O projeto português de responsabilidade social Reciclar é Dar e Receber
permitiu criar e equipar, em dois anos, 61 salas de estudo em
instituições particulares de solidariedade social (IPSS) espalhadas por
todo o país, melhorando as condições de aprendizagem de mais de 2.800
crianças de famílias carenciadas num investimento que rondou os 400 mil
euros.
A iniciativa, da responsabilidade da Sociedade Ponto Verde (SPV) foi
organizada em parceria com a SIC Esperança e a associação Entrajuda e
decorreu entre 2011 e 2012. Por cada tonelada de vidro colocada no
ecoponto nos últimos dois anos, a SPV entregou um euro para a criação ou
melhoria destes espaços de estudo.
Só o ano passado foi possível criar 31 novas salas de estudo em
benefício de perto de 1.700 crianças num investimento de cerca de 185
mil euros. Para este resultado foi também importante a participação dos
15 mil novos fãs da página de Facebook da SPV, cuja adesão possibilitou a criação de duas salas de estudo extra.
Em comunicado, a SPV explica que o apoio à criação das novas salas de
estudo representou a entrega de diversos materiais, entre os quais
ecopontos, computadores, impressoras, mobiliário e material escolar.
Em todos os casos, salienta a organização, privilegiou-se, sempre que possível, a utilização de materiais reciclados. Paralelamente, diversos espaços foram intervencionados para melhoria das suas estruturas físicas.
Em todos os casos, salienta a organização, privilegiou-se, sempre que possível, a utilização de materiais reciclados. Paralelamente, diversos espaços foram intervencionados para melhoria das suas estruturas físicas.
"Agradecemos o envolvimento da população portuguesa nesta causa que
junta a preservação do ambiente e a responsabilidade social", afirma
Luís Veiga Martins, diretor-geral da SPV, que salienta que o contributo
dos cidadãos "através da separação das embalagens de vidro usadas foi
fundamental para melhorar os locais de estudo de mais de 2.800 crianças e
jovens".
O projeto contou com a colaboração da Entrajuda e da SIC Esperança, a
quem coube a seleção e o acompanhamento das IPSS cujas salas de estudo
foram alvo de intervenção.
Para a presidente da Entrajuda, Isabel Jonet, "este projeto é um
exemplo de como as organizações podem desempenhar um papel decisivo na
sociedade". "Através desta iniciativa foi possível contribuir para
prevenir casos de insucesso escolar", considerou a responsável.
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