra Pak será justamente parte da nossa proposta do projeto, que é diversificar a nossa gama de produtos, construindo mais uma planta, a de leite tipo longa vida”, destacou Aldemar Monteiro, presidente da CPLA.
De acordo com a Tetra Pak, o semiárido alagoano possui um forte potencial para trabalhar este segmento de produto. “Já temos algumas plantas em Alagoas as quais investiram nas nossas embalagens. Enxergamos a futura parceria como uma retomada da bacia leiteira, graças ao cooperativismo que estrutura o trabalho dos produtores”, avaliou Samuel Menezes, coordenador de novos negócios da multinacional.

Castanha do PI será destaque nas cidades-sede do Mundial de Futebol

 

 
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A castanha de caju, produzida pela Central de Cooperativas de Cajucultores do Piauí – Cocajupi, chegará às cidades-sede do Mundial de Futebol 2014. A ação é resultado do Projeto Talentos do Brasil Rural, que visa inserir os produtos e serviços da agricultura familiar no mercado turístico.


Os dois eixos do Talentos do Brasil Rural são Produtos e Serviços. No eixo Produtos estão alimentos e bebidas, cosméticos, decorativos e utilitários. Em Serviços, estão inseridos os roteiros turísticos do país. Para a definição dos empreendimentos participantes foram realizadas chamadas públicas que iniciaram no ano de 2010. Foram selecionados 89 empresas na categoria produto e 24 roteiros para turismo.

Após a seleção dos empreendimentos foi realizado um diagnóstico por técnicos do Projeto Talentos do Brasil Rural, elaborados planos de ações, realizadas consultorias, chegando à fase de promoção e apoio à comercialização dos produtos da agricultura familiar.

A Cocajupi, que é atendida pelo Sebrae no Piauí, recebeu cursos e consultorias da instituição nas áreas de gestão e inovação.

“Durante meses realizamos cursos voltados para a área de produção visando a otimização dos processos. Também foram prestadas consultorias em gestão, por meio do Programa SebraeTec”, ressalta a gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Agronegócios do Sebrae no Piauí, Geórgia Pádua.

O presidente da Cocajupi, Jocibel Belchior Bezerra, conta como a cooperativa vem se preparando para participar do projeto. “Avançamos bastante na gestão do negócio e no controle de produção. Esses fatores contribuíram para o reconhecimento da nossa entidade”, avalia Jocibel. O empresário afirma que todos os cooperados trabalham respeitando as Boas Práticas de Fabricação, BPF.

Ainda segundo Jocibel, serão produzidas cinco toneladas de castanha para atender a demanda de comercialização das cidades que sediarão os jogos da Copa de 2014. Cajuína e polpa de caju também estão entre os produtos que serão vendidos nesses pontos turísticos.

O projeto é uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário, MDA; em parceria com a Caixa Econômica Federal, Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae; Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção, Abit; Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural, Asbraer; Fundação Mineira de Educação e Cultura, Fumec; Agência Alemã de Cooperação Técnica GTZ; e Ministério do Turismo

Cooperativas buscam manter clientes com novos serviços


 
O sistema de cooperativas de crédito no Brasil está buscando ampliar o número de serviços oferecidos para tirar seus associados dos grandes bancos. A avaliação dos representantes do setor é que grande parte dos cooperados quer ter produtos como seguros e cartões em suas cooperativas, mas buscam os bancos comerciais por falta de oferta.

"Os bancos comerciais oferecem todos os tipos de produtos, o sistema de cooperativa está correndo atrás desse movimento. Com isso aumentamos a fidelidade do cooperado e evitamos que ele procure tanto os bancos comerciais", afirmou o diretor de tecnologia da informação do Sistema Cooperativo de Crédito do Brasil (Sicoob), Ricardo Antônio.

A mais recente iniciativa nesse sentido foi anunciada na última terça-feira quando o Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob) oficializou a entrada no mercado de aquirência em parceria com a First Data. A operação será iniciada com a aceitação de cartões das principais bandeiras do mercado, como MasterCard e Visa, além das próprias do setor como o Cabal. A intenção é aceitar novas bandeiras nos próximos anos.

"A parceria vem incrementar os negócios das cooperativas, que poderão oferecer aos seus associados uma nova solução em serviços financeiros. Essa iniciativa reforça o desenvolvimento do cooperativismo financeiro no país", ressalta Marco Aurélio Almada, diretor-presidente do Bancoob, em nota à imprensa.

O Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) também tem buscado a ampliação da oferta de produtos e serviços aos cooperados. Em nota, o diretor executivo de Produtos e Negócios do Banco Cooperativo Sicredi, Edson Nassar, afirmou que "o relacionamento é um dos nossos (do Sicredi) maiores diferenciais. Por isso, valoriza o conhecimento e proximidade para oferecer soluções que cooperam com o momento de vida de cada associado".

O Sicredi já está presente no mercado segurador brasileiro e fechou o primeiro semestre do ano passado com um total de R$ 299,1 milhões em prêmios, o que representa uma alta de 31% frente ao mesmo período de 2012. Eles oferecem ainda cartões de crédito e débito que tiveram crescimento de 8,57% na comparação de junho de 2013 com o mesmo período de 2012, totalizando 1,9 milhão de plásticos.

Outra área em que as cooperativas têm atuado com bastante força são as operações financeiras pela internet e por celulares com acesso à rede. O Sicoob, por exemplo, já oferece um serviço em que cooperados podem contratar empréstimos pelo internet banking sem a necessidade de comparecer à agência.

O número de contas ativas de pessoas jurídicas que usam o office banking cresceu 95,24% na comparação do primeiro trimestre de 2012 com igual período do ano passado no Sicoob. No mesmo período, o número de pessoas físicas que utilizam o mobile banking (serviço pelo celular) teve crescimento de 120,87%.

"As pessoas estão usando cada vez mais a internet para realizar operações financeiras e por isso não podíamos ficar de fora desse mercado. Desde o começo do ano passado, por exemplo, nossos associados podem acessar a linha de antecipação de recebíveis pela internet com aprovação automática. O associado não precisa se deslocar para buscar recursos. Isso é um grande diferencial competitivo", afirmou Ricardo.

As cooperativas têm lançado também campanhas para ampliar a base de cooperados. No Brasil, 5,8 milhões de pessoas participam do sistema, o que equivale a quase 3% da população. O índice é muito baixo na comparação a países como a França (39,1%), Estados Unidos (30,3%), Canadá (29,7%), Alemanha (23,1%) e China (16,4%).

A expectativa das cooperativas com todas essas inciativas é aumentar o total de capital que circula pelo sistema. Assim como os bancos o setor faz parte do sistema financeiro e, portanto, está sujeito às regras estabelecidas em Basileia. Dessa forma, o total de crédito disponível que pode ser ofertado como empréstimo depende do patrimônio líquido da instituição. Com mais recursos, os volumes de empréstimos para os cooperados poderia subir evitando, assim, perder clientes para os grandes bancos.

PB participa de pesquisa internacional sobre cooperativas e emprego

 

Único estado brasileiro a participar da pesquisa
 
Cooperativas e emprego. Este é o tema geral de um estudo que está sendo desenvolvido em 10 países pelo Cicopa (órgão setorial da Aliança Cooperativa Internacional que trata das cooperativas dos setores industriais e de serviços), em colaboração com a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Único estado brasileiro a participar da pesquisa, a Paraíba recebe esta semana o secretário geral do Cicopa, Bruno Roelants, que visitará cooperativas registradas no Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado (OCB-PB).Nesta quarta-feira (8), a pesquisa será feita em Campina Grande, na Cooperativa Agropecuária do Cariri (Coapecal) e na Cooperativa de Produção de Papel da Paraíba (Coopapel), bem como em João Pessoa, na Extremo – Cooperativa de Transportes e Turismo e na Cooperativa de Trabalhadores Autônomos do Estado da Paraíba (CooperAtiva). Amanhã (9), o secretário geral do Cicopa participará de reunião no Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual da Paraíba (Ideme) para conhecer melhor a economia do Estado.
Etapas da pesquisa
A pesquisa se subdivide em duas partes. A primeira é a coleta de dados para análise comparativa sobre as diferenças na estrutura do emprego entre o setor cooperativo e a economia regional.  A  segunda  parte  é uma série  de entrevistas  com cooperados e trabalhadores de cooperativas das regiões visitadas.
O estudo também está sendo realizado em regiões com características sociais e demográficas semelhantes na Itália, Canadá, Argentina, Espanha, Índia, Sul da África, Japão, Estados Unidos e Coréia do Sul. O informe com os resultados da pesquisa deve disponibilizado em setembro em diversos idiomas e será apresentado durante o Cumbre Internacional de las Cooperativas, que acontecerá na cidade de Quebec (Canadá), em outubro.

Bancoob e First Data anunciam parceria para atuação no mercado de adquirência

 
O Bancoob, banco cooperativo integrante do maior sistema de cooperativas financeiras do país (Sicoob), e a First Data Corporation, líder global em soluções de processamento de pagamentos e comércio eletrônico, anunciaram hoje uma parceria para atuação conjunta no mercado brasileiro de adquirência, ainda no primeiro semestre de 2014.

A parceria entre as instituições resulta na combinação de duas forças que se somam e se complementam: de um lado o Bancoob, com sua forte experiência no mercado local e acesso, por meio das cooperativas do Sicoob, a mais de 2,5 milhões de cooperados, sendo 300 mil pessoas jurídicas, e de outro lado a First Data e sua liderança global em serviços avançados de processamento de pagamentos, com presença em mais de 34 países. A aliança trará ao país serviços de pagamentos eletrônicos mais modernos e simples disponíveis a todos os comerciantes e profissionais liberais do Brasil, participantes ou não do sistema cooperativo.

O Bancoob expandirá os serviços prestados às cooperativas financeiras e seus associados, que incluem comerciantes e varejistas. “A parceria vem incrementar os negócios das cooperativas, que poderão oferecer aos seus associados uma nova solução em serviços financeiros, em condições especiais. Assim, o Bancoob reforça seu compromisso com o desenvolvimento do cooperativismo financeiro no país”, ressalta Marco Aurélio Almada, Diretor-Presidente do Bancoob. 

As chamadas ‘maquininhas de pagamento’ contarão com as soluções tecnológicas que fazem da First Data a líder mundial deste segmento, que continuará sediada em São Paulo (SP), e os serviços de adquirência do Bancoob, que manterá sua sede em Brasília (DF). A operação oferecerá cobertura nacional com portfólio completo e preços competitivos. 

“O Brasil é um país de economia ágil, que passa por um crescimento de dois dígitos no mercado de pagamentos eletrônicos e possui um comércio bem estruturado e moderno, assim como o mercado de bens e serviços. Juntos, forneceremos aos comerciantes dos mais diversos segmentos, uma rede de pagamento confiável e segura, com soluções de processamento acessíveis, flexíveis e simples, com informações que lhes permitam aumentar sua competitividade e qualidade do serviço ao cliente”, explica Deborah Guerra, General Manager da First Data no Brasil. Segundo a executiva, a aceleração dos negócios de processamento de pagamento e credenciamento no mercado brasileiro são questões essenciais na estratégia de crescimento internacional da First Data.

A nova operação será iniciada com a aceitação de cartões das principais bandeiras, como MasterCard, Visa e Cabal, sendo que novas bandeiras serão acolhidas ao longo da parceria. Os comerciantes e varejistas contarão ainda com serviços de parcelamentos, pagamentos recorrentes, antecipação de recebíveis, monitoramento contra fraude, programas de fidelidade, serviço de recarga de celular, solução de conciliação financeira e portal de serviços. 

Sobre o Bancoob

O Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob) é um banco comercial privado, especializado no atendimento a cooperativas financeiras. A instituição integra o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) e seu controle acionário pertence a entidades filiadas ao Sistema.  Além de preservar a autonomia e a liberdade operacional das cooperativas, sobretudo no que diz respeito à sua inserção no mercado financeiro, o Bancoob atua no sentido de agregar fatores de competitividade a essas instituições, por meio de produtos e serviços financeiros que lhes possibilitem um atendimento cada vez mais amplo e satisfatório aos associados. São subsidiárias do Bancoob as empresas Cabal Brasil, Bancoob DTVM e Ponta Administradora de Consórcios. O Bancoob também é fundador e patrocinador da Fundação Sicoob Previ. Juntas essas empresas viabilizam soluções financeiras nos segmentos de cartões, fundos de investimento, consórcios e previdência.

Sobre o Sicoob

O Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) possui mais de 2,5 milhões de associados em todo o país e está presente em 23 estados brasileiros e no Distrito Federal. É composto por mais de 500 cooperativas singulares, 15 cooperativas centrais, a Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob (Sicoob Confederação) e o Banco Cooperativo do Brasil do Brasil (Bancoob) e suas subsidiárias. A rede Sicoob é a sexta maior entre as instituições financeiras que atuam no país, com mais de 2,2 mil pontos de atendimento. As cooperativas inseridas no Sistema oferecem um amplo portfólio de produtos e serviços para seus associados, incluindo o acesso a recursos para empréstimos em geral e investimentos, tanto para pessoas físicas como jurídicas, em condições mais acessíveis.

Sobre a First Data

Ao redor do mundo, a cada segundo de cada dia, a First Data faz operações de pagamento de forma segura, rápida e fácil para os comerciantes, instituições financeiras e seus clientes. A First Data aproveita sua vasta carteira de produtos e experiência para gerar receita de cliente e lucratividade. Seja a opção de pagamento por cartão de débito ou cartão de crédito, cartão presente, cheque ou telefonia móvel, online ou no caixa.

CREA DE RONDÔNIA QUER CONSOLIDAR COMPROMISSO COM RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL


 



Há dois anos o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de Rondônia (Crea-RO), engenheiro civil, Nélio Alencar, iniciou sua gestão com a missão de transformar o Conselho em um órgão mais atuante, promovendo a contínua valorização e qualificação dos colaboradores, conselheiros e profissionais, consolidando o compromisso com a responsabilidade socioambiental e agregando a tecnologia aos serviços prestados pelo o Conselho. “São dois anos de trabalho e, com ele, a certeza de que muito avançamos. Desde o início buscamos implantar ações que visem o aperfeiçoamento na fiscalização e no aprimoramento dos profissionais registrados no Sistema Confea-Crea e Mútua. O Crea Rondônia, hoje, é mais participativo na busca pelas as soluções dos problemas que  afligem nosso Estado, como transporte, saneamento, saúde e habitação”, disse Nélio Alencar.



Convênios



A extensão da área de atuação do Conselho também é realizada através dos convênios de cooperação firmados com as prefeituras e os demais órgãos públicos, a fim de coibir o exercício ilegal das profissões, aperfeiçoar a sistemática de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e fomentar o intercâmbio de informações. Até o momento, o Conselho firmou mais de 30 convênios e termos de cooperação técnica. Pode-se destacar o convênio firmado com a Ordem dos Advogados do Brasil- Seccional Rondônia (OAB-RO), que tem como objetivo conjugar esforços para promover o desenvolvimento de sistemas de controle no âmbito do urbanismo, meio ambiente e obras civis de qualquer porte.

Outro termo firmado é entre o Conselho e o Ministério Público do Trabalho que visa à redução dos altos índices de acidentes graves e fatais decorrentes de ricos de natureza elétrica, verificados na indústria da construção civil no Estado. Foi firmado ainda, um termo de cooperação com a Ordem dos Engenheiros de Portugal (OERN) que tem como objetivo fortificar as relações entre o Crea-RO e a OERN, potenciar e apoiar as relações nacionais de Portugal e do Brasil no reconhecimento profissional, promover a interligação entre a comunidade e as Instituições, cooperar para a educação, formação, qualificação e conhecimento da engenharia.



Meio Ambiente



O Projeto Viveiro Cidadão, desenvolvido pela ONG Ecoporé e patrocinado pela Petrobras através do Programa Petrobras Ambiental, também conta com o apoio do Conselho. Este projeto tem como meta recuperar áreas degradadas na região nos municípios de Rolim de Moura, Castanheiras e Novo Horizonte por meio de recuperação de matas ciliares, sistemas agroflorestais e agrosilvopastoris, ações de educação ambiental, comunicação social e pesquisas. “É preciso alertar e conscientizar a população sobre a importância da preservação das áreas de matas ciliares” salientou Nélio Alencar.

Fiscalização



Outra meta da atual gestão é intensificar a fiscalização das atividades ligadas à Engenharia e Agronomia em todo o Estado, coibindo assim, o exercício ilegal destas profissões. Para isso, o Crea Rondônia implantou mais um ponto de fiscalização no município de São Miguel do Guaporé que se estenderá ainda as seguintes localidades: Alvorada do Oeste, Nova Brasilândia, São Miguel do Guaporé, Seringueiras, São Francisco do Guaporé e Costa Marques. Renovar a frota de veículos do departamento de fiscalização também é objetivo desta administração. “A intenção é oferecer as melhores condições de trabalho aos fiscais para que eles possam garantir um serviço de qualidade à sociedade. Atualmente, o Conselho conta com 22 veículos em sua frota, sendo a metade composta por veículos novos”, disse Alencar.

A Caneta Digital também é uma ferramenta implantada nesta administração e tem como finalidade facilitar os trabalhos dos fiscais e tornar eficiente os lançamentos das informações diretamente no sistema tecnológico do Conselho. “Os relatórios gerados em campos só eram possíveis através da escrita manual. Depois, eram transferidos para os arquivos digitais, causando riscos à qualidade da informação e a demora no envio de dados. Com esta nova tecnologia as informações de campo serão lançadas em tempo real”, disse Alencar.

Ministro do Ambiente China e Índia convidam Portugal para debater 'economia verde'

 
O ministro do Ambiente foi hoje convidado pelos homólogos da China e Índia para visitar estes países e promover a missão portuguesa para a economia verde, anunciou o Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia.

Em comunicado de imprensa, o Ministério liderado por Jorge Moreira da Silva afirma que, à margem de uma apresentação de uma comitiva de empresas portuguesas nas áreas da energia, ambiente, abastecimento e saneamento de águas residuais ao mercado Emirati, o ministro "foi convidado pelos seus homólogos da China e da Índia para visitar estes países com o objetivo promover a missão portuguesa para a economia verde, tendo ainda recebido as delegações de Angola, Cabo Verde e Moçambique e Peru".
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A missão presidida pelo ministro tem como objetivo promover a fileira da economia verde e decorre "no âmbito da visita do Ministro à Semana da Sustentabilidade em Abu Dhabi, onde participou na Cimeira World Future Energy (WFES), um dos principais eventos mundiais dedicados às energias renováveis, eficiência energética e às tecnologias limpas, e na 4.ª Assembleia Geral da IRENA, a Agência Internacional das Energias Renováveis", segundo o Governo.
De acordo com o executivo, o ministro do Ambiente, "no contexto do debate que atualmente se trava na UE sobre o pacote clima e energia para 2030, e em linha com a carta que remeteu na ultima semana aos Comissários Europeus e aos 28 Ministros do Ambiente e da Energia, um compromisso em torno de quatro metas: menos 40% de CO2; mínimo de 40% de energias renováveis; 30% de eficiência energética e reforço das interligações energéticas para 12% em 2020 e 25% em 2030".
"O reforço das interligações europeias é uma condição indispensável para descarbonizar de modo eficiente a produção de energia. Portugal, que já é hoje um laboratório vivo de praticamente todas as energias renováveis, poderá afirmar-se como um grande fornecedor de energias renováveis para toda a Europa", disse o ministro, de acordo com o comunicado de imprensa.
Da agenda do ministro faz ainda parte um encontro com a diáspora portuguesa em Abu Dhabi, numa recepção organizada pela Embaixada de Portugal.

Projeto de economia solidária é desenvolvido em Teresópolis, no RJ

 
 
Representantes de grupos que desenvolvem projetos solidários em Teresópolis, Região Serrana do Rio, se reuniram nesta sexta-feira (17) no 1º Encontro de Formação em Economia Solidária. Dentre os objetivos do evento, que foi promovido pela prefeitura da cidade, está o fortalecimento do Fórum Municipal do segmento e a promoção de políticas públicas para os profissionais. O grupo irá se reunir no dia 10 com o prefeito Arlei Rosa. O município vai apresentar projeto voltado para a implantação de ações, como a continuidade da Feira de Artesanato Local.

Representantes do Lar Tia Anastácia, Associação Agroecológica de Teresópolis, Associação Municipal dos Artesãos de Teresópolis de Economia Solidária (AMARTES) e do Espaço Mulher estiveram presentes no encontro desta sexta-feira.. Para a coordenadora administrativa do Lar Tia Anastácia, que gera trabalho e renda para mulheres por meio da reciclagem do jeans, a continuidade da Feira de Artesanato Local será bastante positiva. “Elas estão bastante engajadas nesta nova iniciativa, pois terão mais espaço para expor suas mercadorias”, comentou Flávia Becker.

A economia solidária ganha força como uma medida inovadora e alternativa de geração de trabalho e renda. O conceito compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca e redes de cooperação, entre outras. Entende-se por economia solidária o conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizado sob a forma de autogestão.

A prefeitura garante que a reunião desta sexta-feira (17) foi a primeira de outra que vão acontecer. “A Feira de Natal foi um sucesso e agora vamos prosseguir com a valorização dos artesãos do município”, pontuou o Secretário Municipal de Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Lucas Bonifácio. Ele ressaltou a união do grupo e o crescimento gradativo do fortalecimento da categoria.

Economia Solidária é tema de parceria entre Brasil e França

 
 
O desenvolvimento da economia solidária no Brasil chegou a um ponto em que começamos a “exportar know how” para outros países. Como exemplo, no dia 12 do mês passado,o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, assinou um protocolo de intenções com o governo da França sobre cooperação e assistência técnica em Economia Social e Solidária. O acordo foi firmado no Palácio do Planalto, em virtude da visita do presidente francês, François Hollande, ao Brasil. O secretário nacional de Economia Solidária, professor Paul Singer, esteve presente ao evento.

O motivo do interesse francês no protocolo se baseou nas experiências bem sucedidas da Economia Solidária no Brasil. Para eles, ela contribui de forma sistemática com um modo de empreendedorismo inovador e alternativo, adaptado ao contexto e aos indivíduos baseado em uma visão de cidadania ativa e de democracia social. O documento mostra o desejo de “investir na inovação social, com o fim de atender às necessidades sociais e estimular o trabalho decente”.

A cooperação se baseará em três eixos: formação, intercâmbio de experiências e promoção de projetos. O Ministério delegado encarregado da Economia Social e Solidária e do Consumo da República Francesa quer capacitar profissionais para entender os mecanismos da Economia Solidária e, a partir daí, colocar em prática as políticas públicas do setor, com sólido amparo jurídico e fundamentadas em pesquisas e novas tecnologias.

O programa de Economia Solidária é uma das prioridades do Governo Federal. Desde 2003, com a criação da Senaes, vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego, várias políticas públicas são desenvolvidas para fortalecê-la, valorizando a cooperação e a autogestão como estratégia para superação da pobreza e da desigualdade social e promovendo processos de desenvolvimento mais justos e solidários

Economia Solidária é tema de Seminário na Fortaleza da Barra

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03 de janeiro de 2014 às 11h18 

 

 

 
Guarujá sediou, recentemente, o Seminário de encerramento do curso “Incubação de Empreendimentos Econômicos Solidários”, que faz parte do projeto “Formação de Formadores de Incubadoras Públicas de Empreendimentos Econômicos Solidários”, na Fortaleza da Barra Grande, em Santa Cruz dos Navegantes. O evento reuniu os cerca de 40 alunos, de 11 municípios do estado de São Paulo, que possuem incubadoras de serviço de economia solidária.
Os participantes se reuniram para fazer um balanço da atividade e a devolutiva com a sistematização da produção do curso, com diálogo e validação com os gestores. Eles receberam certificados pela participação na ação e também discutiram as perspectivas futuras.
O curso, promovido pela Unitrabalho, Rede de Gestores de Economia Solidária, Fundação Banco do Brasil e Unifesp, com o apoio da Prefeitura de Guarujá, foi realizado pela internet e contou com quatro ciclos. Os participantes trabalharam com textos referentes ao tema e momentos de reflexão seguidos por perguntas e comentários de cada aluno. O encontro teve como objetivo o aprimoramento da formação dos gestores municipais de incubadoras públicas existentes ou em fase de implantação.
Com o curso, os participantes obtiveram parâmetros para a análise de projetos de economia solidária, levando em consideração não apenas sua viabilidade econômica, mas também social, além da possibilidade de crédito para estes empreendimentos. A iniciativa abre, então, novos horizontes para o desenvolvimento de projetos de economia solidária, com uma metodologia própria.
O representante da Unitrabalho, Reynaldo Norton Sorbille, explica que a economia solidária é complexa e por conta disto, a instituição foi buscar indicadores e referências do ponto de vista de viabilidade econômica, além do parâmetro financeiro, para a realização do curso. “A economia solidária tem um olhar diferente e as pessoas precisam aprender a ver. Nela, todos são donos do negócio, é bastante democrático”.
Para o coordenador de Economia Solidária de Campinas, Ercindo Mariano Junior, o curso é fundamental para que os gestores tenham uma teoria sobre o assunto e, assim, desenvolver melhor os projetos futuros e corrigir os já existentes. “Vamos aprimorar o que já é feito e o que queremos criar. Agora temos parâmetros para analisar os projetos”.
Guarujá tem avançado em relação à economia solidária e, segundo o diretor de Desenvolvimento da Economia Solidária, Pesca e Aquicultura da Prefeitura, Ricardo Louzada, a proposta é avançar mais. “O Município está caminhando para estruturar centros de referências e, externamente, tem se articulado regionalmente e através da rede de gestores, com troca de experiências”.
As ações realizadas pelo Município foram objeto de destaque por parte da coordenação do curso, com a apresentação de algumas experiências concretas e efetivas de políticas públicas de economia solidária. Na Cidade, há a integração entre a Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Portuário, por meio da Diretoria de Economia Solidária Pesca e Aquicultura, que, conjuntamente, mantém a Incubadora Pública de Empreendimentos Populares e Solidários (Ipeps). Desta integração resultam projetos de sucesso, como o Caminhão Feira do Peixe, destinado à compra e venda de pescado e levado a preços módicos nos bairros de população de baixa renda.
Os avanços que ocorrem em Guarujá se devem, conforme Louzada, à integração das políticas públicas de forma vertical e horizontal, entre as secretarias municipais e os entes federados, dinamizado pela Câmara Técnica de Agropecuária, Pesca e Aquicultura do Condesb e ao reconhecimento da economia solidária pelo Executivo como uma política estratégica de desenvolvimento sustentável, de caráter emancipatório e não assistencial.

Livro sobre Economia Solidária


Obra é parceria de Rio Claro com Laboratório de Estudos Territoriais (LAET) da Unesp
 
A Unesp e a Prefeitura de Rio Claro lançam livro ‘Desfazendo os Nós do Capital: território, ação social e economia solidária’. Organizado por Auro Aparecido Mendes, Ana Tereza Caceres Cortez e Sílvia Aparecida Guarnieri Ortigoza, o livro representa esforço conjunto da Secretaria Municipal de Ação Social e do Laboratório de Estudos Territoriais (LAET) da Unesp.
 
Para o lançamento da obra são aguardados representantes de Empreendimentos Econômicos Solidários (EES), de entidades de fomento, de conselhos municipais e gestores na área. Todos os demais interessados podem comparecer.
 
O objetivo do livro é apresentar uma reflexão sobre as práticas solidárias, contemplar utopias e reforçar a crença em possibilidades de mudanças da realidade sócio-espacial, rompendo possíveis amarras do pensamento e desfazendo os nós do capital.
 
Além dos organizadores, são autores do livro Luci Helena Wendel Ferreira, Marta Adriana Barbosa Ceccato, Felipe Augusto Vale Silva, Raul Polline Nunes, Gabriel Mehreb de Araújo, Flavia Codazzi, Tiago Henrique Degasperi e Valdemir dos Santos Lima.
 
O trabalho mostra o resultado das experiências obtidas com o convênio firmado entre a Secretaria Municipal de Ação Social e o Laboratório de Estudos Territoriais (LAET) do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE) da Unesp de Rio Claro.
 
O livro detalha os avanços ocorridos em Rio Claro nas feiras solidárias e fóruns, na Cooperativa de Trabalhadores dos Catadores de Material Reaproveitável (Cooperviva), bem como os resultados da pesquisa que mapeou as entidades sociais no município e sistematizou suas ações solidárias.
 
Além de geração de emprego e renda e da inserção social, a economia solidária em Rio Claro vem colaborando em outros aspectos, abrindo caminho para a dignidade, cidadania, consciência ambiental e aumento da autoestima.

Prefeitura de Dourados trabalha para melhorar a vida de pequenos agricultores

 

Programas de geração de renda e habitação são levados ao campo pelo prefeito Murilo para promover o desenvolvimento rural de Dourados
Para levar apoio e informação ao pequeno produtor rural de Dourados, o prefeito Murilo criou a Semafes (Secretaria de Agricultura Familiar e Economia Solidária), que iniciou os trabalhos no ano passado e já contribui de forma especial para a melhoria da qualidade de vida no campo.
Pelo trabalho da secretaria, comandada por Landmark Ferreira Rios, os dois assentamentos do município, o Lagoa Grande e Amparo, receberam atenção especial. No Lagoa Grande, o preparo de solo chegou a 100 hectares, atendendo 45 famílias. No Amparo, além de preparo de solo, foi feita a doação de sementes de hortaliças e melancia. A prefeitura também entregou matracas (para  plantio manual) para 24 famílias.
No final do ano foi firmado um acordo de cooperação com o Incra para a vistoria no Assentamento Lagoa Grande, visando a concessão de título definitivo para as 151 famílias. Isto permitirá a elas acesso a crédito e a uma série de outros benefícios.

Casa
Em todos os assentamentos foi feito o cadastramento para o PNHR (Programa Nacional de Habitação Rural), que totalizou 500 inscrições. Os processos foram encaminhados ao Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Até o final do ano passado o Banco do Brasil havia aprovado o crédito para 30 famílias reformarem ou construírem uma nova casa no campo. A Caixa Econômica Federal havia beneficiado 18 famílias.
Também visando os assentamentos e a comunidade rural e urbana daquela região como um todo, a prefeitura organizou uma ação social no distrito de Itahum, com participação de outras instituições parceiras. Foram 870 atendimentos ao longo do dia, incluindo inscrições para o PNHR, agendamento de preparação de solo, atualização de cadastro dos agricultores, inscrição ao CadÚnico e exames preventivos do câncer.
As comunidades indígenas são igualmente bem cuidadas pela prefeitura. Três tratores trabalham nas aldeias Bororó, Jaguapirú e Panambizinho no preparo de solo, atingindo uma área de 338,5 hectares. A secretaria também atende com assistência técnica 21 grupos de produção, nos quais estão inseridas 438 famílias.
A secretaria também desenvolve dois programas de hortas importantes. Um deles, o PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável), em parceria com o Banco do Brasil e Sebrae/MS, atendeu 10 produtores. Outros 30 pedidos já foram encaminhados ao banco para produção de hortaliças orgânicas.
Na área urbana, foram implantadas no ano passado 17 unidades de hortas, beneficiando escolas e famílias. A prefeitura oferece o preparado do solo, doa sementes e dá acompanhamento técnico.
Produção coletiva
Na área de economia solidária foi feita capacitação pelo “Programa Solidarius de Euclides Mance”, aplicado pelo Instituto Marista, que visa trabalhar coletivamente os grupos no sistema de compras, vendas, produção. A meta é inserir 200 famílias na economia solidária.
Nessa área, a Semafes também acompanha as lavanderias comunitárias, dando apoio e cuidando na manutenção e reparos, assim como para a Associação das Mulheres Rurais de Indápolis e lojas de empreendimento solidário. Foi reivindicada à Caixa uma Linha de crédito especial para os pequenos empreendedores.
Um dos grandes eventos realizados pela Prefeitura em 2013 no foi o “I Encontro da Agricultura Familiar e Economia Solidária”, que aconteceu na Embrapa, oferecendo cursos de capacitação ao agricultor, piscicultor e empreendimentos solidários, giro tecnológico e ainda comercialização de produtos. Pelo menos 2.500 pessoas de toda a região participaram.
PAA
Entre outros projetos e ações importantes desenvolvidas pela Semafes em 2013 estão o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), beneficiando 120 pequenos agricultores da Agrovila Formosa, outros 120 produtores associados à MS-Peixe e mais 120 da Coquitec (Organização Tradicional das Etnias Guaranis Caiuás de Dourados), que puderam vender seus produtos para a Conab e depois destinados ao programa Mesa Brasil.
A secretaria também levantou informações na Secretaria de Educação e nas unidades escolares para a aquisição de produtos oriundos dos agricultores para a merenda escolar pelo PNAE (Programa Nacional da Alimentação Escolar).
Ações da prefeitura também garantiram um recurso de mais R$ 1,5 milhão para o Frigorífico do Peixe, cujas obras estão em andamento. No início deste ano será executado o “Projeto MANDIO’G”, que prevê a implantação de uma farinheira na aldeia Bororó, Também foi feito projeto para a aquisição dos equipamentos do CRA (Centro de Distribuição de Alimentos).
Com relação à aquisição de veículos, no ano de 2013 a secretaria recebeu um trator novo e uma picape Fiat Strada. Vários veículos já estão com recursos garantidos e serão licitados para o emprego no atendimento da população este ano. São eles: uma patrulha mecanizada para a Reserva Indígena, duas motoniveladoras e três utilitários (uma Strada, uma caminhonete e um caminhão pequeno) para atender o CRA, a ECOSOL e a agricultura.