quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

“Empreendedorismo Social: uma estratégia para a mudança” em debate na Casa da Portela

 


 Várias entidades educativas e formativas do concelho de Amarante, integradas no Conselho Local de Ação Social da Rede Social de Amarante, promovem, a 22 de fevereiro, no auditório da Casa da Portela, um seminário intitulado “Empreendedorismo Social: uma estratégia para a mudança”, cujo início está previsto para as 14:30
Esta sessão enquadra-se num conjunto de ações para 2014 que têm por objetivos promover uma cultura empreendedora nos potenciais empresários e nas organizações, designadamente na área da economia social; criar condições para uma maior aproximação entre a oferta qualificante e as necessidades do tecido produtivo e desenvolver competências de empregabilidade na população ativa, com especial acutilância na população desempregada do concelho de Amarante.
A sessão de abertura, prevista para as 14:30, será feita pelo Vereador com o Pelouro do Empreendedorismo, André Magalhães e pela Vereadora da Educação e Ação Social, Lucinda Fonseca. Consta do programa a reprodução do filme “Quem se Importa” seguido de um painel com o orador Carlos Azevedo, Presidente da Direção da ESLIDER-PORTUGAL – Rede Nacional de Empreendedores Sociais, que abordará o tema “Uma Nova Visão Sobre o Empreendedorismo”.
Carlos Azevedo é Presidente da Direção da ESLIDER-PORTUGAL – Rede Nacional de Empreendedores Sociais, Membro da Direção da EUCLID-NETWORK – Rede Europeia de Líderes do Terceiro Sector e Investigador associado do INSEADD.

Crianças empreendedoras faturam até R$ 1,2 milhões por ano


 

 


 
Leanna Archer começou vendendo produtos para cabelos feitos em casa quando tinha apenas oito anos
Muitos acreditam que crianças não fazem muito além de jogar videogame, assistir televisão ou ir para a escola. Mas, no artigo abaixo, jovens empreendedores de vários países explicam como começaram no mundo dos negócios.
Leanna Archer - a rainha dos produtos para cabelo
Leanna Archer, de Nova York, começou vendendo produtos para cabelos feitos em casa quando tinha apenas oito anos. Atualmente, a companhia Leanna's Inc. chega a vender até US$ 500 mil (cerca de R$ 1,2 milhão) por ano. O primeiro produto foi baseado em uma receita de sua bisavó haitiana.
"Eu conhecia tanta gente que queria usar os mesmos produtos que eu estava usando no meu cabelo e isto me deu a ideia de fazer propaganda do produto", disse Leanna. Ela passou a distribuir amostras grátis para conhecidos.
"Depois que eles usaram e gostaram, vieram me perguntar: 'Quer saber, tenho US$ 20 (R$ 48), quanto daquele produto posso comprar?' E foi daí que veio a ideia do negócio", afirmou. Ela começou a misturar os ingredientes no porão da casa, sozinha. Agora são oito pessoas envolvidas e Leanna espera expandir o negócio e sair do porão de casa ainda em 2014. Um dos grandes desafios de Leanna é ser levada a sério.
"Quando fui ficando mais velha, as pessoas começaram a perceber que isto não era só uma fase, era algo em que eu estava trabalhando e desenvolvendo e eu era a força motriz por trás disso."
Leanna Archer agora tem 18 anos e estuda ciência política na universidade. Ela quer que outros jovens saibam que "tudo parece ser impossível até ser feito". "Se você descobrir algo que desperta sua paixão, vá atrás", recomendou.
Anshul Samar - gênio da química
Anshul Samar tinha 12 anos quando teve a ideia de transformar o aprendizado de química em algo mais divertido. Nos dois anos seguintes, o estudante da Califórnia desenvolveu um jogo de cartas, chamado "Elementeo", sobre os elementos da tabela periódica.
O jogo começou a ser vendido quando Samar tinha 14 anos. Inicialmente ele fez 5 mil jogos, que esgotaram rapidamente. Desde então, ele produziu uma versão atualizada e já desenvolveu a versão em aplicativo para o jogo. "Desde o começo quis transformar (o jogo) em algo grande", disse.
Aos 13 anos, Samar sofria de uma doença pulmonar rara, mas isto não o atrapalhou. "Enquanto eu estava na cama, perdi muitas aulas. Aquele foi o tempo que usei para desenvolver o 'Elementeo'." Quando era criança ele sentiu que não tinha nada a perder.
"Mesmo se algo não der certo, você ainda tem seu skate na garagem e a escola para ir no dia seguinte, as coisas simplesmente continuam", afirmou. O criador do jogo contou que teve muito apoio da comunidade.
"Teve um grupo que me deu uma pequena verba de US$ 500 (cerca de R$ 1,2 mil). Esta realmente foi a minha inspiração. Alguém de fora disse 'Ei, mesmo se você for só um garoto, nós acreditamos em sua paixão e acreditamos na sua ideia'", afirmou. Samar agora cursa a Universidade de Stanford.
"O estudo é minha primeira prioridade e sempre foi. Coisas como o 'Elementeo' são apenas diversão e o aprendizado tende a se equilibrar (com todo o resto)", disse.
Ludwick Marishane - hora do banho
Quando o sul-africano Ludwick Marishane tinha 17 anos, teve a ideia do DryBath, um gel de limpeza para substituir água e sabão. Ele passou os últimos seis anos desenvolvendo o produto e conseguiu dinheiro participando de competições no setor de negócios. Agora o gel está à venda e Marishane já ganhou outros prêmios com o produto. "Você precisa pensar nas pessoas que tomam banho de balde. Este é o banho que me manteve limpo e é a forma pela qual quase metade do mundo se limpa", disse.
"A água (no balde) fica cheia de espuma, portanto fica muito difícil enxaguar. Você precisa se ajoelhar, é um jeito muito indigno de se limpar", afirmou. Mas, segundo Marishane, o DryBath muda isso: basta espalhar o gel no corpo e esfregar. "Se você estiver muito sujo, com lama, poeira na pele, você pode limpar com um pano úmido e estará limpo."
Marishane conta que seu pai o ensinou a ficar mais resistente às críticas e reações negativas ao produto. "Todas as vezes que tentei fazer algo, foi ele quem me deu as respostas mais críticas. Aprendi desde muito cedo a não levar as reações para o lado pessoal, principalmente se forem negativas. Apenas aceitar o que é, trabalhar e melhorar", afirmou.
Ilwad Elman - empreendedora social
Ilwad Elman nasceu na Somália e passou a infância no Canadá. A família foi para o país depois que o pai foi assassinado, quando Ilwad tinha apenas três anos. Quando tinha 19 anos, Ilwad decidiu voltar para Mogadíscio.
"Havia apenas quatro bairros controlados pelo governo. O resto tinha sido tomado pelo (grupo terrorista) al-Shabab, então os tiroteios estavam literalmente no meu quintal", disse.
Ilwad se transformou em uma empreendedora social trabalhando com a mãe para estabelecer a Sister Somalia, uma organização que fornece aconselhamento, serviços médicos, educação e ajuda para iniciar negócios, principalmente para mulheres que sofreram algum tipo de violência sexual.
Ela afirma que ajudou 1,6 mil mulheres a estabelecerem seus negócios, incluindo lojas, empresas de encomendas e companhias de importação de alimentos. Ilwan afirma que também ajudou muitos ex-combatentes a começarem uma nova vida.
"Foi muito difícil para algumas pessoas ver uma jovem em uma posição de liderança... Algumas pessoas até abandonaram reuniões só porque não conseguiam lidar com a ideia de uma jovem tentando passar esta mensagem", disse. "Há vida além das balas... as pessoas são muito empreendedoras, são muito motivadas e há oportunidade para mudança", disse.

Empreendedorismo social contribui para o desenvolvimento” em Angola

 

 




O presidente do Conselho Nacional de Juventude (CNJ), Cláudio Aguiar, considerou que o empreendedorismo social contribui para o desenvolvimento de um grupo, possibilitando melhorias no seu campo de actuação.
Cláudio Aguiar teceu estas declarações terça-feira, 21/01, durante a sua intervenção, na cerimónia de abertura de um curso sobre “Empreendedorismo Social”, promovido pela sua instituição, onde frisou que as atitudes e comportamentos da juventude reflectem as suas práticas, à luz dos conceitos e conteúdos na sociedade.

O presidente do CNJ, referiu que esta actividade tem como princípio, nortear o enfoque participativo da juventude correspondendo assim a uma aproximação sistemática dos processos de mobilização de suas potencialidades, fornecendo instrumentos que melhorem as suas acções.

“A juventude angolana tem merecido a maior atenção por parte do Estado, sendo os jovens considerados protagonistas da modernização, da mudança de mentalidades da reprodução social e da recuperação do atraso estrutural do país, constituindo, como tal, o maior potencial para o seu desenvolvimento”, disse.

Acrescentou que nos últimos anos, a intervenção neste domínio foi orientada pelo Plano Executivo do Governo de Apoio a Juventude (PEGAJ), em parceria com diversas instituições, empresas e sociedade civil, com um impacto significativo na redução da taxa de desemprego dos jovens, no melhoramento das condições de vida e na sua participação activa no processo de reconstrução e desenvolvimento do país.

Gestão de resíduos plásticos deve apostar na reciclagem e produção de energia

 

Uma investigadora defendeu hoje que os sistemas de gestão de resíduos devem apostar na valorização do plástico usado, direcionando-o para reciclagem ou produção de energia, de forma a evitar a poluição do mar.

A utilização de plástico intensificou-se nos anos 50 do século passado, época em que a gestão de resíduos ainda não estava desenvolvida, e os restos deste material foram sendo depositados nos oceanos. Atualmente ainda por lá se encontram.
 
"Este lixo tem muito a ver com uma atitude comportamental que deve ser modificada", tanto os resíduos deixados na praia, como aqueles trazidos pelos rios, que "facilmente" chegam aos oceanos, mas também os restos que muitos navios deitam "borda fora", disse hoje à agência Lusa Paula Sobral, da Universidade Nova de Lisboa.
A especialista coordenou o projeto Poizon "Microplásticos e poluentes persistentes: uma dupla ameaça à vida no mar", que analisou o lixo marinho encontrado em 11 praias portuguesas e concluiu que o plástico, principalmente de muito pequenas dimensões, representa 97% de todo o material encontrado.
Para a investigadora da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova, além de alterar comportamentos individuais, como o deixar lixo na praia, ou de empresas, "a gestão de resíduos também tem importância".
E defendeu a necessidade de "aumentar a eficiência nesta atividade para reduzir o lixo que não está no local correto, portanto, possivelmente, não foi bem encaminhado e foi parar ao mar".
Paula Sobral salientou que "há um trabalho a fazer [essa área] e tem de associar-se ao plástico um determinado valor", tornando este material útil para a reciclagem ou para a valorização energética, caso contrário "dificilmente haverá alguém ou alguma empresa interessada em recuperá-lo", ou seja, em retirá-lo do meio aquático.
"É muito difícil detetar a origem dos resíduos encontrados no mar" ou saber quais as suas consequências, tanto nos animais, como nas pessoas, reconheceu a investigadora.
No entanto, experiências realizadas em vários países, relatam que espécies, de maiores dimensões ou organismos de pequenos, como o planton, já foram afetadas nos seus contactos com o lixo marinho, por ingestão de partículas de plástico, ou por ficarem presas em redes de pesca.
"Em mais de 260 peixes avaliados, cerca de 21% tinha ingerido microplásticos, o que acontece depois não se sabe", disse Paula Sobral.
Os estudos sobre o assunto são recentes e não é possível ter uma ideia da evolução até porque o oceano é global e, se em alguns locais pode parecer que há menos lixo, em outros pode haver mais, explicou.
O estudo encontrou mais lixo em praias situadas perto de portos ou de áreas industriais e Paula Sobral referiu o exemplo das pastilhas de resina, uma matéria prima utilizada pelas fábricas e que, "por desleixo", se perdem nas lavagens dos angares e no transporte.
O projeto Poizon integrou a preocupação de comunicar os conhecimentos adquiridos através de atividades em escolas e universidades, como ações de recolha de lixo marinho e palestras

Bairro Benedito Bentes terá centro de reciclagem

 


Acontece na próxima sexta-feira, dia 14/02, a partir das 9h, a inauguração do Galpão de Triagem de Resíduos Recicláveis localizado no bairro do Benedito Bentes. O espaço de reciclagem de resíduos vai atender um dos maiores bairros de Maceió, na parte alta da cidade. O galpão será operacionalizado pela COOPREL, parceira do projeto, que usará a mão-de-obra especializada da cooperativa.
O projeto que é uma realização da Prefeitura de Maceió e da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió – SLUM. Dando prosseguimento a política de apoio e capacitação das cooperativas de catadores de resíduos, a Braskem fez a doação de materiais e equipamentos. Foram entregues Postos de Entrega Voluntária - PEVs,  carrinhos metálicos para facilitar a ação dos catadores, mobiliários, coletores e equipamentos de Proteção Individual. Estes equipamentos significam um investimento de cerca de 200 mil reais no Centro de Reciclagem.
Além de evitar o acúmulo de resíduos nas ruas, alagamentos, proliferação de doenças e poluição ambiental, a iniciativa também propicia geração de renda e inclusão social. Estão sendo realizadas ações de conscientização com os moradores da região que serão os responsáveis pela coleta seletiva, e os catadores credenciados ao projeto irão recolher o material e encaminhá-lo ao local, onde será feita a separação do plástico, vidro, metal e papel, que servirão de matéria prima para novos produtos.
A Braskem é a maior produtora de resinas termoplásticas das Américas. Com 36 plantas industriais distribuídas pelo Brasil, Estados Unidos e Alemanha, a empresa produz anualmente mais de 16 milhões de toneladas de resinas termoplásticas e outros produtos petroquímicos. Maior produtora de biopolímeros do mundo, a Braskem tem capacidade para fabricar anualmente 200 mil toneladas de polietileno derivado de etanol de cana-de-açúcar.
 

Grupo Coringa apoia projeto de reciclagem em Arapiraca

 


 
Kilma Marques, coordenadora de Marketing do grupo, com idealizadores do projeto
Todos os anos milhões e milhões de lixo poluem os solos, rios, mares e a atmosfera, destruindo e degradando o meio ambiente em que vivemos. Foi diante desta problemática que o S.G.I. (Sistema de Gestão Integrada) do Grupo Coringa, setor que agrega qualidade, segurança do trabalho e meio ambiente decidiu apoiar o Projeto Luarte Recicla.
Idealizado pela artesã Lucineide Bispo dos Santos, de 38 anos, há cinco meses a ideia virou realidade. Hoje ajuda a gerar renda e emprego para pessoas sem escolaridade, para idosos e pessoas impossibilitadas fisicamente de trabalhar. A primeira exposição do projeto aconteceu na Vila Padre Cícero neste domingo, dia 9, no município de Feira Grande.
“Hoje temos dez pessoas engajadas no projeto. Ensino tudo que sei sobre artesanato gratuitamente e com o material doado por empresas como o grupo Coringa confeccionamos diversas peças provenientes de material reciclado que são vendidas e revertidas em renda para toda equipe. Meu maior orgulho é fazer com que estas pessoas sintam-se úteis e reconhecidas por sua criatividade e talento”, ressaltou a artesã, que escolheu o local onde nasceu para expor os objetos, prestigiando amigos e familiares.
De caixas de leite a latas de achocolatados, tudo se transforma em obras de arte. São utilizados vidro, plástico, madeira, tecido, papel, couro, papelão e até espatas de coqueiro. “Decoramos sandálias, confeccionamos arranjos de flores, telas, porta fraldas, compartimentos para quarto de bebê, bolsas e tudo o que nossa imaginação permitir”, finalizou Lucineide.
Uma das envolvidas no projeto, Maria José Pinheiro, 47 anos, casada e mãe de dois filhos, falou da importância do projeto em sua vida. “Devido a uma doença degenerativa nos ossos, não posso trabalhar. O projeto me deu novas perspectivas, sonhos e aumentou minha autoestima. Me sinto útil outra vez, além de ser uma ótima terapia. Atualmente vivo das vendas de tudo que confeccionamos”, concluiu.

Para o coordenador do SGI, Benedito Rodrigues, doando materiais inservíveis, diminui os impactos ambientais causados por entulhos. “Mensalmente doamos pallets de madeira, tubos, caixas e placas de papelão para o projeto. Dando um destino ecologicamente correto para nossos materiais inservíveis, ajudamos na preservação do meio ambiente e ainda contribuímos socialmente gerando renda e emprego para estas pessoas”, enfatizou.

Outras exposições dos produtos reciclados serão realizadas em Arapiraca e cidades do Agreste ainda sem data definida.

Cooperativa busca incluir produtores de Palmeira no Programa do Leite

 


 
A equipe da Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA) foi nesta quinta-feira, dia 13, até a comunidade de Lagoa da Onça, em Palmeira dos Índios, para visitar a associação de produtores do local. A proposta é realizar ações para incentivar o fornecimento dos agricultores familiares ao Programa do Leite e garantir assistência técnica e produtiva, além de gerar estabilidade na renda.
Na visita, a equipe conheceu o tanque de resfriamento da associação, construído com a ajuda da prefeitura do município, além de apresentar o modelo de gestão aplicado na cooperativa e o quanto a sua atuação junto ao Programa do Leite tem transformado a vida de mais de 4.000 produtores.
Para a CPLA, incentivar o trabalho do Programa do Leite em Palmeira dos Índios não é só questão de crescimento, mas também de significado. “Palmeira é um município de grande importância para a agricultura familiar e já possui um acerta tradição com relação ao associativismo. Vamos agregar valor às atividades dessa associação, pois quando a cooperativa insere suas ações na comunidade, é realizado um trabalho de inclusão produtiva e acessibilidade às políticas públicas”, avalia Aldemar Monteiro, presidente da cooperativa.
Além do Programa do Leite, a CPLA pretende incentivar junto aos produtores de Lagoa da Onça a participação em chamadas públicas do Governo estadual e municipal, compra coletiva de ração e insumos e acesso à assistência técnica. Só em Palmeira, há dez associações estruturadas – inclusive com tanques de resfriamento – necessitando da organização com relação às políticas públicas de incentivo à produção.

Gasto com cooperativas cresce 14,5%


 

A Secretaria Estadual de Saúde Pública irá desembolsar, por ano, R$ 2,7 milhões para terceirizar parte do atendimento  de urgência e emergência em ortopedia. Este é o valor do novo contrato firmado com a Cooperativa Médica (Coopmed) para a contratação de 120 plantões de 12 horas, ao custo de R$ 1,9 mil cada um. Os profissionais irão  complementar a escala de plantão nos dois principais hospitais de trauma da Região Metropolitana de Natal, o Walfredo Gurgel e o Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim. O aditivo já responde por um acréscimo de 14,5% ao total destinado em 2013 para pagar a três cooperativas, quando a Sesap pagou quase R$ 18,5 milhões.
 

A medida foi tomada na última sexta-feira, dia 7, um dia após o Tribunal de Contas do Estado baixar 82 recomendações à Secretaria, dentre elas a revisão dos contratos que terceirizam o atendimento com as cooperativas médicas e adoção de uma política de gerenciamento dos recursos humanos que considere a reposição da mão-de-obra em vias da aposentadoria.

O secretário de saúde Luiz Roberto Fonseca assegura que não a contratação não contraria a recomendação do TCE. O relatório corresponde ao período de maio de 2012 a maio de 2013 e, por isso, acrescenta: “não reflete a situação real da saúde no Estado. Muito já está em consonância”, disse.

Luiz Roberto Fonseca é enfático: não há outra alternativa para evitar a suspensão do atendimento a não ser a contratação terceirizada. “Não há mágica, não há outro jeito. Hoje a terceirização que deveria ser para complementar vem passando a essencial. E é a alternativa a uma questão simples: o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, não temos como contratar efetivos”, assinala. Não há mais profissionais estatutários a serem chamados do último concurso público realizado em 2010. “Em concurso, não conseguimos profissional. Então temos que contratar via cooperativa. É lei de mercado, oferta e procura para garantir saúde que é um direito universal”, acrescentou.

O contrato com a Cooperativa está respaldada, conforme explica o gestor, em critérios técnicos, como atender a resolução do Conselho Regional de Medicina (Cremern) que estabeleceu um coeficiente mínimo de profissionais por plantão na “porta” da emergência de 4 por turno, no HWG e no Deoclécio Marques, neste último no turno diurno passando a 3 ortopedista às noites e fins de semana. O incremento no número de profissionais é necessário mediante ao aumento no crescimento do número de pacientes, com a abertura de novos leitos de retaguarda e de UTI, além da maior oferta de serviços.

No início deste ano, a carência de profissionais ameaçou a paralisação do serviço. São 27 profissionais estatutários no quadro do Walfredo Gurgel e apenas dois, (na enfermaria) no do Deoclécio Marques, onde o serviço de urgência já é totalmente terceirizado. Medidas como revisão de plantões e remanejamento de profissionais de outras unidades não conseguiram suprir a quantidade de plantões.

O contrato terá vigência de um ano, podendo ser renovado por igual período por até cinco vezes.

Sorocaba: O papel das cooperativas


 
 
A Prefeitura de Sorocaba está disposta a incluir a coleta seletiva de materiais recicláveis no edital de coleta do lixo doméstico, que está em fase final de elaboração. Com isso, o recolhimento domiciliar de materiais como plástico, vidro, metal e papel seria ampliado dos 15% cobertos atualmente pelas cooperativas de reciclagem, com apoio da Prefeitura (que fornece veículos, maquinários e galpões), para 100%. 

Caso viabilizado, o projeto representará uma conquista sem precedentes, só comparável, em termos de importância e impacto ambiental, à adoção dos aterros sanitários em lugar dos lixões e à introdução do conceito de reciclagem, popularizado pioneiramente em Sorocaba pelas cooperativas de catadores, a partir do final da década de 1990. 

Existem, no entanto, definições que ainda precisarão ser delineadas com inteligência e sensibilidade, para que as vantagens obtidas com o novo sistema de coleta não causem retrocessos indesejados. E a principal delas, seguramente, é o papel que será reservado às cooperativas. 

A presidente do Centro de Estudos e Apoio ao Desenvolvimento, Emprego e Cidadania (Ceadec), entidade que gerencia a maior e mais antiga cooperativa de Sorocaba, Rita de Cássia Gonçalves Viana, está certa quando afirma que a cidade tem uma dívida social com os catadores. A bem da verdade, a importância das cooperativas transcende o aspecto social e histórico. Elas foram e continuam sendo indispensáveis a qualquer projeto nesse setor. 

As cooperativas detêm hoje a maior parte da capacidade instalada em equipamentos para separar, higienizar e preparar os materiais, a fim de que possam ser comercializados em grande escala. E detêm, além disso, uma expertise de muitos anos nesse processo, indispensável para que os materiais coletados não vão simplesmente abarrotar depósitos, mas sejam processados e comercializados num fluxo contínuo. 

A proposta inicial da Prefeitura prevê que as empresas contratadas para a coleta repassem os materiais recicláveis às cooperativas. É um começo, mas obviamente não é tudo. Com 15% de cobertura, as cooperativas já trabalham no limite. Para que a coleta seletiva ocorra regularmente em toda a cidade, é preciso que a capacidade das cooperativas de armazenar e processar os materiais passíveis de reaproveitamento seja multiplicada por sete. 

Com coleta regular na cidade toda, pode-se chegar a 4,5 mil toneladas/mês de materiais que, diferentemente do lixo descartado em aterros, precisam ser reinseridos no mercado nem que seja a custo baixíssimo ou até a custo simbólico, já que seria economicamente inviável alocar galpões para guardar esse volume de materiais por mais de alguns meses.  
Isso remete à necessidade de remunerar as cooperativas pelos serviços prestados, com valores justos e suficientes para sua manutenção, em vez de obrigá-las a sobreviver com o produto da venda dos materiais, que podem ou não -- conforme as condições de mercado -- proporcionar ganhos adequados. 

É importante lembrar que a coleta seletiva pode representar uma economia de 30% nos gastos com aterro sanitário. E que a parceria com cooperativas é condição indispensável para que a cidade receba financiamentos federais, já que a Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei nº 12.305/2010) dá prioridade de acesso aos recursos da União a municípios que fizerem a coleta seletiva com a participação dessas associações. 

Todos esses fatores apontam para a necessidade de dialogar com as cooperativas, antes que se dê ao edital da coleta de lixo seu formato final. Há problemas urbanos fáceis de resolver, já que seu equacionamento depende apenas de dinheiro. Não é isso, certamente, o que ocorre com a coleta seletiva, cuja universalização exigirá uma excelente estrutura e, igualmente importante, uma experiência acumulada em todas as etapas da reciclagem.

Federação das Cooperativas de Reciclagem amplia ação


 
 
As políticas de reciclagem ganharam muita força com a criação em 2010 da Lei 12.305/10 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). E nesse contexto nasceu a Federação Paulista de Cooperativas de Reciclagem (Fepacoore), que reúne um grupo de oito cooperativas paulistas de reciclagem decididas a ampliar sua atuação com o Poder Público e a iniciativa privada. 

Esses empreendimentos querem oferecer alternativas à destinação correta de resíduos sólidos, contribuindo para a efetiva implantação da Lei. 

"A federação foi criada pela necessidade de adequar as cooperativas de reciclagem para a profissionalização da atividade e para auxiliar os municípios por conta da lei de resíduos sólidos", salienta Jair do Amaral, diretor-presidente da Fepacoore. A federação reúne as cooperativas Crescer, Central Tietê, Cooperlínia, Cooper Glicério, CNC, Transforma, Coopermiti e Cooperaacs. 

Números da reciclagem 

Os dados sobre materiais descartados chegam a assustar. Os brasileiros geraram 64 milhões de toneladas de resíduos sólidos em 2012. Do total, 24 milhões seguiram para destinos inadequados, como lixões. Esse volume equivale a 168 estádios do Maracanã cheios de lixo. 

Em média, cada brasileiro gerou 383 kg de resíduos sólidos, um aumento de 1,3% de resíduos por habitante em relação a 2011. Os dados são da décima edição do estudo Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). 

Pensando em criar alternativas à destinação correta de resíduos sólidos no País é que foi criada a lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), contendo importantes instrumentos para erradicar os principais problemas ambientais, sociais e econômicos em decorrência da má gestão desses materiais. 

A lei tem, entre outros objetivos, difundir hábitos de consumo sustentáveis e, também, uma série de medidas para aumentar a reutilização de resíduos por meio da reciclagem ou de reaproveitamento, além da correta destinação dos rejeitos (o que não pode ser reciclado ou reutilizado). 

De acordo com o PNRS e o Plano de Gestão Integrado de Resíduos Sólidos de São Paulo, as cooperativas terão papel fundamental para que a política de reciclagem seja realmente efetiva. 

A Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê ainda a eliminação dos lixões até 2014, mas os municípios têm encontrado dificuldade em destinar corretamente os resíduos e promover a reciclagem do que é possível. Dessa forma, as cooperativas têm papel essencial para eliminação de lixões e promoção da reciclagem e reaproveitamento de resíduos sólidos.

Setor de monitoramento inicia série de visitas às cooperativas do Rio

 

 
 
No dia 4 de fevereiro, o setor de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop/RJ iniciou uma série de visitas técnicas às cooperativas do Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é sensibilizá-las e demonstrar a importância de aderirem ao PAGC (Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista), ao PDGC (Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas) e ao POC (Programa de Orientação Cooperativista).
A primeira visita foi na Cooptubiacanga, cooperativa de reciclagem, localizada na Ilha do Governador. Na ocasião, a  analista do Sescoop/RJ, Inês Vieira, foi recebida pelo presidente da Instituição, Wanderson Sabino.
Wanderson destacou que o crescimento das cooperativas se dá a partir da profissionalização e capacitação: “Considero todo este processo como um grande aprendizado para que possamos perceber a importância de uma gestão mais profissional e preocupada com os controles”, destacou.
Para o presidente do Sistema OCB/Sescoop/RJ, Marcos Diaz “a adesão a  estes programas vai tornar as cooperativas do Estado ainda mais fortes, disseminando a cultura do cooperativismo fluminense em todo o país”.
A Cooptubiacanga é uma das cooperativas que operam a Central de Triagem em Irajá, que faz parte do Programa de Ampliação da Coleta Seletiva da Cidade do Rio de Janeiro com a Inclusão Social e Produtiva dos Catadores de Materiais Recicláveis.
PDGC
O Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) tem como objetivo principal promover a adoção de boas práticas de gestão e governança pelas cooperativas.
Toda a metodologia desse Programa está pautada no Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade que é um modelo referencial, utilizado para promover a melhoria da qualidade da gestão e o aumento da competitividade das organizações.
Os questionários permitem um diagnóstico objetivo e a medição do grau de maturidade da gestão com base no Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), simbolizando a visão sistêmica da organização.

PAGC
O Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista, visa garantir que o cooperativismo no país mantenha suas características originais de respeito ao trabalho coletivo e para o bem comum.
O PAGC consiste em um diagnóstico e acompanhamento das cooperativas, com orientações e planos de melhoria, por meio do Instrumento de Acompanhamento da Gestão Cooperativista.
POC
O Programa de Orientação Cooperativista (POC) tem como proposta garantir conhecimento a grupos interessados em saber mais sobre a doutrina, princípios, valores e características de uma sociedade cooperativista. Este programa visa aumentar os níveis de conhecimento da sociedade em cooperativismo, preparando estes grupos para constituir ou fazer parte de cooperativas de forma consciente e responsável, ajudando a disseminar a cultura cooperativista.

Sociedade: Fundação Fé e Cooperação promove projeto de desenvolvimento sustentável

 

 

  A Fundação Fé e Cooperação (FEC) vai lançar o projeto ‘aTerra - Políticas Globais e Estratégias Locais para o Desenvolvimento Sustentável’, em parceria com a empresa municipal Ouremviva, a Associação Casa Velha e a organização não-governamental ‘Actuar’. O projeto ‘aTerra’, que vai ser apresentado na próxima quarta-feira, tem como objetivo “contribuir para uma maior interligação entre as políticas para o desenvolvimento sustentável e a realidade das pessoas e dos territórios, avaliando a especificidade das zonas rurais de minifúndio do nosso país (a partir do estudo caso do concelho de Ourém), em articulação com os movimentos e desafios globais de mudança para estilos de vida mais sustentáveis”, explica um comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA.
“Hoje, sustentabilidade e as políticas verdes estão na ordem do dia, mas a distância entre medidas globais e a realidade dos territórios é, na maioria dos casos, muito grande, havendo um vazio entre decisores políticos e as comunidades que em primeira mão sentem o seu impacto” por isso “combater as desigualdades sociais e concretamente a exclusão das zonas rurais é uma tarefa urgente”, acrescenta a nota.
Os pequenos agricultores e os jovens são os dois grupos-alvo diretos sendo que este projeto pretende atuar de forma a resolver problemas que levam à “falta de sustentabilidade das zonas de minifúndio do centro de Portugal, à frágil cooperação entre atores locais e consequente falta de participação nas tomadas de decisão, à falta de integração de movimentos de transição na realidade do território” e atender à “necessidade de estilos de vida mais sustentáveis”.
O projeto ‘aTerra’ pretende envolver “juntas de freguesia, agricultores e produtores, organizações de produtores e comércio local, agrupamentos escolares, associações juvenis, meios de comunicação social, instituições de solidariedade social, instituições públicas do setor”, informa o comunicado da FEC.
Este projeto é financiado pelo Programa Cidadania Ativa / Mecanismo Financeiro do EEA Grants, gerido em Portugal pela Fundação Calouste Gulbenkian, e vai desenvolver-se ao longo de 2 anos, de fevereiro de 2014 a janeiro de 2016.
A apresentação pública do projeto ‘aTerra’ está marcada para a próxima quarta-feira no Auditório da Câmara Municipal de Ourém entre as 14h30 e as 16h30.

Alckmin dá início às obras de 1.120 apartamentos do Projeto Desenvolvimento Sustentável do Litoral Paulista

  
Os primeiros 1.120 serão destinados a moradores de Santos que vivem em situação de risco; outra grande notícia é a construção de mais 1.120 para moradores de São Vicente
O governador Geraldo Alckmin esteve no município de São Vicente para dar início às obras de 1.120 apartamentos que serão destinados a moradores de Santos que vivem hoje em situação de risco. "As máquinas já estão aí, recurso do município, do Governo Federal e do Governo do Estado, estamos colocando R$ 33,6 milhões". Outra grande notícia anunciada por Alckmin foi a construção de mais 1.120 apartamentos, só que para moradores de São Vicente que também vivem em situação de risco.
 
Os apartamentos integram um dos mais importantes programas socioambientais e habitacionais do país lançado pelo governador neste domingo, 26, o Projeto Desenvolvimento Sustentável do Litoral Paulista, que tem como meta atender 25 mil famílias que hoje vivem em áreas de risco socioambiental nos 16 municípios litorâneos, além de promover o desenvolvimento econômico e social da população litorânea e preservar os recursos naturais. 
A primeira ação do projeto é a liberação de R$ 54 milhões para construção de 1.800 unidades habitacionais, sendo 1.120 no Conjunto Tancredo Neves III e 680 no Caneleira IV, para realocação de famílias de Santos. Além disso, Alckmin autorizou a construção de 133 unidades na Vila Santa Casa, em Santos, para atender uma demanda antiga dos moradores da região.
Sobre o Projeto Desenvolvimento Sustentável do Litoral Paulista 
O Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Litoral terá sua atuação nos moldes do Programa Recuperação Socioambiental da Serra do Mar e Sistema de Mosaicos da Mata Atlântica. São duas as diferenças básicas entre os dois projetos: o financiamento e o território de atuação. 
O Programa Serra do Mar tem financiamento do BID e desenvolve-se dentro do Parque Estadual da Serra do Mar, de Norte a Sul do Estado, das UCs marinhas até o Mosaico da Jureia-Itatins. Outro foco é a melhoria institucional da gestão de unidades de conservação e na fiscalização ambiental.
O Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Litoral, financiado pelo Banco do Brasil, atuará em ocupações irregulares no entorno e nas áreas de pressão dos parques e na melhoria institucional de gestão territorial e integração ambiental entre estado e entes municipais, com reforço na fiscalização ambiental e redução das áreas de risco.

Celac deve abordar desenvolvimento sustentável e mudanças climáticas

 

 
A presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, destacou nesta terça-feira, durante a cúpula da Celac (Comunidade de Estados Latino-americanos e do Caribe) em Havana, que o bloco deve se preocupar com o desenvolvimento sustentável e as mudanças climáticas, assim como sua "consolidação orgânica".
"Muita de nossa atenção deve se dirigir à grande discussão universal sobre o desenvolvimento sustentável e as mudanças climáticas, que será particularmente intensa durante este ano" em que a Costa Rica será presidente pró-tempore da América Latina e do Caribe, disse Chinchilla em plenário.
Ela afirmou que "as mudanças climáticas e seu impacto devastador, principalmente nos pequenos Estados insulares do Caribe, é um assunto de subsistência para esses Estados e seus moradores".
"É evidente a rapidez com que a Celac foi capaz de se tornar um mecanismo sólido de diálogo e discussão política", afirmou a presidente.
"Um princípio quase canônico nos inspirou: a unidade dentro da diversidade, com respeito mútuo", acrescentou Chinchilla, que na quarta-feira assumirá o comando da Celac das mãos do presidente cubano, Raúl Castro, no encerramento da cúpula.
Ela disse que o bloco de 33 países, criado há dois anos, já "superou o processo de criação".
"Agora entramos na consolidação orgânica", acrescentou.
Os presidentes assinarão uma declaração no encerramento do encontro da Celac.

Programa de Desenvolvimento Sustentável de MT ganha apoio de parlamentar

 

 
Com as exportações em 2013 superando as 104 mil toneladas e movimentação financeira acima de US$ 100 milhões, o setor de base florestal em Mato Grosso aposta em um crescimento significativo nos próximos anos a partir da execução do programa de desenvolvimento florestal sustentável.
A expectativa é elevar a participação no Produto Interno Bruto (PIB) de MT dos atuais 5,4% para 6,5% até 2030, saltando de R$ 3,256 milhões para R$ 7,234 milhões ao ano. O setor de base florestal gera hoje mais de 20 mil empregos diretos em Mato Grosso, percentual que pode chegar a 65 mil em 15 anos.
Durante seminário de validação da elaboração do Programa de Desenvolvimento Florestal, esta manhã (30) na sede da Fiemt, o deputado José Riva (PSD) assegurou o apoio dos parlamentares a esta iniciativa que permitirá o aperfeiçoamento das atividades.
“É preciso efetivar este programa de incentivo para fomentar o setor e o parlamento está consciente da importância desta contribuição através das politicas de incentivo, para que o setor consiga atingir as metas esperadas”, disse Riva.
O deputado destacou que a Assembleia apoia os estudos que antecedem a implementação do programa, uma vez que a madeira é um produto nobre, mas que vem sendo desmerecido e pela sociedade brasileira.
“Quem faz manejo florestal deveria receber um prêmio e não ser discriminado por trabalhar com o corte de madeira já que, na verdade, está contribuindo com a renovação destes recursos naturais”.
O deputado defendeu também a reestruturação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) para atender os produtores com a agilidade necessária. O parlamentar lembrou ainda que a Assembleia tem dado todo o apoio ao segmento florestal que é um dos mais tributados e que, além disso, enfrenta muitos entraves burocráticos que a gestão legislativa tem tentado resolver.
Um deles, explicou Riva, foi a liberação do manejo somente com o Cadastro Ambiental Rural (CAR), cuja lei foi aprovada há um mês faltando apenas a sanção do governador. Potencial avaliado Coordenado pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) em parceria com a secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), o estudo sobre o Programa de Desenvolvimento Florestal Sustentável (PDFS/MT) foi validado pelos participantes do seminário.
Com o PDFS, o setor de base florestal terá as potencialidades locais e regionais avaliadas, assim como a identificação dos fatores que interferem no desenvolvimento da cadeia produtiva, esclareceu o presidente do Cipem, Geraldo Bento.
Dessa forma, será possível definir metas, ações e cronogramas de execução em parceria com o governo do Estado. O programa prevê metas para o fortalecimento do setor até 2030.
Uma das preocupações é com o reflorestamento e a intenção é chegar a 500 mil hectares de florestas plantadas. As projeções são animadoras e apontam para um faturamento anual próximo de R$ 7 bilhões ao ano.
A estimativa aponta também para cerca de R$ 1 bilhão somente em arrecadação de impostos. Uma das apostas do programa é a industrialização, como defendeu o presidente da Fiemt, Jandir Milan.
“A indústria é o segmento que mais agrega empregos e gera renda e precisamos de uma politica de industrialização voltada para o setor de base florestal. Com este projeto que tem a participação das lideranças empresariais e o apoio de parlamentares como o deputado Riva, tenho certeza que Mato Grosso vai avançar”, disse Milan.

Campanha busca conservação e desenvolvimento sustentável de Abrolhos


 

 Com o objetivo de aumentar a proteção da região de Abrolhos, importante para a biodiversidade e a economia brasileiras, a Aliança para a Conservação Marinha - uma parceria entre as ONGs Conservação Internacional (CI) e Fundação SOS Mata Atlântica - lança a campanha Adote Abrolhos - É do Brasil. É do mundo. É nosso. Por meio de ferramentas online, como um álbum de figurinhas virtual, e um concurso cultural que selecionará quatro ganhadores para visitar a região, a campanha pretende engajar o público em ações que contribuam para a conservação de Abrolhos, para apoiar à implementação e criação de novas áreas marinhas protegidas e para o desenvolvimento sustentável da pesca e do turismo.
A campanha também pode ser acompanhada pelas redes sociais Facebook.com/adoteabrolhos e Twitter.com/AdoteAbrolhos. Na próxima semana será lançado o álbum de figurinhas virtual e um passo-a-passo de como utilizá-lo.
A campanha foi criada para aumentar a proteção da região com a maior biodiversidade marinha de todo o Atlântico Sul. A área funciona como um berçário das baleias-jubarte, que entre julho e novembro procuram a região para reprodução e amamentação de filhotes. Abrolhos também apresenta as maiores formações recifais do Brasil. No entanto, sofre diversas ameaças, como a pesca excessiva, o desmatamento nas bacias hidrográficas, as mudanças climáticas, entre outras.
- Criamos a campanha pela necessidade de ampliar a proteção da região, melhorar a saúde do nosso oceano e tornar a pesca uma atividade sustentável. Os ambientes marinhos oferecem inúmeros serviços para a sociedade. Por isso, criamos o mote "É do Brasil. É do mundo. É nosso". Precisamos protegê-los com urgência - afirma Guilherme Dutra, diretor do programa marinho da Conservação Internacional (CI-Brasil).
O público-alvo da campanha são jovens conectados com as mídias sociais, pessoas sensibilizadas pela causa ambiental, moradores de grandes centros urbanos e da zona costeira, turistas de verão e formadores de opinião. A campanha informará e sensibilizará a sociedade por meio de campanhas publicitárias e um concurso cultural que selecionará quatro ganhadores para visitar a região. Haverá ainda uma petição para pedir apoio dos internautas pelo efetivo funcionamento das Unidades de Conservação (UCs) na região e retomada do processo de ampliação da proteção de Abrolhos com a criação de novas reservas.
A campanha conta com o apoio de organizações como a Foundation Veolia Environment e o The Pew Charitable Trusts, além de doadores individuais. Empresas que investem na conservação da região, como a Alpargatas/Havaianas, também ajudaram. A agência de publicidade Africa foi a responsável pela concepção da campanha e a fez de forma pró Bono, como as atrizes Camila Pitanga e Maitê Proença, que também abraçaram a campanha. Preocupado com a qualidade do bem natural que é base do esporte que pratica, o velejador Lars Grael gravou um vídeo para a campanha.
Com isso, a iniciativa já começa com o apoio de um importante grupo, como diversas instituições parceiras: Instituto Baleia Jubarte (IBJ), Movimento Cultural Arte Manha, Ecomar, Patrulha Ecológica, Instituto Amigos Reserva da Biosfera, Gambá - Grupo Ambientalista da Bahia, Pangea e da operadora de turismo de Caravelas, Horizonte Aberto.
Diversos fotógrafos participarão da campanha, publicando galerias de fotos da região. A primeira será do fotógrafo gaúcho Ita Kirsch.
 
A região dos Abrolhos
Situada na costa sul da Bahia e norte do Espírito Santo, estendendo-se da foz do rio Jequitinhonha à foz do rio Doce, a região dos Abrolhos tem cerca de 95 mil quilômetros quadrados. A área ainda inclui um mosaico de ambientes marinhos com diferentes tipos de habitats, como os manguezais, praias e restingas.
Entre as principais atividades realizadas por turistas na região estão mergulho para visualização da vida marinha e a observação de baleias. Essas atividades geram renda para mais de 80 mil pessoas que vivem do turismo na área. No entanto, a falta de investimento mina o crescimento do setor. Atualmente o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos recebe menos de quatro mil turistas por ano, gerando R$ 106,71 por dia/turista, em média.
Abrolhos é fundamental para a pesca brasileira e também a região mais abundante em peixes do Nordeste do Brasil. Esta atividade é a principal fonte de renda para cerca de 20 mil famílias de pescadores na região. A região abriga grandes populações de espécies de elevado valor comercial, como badejos, garoupas, vermelhos, lagostas, camarões e caranguejos.
No interior dessa região, a 72 quilômetros da costa da cidade de Caravelas, está localizado o Arquipélago de Abrolhos, um conjunto de cinco ilhas: Santa Bárbara (sob controle da Marinha do Brasil, onde está o farol), Siriba, Ilha Redonda, Sueste e Guarita (que pertencem ao Parque Nacional Marinho dos Abrolhos), sendo que é proibido o desembarque nas duas últimas.
Os benefícios das regiões costeiras e marinhas
> Os municípios da zona costeira abrigam 26,9% da população brasileira (50,7 milhões de pessoas);
> Os ecossistemas marinhos produzem oxigênio e absorvem carbono da atmosfera (calcula-se que os oceanos já absorveram 80% do calor adicionado na atmosfera pelo aquecimento global);
> A biodiversidade marinha supre 20% da proteína animal consumida por 1,5 bilhão de pessoas no mundo todo e 15% de outros 4,5 bilhões;
> Os oceanos são a principal via de transporte para o comércio global e abrigam grandes reservas de petróleo e minerais.

PREFEITOS EM AÇÃO Fecam entrega Prêmio Município Sustentável

 
 
Balneário Camboriú e Sangão em primeiro lugar na "Geral Estadual" e "Evolução do Índice Geral", respectivamente.
Foram anunciados nesta quarta-feira (12) os ganhadores do Prêmio Município Sustentável 2014, promovido pela Federação Catarinense de Municípios (Fecam). A entrega dos troféus ocorreu durante o segundo dia do XII Congresso Catarinense de Municípios, que acontece até amanhã (13) no CentroSul, em Florianópolis.

Na categoria Índice Geral Estadual, os cinco municípios ganhadores foram:
1º lugar Balneário Camboriú (0,824)
2º lugar Itajaí (0,817)
3º lugar Blumenau (0,806)
4º lugar Itapema (0,803) e,
5º lugar Gaspar (0,799).

Na categoria Evolução do Índice Geral (2012-2014), os premiados foram:
1º lugar Sangão (21,52%),
2º lugar Alto Bela Vista (19,38%),
3º lugar Sul Brasil (18,50%),
4º lugar Siderópolis (18,39%) e,
5º lugar Bom Jesus do Oeste (16,44%).

Na categoria de políticas públicas os municípios vencedores em cada área foram:
Índice Dimensão Sociocultural - Pomerode (0,853),
Índice Dimensão Econômica - Araquari (0,877),
Índice Dimensão Ambiental - Balneário Camboriú (0,953),
Índice Dimensão Político-Institucional - Rio do Sul (0,839),
Índice da Educação - Pomerode (0,964),
Índice da Saúde - Nova Veneza 0,867,
Índice da Cultura - Jaraguá (1,000) e Lages (1,000),
Índice da Habitação - Peritiba (0,936)
Índice da Participação Social - Braço do Norte (0,879),
Índice da Gestão Pública - Gaspar (1,000) e,
Índice das Finanças Públicas - Gaspar (1,000).

Concorreram os 293 municípios do Estado de Santa Catarina que possuem dados disponíveis para apuração do IDMS 2014. Balneário Rincão e Pescaria Brava, instalados em janeiro de 2013, somente participarão do IDMS na próxima edição.


Prêmio Município Sustentável

Essa é a primeira edição do prêmio, criado pela Fecam em parceria com as 21 Associações de Municípios de Santa Catarina. Como parâmetro, são utilizadas as informações do Sistema de Índice de Desenvolvimento Municipal Sustentável (SIDMS).

A iniciativa busca valorizar os municípios que possuem os melhores indicadores, incentivando a cultura do planejamento, monitoramento e formulação de políticas públicas baseadas nas informações que integram o Sistema.

O prêmio é dividido em quatro categorias nas quais são considerados os municípios destaques nos índices estadual, geral e regional, e em políticas públicas nas áreas sociocultural, econômica, ambiental, político-institucional, educação, saúde, cultura, habitação, participação social, gestão pública e finanças públicas. No total foram entregues 42 troféus.


Índice de Desenvolvimento Municipal Sustentável

O IDMS apresenta o nível de desenvolvimento sustentável de cada município, considerando o equilíbrio no desenvolvimento das dimensões sociocultural, ambiental, econômica e político-institucional.

O objetivo do IDMS é possibilitar que os municípios utilizem o Sistema como uma ferramenta de monitoramento dos indicadores e de planejamento das políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável. 

Regionais

Na categoria regional, os municípios que obtiveram o 1º lugar em cada região, correspondendo as 21 Associações de Municípios foram:

AMAI - 1º lugar - Xanxerê (0,696),
AMARP - 1º lugar -Videira (0,729),
AMAUC - 1º lugar - Seara (0,725),
AMAVI - 1º lugar - Rio do Sul (0,793),
AMEOSC - 1º lugar - Iporã do Oeste (0,721),
AMERIOS - 1º lugar - Maravilha (0,728),
AMESC - 1º lugar - Turvo (0,721),
AMFRI - 1º lugar - Balneário Camboriú (0,824),
AMMOC - 1º lugar - Joaçaba (0,784),
AMMVI - 1º lugar - Blumenau (0,806),
AMNOROESTE - 1º lugar - São Lourenço do Oeste (0,688),
AMOSC - 1º lugar - Pinhalzinho (0,721),
AMPLANORTE - 1º lugar - Mafra (0,747),
AMPLASC - 1º lugar - Campos Novos (0,715),
AMREC - 1º lugar - Orleans (0,766),
AMUNESC - 1º lugar - Joinville (0,769),
AMURC - 1º lugar - São Cristóvão do Sul (0,688),
AMUREL - 1º lugar - Braço do Norte (0,764),
AMURES - 1º lugar Lages (0,735),
AMVALI - 1º lugar - Jaraguá do Sul (0,789) e,
GRANFPOLIS - 1º lugar - Biguaçu (0,765) e 1º lugar Florianópolis (0,765).

Cooperativas da economia solidária anunciam criação da Unicopas

 

Centrais de cooperativas com atuação baseada no compartilhamento acentuado na gestão e nos resultados dos empreendimentos celebram integração e possibilidade de avanços em legislação
 
A iniciativa vai regulamentar o setor
  As três maiores centrais de cooperativas de economia solidária do Brasil – Unicafes, Unisol e Concrab anunciam quarta-feira (29), em Brasília, a União Nacional das Cooperativas Solidárias, a Unicopas. A iniciativa vai facilitar a aprovação do Projeto de Lei nº 3, de 2007, que regulamenta agricultura familiar e está parado na Comissão de Agricultura do Senado desde 2012.
Os ministros Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, e Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário, participaram do evento. Carvalho afirmou, em entrevista à TVT, que o acordo deve facilitar o trabalho do governo junto ao Congresso Nacional de modo a agilizar a votação do projeto, que tem como avanço admitir a convivência de "dois sistemas de cooperativas no país" – além da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que agrega as tradicionais grandes cooperativas, e agora a Unicopas, cuja formação segue conceitos de gestão da chamada economia solidária.
O texto da lei prevê ainda novos incentivos para a produção de agricultura familiar, a exemplo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que só no ano passado distribuiu R$ 20 bilhões para o segmento.
O presidente da Unisol, Arildo Mota Lopes, observou que o processo de construção da Unicopas durou cinco anos, e que o momento representa um "fortalecimento da agricultura familiar, da economia solidária campo-cidade".

Prefeitura lança concurso para criação do selo de economia solidária do projeto “Desenvolve Palmas”

Visando principalmente agregar um valor ético, político e social aos produtos e serviços da economia solidária ao colocá-los no mercado, com informação de confiança ao consumidor final de que ele está apoiando todo um movimento que produz de forma sustentável e solidária, a Prefeitura Municipal de Palmas, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Emprego, lança o concurso público para criação de um "Selo de Economia Solidária".
Os trabalhos submetidos ao concurso “Selo de Economia Solidária” devem refletir os objetivos e os princípios da Economia Solidária disponíveis na página do Ministério do Trabalho e Emprego
Inscrições
Poderão inscrever-se empreendedores da economia solidária, docentes, acadêmicos, pesquisadores, estudantes, simpatizantes da temática “economia solidária” ou qualquer cidadão que estiver em dia com suas obrigações: eleitoral, fiscal e militar. Vedada a participação de membros da Comissão Organizadora e Julgadora, seus cônjuges, parentes até 3º grau, afins e dependentes.

Governo Economia verde deve apostar na internacionalização e investimento

 

O ministro do Ambiente, Ordenamento de Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, afirmou hoje que a economia verde é um 'metacluster' que deve apostar na internacionalização e criar condições para atrair investimento.
 
Jorge Moreira da Silva falava na reunião inaugural da Coligação para o Crescimento Verde, um 'cluster' da economia verde que engloba cerca de 70 entidades constituídas por representantes de cinco setores: associações, Organizações Não Governamentais (ONG) e fundações, associações empresariais e profissionais, Estado e Administração Pública, instituições do ensino superior e centros de investigação e desenvolvimento e setor bancário e financeiro.
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O governante disse que o setor da economia verde traz "oportunidades muito elevadas" para Portugal, mas também "constrangimentos que importa superar com sentido reformista".
Nesta reunião, que contou com a presença do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, Jorge Moreira da Silva sublinhou que esta Coligação "tem por missão dinamizar" o 'cluster' da economia verde, o qual "deve ser internacionalizado" e "deve criar condições para atrair investimento".
Mais do que um 'cluster', a economia verde é um "metacluster" e esta Coligação poderá apoiar o setor e o Governo nas políticas sobre a matéria, disse.
O governante apontou as tendências de crescimento da economia verde, sublinhando que "dispõe de um ritmo de crescimento elevado", de 4% ao ano em termos globais.
Até 2030, o consumo de água irá crescer 30% e o de energia 45%, além de se esperar um aumento da procura de projetos de infraestruturas neste setor.
"O contexto internacional é favorável em função das políticas de combate às alterações climáticas e de acesso à energia", disse o ministro, lembrando que mais de mil milhões de cidadãos não têm acesso a eletricidade.
Para o ministro, Portugal poderá posicionar-se como "um 'player' muito relevante" nesta área.
A Coligação para o Crescimento Verde é uma espécie de órgão consultivo do Governo e a próxima reunião está agendada para a

Os impactos da Economia Verde na América Latina

 

 
 
A Alianza Biodiversidad, Amigos da Terra América Latina e Caribe (ATALC) e o Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais (WRM) produziram, em conjunto, mais uma edição especial (em espanhol) da revista "Biodiversidad, Sustento y Culturas", dedicada ao tema do avanço e dos impactos da Economia Verde na América Latina

Nova publicação: "Leyes, políticas y economía verde al servicio del despojo de los pueblos".

A Alianza Biodiversidad, Amigos da Terra América Latina e Caribe (ATALC) e o Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais (WRM) produziram, em conjunto, mais uma edição especial (em espanhol) da revista "Biodiversidad, Sustento y Culturas", dedicada ao tema do avanço e dos impactos da Economia Verde na América Latina, sob o título "Leyes, políticas y economía verde al servicio del despojo de los pueblos".

 

O WRM realizou três pesquisas sobre o tema do REDD, a partir das quais foram elaborados três artigos que incluímos nesta edição especial. Cada um destes artigos tem-se traduzido em português:

    - A iniciativa Carbono, Comunidade e Biodiversidade no corredor ecológico Monte Pascoal-Pau Brasil: outro fracasso da compensação de carbono, produzido por Jutta Kill. A autora examina um projeto específico no sul da Bahia, Brasil, promovido como projeto-piloto para financiar a restauração de florestas "degradadas" por meio da venda de créditos de carbono.

    Projetos para desenvolvimento sustentável são apresentados no 12º Congresso Catarinense de Município

     
     
    Algumas ações do Governo do Estado foram apresentadas, nesta quarta-feira, 12, no 12º Congresso Catarinense de Municípios, em Florianópolis.
     O secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), Paulo Bornhausen, falou sobre diversos projetos nas áreas de desenvolvimento econômico, ciência e tecnologia e meio ambiente. “Somos a única secretaria de Estado no país com este modelo, o que nos permitiu implantar políticas públicas para levar Santa Catarina à uma nova economia, mais competitiva e com inovação, tendo na preservação ambiental e no desenvolvimento sustentável o seu eixo-mestre”, afirmou.
    Bornhausen falou sobre o programa estadual para elaboração dos Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS). A SDS está garantindo os recursos para elaboração dos planos municipais, que serão disponibilizados por meio de descentralização orçamentária e financeira, após a assinatura do termo de convênio.  “Estamos seguindo a determinação do governador Raimundo Colombo, para tornar Santa Catarina o primeiro Estado a ter 100% dos planos municipais de resíduos sólidos”, garantiu. O Governo do Estado investirá R$ 9 milhões, e convênios já foram assinados com oito associações municipais, o que corresponde a 82 cidades.
     
    Sobre licenciamento ambiental, o secretário disse que 43 municípios estão habilitados. “Entendemos que os municípios têm condições de realizar a tarefa, que era centralizada na Fatma. Para o licenciamento de atividades de impacto local, os municípios podem solicitar a sua habilitação junto ao Conselho Estadual do Meio Ambiente”, explicou. Também é possível repassar aos municípios a responsabilidade quanto à supressão e corte de vegetação e à averbação de reserva local. Neste caso, as cidades interessadas devem firmar um convênio com o Governo do Estado, sendo que, hoje há 87 conveniados.
     
    Ainda no âmbito ambiental, Bornhausen lembrou que, em 2013, todos os municípios receberam os dados geoespaciais das suas áreas, sem custo, projeto denominado Levantamento Aerofotogramétrico. Outra ação de destaque foi a entrega dos Planos Municipais de Saneamento Básico para as cidades com até 10 mil habitantes, o que corresponde a 61% dos municípios catarinenses.
     
    O 12º Congresso Catarinense de Municípios segue até esta quinta-feira, 13, com participação de prefeitos e representantes de administrações municipais que irão debater temas relacionados à gestão municipal e ao desenvolvimento regional. A promoção é da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), em parceria com as 21 Associações de Municípios de Santa Catarina.
     
    Outros projetos
     
    Paulo Bornhausen ainda apresentou outros projetos da SDS, como o Juro Zero, para microempreendedores individuais (MEIs); o Polos Industriais, para fortalecimento de 2409 micro e pequenas empresas (MPEs); o Desenvolvimento Territorial, que visa identificar oportunidades econômicas em áreas de baixo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM); e o Economia Verde e Solidária, direcionado a cooperativas e associações de produção coletiva.
     
    Sobre os principais projetos para inovação, ele citou o Startup SC, que visa desenvolver e promover empreendimentos inovadores; os Centros de Inovação, que serão instalados em onze municípios; o Sinapse da Inovação, que tem o objetivo de transformar e aplicar as boas ideias; e o Geração TEC, programa que cria oportunidades para jovens e adultos por meio de qualificação profissional.