quarta-feira, 6 de março de 2013

Organizações se comprometem a expandir Comércio Justo em nível mundial

 


 





O ex-presidente norte-americano Bill Clinton e 37 líderes das comunidades comercial, agrícola, acadêmica, sem fins lucrativos e filantrópica abordaram, na segunda semana de fevereiro, desafios-chave como a pobreza mundial e a degradação do meio ambiente, as falhas de mercado e a crescente desigualdade econômica, segundo informou a Fundação Avina.
Juntos eles geraram ideas para fortalecer as cadeias de suprimentos de tal modo que companhias, trabalhadores e meio ambiente sejam beneficiados e melhorar as vidas das comunidades agrícolas empobrecidas ao redor do mundo.
O ex-presidente Clinton pediu aos participantes que encontrassem soluções criativas para esses problemas e ressaltou o papel que o Comércio Justo, o chamado Fair Trade, pode desempenhar nesse sentido.
Mais de dois bilhões de pessoas ainda sobrevivem com menos de dois dólares por dia (cerca de R$ 4,00).
Em resposta, líderes da Green Mountain Coffee Roasters, Inc. (GMCR), Whole Foods Market, Reunion Island Coffee, Alter Eco e Honest Tea comprometeram-se a aumentar seu apoio ao café, chá, cacau e produtos agrícolas do Comércio Justo.
Organizações não-governamentais internacionais se comprometeram a apoiar os agricultores do Comércio Justo com capital e capacitação, e as fundações participantes prometeram aumentar o financiamento das avaliações de impacto, iniciativas de conscientização do consumidor e geração de capacidade agrícola.
“Há mais de uma década o Comércio Justo tem sido uma parte fundamental da estratégia de fontes de suprimentos sustentáveis da GMCR, porque nos ajuda a fornecer café de alta qualidade a nossos consumidores e melhorar a qualidade de vida dos cafeicultores”, afirmou Brian P. Kelley, presidente executivo da GMCR.
“Continuamos empenhados em nosso compromisso com o Comércio Justo por meio de nossa ampla gama de produtos, projetos em comunidades produtoras de café e campanhas de conscientização do consumidor”, ressaltou Brian.
Mais a ser feito
Embora tenha festejado o histórico bem sucedido do movimento do Comércio Justo em aliviar a pobreza e contribuir para as cadeias de suprimentos sustentáveis, o grupo reconheceu que ainda há muito mais a ser feito. Mais de dois bilhões de pessoas ainda sobrevivem com menos de dois dólares por dia.
As tendências vigentes do mercado, especialmente a demanda sem precedentes de matérias primas agrícolas, representam uma oportunidade única para vincular um número maior de agricultores a mais companhias e beneficiar comunidades agrícolas em uma escala nunca antes registrada.
Cadeia de suprimentos
“Acreditamos que as melhores soluções virão da associação com organizações por meio de toda a cadeia de suprimentos”, projetou Frank Giustra, presidente, diretor e fundador da Clinton Giustra Sustainable Growth Initiative. “E isso se enquadra em nosso enfoque na criação de empregos e geração de renda para as comunidades de baixa renda”.
Essa comunidade formada por diferentes grupos de interesse revelou uma unanimidade em seu desejo de trabalhar juntos para ampliar o Comércio Justo e seu impacto.
“Essa nova e potente visão que chamamos de Comércio Justo para Todos inova e vai além do modelo histórico de Comércio Justo”, observou Paul Rice, presidente executivo da Fair Trade USA. “Buscamos expandir as oportunidades e benefícios do Comércio Justo a milhões de famílias de agricultores em todo o mundo mediante o apoio a companhias responsáveis que desenvolvem mais cadeias de suprimentos sustentáveis. A reunião de nossa liderança representa um importante passo à frente neste caminho”.

China investe em educação para atingir desenvolvimento sustentável

 

   Enquanto não resolve seus maiores desafios – tais como emissões de gases, degradação ambiental e envelhecimento populacional (até 2050 mais de 25% terão acima de 65 anos) –, a China investe na educação para alcançar o desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza.
Nas regiões mais pobres, como a zona rural do noroeste do país, a evasão escolar chega a alcançar os 40%. Para investigar as causas do fenômeno e criar possíveis soluções, o governo chinês tem investido em projetos de intervenção.
Um exemplo é o Rural Education Action Project (REAP), coordenado pela economista Lingxu Zhang, professora e diretora adjunta do Centro de Política Agrícola Chinesa.
“Quando constatamos que os estudantes de áreas rurais pobres estavam abandonando a escola, buscamos investigar os possíveis fatos que os estariam levando a isso”, disse Zhang na 7ª Conferência e Assembleia Geral da Rede Global de Academias de Ciências (IAP), evento organizado pela Academia Brasileira de Ciências (ABC) no Rio de Janeiro.
Em princípio, o projeto passou a subsidiar recursos para os pais manterem filhos na escola. Observou-se que a taxa de abandono escolar dos alunos que recebiam o auxílio – embora se mantivesse – era menor do que daqueles que não recebiam o benefício. O principal motivo para a evasão, segundo Zhang, era a pressão econômica.
“Vimos que o problema era a área na qual as famílias moravam”, disse Lingxu Zhang à Agência FAPESP. “As famílias de agricultores tiravam seus filhos da escola para trabalhar nas fazendas. Hoje em dia, na China, 60% das pessoas que vivem nas zonas rurais trabalham em áreas de pequenos cultivos, onde a produção é manual e em pequenas extensões de terra.”
O país, segundo ela, precisa melhorar sua produtividade agrícola. “A ciência agrária precisa ser mais bem desenvolvida. Se não melhorarmos a educação, não conseguiremos desenvolver tecnologia agrícola. A China não alcançará o desenvolvimento sustentável se não tiver pessoas bem educadas”, disse a economista, lembrando que cerca de 20% da população no país vive abaixo da linha da pobreza.
Outro dado verificado no projeto: um terço dos alunos das 30 escolas pesquisadas sofria de anemia, decorrente de uma merenda escolar baseada somente em grãos ou em noodles, composta de poucos vegetais ou carne. Ou seja, sem vitaminas ou proteínas.
“Convidamos médicos para examinar as crianças e descobrimos que a incidência de anemia entre elas era alta, o que fazia com que seu rendimento escolar fosse baixo. Passamos então a fornecer suplementos multivitamínicos”, contou Zhang, também pesquisadora do Instituto de Ciências Geográficas e Pesquisas de Recursos Naturais e membro da Academia Chinesa de Ciências, afiliada à IAP.
Depois de implantado o programa de nutrição, a situação se reverteu. “Foi a primeira intervenção antianemia do país. Vimos qual era o impacto das vitaminas sobre os alunos, por meio da melhora no rendimento escolar. Quanto melhor a educação, maiores serão as chances de conseguirem melhores empregos e salários”, disse.
Conhecida como terra dos baixos salários, sendo assim atraente para indústrias estrangeiras, a situação da China parece estar mudando, depois de uma sucessão de conflitos trabalhistas que atingiram grandes companhias multinacionais instaladas no país (algumas se mudando para outros países, como Índia e Vietnã) e resultou no aumento da remuneração dos empregados, segundo Zhang.
Em relação à oferta de mão de obra, também existe diferença entre os jovens migrantes rurais que entraram no mercado de trabalho recentemente e as gerações anteriores. Mais bem educados e informados, eles exigem melhores condições de trabalho e salários mais elevados.
Tudo isso tem desencadeado um debate que divide opiniões: de um lado os que acreditam no fim da era da mão de obra barata e, de outro, os que sustentam que ainda há um longo caminho a ser percorrido até que a China perca a fama de país de empregados mal pagos.
De acordo com Zhang, está chegando ao fim a era dos salários baixos na China, embora lembre que a mão de obra menos qualificada ainda recebe menos que US$ 1,2 a hora.
“Para fazer a hora trabalhada chegar a uma média de US$ 10, por exemplo, tem de haver um implemento na educação. Ao lado da questão climática e ambiental, esse é um dos nossos maiores desafios. Mas a China pode superá-lo”, disse.

Empreendedorismo tem papel crucial no desenvolvimento sustentável do país

 

 

 O vice-presidente da República, Manuel Vicente, declarou nesta sexta-feira, em Luanda, que o empreendedorismo em Angola tem papel crucial no desenvolvimento sustentável do país, incentivando a mudanças na forma de fazer negócios por via do fomento de inovação, competitividade e melhoria da produtividade das empresas.
 
Manuel Vicente discursava na abertura do 1º Fórum Nacional de Jovens Empreendedores, que visa, entre outros, debater a importância de empreendedores na construção de uma sociedade economicamente consistente e auto-sustentada.
 
Afirmou que o Executivo colocou no topo das suas prioridades a necessidade de uma estruturada formação de quadros, que contribuam para o desenvolvimento sustentado de Angola, de modo que o empreendedor angolano possa acompanhar, a par e passo, as exigências de um mundo com sistemas produtivos cada vez mais complexos, bem como a sofisticação do mercado financeiro.
 
Apelou a dedicação dos jovens para participarem no Programa Nacional de Formação de Quadros, de modo a explorarem as possibilidades que se possam oferecer no domínio das empresas vocacionadas para a formação técnica e profissional.
 
Lembrou que o Executivo, com a criação do programa “Angola 25”, da qual resultou a aprovação da Lei das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME), lançou a plataforma para o crescimento dinâmico do sector empresarial privado.
 
Referiu-se a um conjunto de acções que visam operacionalizar a Lei das MPME, provendo financiamento, facilitar a concessão de apoios, a desburocratização dos processos de regulamentação e requisitos de licenciamento, incentivando a geração de novos negócios.
 
O governante sublinhou que apesar dos esforços do Executivo, a economia angolana continua fortemente dependente do exterior por incapacidade de o sector produtivo satisfazer cabalmente as necessidades do consumo interno.
 
Salientou que em 2011 foi registada uma despesa de importação cifrada em 17 mil milhões de dólares (cerca de 1.700 mil milhões de Kwanzas) em produtos manufacturados, máquinas, material e equipamento de construção, automóveis, alimentos, entre outros.
 
Tendo em conta este quadro, o vice-presidente da República apelou aos empreendedores nacionais que contemplem, de forma proactiva, o seu meio circundante, para identificação de oportunidade de negócios e tirem proveito de todos os programas implementados pelo Estado.
 
Entre os programas apontou o “Balcão Único do Empreendedor”, “Angola Invest”, “Fundo de Risco” e o “Crédito Agrícola de Campanha”. “São muitos os negócios que se podem realizar quer na área do comércio, quer na indústria, quer na construção civil, mormente actividades de manutenção e conservação de estradas, construção de habitação social, com recurso a meios locais, inclusive”, alertou.
 
Referiu-se também a negócios de fácil constituição, mas com retornos financeiros atraente, bem com a promoção de programas de escoamento de produtos agro-pecuários, no quadro da projecção do agro-negócio nacional, associado ao relançamento dos caminhos-de-ferro e outras vias de comunicação.
 
Manuel Vicente disse que esta natureza de negócio dinamizará a economia nacional, permitindo a angariação de receitas para os produtores rurais, resultando na melhoria das condições de vida das regiões produtoras, no aumento da produção industrial de equipamentos, fertilizantes e pesticidas, na maior distribuição da produção local, na diminuição das importações de alimentos, criação de empregos directos e indirectos, bem como no apoio ao combate à fome e a pobreza.
 
Augurou que negócios estruturantes sejam desenvolvidos nas 618 comunas do país, com base na extensa diversidade de necessidades dos mais variados pontos geográficos, e que surjam iniciativas locais, com base nos recursos e realidades específicas, promovendo também uma maior e mais efectiva integração do sector informal na economia formal.
 
Informou que o executivo tem criados programas coerentes e sustentáveis para facilitar a vida profissional do empreendedor angolano e espera o reforço do papel interventivo do empresário nacional, o aumento da produção e a melhoria da distribuição da riqueza nacional.
 
Afirmou ainda que a realização deste Fórum de Jovens Empreendedores, reunindo participantes das todas as províncias, transmite o desejo comum de crescimento económico e social, provando que “há complementaridade entre o Executivo e a classe empresarial, e que a parceria entre ambos é indispensável, para que Angola cresça de forma harmoniosa e sustentável”.
 
Encorajou as mulheres angolanas, dentro do seu meio e capacidades, a promoverem projectos empresariais que contribuam para a melhoria da sua vida e dos seus familiares.
 
O Fórum tem um painel sobre “políticas e estratégia de fomento e desenvolvimento do empreendedorismo” e outro sobre “plano de implementação de programas de fomento e suporte aos empreendedores”.
 
Foram convidados oradores como os ministros da Economia, Abraão Gourgel, da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Afonso Pedro Canga, das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José de Carvalho, e o presidente do Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Angola, Paixão Franco.


Reciclagem de vidro cria 61 salas de estudo

 

O projeto português de responsabilidade social Reciclar é Dar e Receber permitiu criar e equipar, em dois anos, 61 salas de estudo em instituições particulares de solidariedade social (IPSS) espalhadas por todo o país, melhorando as condições de aprendizagem de mais de 2.800 crianças de famílias carenciadas num investimento que rondou os 400 mil euros.
 
A iniciativa, da responsabilidade da Sociedade Ponto Verde (SPV) foi organizada em parceria com a SIC Esperança e a associação Entrajuda e decorreu entre 2011 e 2012. Por cada tonelada de vidro colocada no ecoponto nos últimos dois anos, a SPV entregou um euro para a criação ou melhoria destes espaços de estudo.
 
Só o ano passado foi possível criar 31 novas salas de estudo em benefício de perto de 1.700 crianças num investimento de cerca de 185 mil euros. Para este resultado foi também importante a participação dos 15 mil novos fãs da página de Facebook da SPV, cuja adesão possibilitou a criação de duas salas de estudo extra.
 
Em comunicado, a SPV explica que o apoio à criação das novas salas de estudo representou a entrega de diversos materiais, entre os quais ecopontos, computadores, impressoras, mobiliário e material escolar.

Em todos os casos, salienta a organização, privilegiou-se, sempre que possível, a utilização de materiais reciclados. Paralelamente, diversos espaços foram intervencionados para melhoria das suas estruturas físicas.
 
"Agradecemos o envolvimento da população portuguesa nesta causa que junta a preservação do ambiente e a responsabilidade social", afirma Luís Veiga Martins, diretor-geral da SPV, que salienta que o contributo dos cidadãos "através da separação das embalagens de vidro usadas foi fundamental para melhorar os locais de estudo de mais de 2.800 crianças e jovens".
 
O projeto contou com a colaboração da Entrajuda e da SIC Esperança, a quem coube a seleção e o acompanhamento das IPSS cujas salas de estudo foram alvo de intervenção.
 
Para a presidente da Entrajuda, Isabel Jonet, "este projeto é um exemplo de como as organizações podem desempenhar um papel decisivo na sociedade". "Através desta iniciativa foi possível contribuir para prevenir casos de insucesso escolar", considerou a responsável.

BATAVO: Mais de R$ 13 milhões são distribuídos em sobras

 
Com um faturamento de R$ 1,2 bilhão e um resultado líquido do exercício de R$ 53 milhões, a Batavo Cooperativa Agroindustrial iniciou na segunda feira (04/03) a distribuição das sobras aos seus associados, que somam R$ 13,7 milhões. 

Os valores recordes estão sendo pagos conforme a participação de cada associado em suas atividades. De acordo com o Diretor-Presidente, Renato Greidanus, os principais fatores que contribuíram para o crescimento do faturamento em 34% foram os preços favoráveis das principais commodities agrícolas e a industrialização do leite, o que, consequentemente, refletiu nas sobras. “Vivemos em 2012 um momento favorável no agronegócio e cumprimos metas inovadoras e desafiadoras. Tivemos um aumento expressivo no ingresso de associados, o que nos traz mais ânimo para desenvolvermos novos negócios e satisfazermos os anseios de viabilizar cada vez mais as atividades de nossos cooperados”, explica Renato Greidanus.

Outra ação importante em 2012 foi a consolidação de projetos de intercooperação junto com as Cooperativas Castrolanda, Capal e Camp como ação estratégica, trazendo vantagens econômicas e mercadológicas em benefício do desenvolvimento dos negócios. A fim de atender uma futura demanda crescente por produtos e serviços, a Cooperativa Batavo também ampliou programas para garantir ainda mais a qualidade do que é produzido nas propriedades, adotando boas práticas nas orientações para o bem estar dos animais e adequação de instalações.

De acordo com Renato Greidanus, os excelentes resultados de 2012 também devem-se a um trabalho que vem de gerações. A fidelização, o emprenho e comprometimento são característicos dos associados e colaboradores, o que tem refletido nos resultados positivos.

Estas sobras contribuem para investimentos nas atividades e consequente estruturação dos produtores, resultando na segurança para enfrentar o mercado do agronegócio.

Como ação estratégica para o futuro, numa parceria intercooperativas, a Cooperativa Batavo destacar o retorno na cadeia de industrialização de suínos, que certamente contribuirá na diversificação das propriedades rurais e na agregação de valor à produção em geral. A cooperativa também está iniciando um processo de industrialização de trigo, que servirá de estabilizador na demanda deste produto. 

No âmbito social, com o apoio do Sescoop (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), a Cooperativa Batavo desenvolveu programas nas escolas públicas, divulgando o cooperativismo para que os alunos tomem conhecimento e, assim, possam ser futuros cooperativistas ou futuros cidadãos que busquem no cooperativismo soluções econômicas e sociais no meio onde vivem. Mereceu destaque em 2012 a escola de Teixeira Soares, Escola Municipal Madre Rosa Rosato, que trabalhou o aspecto comportamental com seus alunos de 4º. ano. Na área ambiental, a Batavo implementou junto aos cooperados um programa de coleta de resíduos de produtos veterinários para minimizar impactos ambientais e, junto a Fundação ABC, foi inaugurado um laboratório de análise de resíduos.

Criada em 1925, por sete sócios de origem holandesa, a Batavo Cooperativa Agroindustrial atua no mercado do agronegócio há mais de 87 anos. Localizada em uma região considerada polo da agricultura e pecuária, possui sede no município de Carambeí, atuando em mais de trinta municípios do Estado, com entrepostos em Ponta Grossa, Tibagi, Teixeira Soares, Imbituva e Imbaú. Consolidando ao longo do tempo o compromisso de qualidade e credibilidade junto a seus cooperados, a Batavo presta serviços de assessoria técnica agropecuária nas propriedades rurais, fornecendo melhores condições para a produção dos produtores ao disponibilizar lojas de insumos e medicamentos veterinários, postos de combustíveis, sementes e rações.

O presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, participou da Assembleia Geral Ordinária da Batavo, no último sábado (02/03). Ele elogiou a profissionalismo da cooperativa no atendimento às demandas do quadro social.

Cooperativa do Conesul quer aumentar a produção de leite

Representantes da Cooperativa Agroindustrial de Vilhena Ltda (Coopervill) reuniram-se com o secretário de agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri), Evandro Padovani, apresentando proposta para formar um grupo de produtores rurais, modelo capaz de envolver desde o desenvolvimento social, gestão e tecnologia na área de produção de leite. O objetivo dos representantes da Coopervill é auxiliar o governo do Estado numa parceria para aumentar a produção de leite.     O que está sendo tratado como um programa  integrado de desenvolvimento dos produtores de leite de Rondônia, busca multiplicar a produção, melhorar a genética e o manejo do rebanho com pastagens adequadas, treinamento e capacitação dos produtores visando o incremento econômico. O programa é piloto e vem sendo colocado em prática com sucesso junto aos cooperados da Coopervill. 
  De acordo com Giandré Pásseri, tesoureiro da Coopervill, o programa de desenvolvimento da propriedade e proprietários rurais vem alicerçado num sistema de educação e monitoramento em gestão de cooperativismo e tecnologia. Isso é uma cooperativa de produção apoiando os pequenos e médios produtores rurais.

Governo de São Paulo lança projeto para incentivar a produção de orgânicos


 
O governo estadual criou o projeto São Paulo Orgânico que visa contribuir para geração de emprego e renda e propor políticas públicas para fomentar o mercado de produtos orgânicos e sustentáveis.

"Hoje nós estamos dando um passo muito importante pra fortalecer a agricultura orgânica em São Paulo. Produtos certificados que não tem agrotóxicos, que garantem saúde das pessoas, agregam valor e melhoraram a renda do pequeno agricultor do Estado de São Paulo", disse o governador Geraldo Alckmin.

O programa estadual ajudará os produtores que querem migrar para a agricultura orgânica, propondo inovações tecnológicas que diminuam o consumo de insumos químicos. Este procedimento será realizado por uma linha exclusiva de financiamento para agricultura orgânica, que permitirá o acesso aos recursos necessários para a implantação de culturas orgânicas.

Para o secretario Bruno Covas, o projeto ratifica a importância da certificação dos produtos orgânicos para "ampliar, proteger, difundir e educar as pessoas para a agricultura orgânica". O teto de financiamento é de até R$ 100 mil por agricultor, pessoa física ou jurídica, e de até R$ 400 mil por cooperativa ou associação de agricultores. O prazo de pagamento é de até 7 anos, inclusa a carência de até 4 anos. O encargo financeiro é de 3% de juros ao ano.

ONU vai ajudar 30 países na transição para economia verde até 2020

 

 



Uma nova parceria entre agências da ONU foi lançada nesta terça-feira (19), em Nairóbi, Quênia, para apoiar 30 países nos próximos sete anos a criar estratégias nacionais de promoção da economia verde. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e o Instituto das Nações Unidas para Formação e Pesquisa (UNITAR) integram a Parceria para Ação pela Economia Verde (PAGE, na sigla em inglês).
O objetivo da parceria é criar novos empregos e áreas de atuação, promover tecnologias limpas e reduzir a pobreza e os riscos ao meio ambiente. A PAGE é uma das consequências do documento final da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), “O Futuro que Queremos”, que aponta a economia verde como um dos motores do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza.
“Este é mais um exemplo de como o PNUMA e os parceiros estão implementando as decisões da Rio+20. A PAGE vai catalizar as mudanças em nível nacional, auxiliando países a criar ferramentas econômicas e de gestão para uma transição para uma Economia Verde em diversos setores, incluindo energia limpa e agricultura sustentável”, afirma o Subsecretário-Geral da ONU e Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner.
“A OIT estima que metade da força de trabalho global – cerca de 1,5 bilhão de pessoas – pode ser favorecida em uma transição para uma economia verde. A PAGE quer reforçar as políticas e oportunidades para que os países avancem nos seus planos para uma economia verde, garantindo a criação de mais e melhores empregos e de benefícios para toda a sociedade”,  disse o Diretor Geral da OIT, Guy Ryder.
Esta é a primeira vez que estas quatro agências fazem um esforço conjunto para coordenar suas especialidades e recursos. Nos primeiros dois anos, a PAGE focará sem sete países pilotos, ainda a serem definidos, chegando ao total de 30 nações até 2020.

Governo e Ministério planejam parceria para fortalecer economia

 


Segundo a secretária adjunta, Maria Luci, a intenção do Governo de Sergipe é contribuir para o funcionamento e êxito do projeto, além de unir novos parceiros
A secretária adjunta da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides), Maria Luci Silva recebeu na manhã desta quinta-feira, 28, o diretor de fomento à Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Manoel Vital Filho e representantes do Instituto de Cooperação para o Desenvolvimento Rural Sustentável (Icoderus), para planejar o início do Circuito Integrado de Cooperação e Economia Solidária no estado de Sergipe.
Na ocasião o representante do MTE visitou a Feira da Agricultura Familiar da Seides, que já funciona de acordo com o plano de comércio justo e consumo solidário para impulsionar a inclusão econômica no estado. Também foram tratados os conceitos de Economia Solidária e suas características para a criação de uma nova lógica de desenvolvimento sustentável.
Segundo a secretária adjunta, a intenção do Governo de Sergipe é contribuir para o funcionamento e êxito desse projeto, além de unir novos parceiros. “O importante é a gente se reconhecer, saber o que podemos fazer. A Seides está aberta para dispor de técnicos e seguirmos avançando com o projeto da Economia Solidária. Estamos prontos para isso”, comunicou Maria Luci.
O diretor de fomento à Economia Solidária, Manoel Vital Filho assegurou que essa é a primeira de uma série de reuniões que acontecerão no estado para juntar executores de políticas focados no projeto. “A gente acredita que juntando nossas ações conseguiremos atrair outros parceiros para financiar e apoiar os empreendimentos econômicos do estado de Sergipe”, disse.
Sobre as cooperativas ele comentou que estas são a base da Economia Solidária. “São elas que a gente acredita ser, juridicamente, mais adequadas para trabalhar com a Economia Solidária. Visto que na sua concepção são organizações econômicas sem fins lucrativos, elas conseguem conciliar o lado social e o lado econômico de maneira harmônica”, concluiu.
Projetos vinculados
O representante do Icoderus, Alex Sandro Chagas explicou a contribuição das cooperativas de transporte para o desenvolvimento sustentável, que constitui parte do Circuito de Cooperação. Além de trabalharem para o translado dos alimentos produzidos pelas cooperativas de agricultores familiares, algumas possuem projetos para reciclagem de pneus.
“Os pneus dos ônibus que eles vêm acumulando ao longo do tempo vão sendo transformados em estacas para fazer cercas, que têm uma durabilidade de 20 anos. É um produto totalmente sustentável com uma durabilidade muito maior do que a madeira utilizada hoje”, falou.
Outro projeto de cooperação entre agricultores e demais parceiros é a compostagem, técnica usada para controle de decomposição de matérias orgânicas e produção de húmus. Nela todo resíduo sólido produzido nas indústrias será transformado em adubo orgânico para ser repassado para o agricultor familiar.
Demais presenças
Também participaram da reunião a deputada estadual Conceição Vieira; Humberto Oliveira, da Fundação Branco do Brasil; a representante do Icoderus, Josefa Kátia Mecenas; a engenheira agrônoma da Seides, Marília Cavalcante; a diretora do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional (Dsan), Rosane Cunha; e a diretora do Departamento de Renda e Cidadania, Heleonora Cerqueira.