quarta-feira, 14 de março de 2012

MULHER EMPREENDEDORA EM SANTA CATARINA

Em Joinville, cinco projetos fazem parte da assessoria do Instituto Consulado da Mulher.

Nos últimos dois anos, os empreendimentos assessorados pelo Programa Mulher Empreendedora, iniciativa do Instituto Consulado da Mulher, ação de responsabilidade social da marca Consul, ampliaram em 102% seu rendimento médio desde o início da assessoria, em fevereiro de 2010, em todo o Brasil. Entre os fatores que contribuíram para o aumento da renda, destacam-se as melhorias na gestão e na comercialização dos produtos, trazendo ainda mais qualidade às negociações realizadas pelas empreendedoras de Santa Catarina e do Brasil. Em Joinville, os cinco empreendimentos assessorados pelo Consulado, geraram juntos em 2011 R$ 395.232,00.

Este Programa do Consulado da Mulher tem como objetivo assessorar mulheres de baixa renda na geração de recursos por meio da implantação e gestão de pequenos negócios, motivando o empreendedorismo e proporcionando melhores condições de vida a elas e suas famílias. Um exemplo de sucesso em Santa Catarina é o Jacatirão Café e Arte, uma cafeteria localizada no centro de Joinville que uniu artesanato e alimentação em um espaço empreendedor inusitado, onde os clientes podem se deliciar com cafés, observar obras de arte e comprar artesanatos regionais.

O espaço, com nome derivado de uma árvore símbolo da cidade, surgiu após uma oportunidade lançada às empreendedoras, que aceitaram o desafio de fazer um ambiente acolhedor, com o intuito de trabalhar com o que nutre corpo e o olhar. Entre os produtos comercializados estão lanches prontos, sorvetes, bebidas, além de chaveiros, toalhas e almofadas, tudo artesanal.

Com a assessoria do Consulado da Mulher, Luciana Hickenbick e Jucelei Helena de Oliveira, aprenderam a gestão dos produtos, a comercialização e o gerenciamento dos negócios. Para Jucelei, o Jacatirão “é a realização de um sonho: ter um espaço real de comercialização, com os desafios do cotidiano, e no centro da cidade, é uma oportunidade de crescer como empreendedora e de ampliar a renda familiar”, diz.

Localizado nas cidades de Manaus, Joinville, Rio Claro e São Paulo, os diversos empreendimentos do Programa Mulher Empreendedora alcançaram, em 2011, 447 mulheres, obtendo uma renda média anual de R$ 384 reais por empreendedora.

MULHERES NO MATO GROSSO TEM VEIA EMPREENDEDORA

Mulheres estão indo à luta em Mato Grosso do Sul para tornar realidade o desejo de ter um negócio próprio. O crescimento do empreendedorismo entre o público feminino é uma realidade incontestável para o Banco da Gente, instituição financeira de microcrédito ligada ao Governo do Estado que oferece empréstimo em condições facilitadas para quem muitas vezes não consegue acesso nos bancos tradicionais.

As oportunidades são as mesmas para homens e mulheres, mas são “elas” que nos últimos anos mais têm feito uso das linhas de crédito. “Há cinco anos as mulheres eram 20% da nossa clientela; hoje representam mais de 50%, e a tendência é aumentar”, revela o diretor-geral do Banco da Gente, Márcio Laabs.

O empreendedorismo feminino crescente percebido pelo Banco é confirmado pelo Sebrae MS, que acaba de divulgar uma pesquisa mostrando que a cada ano surgem mais empresas comandadas por mulheres em vários setores. Segundo o levantamento, dos empreendedores por oportunidade – aqueles que enxergaram uma chance de melhoria na vida profissional e não somente a necessidade - 53% são mulheres e 46%, homens.

Onde chegar, como chegar

O fato de mais mulheres estarem apostando na ideia de um negócio próprio não é a única boa notícia. O melhor é que elas estão se preparando profissionalmente para conseguir levar adiante o empreendimento sonhado. “Normalmente as mulheres se preparam mais que os homens. Elas vão, fazem treinamentos, participam mesmo dos cursos, se preocupam com a qualificação”, elogia Laabs.

O comércio e, principalmente, os serviços são setores em que as novas empreendedoras estão apostando.

Um exemplo? Partindo do conhecimento prático em cortar cabelo, fazer as unhas, depilar, massagear, muitas estão deixando de ser empregadas para poder estampar com orgulho na fachada o nome de um salão de beleza próprio – este é um ramo entre os que mais crescem.

No Bosque da Esperança, região Norte da Capital, o “Beleza Natural – Moda e Beleza” atrai clientes do entorno e de outros cantos da cidade. “Minha maior propaganda hoje é o ‘boca a boca’. Vem gente de tudo quanto é bairro. Tem gente simples aqui da região, e tem mulheres de melhor poder aquisitivo que vêm de longe pra ser atendida. O atendimento é igual para todas e o preço é justo”, orgulha-se Adriana de Oliveira Matias. Com recursos emprestados do Banco da Gente ela começou com o salão há três anos, e há seis meses agregou uma loja ao negócio, vendendo roupas e bolsas.

O trabalho é puxado e exige dedicação integral, mesmo para quem tem dois filhos e mais um a caminho. Mas a mulher de 33 anos que veio de Aral Moreira para Campo Grande em busca de vida melhor diz que a força de vontade é sua maior qualidade. Adriana deixou para trás os trabalhos escassos e temporários onde não conseguia ganhar salário mínimo e, na Capital, foi doméstica, diarista, vendedora e cobradora de ônibus intermunicipal antes de apostar no negócio próprio.

Além da disposição, ela faz questão de lembrar o valioso suporte da família para manter as coisas funcionando. A irmã é parceira integral em todo no atendimento à clientela; a mãe, indispensável na decoração e todo o cuidado visual do lugar; nas mãos do pai Adriana deixa os serviços de reparos e consertos de qualquer coisa que estrague. “Tenho que dizer: se não fossem eles dando força, ficaria difícil”.

À dedicação própria e da família, Adriana juntou aquele ingrediente importante destacado pelo diretor do Banco da Gente: a preparação para empreender. Fez os cursos voltados para o bom nascimento de um negócio e aprendeu sobre fluxo de caixa. Se tudo está valendo a pena? “Eu nasci para isso”, ela diz.

Sucesso e desafios

Do outro lado da cidade, no Jardim São Conrado, a Mercearia Silva leva o nome de Cícero Alexandre da Silva, mas poderia se chamar “Cavalcante de Lima”, o sobrenome de Francisca, a esposa empreendedora que toca o comércio junto com o marido. O casal se tornou cliente do Banco da Gente na montagem do mercado e agora já está pagando um segundo empréstimo, que serviu para melhorar gôndolas, prateleiras e trocar o velho balcão.

“O que eu acho que foi mais importante para a gente conseguir montar o negócio foi a determinação e o carinho pelo trabalho”, resume a comerciante, de 49 anos. Determinação que Francisca demonstrava bem antes, quando por muito tempo trabalhou com a confecção de tapetes artesanais, que vendia de porta em porta.

EMPREENDEDORISMO CRESCE NO BRASIL

empreendedorismo tornou-se um fenômeno no Brasil na última década. De acordo com dados que constam no Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa 2010/2011, realizado pelo Sebrae em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o índice de micro e pequenas empresas e de trabalhadores por conta própria passou de 20,2 milhões para 22,9 milhões, entre 2001 e 2009. Com base no total, quase 19 milhões conduzem o próprio negócio sem empregados e 3,9 milhões são empresários que empregam trabalhadores. Juntos, refletem 22,7% da população economicamente ativa.

As mulheres estão aumentando sua participação no mercado produtivo. Entre os empregadores, a proporção de mulheres neste nicho passou de 23,4% para 26,3% no período. Em 2001, 29,6% dos trabalhadores por conta própria eram do sexo feminino, enquanto que, em 2009, o volume passou para 33,5%.

Em relação à faixa etária e nível de escolaridade, do total de empregadores, 62,8% têm 40 anos ou mais e 60,1% possuem ensino médio ou escolaridade mais elevada. Dos trabalhadores por conta própria, 59,6% estão nessa faixa etária e 29,4% têm no mínimo o ensino médio.

Paraná, terra de oportunidades

No Estado paranaense, os índices também cresceram: são, hoje, mais de 56 mil empreendedores individuais em 397 dos 399 municípios do Paraná. Os dados também mostram que o Estado é formado por jovens empreendedores: quase 60% do total têm idade entre 21 e 40 anos. De acordo com o Sebrae, a cidade de Curitiba possui o maior número de formalizações do Estado, com 12.097 empreendedores individuais. Em outros municípios, os registros apontam: Londrina (2.723), Cascavel (2.309) e Maringá (1.899), ), Ponta Grossa (1.650), Foz do Iguaçu (1.640), São José dos Pinhais (1.358), Colombo (1.108), Paranaguá (1.079), Toledo (1.022), Pinhais (925), Araucária (797), Apucarana (779), Arapongas (754), Guarapuava (646), Paranavaí (580), Umuarama (520), Piraquara (507), Campo Mourão (494), Sarandi (483) e Pato Branco (472).

Oportunidade X Necessidade

Ainda segundo a pesquisa, o empreendedorismo, hoje, não é considerado um mecanismo de sobrevivência, mas, sim, gerado por índices de maiores oportunidades no País. Em 2011, foi constatado que 2,1% dos empreendimentos são de oportunidade para cada empreendimento de necessidade - mais que o dobro - enquanto que, em 2009, esse índice era de 1,6% para cada empreendimento de necessidade. Os números são muito similares aos índices registrados em países de economia mais desenvolvida, como os Estados Unidos, que registra 2,4% empreendimentos por oportunidade para cada de necessidade. A realidade brasileira só permanece, por enquanto, um pouco distante dos números europeus, cujo índice alcança até 5%.

O reflexo do crescimento da economia interna, do crescimento da renda e do nível de escolaridade são elencados como os principais motivos que levaram ao crescimento do empreendedorismo no Brasil ao longo da última década. Esses fatores também contribuem para a perspectiva de sobrevivência e a longevidade das empresas.

A pesquisa foi focada, especialmente, em empresas com três meses a três anos e meio de vida, cujo faturamento é de, em média, R$ 240 mil ao ano. Quase 60% delas partem de um capital inicial de até R$ 10 mil. O setor de mais destaque entre os micro e pequenos empreendedores é o de comércio e varejo, que fica em primeiro lugar, com 25%. O motivo é a lógica direta com a economia do País que, atualmente, possui maior número de estabelecimentos ligados a atividades de comércio em sua grande maioria.

E foi exatamente neste nicho que o casal de empresários Juliana Moczenski Faloppa e Fernando Pereira Faloppa apostou: em abril de 2011, os dois abriram a loja Roupas de Nenem, situada em Curitiba (PR). Pais do Léo, de 1 ano e meio, inspiraram-se no filho para iniciar o novo negócio que comercializa roupinhas para bebês.

"Ganhamos e compramos algumas roupas importadas, mas quando fomos procurar novamente para comprar, percebemos a dificuldade de encontrar esses produtos no mercado", conta Juliana.

Como reflexo do desenvolvimento do comércio pela internet, o casal também investiu na loja virtual da empresa e comercializa roupas importadas para bebês em todo o Brasil, além da loja física localizada no centro da cidade.

Para os novos empreendedores, o casal orienta que é importante traçar, primeiramente, um plano de negócios, estudando detalhadamente o ambiente externo, como os concorrentes e o público-alvo. "A loja virtual fez parte do meu projeto de TCC da faculdade, então, adequamos também o projeto a esse novo cenário, pois é preciso fornecer algo que se torne um diferencial para seus clientes".

Lidar com riscos também é importante. Os empresários, inicialmente, tiveram como principal entrave do negócio conseguir um fornecedor nos Estados Unidos, pois a marca “Carter’s” ainda não tinha representantes no Brasil e os produtos vendidos em redes sociais e mercado livre eram comprados e trazidos ilegalmente para o País. Houve, então, a necessidade de adequação das importações dentro das normas brasileiras para trazer os produtos dentro das normas legais.

Futuramente, a meta do casal é fazer com que a loja torne-se referência em âmbito nacional no setor de produtos nacionais e importados para crianças. "Queremos que nossa empresa seja conhecida como 'aquela loja cheia de coisas legais, úteis e de alta qualidade para bebês", finaliza.

A Loja

A Roupas de Nenem foi aberta em abril de 2011, com o objetivo de disponibilizar a qualidade dos produtos importados para os mamães de Curitiba (PR) e de todo o Brasil por meio da loja virtual. Hoje, a loja oferece artigos do vestuário para bebês de 0 a 3 anos. A Roupas de Nenem está localizada na Praça Osório, nº 333, loja 18 B – Centro - Curitiba/PR. Telefone: (41) 3372-2200. Mais informações pelo site www.roupasdenenem.com.br

EMPREENDEDORISMO APREENDE EM ESCOLA TAMBÉM

Chilenos aprendem sobre pedagogia empreendedora "Tudo aqui é limpinho, organizado. As pessoas gostam do que fazem. Isso é muito positivo" Lorena Del Carmen Páez, professora no Chile Trocas de experiências e de conhecimentos. Foi com esse objetivo que um grupo de nove educadores chilenos estiveram esta semana em Sorocaba. A intenção deles é desenvolver um projeto de pedagogia empreendedora para alunos da educação infantil de Huasco, região do Atacama, como já acontece na rede municipal sorocabana. Os profissionais foram selecionados num curso desenvolvido pelo Programa Territorial Integrado (PTI) de Corporação para Fomento e Desenvolvimento (Corfo) de Huasco, órgão do governo federal chileno para manutenção e desenvolvimento social.

O grupo visitou Sorocaba por sugestão do mineiro Fernando Dolabela, criador do sistema de pedagogia empreendedora, desenvolvido na cidade desde 2006. "Eu conheci o Fernando numa palestra no Chile e ele mesmo sugeriu que viéssemos para Sorocaba, onde o programa é melhor desenvolvido dentro do país", contou Rosa Vicenzot Miranda, executiva do PTI Corfo. Segundo ela, 30 professores da rede pública de Huasto foram selecionados por desempenho em sala de aula para participar do curso de empreendedorismo. Os sete que mais se destacaram foram premiados com a viagem ao Brasil.

Além de Rosa, a representante do Ministério da Educação do Chile na província de Huasco, Verônica Varela, também se uniu ao grupo para acompanhar a experiência. "Quando voltarmos ao Chile faremos relatórios que, juntos, darão início ao programa que deve, primeiramente, ser desenvolvido na região de Huasco. Se der certo e o governo gostar, pode ser que seja ampliado para o território nacional", observou. Os chilenos conheceram o Polo de Desenvolvimento e Inovação (Podi), a Incubadora de Empresas de Sorocaba (Intes), a Secretaria de Relações do Trabalho (Sert) - onde é desenvolvida política pública de empreendedorismo -, o Sebrae e o Ceagesp.

O grupo também visitou o Parque Zoológico Municipal "Quinzinho de Barros", a Câmara Municipal, onde foram homenageados, e a Escola Municipal Matheus Maylasky, onde participaram de uma aula da pedagogia empreendedora com os alunos. Ontem estiveram no jornal Cruzeiro do Sul e foram recebidos pelo presidente da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA), Laelso Rodrigues. Quem gostou foi a professora Lorena Del Carmen Páez, que elogiou a cidade e a hospitalidade local. "Tudo aqui é limpinho, organizado. As pessoas gostam do que fazem. Isso é muito positivo." Em Sorocaba a Pedagogia Empreendedora beneficia cerca de 40 mil crianças e jovens da rede pública. (Leila Gapy)

Câmara aprova projeto para incentivar empreendedorismo









A Câmara Municipal aprovou em segunda discussão, na semana passada, um projeto de lei que isenta os recém-formados do pagamento do ISS (Imposto Sobre Serviços) por um ano. O objetivo é que eles se sintam estimulados a entrar no mercado de trabalho e tenham tempo suficiente para organizar o início de sua carreira. A lei, que após ter sido aprovada por unanimidade e ainda espera sanção do prefeito, é de autoria do vereador Luis Cláudio da Silva, o Soró (DEM).

- Muitos jovens me procuraram pedindo que os ajudasse a conseguir emprego e diziam que não conseguiam, por ter pouca experiência e dificuldade de entrar no mercado. Percebia em alguns uma capacidade tão grande de trabalhar, montar um negócio, mas que não tinham estrutura financeira para isso - disse o vereador, ao justificar o projeto de lei.

O projeto é voltado principalmente para jovens formados em profissões como contabilidade, direito, odontologia e similares, que precisam de um consultório ou escritório para exercer suas profissões. Além do prazo de um ano, contado a partir da formatura, há outras condições para ter direito à possível lei. Uma delas é que o recém-formado precisa estar desempregado. Em caso de sociedade, todos os sócios precisam estar dentro do prazo pós-formatura e nas mesmas condições para receber a isenção.

- Em um ano acho que dá para uma empresa pegar credibilidade no mercado. Ao elaborar essa lei, pensei também nos alunos do Fies (Financiamento Estudantil), que têm um prazo para pagar a faculdade e, muitas vezes, não têm pais com condições de ajudar a montar um escritório ou consultório - falou.

O advogado Adair Camargo, que se formou há alguns meses e está montando seu escritório de advocacia na cidade, concorda que o projeto incentive os recém-formados.

- É uma forma de incentivo, porque realmente é muito difícil começar a carreira e, sem dúvida, é importante esse tipo de incentivo. Às vezes muitos se formam e sequer trabalham no que se formaram, é muito difícil terminar a faculdade e se inserir no mercado de trabalho - comentou Camargo.

Ainda assim, ele acredita que o prazo estipulado no projeto é muito curto.

- Na advocacia, para começar a ganhar dinheiro, demora uns três anos. Quando você entra com um processo ele pode ter uma validade de três anos e o retorno financeiro acontece no fim. Então acredito que poderia ser, no mínimo, um prazo de dois a três anos - acrescentou o advogado.

Para que o projeto se torne lei, é necessário que o prefeito Antônio Francisco Neto (PMDB) o sancione e o regulamente no prazo de 180 dias. Para evitar problemas, o vereador antecipou que vai conversar pessoalmente com o chefe do Executivo.

- Foi aprovado em primeira e segunda votação por unanimidade, agora vai seguir para que o prefeito possa sancionar. Vou conversar pessoalmente com ele, para que essa lei seja sancionada e possamos colocá-la em prática .


microfranquias

O setor de microfranquias, cujo investimento inicial é de até R$ 50 mil, tem ampliado sua participação no mercado. Em 2011, o número de redes instaladas no país subiu 57,7%, de 213 para 336, segundo o balanço da ABF (Associação Brasileira de Franchising). Do total de marcas, as micro já representam 17% do mercado de franquias. No ano passado, o faturamento dessas empresas atingiu a marca de R$ 3,7 bilhões.

Para 2012, a expectativa é que o setor se mantenha aquecido, puxado principalmente pelos segmentos de manutenção predial, cuidadores de idosos e educação. "Este cenário mostra que temos novos empreendedores com boas ideias e bons projetos ingressando no mercado, além das grandes franquias que estão investindo em modelos de negócios mais acessíveis", afirma Artur Hipólito, diretor de microfranquias da ABF.

O segmento de serviço de manutenção foi destaque entre as redes que tiveram a maior expansão em 2011. A marca Doutor Resolve, que inaugurou 352 unidades, quase uma por dia, liderou o avanço. A Seguralta Bolsa de Seguros ficou em segundo lugar, com 117 novas operações, seguida pela Prepara Cursos, que abriu 112 unidades no ano.

Segundo a ABF, o Brasil é o quarto país do mundo em redes de franquias, com 2.031 marcas no mercado. O país fica atrás apenas de Coreia do Sul (2.400), Estados Unidos (2.300) e China (2.200). Para Hipólito, o setor de microfranquias deve impulsionar o crescimento do franchising brasileiro nos próximos anos. "Se a economia continuar favorável, em um prazo de cinco anos podemos assumir a segunda posição no ranking mundial", diz.

terça-feira, 13 de março de 2012

UMUARAMA ESCOLHIDA PARA SER POLO DE EMPREENDORISMO

Escolhida pelo desempenho empresarial e programas empreendedores Umuarama é cotada para ser um dos pólos do programa Bom Negócio Paraná. Na reunião de ontem, no auditório da Prefeitura, os Técnicos do Governo do Paraná revelaram que só depende das parcerias envolvidas para o programa caminhar com sucesso. A previsão para o começo das atividades está marcada para o dia 17 de maio, com uma aula inaugural.
O Bom Negócio Paraná e Banco do Empreendedor asseguram capacitação gerencial e crédito subsidiado para o micro e pequenos empresários formais e informais, com receita bruta de até R$ 2,4 milhões por ano. Com o objetivo de fomentar o desenvolvimento econômico dos municípios, os programas originaram-se de uma experiência bem-sucedida em Curitiba, onde, em 2011, 12 mil empresários passaram pelos cursos de capacitações oferecidos pelas universidades parceiras.
De acordo com o João Tigrinho, técnico da Secretaria Estadual de Indústria e Comércio, no município em que o programa é instalado as parcerias com entidades empresariais e as Universidades Estaduais proporcionam o treinamento e a capacitação gerencial dos micro e pequenos empresários. “Os alunos formados em Contabilidade e Administração, coordenados por um professor, vão realizar a capacitação e o acompanhamento dos futuros empreendedores e empresários. Cada curso terá duração de 66 horas, nas seguintes áreas: empreendedorismo e projeto de vida, gestão de negócios, gestão de pessoas, gestão financeira, gestão comercial e gestão estratégica”, diz.
Na questão do Banco Empreendedor as linhas de crédito variam de 0,58% a 1,1% ao mês e serão ofertadas pelo Bando do Empreendedor da Agência de Fomento, para a empresa formalizada com um ano de funcionamento. Quanto mais capacitado o empreendedor, mais barato será o juro. Os recursos podem ser aplicados em capital de giro e na realização de obras, reformas, compra de móveis, impostos, instalações, montagens e aquisição de máquinas e equipamentos. “Quanto mais capacitado o empreendedor estiver e com um histórico de bom pagador, as taxas de juros caem. Dependendo do histórico pode-se capitalizar recursos entre R$ 1 mil e R$ 300 mil”, informou Tigrinho.
Para o Prefeito Moacir Silva o programa é bem vindo e caminha junto com a ideologia da administração municipal de promover a capacitação para impulsionar os micro e pequenos empresários da cidade. “Privamos em investir nas políticas que alavanque o empreendedorismo em nosso município, por isso temos diversas parcerias com o Sebrae, Associação Comercial Industrial e Agrícola de Umuarama (ACIU) e demais entidades. Vamos levar esse programa até os nossos micro e pequenos empresários”, garantiu.
Para que o programa comece a dar certo, os parceiros municipais devem se organizar para promover a estrutura que vai atender os empresários. Se tudo correr bem, a primeira aula e o lançamento do Bom Negócio Paraná será no dia 17 de maio. Hoje o programa tem histórias de sucesso em Curitiba, Londrina, Rolândia, Palotina e Pato Branco. Ainda para esse ano 35 municípios devem começar a ofertar os curso e o crédito.


Benefício para os empreendedores
Segundo o presidente da Associação Comercial Industrial e Agrícola de Umuarama (ACIU), Celso Zolim, mais de seis mil empreendedores podem se beneficiar com o Bom Negócio Paraná e Banco do Empreendedor. Para isso é necessário o comprometimento de todos que fazem parte da estrutura do programa. “Vamos levar essa ideia para nossos empresários e com certeza será bem vinda, pois além da capacitação os créditos proporcionarão um motivo maior na adesão. Hoje temos mais de seis mil micro e pequenos empresários, se 10% participar será ótimo”, enfatizou.

Frente de Apoio ao Jovem Empreendedor será lançada

Muitos jovens querem ter o próprio negócio, mas acabam deixando a idéia de lado, por medo ou por falta de apoio para dar os primeiros passos. E é por isso, que existem entidades como o CJE (Conselho de Jovens Empresários) ligado à ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) e a CDL Jovem, vinculada à Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande.



E para que os jovens empresários e empreendedores tenham ainda mais representatividade as duas entidades, o CJE e a CDL Jovem irão se unir para lançar a Frente Empresarial de Apoio ao Jovem Empreendedor. “Nesta frente nós iremos apoiar aprovação do PLP 113/2011 que isenta de tributos federais os novos negócios, nos primeiros anos. Essa ação é para fortalecer e desenvolver cada vez mais o Estado, e despertar no jovem o espírito empreendedor”, esclarece o presidente atual do CJE, Maicon Thomé Marins.



O presidente da CDL Jovem acredita que o lançamento da Frente só trará benefícios ao desenvolvimento do setor. “Acredito que um trabalho bem desenvolvido, que vá beneficiar de forma direta o jovem empreendedor, e até mesmo aqueles que pretendem ingressar no mundo do empreendedorismo, garantirá cada vez mais condições para que o sucesso nos negócios seja alcançado e isso inclui principalmente a questão tributária, pois existem vários benefícios para os empreendedores que eles ainda não sabem”, aponta Dendry.



O lançamento da Frente será nesta quinta-feira (1º de março), às 20h, no plenário da Assembléia Legislativa do Estado, durante a posse da nova diretoria do CJE e da CDL Jovem. Alexander Machado irá assumir a presidência do CJE, no lugar do Maicon. "A nova diretoria assume com o objetivo de continuar e aprofundar o trabalho realizado pela gestão anterior e estreitar ainda mais a relação com a CDL Jovem. A nossa meta é e sempre foi a de mudar o pensamento dos jovens que acreditam que concurso público é o único caminho para seu sustento. Abrir seu próprio negócio ou tocar o da família, desde que com informação e planejamento, também é uma ótima opção", aponta Alexander.



O empresário Sullivan Vareiro é quem vai assumir a coordenação da CDL Jovem, no lugar de Dendry Rios. “Temos conseguido muita representatividade local e nacional, e vamos continuar este trabalho. Nesta gestão vamos dar destaque para a sucessão empresarial familiar e inovação aplicada as micro, pequenas e grandes empresas”, ressalta Sullivan.



Outra ação que será desenvolvida pelas duas entidades será a interiorização do segmento, já que apenas em Dourados existe a CDL Jovem, ou seja, com a exceção deste município não há hoje outros grupos formalizados de jovens empresários. Para isso o CJE e a CDL contará com o apoio da Famasul, da Faems, da Fiems, do Sebrae e do CREA.

ACORDO ENTRE TOCANTINS E ESPANHA EM SETORES CAHVES

Visando abrir novos mercados, elevar a qualidade e fortalecer a cadeia produtiva do artesanato tocantinense, a secretária de Cultura do Estado, Kátia Rocha, participou da missão à Espanha que teve como objetivo conhecer, discutir e preparar protocolos de cooperação técnico financeira em diferentes áreas e preparar a visita do Governador Siqueira Campos ao país, que deve ocorrer no segundo trimestre deste ano.

Segunda Kátia, a viagem foi uma oportunidade de troca de informação e intercâmbio cultural entre os dois países. “Nossa missão foi abrir caminhos para a ida do Governador, em junho. Retornamos com a confiança que serão assinados acordos de cooperação com as fundações que visitamos”. Para a secretária, o Estado possui uma produção relevante, mas falta qualidade para que os produtos possam ser exportados, e a Espanha possui um artesanato organizado, com tecnologia de ponta.

Para a secretária, o artesanato tocantinense ainda não foi apresentado em grandes eventos de moda na Europa, mas para isso é preciso que os artesãos criem produtos com características que agradem e possam atender o mercado espanhol. Kátia visitou a Fademur – Fundação de Mulheres Trabalhadoras do meio Rural e a Fundesarte – Fundação Espanhola para Inovação do Artesanato, localizadas em províncias próximas à capital, Madri.

A secretária visitou ainda a Embaixada brasileira, onde foram recebidos pelo embaixador Paulo de Oliveira Campos. “O embaixador disse que conhece e admira as peças em capim dourado e convidou o Estado para fazer uma mostra de artesanato na Embaixada. A data ainda não foi definida, mas pode ser que seja na mesma época da visita do Governador à Espanha”, adiantou.

Cooperativismo
Kátia destacou que naquele país as fundações atuam de forma coletiva, em sistema de cooperativismo e associativismo com artesãos e produtores de todo o país. Na Fademur Kátia visitou a designer Lola Barasoain, que produz artesanatos em retalhos. “Suas peças fazem um resgate de uma cultura da região em que vivem, transformando em uma oportunidade de negócios. Aqui no Estado trabalhamos com várias comunidades e visualizamos neste intercâmbio uma forma de despertar e fortalecer as comunidades daqui, baseadas nas experiências que conhecemos lá”.

Segundo Kátia, a Secult e o Sebrae estão verificando a possibilidade de a designer vir ao Tocantins para ministrar oficinas no Estado. “Temos artesãs que já produzem peças com retalhos, nos municípios de Arraias e Monte do Carmo. Como já estamos trabalhando com oficinas que buscam a identidade cultural das comunidades, nada mais interessante que oferecer esta oficina para as nossas artesãs”, adiantou.

Empreendedorismo
A secretária também conheceu outras mulheres consideradas empreendedoras. Uma designer que trabalha artesanalmente na produção de casacos de lã de carneiro, e outra que possui uma minifábrica de produtos embutidos de suínos. “Ela utiliza tecnologia de ponta, mas com custo customizado. Percebemos que é uma característica das mulheres espanholas, são mulheres empreendedoras, que buscam ações voltadas para o empreendedorismo em sua região, muitas com ateliês dentro de suas próprias casas”, elogiou.

A diretora técnica do Sebrae Tocantins, Milla Jaber, que também participou da missão, ressaltou que na Europa tudo é muito organizado, e que as fundações que visitaram buscam fortalecer o empreendedorismo voltado para a geração de renda, de forma coletiva. “Fomos em busca de competências técnicas, pois o artesanato tocantinense é rico, mas falta assistência no processo de inovação. O objetivo é fortalecer a parceria, trazendo para o Tocantins esses profissionais com metodologias diferenciadas para que o nosso processo produtivo possa ter um diferencial”, completou.

BANCO DO POVO PAULISTA DE ARARAS AJUDA MUITOS EMPREENDORES

A agência do Banco do Povo Paulista de Araras, que funciona por meio de parceria entre a Prefeitura e o Governo do Estado de São Paulo, continua beneficiando empreendedores formais e informais do município.

Só nos dois primeiros meses deste ano, o valor de crédito liberado para investimentos como aquisição de equipamentos, máquinas, ferramentas e matéria-prima, aumentou quase 84% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo dados do Banco do Povo, nos meses de janeiro e fevereiro de 2012 foram financiados R$ 180.921,00. Já no mesmo período do ano passado, o montante emprestado chegou a R$ 98.342.

A agente de crédito Maria Fernanda Boldrin Denardi Turati informou que este ano foram beneficiados caminhoneiros, loja de pet shop, borracheiros, sacoleiras e lanchonete.

“Todo o tipo de negócio seja ele, formal ou informal, pode ser beneficiado pelo Banco do Povo”, disse a agente de crédito.

No ano passado foram beneficiados 166 empreendedores. Só nos primeiros meses deste ano já são 28 contratos assinados, incluindo sete neste mês de março.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Geração de Emprego e Renda Leonardo Dias comentou que o Banco do Povo, além de oferecer aos pequenos empreendedores atendimento e orientação de maneira pessoal ou virtual, pratica juros sociais.
“São juros subsidiados, de 0,5% ao mês, o que é uma condição excepcional para quem quer abrir ou expandir seus negócios sendo ele formal ou informal”, disse o secretário.

Ele apontou ainda como vantagem do serviço oferecido pelo Banco do Povo a rapidez na liberação do crédito, que abre possibilidade de investimento e, assim, geração de empregos no município.

Dias também ressalta que os resultados apenas confirmam que a administração está empenhada em fazer do Banco do Povo um meio de levar o empreendedorismo cada vez mais para as pessoas.

"Estamos satisfeitos com os resultados positivos. Sinal de que a equipe continua trabalhando muito para atender melhor às pessoas e a fazer com que seus sonhos se realizem”, observou.

Para a confeiteira Maria Neide, o Banco do Povo oferece ótimas oportunidades. “Eu já sou cliente do Banco e os juros baixos é o grande atrativo e tem ajudado muito em seus negócios”, afirmou.

A unidade do Banco do Povo de Araras atende na Rua Barão de Arary, 540, Centro, de segunda à sexta, das 8h às 16h. Mais informações também podem ser obtidas pelo telefone 3551-1462 ou pelo e-mail araras@bancodopovo.sp.gov.br.

CDL de Florianópolis cria núcleo para fortalecer empreendedorismo feminino

A crescente participação feminina na sociedade levou a CDL de Florianópolis a criar o Núcleo da Mulher Empreendedora, que tem sua primeira reunião nesta quinta-feira (8), Dia Internacional da Mulher. O Núcleo pretende dar apoio técnico, disseminar o associativismo e unir a “força produtiva” feminina da Grande Florianópolis.
“É um espaço para dividir as ideias e também os problemas, seja em casa com a família ou no trabalho e em seus negócios”, explica Sara Camargo, diretora da CDL e uma das incentivadoras do Núcleo da Mulher Empreendedora, que também terá como foco de atuação a preocupação com a saúde física e mental, educação, qualificação e gerenciamento de pessoas. A empresária acrescenta que o grupo será um fomentador do espírito empreendedor de mães, esposas, estudantes que desejam montar negócios de sucesso.

Além da primeira reunião do Núcleo, a CDL de Florianópolis organizou para esta quinta-feira na sede da entidade o evento Estação Mulher, com a realização de palestras gratuitas sobre saúde, moda e beleza e atividades práticas de reflexologia e podologia. “Nesta ação de lançamento do Núcleo pretendemos ouvir mulheres empreendedoras da Capital e verificar quais as principais necessidades e reivindicações para atuarmos como porta-vozes frente ao poder público”, destaca Sara. Inscrições e informações pelo telefone (48) 3229-7010.

Empreendedores aprendem a acelerar seus negócios com o Building a High Growth Business









Com o amplo crescimento na formação de empresas no Brasil, um empreendedor precisa estar constantemente preparado para destacar sua empresa no cenário nacional. Para incentivar o constante aperfeiçoamento dos empreendedores de alto impacto, a Endeavor firmou uma parceria com a Babson College, uma das escolas de negócios mais renomadas dos Estados Unidos para oferecer aos brasileiros o curso Building a High Growth Business (Montando um negócio de alto crescimento). O curso oferece ao empreendedor as ferramentas para potencializar o crescimento da empresa ou colocar em prática a ideia do seu negócio.

Segundo Leonardo Frade, gerente da Endeavor Paraná, o curso possibilita aos empreendedores brasileiros terem acesso aos melhores especialistas dessa universidade que é referência mundial em empreendedorismo, que promoverá discussões bem práticas ligadas a modelos de negócio inovadores, captação de recursos alternativos, entre outros temas para alavancar rapidamente uma start up de alto crescimento. “Tudo isso junto de um grupo de empreendedores que pensam grande e querem criar negócios revolucionários", comenta.

Os empreendedores paranaenses podem se inscrever até o dia 1º de março, e as aulas serão realizadas entre os dias 2 e 6 de abril, no campus da Babson College, em Wellesley, Massachusetts, nos Estados Unidos. O valor da inscrição é de U$2.550 e inclui o material acadêmico, acesso ao sistema de ensino da Babson, hospedagem em quarto duplo com café da manhã, além de atividades de integração. Não estão incluídos gastos com transportes aéreo e terrestre.

Entre os pré-requisitos para a admissão estão: experiência prévia na área e fluência em inglês, uma vez que o curso será ministrado 100% nesse idioma. Caso o candidato seja empreendedor, deve apresentar seu histórico de realizações e atividades até o presente momento. Para quem ainda não tem seu próprio negócio, é preciso demonstrar detalhes e maturidade quanto ao negócio que deseja abrir. Mais informações no site www.endeavorcursobabson.com.br

Programa fomenta empreendedorismo rural no Vale do Ribeira



Melhoria do produto, da gestão e do desempenho no mercado. Estes são os objetivos do AgroSebrae, iniciativa do Sebrae em São Paulo para atender ao produtor rural por meio de capacitação com orientação em gestão empresarial, qualidade total, boas práticas agrícolas, acesso a mercados e outros temas. No estado de São Paulo, o programa já beneficia 3,7 mil empreendedores nas cadeias do leite e derivados, apicultura, cachaça, fruticultura, cafeicultura, floricultura, olericultura, ovinocultura, vitivinicultura e piscicultura.

“Os consumidores estão mais exigentes com a qualidade dos produtos e sua procedência. O valor dos insumos tem aumentado, bem como a concorrência. É um grande desafio se adaptar a esta realidade para permanecer no mercado. O programa AgroSebrae vem ao encontro desta necessidade, apoiando os agricultores para tornarem seus negócios competitivos, melhorando o produto, a gestão e o mercado”, ressalta Claudia Noemi Gervasio Bilche, gerente do Escritório Regional do Sebrae. As ferramentas oferecidas pelo programa aos participantes são: dias de campo, palestras, projeto Sebrae Móvel, consultoria tecnológica, Programa Qualidade Total Rural e Central de Negócios.

As atividades Dias de Campo, palestras e a visita do Sebrae Móvel compõem uma série de ações de atendimento ministradas por consultores especializados em gestão, com destaque para planejamento, controles financeiros e adequação das propriedades rurais do ponto de vista trabalhista e ambiental. Já a consultoria tecnológica leva informações, por meio de visitas individuais dos técnicos do Sebrae, às propriedades, sobre novas tecnologias para aumento da produção, redução de custos e boas práticas agropecuárias. A iniciativa envolve ainda questões ambientais e sociais.

Qualidade Total

O Programa Qualidade Total Rural foca a implantação da gestão e a organização da propriedade rural. Os empresários recebem orientações sobre gestão do negócio, qualidade no atendimento, planejamento estratégico e organização da propriedade, com informações sobre higiene, limpeza e descarte de materiais. A Central de Negócios auxilia na organização das compras e nas vendas conjuntas de insumos e serviços comuns aos negócios e melhora a logística para redução de custos e maior poder de negociação junto aos compradores.

Os interessados em participar do programa devem ser empresários de agroindústrias ou produtores rurais formalizados com propriedades de até cem hectares de área total.

SEMANA EMPREENDORA EM MACÉIO

O programa Sebrae nos Territórios da Cidadania iniciou as atividades do ano nessa quarta-feira (7), no município de Murici, com o evento Ação Empreendedora. A noite de abertura contou com muitos empresários locais, que buscaram informações e orientações para iniciar ou ampliar seus pequenos negócios. As atividades na cidade seguem até sexta-feira (9) com oficinas,cursos e orientações.

O programa, que será desenvolvido em 23 cidades, também atenderá alguns bairros da capital. De acordo com o gestor dessas ações no Sebrae em Alagoas, Ronaldo Moraes, as atividades fazem parte do programa do governo federal e se dividem em atendimento individual - principalmente com o Negócio a Negócio - em orientações setoriais -com direcionamentos voltados para as áreas de comércio e feiras livres - e em ampliação do ambiente legal.

“Além de ajudar os empresários com informações, também estamos incentivando as prefeituras para a implementação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, desburocratizando processos e reduzindo taxas municipais para formalização”, esclareceu Ronaldo.

A Sala do Empreendedor em Murici, que está prestes a completar um ano de atividade, é um bom exemplo de que ações integradas fortalecem o desenvolvimento do empreendedorismo. A cidade já comporta mais de 385 Empreendedores Individuais. Comparado ao passado, o número representa um aumento de mais de 200%.

“Isso se deve muito ao incentivo fiscal e tributário da prefeitura, implementando a Lei Geral, com agentes de desenvolvimento e compras governamentais de pequenos negócios da própria região. Somente para exemplificar, aqui, os empresários têm redução de IPTU e, em alguns casos, isenção de ISS”, declarou a gerente da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae em Alagoas, Izabel Vasconcelos.


Oportunidade

Depois de atuar durante 12 anos na informalidade, o paisagista José Carlos enxergou na legalização uma oportunidade para crescer. Ao iniciar no Programa de Educação Tutorial (PET) do governo, não imaginava se tornar Empreendedor Individual ou, sequer, proprietário de micro empresa, classificação conquistada em menos de um ano de formalização e exibida com orgulho para a população de Murici.

Inspirada nesses exemplos, a diretora técnica do Sebrae em Alagoas, Renata Fonseca, classificou a ação empreendedora em Murici como uma oportunidade da população aproveitar mais de perto alguns serviços e produtos da instituição, pensados para o pequeno empresário. “Tirar as pessoas da informalidade e contribuir para uma distribuição de renda mais igualitária é o intuito do Sebrae, afinal, são os pequenos empreendedores os maiores empregadores dos municípios”, declarou Renata.

segunda-feira, 12 de março de 2012

PIAUÍ EMPREENDEDOR

A Agência de Fomento e Desenvolvimento do Estado do Piauí (Piauí Fomento) está criando uma série de produtos para atender a necessidade dos segmentos produtivos do Estado, com o foco no estímulo no empreendedorismo e na geração de renda. Uma reunião com cooperativas de taxistas abriu a possibilidade para a criação de uma linha de crédito para o financiamento de veículos novos para a categoria.

A ideia foi buscar junto a cooperativas as necessidades do setor. Uma delas é a necessidade que os taxistas têm de trocar os veículos a cada dois anos, por causa dos incentivos fiscais. O projeto do Piauí Fomento é viabilizar uma linha de crédito para que os taxistas adquiram veículos novos, com o prazo máximo 60 meses e com uma carência para o pagamento da primeira parcela do financiamento de até cinco meses.

Na montagem da linha de crédito para os taxistas, as cooperativas estão servindo apoio, onde no primeiro momento foi feito o contato com as cooperativas. Nas conversas foram apresentadas as idéias sobre o financiamento, assim como foram ouvidas as sugestões dos taxistas, para a concretização do projeto voltado para a aquisição de carros novos.

Para o diretor presidente da Piauí Fomento, Antonio Neto, o desafio para 2012 é levar o acesso ao crédito para estimular o empreendedorismo, “é a missão da Piauí Fomento neste ano”.

O crédito concedido pela Piauí Fomento pode chegar ao valor máximo de R$ 100 mil e para obter o financiamento o interessado deve cumprir as exigências do mercado financeiro.