domingo, 17 de abril de 2016

Águas de Timon' orienta sobre consumo consciente

Para orientar você a usar este bem tão valioso de forma consciente, a Águas de Timon preparou um vídeo com dicas de uso racional da água.

   
Poucas coisas são tão insubstituíveis quanto a água, principalmente dentro de casa. E se você puder controlar seu consumo, é muito melhor. Para orientar você a usar este bem tão valioso de forma consciente, a Águas de Timon preparou um vídeo com dicas de uso racional da água. Acesse o canal da concessionária no Youtube (www.aguasdetimon.com.br/youtube). 
O hidrômetro é um aliado no combate ao desperdício. Ele mede o volume de água consumido toda a vez que você utiliza água em seu imóvel. O aparelho também ajuda a identificar vazamentos internos. E muito simples! Feche todas as torneiras da casa. Se o hidrômetro continuar a girar, existe vazamento interno e você precisa providenciar o conserto. Enquanto isso, mantenha o registro fechado à noite e quando não estiver em casa.
Além disso, verifique se a sua ligação abastece unicamente o seu imóvel. Ela pode estar fornecendo água para outro imóvel, sem seu conhecimento. Isso gera um consumo acima do normal.
·  Feche a torneira ao ensaboar a louça, escovar os dentes ou fazer a barba
·  Desligue o chuveiro enquanto se ensaboa
·  Utilize baldes e regadores para limpeza doméstica e cuidado com plantas
·  Coloque roupas e louças de molho para remover a sujeira
·  Conserte vazamentos internos
A Águas de Timon trabalha para levar mais saúde e qualidade de vida aos timonenses. Em breve, Timon contará com acesso universal à água tratada, por meio do programa Timon Saneada 1, que inclui execução de 20 Km de extensão de rede; instalação de sistemas de tratamento químico; substituição de bombas e válvulas; reforma e modernização de sistemas; instalação de hidrômetros; setorização e melhoria na qualidade e regularidade do abastecimento. A sede e Loja de Atendimento já foram entregues à população. A Estação de Tratamento de Água também já chegou a Timon. Todos esses compromissos demonstram o respeito que a Águas de Timon tem com o cidadão timonense.
0800 - Já está em funcionamento o call center da Águas de Timon. Através do telefone 0800 595 8888 é possível esclarecer dúvidas, solicitar serviços, informar vazamentos e muito mais. Também é possível entrar em contato com a Águas de Timon via Loja de Atendimento, localizada na avenida Presidente Médici, 718 – Parque Piauí, ou pelo (99) 3212- 4418. Você também pode registrar sugestões, críticas e elogios no site da concessionária, por meio do 

CONSUMO CONSCIENTE DE ÁGUA

 Para conscientizar a população mundial sobre a importância da preservação da água, recurso  fundamental para a sobrevivência da vida, a Organização das Nações Unidas (Onu) instituiu o Dia Mundial da Água em 22 de março de 1992. Porém, a data tem mostrado que a cada ano a quantidade desse recurso está cada vez mais escassa.

Segundo a Onu, a água é patrimônio do planeta e ressalta que o planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.  A Onu alerta para que haja  o consumo consciente e mais políticas públicas de distribuição e preservação desse recurso. 

Apesar de o planeta ser repleto de água, apenas uma pequena porção é potável. O Brasil tem a maior reserva de água doce do mundo, porém o potencial hídrico do país está mal distribuído e cada vez mais escasso por conta da poluição e desperdício. No nordeste, água é artigo de luxo e a seca ainda impera no sertão. Já no sudeste do país, a crise hídrica no ano passado quase beirou ao colapso quando o nível do reservatório da Cantareira, em São Paulo, chegou ao volume morto.

Uma das soluções para preservar o ciclo da água, é criar e manter unidades de conservação (UCs) da natureza em áreas urbanas. Pois dessa forma é possível conservar áreas verdes que contém os recursos hídricos provenientes da água da chuva. Assim, a água retida nessas Unidades chega mais rápido aos cursos d'água e ao mar, ajudando a manter o ciclo da água.


Para que o recurso esteja disponível para nós e para as próximas gerações é preciso consumo consciente.

Conheça soluções para combater o desperdício de água:

- Priorize o uso de torneiras comuns por torneiras temporizadoras

- conserte os vazamentos hidráulicos

- Evite usar mangueiras para lavar carros e calçadas

- Feche a torneira enquanto escova os dentes ou faz a barba

- Feche a torneira enquanto ensaboa a louça

- Deixe acumular roupa para lavar de uma só vez

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Cientistas propõem reciclagem de livros didáticos

 

 



Os pesquisadores trabalharam no projeto com dois tipos de amostras, uma formada apenas por aparas do miolo e outra com aparas do miolo e das capas
São Paulo - Quatro milhões de toneladas de papel são recicladas anualmente no Brasil, um volume equivalente a 43,5% do total consumido no país em 12 meses.
De acordo com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), esse número pode aumentar com o melhor aproveitamento de nichos de materiais, como os livros didáticos usados por alunos de escolas particulares e públicas, principalmente as últimas, nas quais os exemplares são repassados no final de cada série a novos alunos e descartados somente após três anos de uso.
Segundo dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), quase 138 milhões de exemplares foram distribuídos em 2011. Considerando as características médias do livro, ou seja, papel miolo com gramatura de 75 g/m², formato de 20,5 x 27,5 cm e 200 páginas, um total de 123 mil toneladas de papel tem potencial para reciclagem .
Por conta disso, o IPT realizou um projeto de pesquisa em amostras do miolo e da capa dos livros que mostrou a viabilidade do reaproveitamento do papel em produtos de maior ou menor valor agregado.
O projeto do Laboratório de Papel e Celulose foi proposto para preencher uma lacuna em estudos específicos sobre a reciclagem dos livros didáticos. Grande parte deles é impressa em quatro cores e tem lombada quadrada e miolo fixado com cola de poliuretano.
Para um reaproveitamento eficiente, a reciclagem deve promover a remoção dos pigmentos coloridos e da cola a fim de evitar a criação no papel reciclado dos chamados
De acordo com o IPT, embora represente uma redução no uso de recursos naturais, a reciclagem é um processo mais complexo em comparação à obtenção de fibras virgens porque os papéis a serem recuperados consistem geralmente em uma mistura de diferentes fontes.
Eles têm ainda em sua composição uma série de contaminantes, como corantes, revestimentos, tintas de impressão, laminações e adesivos, e materiais que acabaram sendo misturados durante o ciclo de vida ou coleta, como clipes, arames, elásticos e impurezas.
Para a realização do estudo, a equipe do laboratório do IPT selecionou aleatoriamente livros didáticos procedentes de seis editoras diferentes. Foram retiradas as lombadas dos exemplares para a obtenção das aparas e evitar o contato com a seção do livro na qual se encontrava a cola.
Os pesquisadores trabalharam no projeto com dois tipos de amostras, uma formada apenas por aparas do miolo e outra com aparas do miolo e das capas. Os ensaios foram feitos considerando-se dois processos de reciclagem para o estudo, um deles somente da desagregação das amostras e o outro englobando as operações de cozimento em solução alcalina e destintamento.
A equipe do laboratório utilizou no projeto uma série de equipamentos adquiridos no projeto de modernização do IPT, com destaque para a célula de destintamento por flotação, que é o principal método para a reciclagem de materiais impressos pela sua capacidade de retirar partículas hidrofóbicas, ou seja, aquelas que repelem a água.
As características semelhantes das amostras de livros didáticos usadas nos ensaios permitiram a geração de aparas mais homogêneas, o que facilitou os trabalhos de reciclagem.
Segundo a pesquisa, os processos envolvendo cozimento com solução alcalina e destintamento resultaram em papéis com pouca ou quase nenhuma sujidade e com alvura equivalente à dos papéis empregados na confecção dos livros didáticos.
Já a reciclagem pelo método de desagregação não trouxe resultados tão positivos. Os papéis obtidos apresentaram um alto teor de sujidade, a ponto de impedir a determinação de sua alvura, mas isso não descarta a reutilização: sua aplicação pode ser destinada a produtos como chapas de papelão ondulado e cartões multicamada, que não exigem requisitos de aparência.

Estudantes mostram soluções criativas para reciclagem do lixo em Brasília

 


 
Imagine poder recarregar uma pilha alcalina comum 20 vezes. Ou quem sabe ter nas embalagens dos produtos um selo que identifique em qual cor de lata de lixo reciclável aquele material deve ser descartado. Já pensou em depositar latinhas ou caixinhas de suco em um coletor e ganhar pontos que podem ser trocados por ingressos no cinema ou por sanduíches em lanchonetes? As soluções estão sendo apresentadas até este domingo (20), em Taguatinga, cidade a 20km de Brasília, no Torneio de Robótica First Lego League, promovido pelo Serviço Social da Indústria (Sesi).

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PILHAS - 
A preocupação com o dado da Associação Brasileira de Indústria Eletro Eletrônica (Abinee), de que anualmente são utilizadas no Brasil cerca de 800 milhões de pilhas, e que só 1% delas são recicladas, fez com que a equipe Thunderstruck, de São Caetano do Sul (SP), desenvolvesse dois equipamentos capazes de recarregar pilhas. Os inventores dizem que o tempo de carregamento é de cerca de 1h30 minutos. O tutorial para a construção dos carregadores está disponível na internet para qualquer um que queira desenvolvê-lo em casa. O custo de produção da versão mais tecnológica é de R$ 70. Já a mais simples, porém mais difícil de montar, custa cerca de R$ 7.

SELO - A ideia de colocar nas embalagens de produtos de supermercados selos com cores da respectiva lata de lixo reciclável onde o material deve ser descartado veio da equipe Canaã Robots, da Escola Sesi Canaã, de Goiânia (GO). A equipe percebeu que as pessoas tinham dúvidas na hora de descartar corretamente as embalagens. O mesmo selo também traz um QR Code, que, quando lido, por meio de um aplicativo de celular desenvolvido pela equipe, traz informações sobre aquele produto.

“Nossa intenção é que esse selo passe a ser obrigatório nas embalagens por força de uma lei. A partir da nossa ideia, convencemos a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás a apresentar uma proposta com essa finalidade, e ela está tramitando”, disse, orgulhosa, à Agência Brasil, a aluna Giovana Correia, de 14 anos.

CAIXINHAS E LATINHAS - Da equipe Teslavince, de Manaus (AM), veio uma solução para incentivar a reciclagem de materiais. O grupo criou um coletor e um aplicativo que pontua o descarte de produtos. Originalmente criado para receber latinhas, o coletor já foi adaptado para o torneio, em Brasília, para receber caixinhas, já que sucos nesse tipo de embalagem fazem parte dos kits de lanche que são distribuídos pelos organizadores aos participantes. “Nossa ideia é adaptar o coletor para receber lixo eletrônico também”, ressaltou o grupo. Nesse caso a troca de material por pontos ainda não está sendo realizada na prática, mas já existem empresas interessadas na ideia.

ORGULHO - Um dos grandes entusiastas do torneio é Armando Clemente ou “Tiuzão”, como gosta de ser chamado e é conhecido entre os competidores. Voluntário, gerente de uma empresa multinacional parceira do torneio, ele é juiz geral do evento. “Aqui os participantes aprendem que além de utilizar eles também podem produzir tecnologias. Nosso país tem muito potencial para tecnologia, precisamos inspirar e incentivar a galera”, destacou.

“ Estou no torneio desde 2004 e hoje me orgulho de ver que a gente tem vetores como Lucas Trambaiolli, da Universidade Federal do ABC, que trabalha com Neurociência e começou, em 2003 ,pequenininho e Vinuicius Milani, que está na General Motors, tralhando nos projetos das linhas montagem dos carros”, lembrou Tiuzão.

A última fase da competição, que é nacional tem 77 equipes finalistas, com aproximadamente 750 estudantes. A disputa neste sábado (19) e domingo (20), das 8h às 18h, na unidade do Sesi Taguatinga, no Distrito Federal, e é aberta ao público.

Do torneio sairão 15 projetos vencedores vão participar de torneios internacionais na Austrália, Espanha e Filipinas.

OMS: há relação entre saúde e desenvolvimento sustentável

 

    
 
"Uma diminuição da poluição atmosférica, da água e química permitiria prevenir em até um quarto a carga de morbidade mundial", afirmou a OMS
Genebra - A Organização Mundial da Saúde (OMS) lembrou nesta terça-feira que um meio ambiente sustentável é um elemento indispensável para um bom estado de saúde, e por isso apoia o mandato da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20 que começa amanhã na capital carioca.
"Todos aqueles que desejem promover uma globalização mais justa, mais ecológica e sustentável devem levar em conta que a saúde da população é de uma importância capital. Não só os resultados sanitários se podem medir imediatamente, mas os problemas de saúde são imediatos", dita um comunicado distribuído pela OMS.
A agência sanitária das Nações Unidas estima que a cada ano 150 milhões de pessoas passam dificuldades financeiras por adoecer e ter de assumir elevados custos.
"Os que não têm acesso a serviços sanitários se empobrecem porque não podem trabalhar. Os que têm acesso aos serviços se empobrecem porque os custos do tratamento são mais elevados que seu poder aquisitivo", adverte a OMS.
É por isso que o organismo promove um ambiente são como elemento essencial para desfrutar de uma boa saúde.
"Uma diminuição da poluição atmosférica, da água e química permitiria prevenir em até um quarto a carga de morbidade mundial", segundo a OMS, que considera "essencial" que os participantes da Rio+20 tomem medidas para otimizar a interação entre saúde e desenvolvimento sustentáve

segunda-feira, 11 de abril de 2016

OBSEVATÓRIO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA


 
O Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), lança nesta segunda-feira (28) o portal do Observatório Nacional da Economia Solidária e do Cooperativismo (http://ecosol.dieese.org.br/index.php).
O portal reúne indicadores, estatísticas, mapas e perfil das organizações e empreendimentos da Economia Solidária no Brasil. Também é possível buscar informações sobre o associativismo popular, cooperativas da agricultura familiar e de catadores de materiais recicláveis no Brasil, regiões, estados e municípios.
Qualquer pessoa poderá acessar a plataforma virtual de forma livre e gratuita. O usuário poderá ainda contribuir com sugestões ou tirar dúvidas por meio da opção Fale Conosco.
O objetivo é dar mais visibilidade à Economia Solidária no país, conhecer as características dos territórios onde está presente, apoiar os empreendimentos e ser uma ferramenta de aos gestores e às organizações coletivas na elaboração de planos, formulação de agendas, no desenvolvimento e monitoramento de políticas públicas para o setor.
As informações têm como principais bases o sistema de informações da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes/MTPS), os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS/MTPS), do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), da Secretaria de Governo da Presidência (SG/PR) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
Em 2016, o observatório também vai incluir informações sobre os empreendimentos que fornecem para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome e outros dados do Dieese.

Príncipe Albert II participa de debate em São Paulo sobre "economia azul"

 

 



O Príncipe Albert II de Mônaco participou nesta segunda-feira em São Paulo de um evento para promover o desenvolvimento da aquicultura como um dos pilares da "economia azul", conceito lançando em 2012 durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável Rio+20.
O monarca inaugurou no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do estado, a sétima edição da Monaco Blue Initiative (Iniciativa Mônaco Azul), que reúne especialistas de todo o mundo no tema e da qual Albert II é o fundador. Ontem, o príncipe e o governador Geraldo Alckmin fizeram a abertura do encontro e o monarca participou hoje das primeiras mesas de discussão.
Através do Instituto Oceanográfico da Fundação Alberto I e da Fundação Albert II, o monarca defendeu a aquicultura como ferramenta de desenvolvimento sustentável para consolidar a "economia azul", que complementa a "economia verde". A "economia azul" é um conceito aplicado nas empresas para tornar os ecossistemas naturais mais eficientes em termos de produção de bens e serviços, com responsabilidade compartilhada e respeito as gerações futuras.
A sétima edição do evento teve como tema "Sustainable Aquaculture at the heart of Blue Economy" (Aquicultura sustentável no coração da economia azul) e nela foram abordados os desafios enfrentados pela pesca em nível mundial, com ênfase no Brasil e nos demais países da América Latina.
"A aquicultura deve avançar com sua reestruturação, limitar seus excessos e adotar uma visão mais ampla", além de "contribuir para a redução de emissão de gases causadores do efeito estufa" e "ser uma aliada na preservação da biodiversidade", afirmou, em comunicado, a organização do encontro.
A Monaco Blue Initiative é uma plataforma de discussão sobre os desafios para a proteção dos oceanos e pela primeira vez sua conferência é realizada no Brasil. Os eixos temáticos da discussão nesta edição foram a América do Sul e o desafio do desenvolvimento sustentável; a poluição e a economia circular; o consumo; o papel do oceano na mudança climática; e as alterações do clima sobre os recursos marinhos. O debate foi encerrado com um repasse sobre os problemas atuais colocados pela oceanografia.