segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Economia Solidária é tema de parceria entre Brasil e França

 
 
O desenvolvimento da economia solidária no Brasil chegou a um ponto em que começamos a “exportar know how” para outros países. Como exemplo, no dia 12 do mês passado,o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, assinou um protocolo de intenções com o governo da França sobre cooperação e assistência técnica em Economia Social e Solidária. O acordo foi firmado no Palácio do Planalto, em virtude da visita do presidente francês, François Hollande, ao Brasil. O secretário nacional de Economia Solidária, professor Paul Singer, esteve presente ao evento.

O motivo do interesse francês no protocolo se baseou nas experiências bem sucedidas da Economia Solidária no Brasil. Para eles, ela contribui de forma sistemática com um modo de empreendedorismo inovador e alternativo, adaptado ao contexto e aos indivíduos baseado em uma visão de cidadania ativa e de democracia social. O documento mostra o desejo de “investir na inovação social, com o fim de atender às necessidades sociais e estimular o trabalho decente”.

A cooperação se baseará em três eixos: formação, intercâmbio de experiências e promoção de projetos. O Ministério delegado encarregado da Economia Social e Solidária e do Consumo da República Francesa quer capacitar profissionais para entender os mecanismos da Economia Solidária e, a partir daí, colocar em prática as políticas públicas do setor, com sólido amparo jurídico e fundamentadas em pesquisas e novas tecnologias.

O programa de Economia Solidária é uma das prioridades do Governo Federal. Desde 2003, com a criação da Senaes, vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego, várias políticas públicas são desenvolvidas para fortalecê-la, valorizando a cooperação e a autogestão como estratégia para superação da pobreza e da desigualdade social e promovendo processos de desenvolvimento mais justos e solidários

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