terça-feira, 12 de julho de 2011

ALEMÃES QUEREM INVESTIR EM ENERGIA SOLAR NO RIO GRANDE DO NORTE

Projetos que incrementem a economia através de novas tecnologias, desenvolvimento sustentável e qualificação profissional. Para tratar de iniciativas como essas a governadora Rosalba Ciarlini e o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Benito Gama, receberam na tarde desta segunda-feira, 11, empresários alemães do setor de energias alternativas que no conjunto tem projetos da ordem de 1,5 bilhão de euros para o setor de energia solar para serem investidos no RN.

Acompanhados do presidente da Assembléia Legislativa, Ricardo Motta, responsável por convidar a comitiva à Natal, os empresários apresentaram para a governadora Rosalba Ciarlini um projeto de produção de placas para geração de energia solar a partir de areia, matéria prima abundante no estado, e posteriormente produção dessa energia no Rio Grande do Norte, formando assim uma unidade auto-sustentável e centro de capacitação profissional.

De acordo com o prefeito da cidade alemã de Furth im Wald, Johannes Müller, o projeto já vem sendo utilizado com sucesso apesar da pouca oferta de luz solar do país.

Segundo a governadora Rosalba Ciarlini, projetos como esse são bem-vindos ao Rio Grande do Norte. "Se mesmo com uma estação de inverno rigoroso a produção desse tipo de energia limpa é possível na Europa, aqui no Estado iremos fazer os estudos necessários para estabelecer uma maneira de aproveitar nosso potencial para termos também bons resultados", disse Rosalba Ciarlini.

Atualmente no Estado já há algumas cooperativas que distribuem energia solar, e que poderiam passar a também produzi-la. "Temos que aprender e fortalecer essa atividade no Estado, levando as cooperativas locais para conhecerem o projeto. Capacitação de mão de obra local para geração de emprego, renda e desenvolvimento tecnológico, esse é o tipo de proposta que buscamos", disse a governadora Rosalba Ciarlini.

Também participou da reunião o presidente da Organização de Cooperativas do Brasil (OCB/RN), Roberto Coelho.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL FORTALECE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Alunos de todo o Brasil aprendem que incorporar o descarte adequado em seu dia-a-dia poder trazer vantagens sociais, econômicas e ambientais

A prática da destinação adequada para a reutilização e reciclagem de materiais traz inúmeros benefícios, não apenas para o meio ambiente, mas também para a sociedade. O descarte correto pode impactar em economia de energia, geração de emprego, diminuição e prevenção de riscos na saúde pública e preservação de recursos naturais, além de possibilitar que se traga de volta ao ciclo produtivo o que foi jogado fora. Porém, para alcançar esses benefícios é preciso modificar comportamentos, educar e conscientizar a sociedade sobre a importância dessa prática;

Preocupado com isso e comprometido com a promoção da educação ambiental das futuras gerações, o inpEV lança esse ano, com o apoio das centrais de recebimento de embalagens e em parceria com a Editora Horizonte, o Programa de Educação Ambiental Campo Limpo - projeto que visa à multiplicação do conhecimento por meio dos pequenos cidadãos. O programa, que está alinhado recomendações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), traz conteúdos a serem desenvolvidos pelas escolas do entorno das centrais de recebimento de todo o país com o tema Ciclo de Vida das Embalagens;

As escolas que aderiram ao programa recebem um kit com materiais direcionados aos alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental com sugestões de atividades para serem trabalhadas em sala de aula como o jogo de tabuleiro “Na trilha das embalagens” e um pôster que traz informações como o tempo de decomposição das embalagens na natureza;

Todo conteúdo trabalhado no programa aborda dados sobre descarte, reutilização e reciclagem dos resíduos sólidos, com vistas no estímulo de atitudes ambientalmente corretas e mudança de comportamento do público envolvido, para que eles auxiliem na preservação dos recursos naturais do planeta.

O programa foi adotado por mais de 1000 escolas de 23 Estados até o momento e previsão é que esse número ultrapasse a casa das mil instituições em todas as regiões do país.

BANCO SANTANDER ENTRA NO RAMO DO MERCADO DE CRÉDITOS DE CARBONO

O Santander firmou acordo de investimento para aquisição de uma participação acionária minoritária no Greenvana, por meio de uma operação proprietária de private equity. A plataforma de negócios Greenvana abrange o comércio eletrônico de produtos sustentáveis, geração de conteúdo e site de busca especializado, entre outras iniciativas. Os próximos projetos envolverão a comercialização de créditos de carbono para pessoas físicas, além da atuação nos setores de construção e de cultura.


Em menos de seis meses de atuação, a página da empresa no Facebook atingiu resultados surpreendentes: é a maior do país entre todas as empresas de varejo, com mais de 240 mil fãs e a maior do mundo entre as empresas focadas em sustentabilidade, quando mensuradas por interações. "Essa iniciativa reforça o compromisso do Santander em colaborar com o desenvolvimento sustentável do país. Nossa proposta é ir além da adoção das boas práticas. Consideramos a sustentabilidade como um fator estratégico, que deve pautar o nosso jeito de fazer negócios e atender cada vez mais as demandas da sociedade", disse Luiz Cantídio Júnior, diretor de Equity Investment do Santander, acrescentando que o Greenvana vai agregar valor a atuação da instituição financeira neste setor, que já abrange diversas frentes como educação, meio ambiente e produtos como financiamentos e fundo de investimentos.


- Com esta sociedade, vamos tangibilizar nossa atuação no mercado de produtos de consumo sustentável, voltado tanto para pessoas físicas quanto para empresas.


Os resultados desta sociedade impactarão grande parte dos 10 milhões de clientes pessoa física e os mais de 500 mil empresas clientes do Santander, ávidos por soluções sustentáveis. Um exemplo disso são as linhas de financiamento para consumidores e para empresas fornecedoras do Greenvana. Ofereceremos as linhas de CDC Sustentável e Capital de Giro Sustentável para empresas, que já estão disponíveis para clientes do Santander, além do cartão de crédito e outros serviços.


O Greenvana desenvolveu a EcoStore, que comercializa atualmente mais de 2.000 produtos sustentáveis nacionais e importados, abrangendo desde itens para casa até cosméticos, artigos de moda e de bem estar. Entre os destaques estão carregadores para celular, mochilas e luminárias que usam energia solar, roupas de algodão PET e as chamadas eco laundry balls, que substituem o sabão ou detergente para máquinas de lavar. Os produtos passam por avaliação de especialistas e são identificados por 14 selos distintos, entre eles: biodegradável, reciclável, reciclado, energia limpa, não testado em animais etc.


Para Marcos Wettreich, presidente do Greenvana, "a sustentabilidade é uma necessidade. Os brasileiros precisam de alternativas responsáveis e cada vez mais empresas querem oferecer alternativas de consumo sustentável.". E acrescentou que o "Greenvana veio preencher esta lacuna e irá procurar e oferecer os melhores produtos e serviços com diferenciais de menor impacto ambiental, como nas áreas de eficiência energética, economia de água ou utilização de energia limpa. Queremos ensinar e incentivar que as pessoas e as empresas possam incorporar cada vez mais atitudes ecologicamente corretas em seu dia-a-dia".

PROGRAMA SUSTENTÁVEL DO TRIGO

Acontece nesta quinta-feira (07.07) a Reunião da Câmara Técnica do Trigo (CTT), que apresenta como pauta principal um programa para alavancar o desenvolvimento sustentável da cadeia do trigo no Estado de Mato Grosso. O coordenador da CTT e pesquisador da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Hortêncio Paro, relata que a intenção é ampliar o trabalho de pesquisa, envolver o governo na aquisição do trigo garantindo o preço mínimo e priorizar o trigo nacional em especial o irrigado da região Centro-Oeste. A reunião será na Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), a partir das 8 horas.

Conforme Paro, serão abordadas as ações do Protrigo (Programa de apoio a Cultura do Trigo) que recentemente realizou visita técnica no município de Campo Verde (131 km ao Sul de Cuiabá), apresentando três Unidades de Observação (UO) e cinco variedades de trigo de sequeiro, instalados em solos hidromórficos desenvolvidos em solos com abundância d’água, ou seja, sob a influência do lençol freático contendo água até o mês de maio. Ele explica que o plantio de sequeiro acontece em março, o que permite a granação do trigo com água no solo e sem excesso de umidade que possa causar doenças na folha e espiga.

Será mostrado também o trabalho de validação de tecnologia que constatou que a variedade BR-18 foi a campeã em produtividade com 2.933 quilos por hectare e tolerante a brusone. Nos experimentos foram utilizadas as variedades Quartzo, Valente, IAC 350, Brilhante e a BR-18. Os materiais genéticos são oriundos do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Cooperativa do Alto Paranaíba (Estado de Minas Gerais) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

A CTT é composta por 15 membros que representam setores do Governo do Estado, Federal e iniciativa privada. Paro ressalta que são consumidos dez mil toneladas de farinha de trigo em Mato Grosso. “É necessário estabelecer uma política de longo prazo que permita o planejamento de ações sustentadas para a cultura”, declara Hortêncio.

PROGRAMA SUSTATÁVEL DE SUAPE

O governo de Pernambuco apresentou, na última quarta-feira (29), o projeto Suape Sustentável, durante solenidade que reuniu políticos, empresários e comunidade local no Complexo de Suape. A iniciativa reúne um conjunto de ações que já estavam sendo gestadas ou em projeto no âmbito da gestão estadual. Durante a cerimônia, o governador Eduardo Campos assinou 11 convênios, decretos, editais e ordens de serviço. O desafio, agora, é tirar tudo do papel para promover o propalado desenvolvimento sustentável no chamado Território Estratégico de Suape.

Os projetos propõem ações para as áreas de transporte público, habitação, meio ambiente, controle urbano e segurança. Na pilha de papéis assinados na manhã de ontem estava a autorização para lançar o projeto executivo de recuperação da estação ferroviária de Massangana e de um pequeno terminal de passageiros dentro do porto. O vice-presidente de Suape, Frederico Amâncio, explica que a ideia é que as composições dos veículos leves sobre trilhos (VLTs), que vão substituir o atual trem a diesel no percurso de Cajueiro Seco ao Cabo de Santo Agostinho, cheguem a Suape.

Para tanto será necessário reformar a estação de Massangana localizada na área do complexo, que foi construída em 1982, mas está sucateada. "A ideia é criar, próximo da estação, uma espécie de terminal de integração de ônibus para que os usuários possam chegar aos empreendimentos dentro de Suape", diz Amâncio. Hoje são poucas as opções de transporte público até o complexo. Apenas uma linha de ônibus entra na área portuária. Para garantir a chegada dos funcionários ao trabalho, as empresas fretam seus ônibus.

MEIO AMBIENTE - O evento também foi palco para a assinatura do convênio de controle urbano e ambiental entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Agência de Planejamento de Pernambuco (Condepe/Fidem) e os municípios do Território Estratégico de Suape. O projeto começou a ser discutido desde 2007 e só agora os repasses de recursos serão iniciados. O investimento de R$ 11 milhões será usado para capacitar os municípios a enfrentarem os problemas que virão com a migração de trabalhadores provocada pelos grandes empreendimentos.

Eduardo Campos se apressou em fazer uma retrospectiva histórica das desigualdades e da falta de preocupação com a sustentabilidade na região de Suape. "A história aponta para a escravização de índios e negros e para a derrubada da mata e degradação dos recursos hídricos", lembrou, comemorando o fato de governo, prefeituras, empresas e academia estarem se unindo para buscar uma gestão sustentável para o desenvolvimento econômico capitaneado por Suape.

O plano do porto para a área ambiental prevê a recuperação de um passivo de 210 hectares de mata atlântica, com o replantio. Uma área de 36 hectares está sendo atacada e o complexo está adquirindo mais 192 hectares na tentativa de reduzir o déficit ambiental acumulado

ECONOMIA DA BAIXO CARBONO

O setor energético, a exemplo do mundial, está preocupado em produzir uma economia de baixo carbono, visando um suprimento confiável de energia para o desenvolvimento econômico sustentável. Temas como captura, armazenamento e uso do CO2 são pontos que centralizam as discussões. Observando essa tendência mundial, a Satc está formalizando um acordo de cooperação com o Departamento de Energia dos Estados Unidos.

A proposta foi negociada com o diretor da Satc e presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), Fernando Luiz Zancan, durante o Seminário de Combustíveis Fósseis no Mundo de Baixo Carbono – Captura e Sequestro de Carbono: A História Real, realizado no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (11). Zancan esteve reunido com o secretário de Planejamento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura Filho, e o secretário assistente de Fóssil dos Estados Unidos, Charles McConnell.

Segundo Zancan, o acordo de cooperação com o Departamento de Energia americano possibilitará a capacitação de engenheiros e pesquisadores do Centro Tecnológico de Carvão Limpo (CTLC), que integra o Parque Tecnológico da Satc. “Esse programa deverá treinar nossos pesquisadores nos Estados Unidos, visando preparar a cadeia produtiva do carvão para uma economia de baixo carbono”, revela o diretor.

Por mais cinco anos a ABCM mantém o acordo de cooperação tecnológica com o National Energy Laboratory (NETL), instituto de pesquisa americano que possibilita a troca de experiências sobre a gaseificação do carvão. Atualmente, profissionais da Satc, que é a operadora da planta de gaseificação, já viajaram aos Estados Unidos em busca de novas experiências. Estudos estão adiantados para implantar aqui um projeto que utilizará o gás de carvão na indústria da região, especialmente a cerâmica.

Captura de CO2 é foco de debates

O seminário realizado no Rio de Janeiro foi coordenado pelo Comitê Brasileiro do Conselho Mundial de Energia (CBCME). O evento demonstrou de forma enfática que os combustíveis fósseis são a parte mais importante da matriz energética mundial, permanecendo com cerca de 80% de participação, enquanto o carvão foi o combustível com maior crescimento na última década, no mundo, e permanecerá sendo a fonte mais importante na geração de energia elétrica, onde participa com 41%. Na matriz primária o carvão contribuiu com 29,6 %, em 2010.

O diretor da Satc e presidente da ABCM Fernando Luiz Zancan, proferiu palestra sobre as iniciativas do setor carbonífero nacional em uma economia de baixo carbono. O fortalecimento de parcerias de transferência de tecnologia é fundamental para o avanço do desenvolvimento dessas tecnologias, como ficou demonstrado.

LITORAL CATARINENSE TEM PLANO DE TURISMO SUSTENTÁVEL

Na noite da última quarta-feira (29) um importante passo foi dado para que haja avanço no projeto de Desenvolvimento Territorial Sustentável (DTS) na Zona Costeira, desenvolvido pela Empresa de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). O planejamento, que vem sendo feito na região desde meados de 2009 e que pretende desenvolver municípios turística e economicamente valorizando a cultura, as tradições, a agricultura e a pesca, foi apresentado ao Conselho Municipal de Turismo (Comtur), de Balneário Camboriú.
A entidade manifestou total apoio ao projeto, que unirá os municípios de Porto Belo, Bombinhas, Itapema e Balneário Camboriú em um novo produto turístico, com ênfase na sustentabilidade de pequenas comunidades.
Os encontros que esclareceram o DTS da Zona Costeira (que é desenvolvido também no sul do Estado na região de Laguna) iniciaram em meados de 2009 com oficinas de capacitação para membros do trade do turismo, principalmente secretarias municipais, associações, técnicos de turismo e pequenos produtores, tanto no ramo da gastronomia, quanto em artesanato, pesca artesanal, e motivadores da cultura e história de cada cidade. Segundo explica o técnico regional da Epagri, Sérgio Luiz Tagliari, que apresentou o DTS na reunião do Comtur, a estratégia já se encontra em fase avançada de pesquisa, troca de experiências e identificação das necessidades de cada região. "É necessário criar produtos importantes para o turista, que venham de encontro ao desenvolvimento sustentável da região, através da valorização da arte, ecologia, das tradições de cada comunidade".
Jorge afirma que é importante oferecer algo a mais ao visitante, além do sol e do mar. "Temos pesca artesanal, maricultura familiar, produções ecológicas, artesanato organizado, manifestações culturais, culinária típica, casarios e igrejas antigas, turismo comunitário, e tantos outros diferenciais que podem impulsionar econômica e turisticamente nossa região", detalha.
O DTS é um projeto que deve ser aproveitado, na opinião do secretário de Turismo de Balneário Camboriú, Carlos Humberto Silva. "Temos que criar esse roteiro histórico-cultural, pois precisamos alternativas de impulsionar o turismo o ano inteiro. Devemos apresentar opções sustentáveis de turismo, mas também lembrarmos de preservar nossos produtores e identidade cultural", analisa o dirigente, lembrando dos excessos que acontecem em vários setores, como a pesca predatória e a possível extinção de atividades, que por enquanto ainda são realizadas também em Balneário, a exemplo da produção de farinha de mandioca, em um engenho de Taquaras. Por isso, a Secretaria de Turismo está em esforço conjunto com os coordenadores do plano DTS, para que sejam trazidos para a cidade eventos que venham a discutir o projeto da Epagri, como um seminário de desenvolvimento sustentável entre países latinos ou a feira territorial, agendadas para o final deste ano.

Workshop Trade 2011
O projeto de divulgação turística regional, Workshop Trade 2011, também foi apresentado na reunião do Comtur. As divulgações iniciam no dia 13 de julho, com a exposição da Costa Verde e Mar através de 35 parceiros no Salão de Turismo em São Paulo. Entre os parceiros estão a Santa Catarina Turismo (Santur), a Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico de Balneário Camboriú (Sectur), o Consórcio da Costa Verde e Mar (Citmar) da Associação dos Municípios (Amfri), o parque Beto Carrero World, a Prefeitura de Itapema, o Parque Unipraias, além de hotéis, pousadas e outros segmentos do trade, com o gerenciamento e parceria do Balneário Camboriú Convention & Visitors Bureau (BC Com Vida) e do Sindicato dos Hotéis e Similares (Sindisol).
Segundo explicou o diretor de Turismo da Sectur, Ademar Schneider, o projeto de 2010 foi um verdadeiro "sucesso". "Tivemos um grande respaldo da imprensa, dos operadores e agências de viagens, das cidades e embaixadas que nos receberam, e tudo isso se reverteu em desenvolvimento do nosso turismo, principalmente dos equipamentos parceiros. Este ano estaremos fazendo o trabalho também no Brasil, que é o diferencial, além de aumentarmos as etapas de três para nove", complementou, citando a divulgação em cidades como Buenos Aires, Santiago, Corrientes, Belo Horizonte, Uberlância, São Paulo, entre várias outras.

Estudo de Competitividade
Com 27 páginas, o Estudo de Competitividade Turística de Balneário Camboriú, elaborado pelo Grupo Gestor do destino indutor, foi entregue na reunião do Conselho Municipal de Turismo. O documento, que tem como objetivo permitir que o destino estudado utilize suas informações para medir a sua eficiência na atividade turística e auxiliar na evolução do setor, foi repassado à presidente da entidade, Olga Ferreira, pelas mãos de Margot Rosenbrock Libório, membro do GG

A SUSTENTABILIDADE DA FIAT

A Fiat investe em um modelo sustentável de negócios. Atualmente , 99% dos veículos vendidos pela Fiat no mercado brasileiro são equipados com motores flex, que permitem o uso simultâneo de etanol e de gasolina, em qualquer proporção, contribuindo para a redução das emissões atmosféricas. Além de produtos mais amigáveis ao meio ambiente, a Fiat desenvolve processos mais inteligentes e adota parâmetros mais rigorosos firmes em relação à conservação ambiental, com um investimento que supera a marca de US$ 120 milhões aplicados nos últimos 20 anos em tecnologias e projetos para preservação e melhoria do meio ambiente.


Um dos mais recentes resultados do Sistema de Gestão Ambiental da Fiat foi a elevação de 92% para 99% do índice de recirculação da água utilizada no processo industrial, devido à incorporação de tecnologia de filtração dos efluentes por membranas biorreatoras. A Fiat também vem incorporando soluções ambientais em todas as obras de expansão de capacidade produtiva, como a utilização de iluminação e ventilação naturais nos novos galpões, reduzindo o consumo de energia elétrica, e a automação da área de pintura, com redução de emissões atmosféricas.


Como resultado dos investimentos no Sistema de Gestão Ambiental, a geração de resíduos sólidos na produção foi reduzida em mais de 40% desde 1990, enquanto o índice de reciclagem dos resíduos foi elevado de 70% para 92% na estação de tratamento de resíduos denominada Ilha Ecológica.


Além disto, Fiat Automóveis está substituindo a utilização de derivados de petróleo na construção de bancos para automóveis. Todos os veículos já saem de fábrica com 5% de Biofoam, polímero vegetal que não compromete durabilidade nem o desempenho dos componentes.



Responsabilidade Social


A Fiat tem vocação cidadã e valoriza seu relacionamento com a comunidade. O Programa Árvore da Vida ajuda a resgatar a dignidade e autonomia de milhares de pessoas e está dividido em quatro vertentes: Jardim Teresópolis, Voluntariado, Capacitação Profissional e Parcerias, nas quais estimula o protagonismo e a participação ativa dos beneficiados em todo o processo de desenvolvimento e transformação.


Uma das ações de maior destaque é o Programa Árvore da Vida – Jardim Teresópolis, que já envolveu em suas ações mais de 14 mil pessoas, em programas educacionais, de formação cidadã, artística, esportiva, de capacitação profissional e empreendedora.


A Fiat também impulsiona o Movimento Nossa Betim, uma iniciativa conjunta de cidadãos , empresas, universidades e organizações, para pensar e propor novos caminhos para o desenvolvimento sustentável da cidade em que está instalada

ILHA COMPRIDA IMPLANTA PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Aqui, se tem o homem e a natureza juntos. Essa é a essência do desenvolvimento sustentável. Estamos pensando no presente e no futuro ao mesmo tempo”, disse o professor doutor Bruno Padovano, do NUTAU- USP
Ilha Comprida- Professores doutores do Núcleo de Pesquisa em Tecnologia da Arquitetura e Urbanismo da USP (NUTAU) apresentaram na segunda-feira 13/06 , à comunidade, vereadores e lideranças, os objetivos e o cronograma do Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável (PEDS) da Ilha Comprida/2040, documento que será elaborado a partir de agosto, a pedido da Prefeitura.


O prefeito Décio Ventura entende que o PEDS está num contexto oportuno de definição estratégica das vocações, perspectivas e desafios da Ilha Comprida, com olhos no presente e no futuro. Também é um momento de planejamento e revisão de conceitos:“Quem vai escolher a cidade que a gente quer é a comunidade. Isso é política pública e pode levar o tempo de uma geração. Por isso, não podemos errar. Vamos trabalhar com estratégias que levam em consideração o conhecimento científico com a sabedoria das comunidades para caminharmos de forma planejada e termos um lugar melhor para viver”.

Em sua apresentação no auditório da Escola Meu Recanto, o coordenador científico do NUTAU, Bruno Roberto Padovano, destacou que a Ilha Comprida, diferente de muitos municípios litorâneos, ainda conserva grande parte de sua natureza intocada: “A Ilha é uma obra prima da natureza, um santuário que precisa de um modelo que concilie o desenvolvimento urbano, o processo vivo de crescimento, com a conservação do meio ambiente. Aqui, se tem o homem e a natureza juntos. Essa é a essência do desenvolvimento sustentável”.

O conhecimento científico a favor das comunidades

Segundo o professor, as pesquisas não podem se limitar aos quatro cantos da universidade. “Elas precisam ser aplicadas, testadas, aprimoradas pelo conhecimento nato das comunidades, para voltar à universidade em forma de conhecimento”. Padovano afirmou que tais medidas e diretrizes devem respeitar os princípios da APA e suas intervenções preservacionistas e conservacionistas.

Com prazo de seis meses para ser finalizado, o PEDS consiste na avaliação ambiental dos meios físico, biótico e antrópico da Ilha, diagnóstico ambiental, projeto conceitual e zoneamento paisagístico ambiental, infraestrutura, geração de energia alternativa e outras análises. “Teremos documentos bem ilustrativos e produtos técnicos para que se possa mostrar esse trabalho para outras instâncias atraindo apoio do governo e da iniciativa privada. Uma vez que se sabe o que se quer, se faz.”, explicou o professor Padovano.

O paisagista Sydnei Linhares, que compõe a equipe de trabalho como consultor, afirmou que a Ilha Comprida reúne todas as condições de trilhar um novo caminho no desenvolvimento sustentável e se transformar no “jardim do litoral paulista”. O professor doutor Wilson Jorge afirmou que a condição ecológica do meio ambiente é fundamental porque nele repousa as qualidades que a Ilha tem para o seu desenvolvimento.

accor faz pesquisa sobre sustentabilidade na hotelaria

A Accor acaba de lançar a Earth Guest Research, uma plataforma de partilha de informação sobre temas sociais e ambientais, relacionados com a indústria hoteleira. O objectivo é contribuir para a evolução do sector, tornando as investigações e metodologias sobre desenvolvimento sustentável disponíveis para os operadores turísticos e para o público em geral. A primeira edição da pesquisa pioneira tenta descobrir as preocupações e expectativas dos hóspedes em relação ao tema.

O estudo, realizado pelo instituto francês de pesquisa de mercado IFOP, incluiu sete mil participantes, da Austrália, Brasil, China, França, Alemanha e Reino Unido, que passaram, no mínimo, uma noite numa unidade hoteleira entre Agosto de 2009 e Agosto de 2010. Os resultados, disponíveis o site da Accor, dão conta de que os mais interessados em desenvolvimento sustentável são homens jovens, em viagens de negócios, que frequentam hotéis de gama económica. No entanto, as mulheres não estão muito atrás neste tipo de preocupações, sendo que são menos porque são em menor número quando se fala em mundo dos negócios. A gama económica de hotéis também é a privilegiada no perfil devido, sobretudo, à idade dos seus visitantes.

Além disso, a pesquisa concluiu que há um consenso global sobre água, energia e resíduos, sendo que os clientes brasileiros demonstram especial atenção para com o desenvolvimento local e os chineses com a saúde e o bem-estar. Numa questão de resposta fechada, os hóspedes identificaram o combate ao turismo sexual infantil como a prioridade máxima da indústria hoteleira, o que revela que os clientes estão especialmente atentos a acontecimentos externos relacionados com a actividade directa do hotel.

Os participantes da pesquisa projectaram as ONGs e as organizações internacionais para o último lugar da escala de responsabilização do desenvolvimento sustentável. Esta atitude revela que o tempo de promover consciencialização e a mobilização na acção chegou ao fim, devendo agora dar lugar a medidas activas por parte dos clientes. Na França, Alemanha e Brasil, os inquiridos assumem que são os principais responsáveis pelo desenvolvimento sustentável, a par do governo. Já na Austrália e no Reino Unido, apenas 50% acredita na responsabilidade individual.

Sete em cada dez hóspedes afirmaram ainda preferir um hotel responsável, mesmo pior localizado ou ligeiramente mais caro. Apesar de 51% desejar que o seu quarto estivesse à temperatura correcta no momento da chegada, 93% não se importa de o ajustar manualmente, mesmo que para isso tenha de aguardar alguns minutos. Desde que a sua opinião seja ouvida e possam ter um papel activo no processo, os hóspedes não se importam de sacrificar algum conforto em prol do ambiente. No entanto, 66% não espera que isso aconteça, uma vez que o desenvolvimento sutentável já não é encarado como sacrifício ou associado a uma oferta de menor qualidade.

Tendo em conta os resultados deste estudo, a Accor revelará a sua nova estratégia de desenvolvimento sustentável no próximo Outono

brasil pode ser um dos gigantes da sustentabilidade

Yanosky defende parceria com governos Ao falar sobre o Desenvolvimento Humano Sustentável durante abertura do segundo dia do 12º Congresso Internacional da Gestão, o biólogo argentino e consultor do Banco Mundial Alberto Yanosky traçou um panorama da evolução histórica dos conceitos de sustentabilidade e responsabilidade social. E arriscou dizer que o Brasil tem muitas possibilidades de assumir liderança global em responsabilidade social e desenvolvimento sustentável.

Diretor-executivo da ONG Guyra Paraguai, Yanosky apresentou o que as outras organizações mundiais estão realizando, dentro de suas práticas de gestão, no sentido da qualidade relacionada à sustentabilidade. Somando a experiência de atender mais de 140 projetos de diferentes âmbitos no Paraguai, movimentando US$ 12 milhões erguidos entre uma centena de financiadores, o biólogo, especializado na área de sustentabilidade com conservação da biodiversidade e dos recursos naturais, destacou que, apesar dos tratados definidos durante a Eco 92, o mundo ainda atende mal as questões ambientais.

O conceito de sustentabilidade e responsabilidade no setor empresarial pode ser aplicado através de parcerias com organizações como a ONG Guyra. "É preciso buscar uma sinergia entre os diferentes setores", afirma. "Os governos também deveriam dar incentivos para que as empresas avancem com sustentabilidade", sugeriu.

Alinhamento e desafio são motor para empresas alcançarem suas metas
Luana Fuentefria


Para crescer de forma sustentável, a gestão das empresas precisa saber alinhar metas e objetivos comuns. Pensando nisso, a SAP Brasil investe em estratégias de comunicação interna e em projetos desafiadores geridos pelos funcionários. Lógica que, conforme o presidente da empresa, Luís César Verdi, um dos painelistas de ontem no 12º Congresso Internacional de Gestão do PGQP, mostrou resultados significativos nos dados da empresa.

O investimento em maior comunicação entre gestores e funcionários e uma equipe de voluntários para a gerência dos chamados projetos de transformação resultou em 2010, primeiro ano da utilização da estratégia na SAP Brasil, no aumento de receitas e de satisfação, em novos clientes, na melhor gestão da demanda e na maior retenção de talentos.

Verdi lembrou que, quanto maior a empresa, maior a capacidade de mobilização, porém, mais são os riscos de desalinhamento de metas e objetivos comuns. "Cada profissional tem suas metas, e é da competência da gestão conectá-los ao da organização", avaliou. Para o executivo, um bom plano de comunicação é responsável por esse alinhamento, por ser a maneira de visualização do desempenho de forma abrangente, e não somente baseado em indicadores. Além disso, é importante que, alinhados, os colaboradores se sintam desafiados.

Ações integradas abrem canais para inovação
A cocriação, processo que permite interação de ideias entre fornecedores, colaboradores de todos os níveis e consumidores de uma marca, incluindo também comunidades, pesquisadores e designers independentes, chegou para ficar e mudar a forma de planejamento das corporações em todo o mundo. Quem profetiza é o consultor norte-americano Francis Gouillart, um dos mais conceituados na área de inovação.

"O negócio da cocriação é projetar uma plataforma de desenvolvimento que pode ocorrer em espaços físicos ou virtuais, dentro das empresas, ou nas redes sociais da internet, atraindo pessoas, entre elas os stakeholders externos", resumiu durante apresentação da palestra Cocriando Relações Sustentáveis com Stakeholders, inserida no programa do 12º Congresso Internacional da Gestão, promovido pelo PGQP.

Projetar uma plataforma de desenvolvimento, e não processos, de forma que envolva outras pessoas é a fórmula moderna apresentada por Gouillart, já aplicada em países como a França e a Índia, onde as companhias que aplicam este conceito passaram a se relacionar melhor com seus stakeholders.

A forma conservadora de conceber produtos e serviços está perdendo espaço para a efetividade da cocriação, garantiu o palestrante, que apresentou exemplos reais, de revoluções ocorridas nas corporações, através desta ação simples, mas que deve ser feita de forma organizada. "Em cocriação se expande o campo de interação de colaboradores e clientes, e é possível mostrar com transparência os bastidores das empresas", ressaltou Gouillart. Ele destaca que, a partir daí, as pessoas começam a ter ideias de como mudar os produtos e serviços oferecidos, e a inovação funciona em "mão dupla", a partir do momento em que os colaboradores também passam a entender o que os consumidores desejam.

De acordo com o palestrante, um fornecedor descontente pode deixar de inovar, um colaborador infeliz não terá produtividade e consumidores insatisfeitos tendem a migrar para a concorrência. Isso acontece, pois, por mais planejado que seja um processo, ele não pode ter controle sobre a vivência das pessoas. "O modelo verde não deve ser pensando somente por envolver sustentabilidade, mas sim por considerar as pessoas, unindo a experiência delas nos processos."

natura investe em nova fábrica em belém

A Natura lançou ontem , em Belém, o “Programa Amazônia”, que pretende – entre outras iniciativas - criar um Centro de Conhecimento em Manaus e uma nova fábrica da empresa, no município de Benevides. O programa tem um comprometimento até 2020.

A ação se baseia em três grandes iniciativas: ciência, tecnologia e inovação; cadeias produtivas sustentáveis e fortalecimento institucional. “O programa nasceu da necessidade de ver a região amazônica como um potencial para o desenvolvimento do país”, afirmou Luciana Villa Nova, gerente de sustentabilidade da Natura. O objetivo é gerar novos negócios, criar propostas de desenvolvimento sustentável para a região.

O programa deve ainda gerar novas oportunidades de trabalho e renda. No próximo ano, Benevides terá a fábrica da empresa expandida. A unidade, que existe no local desde 2007, será instalada em uma nova área. Atualmente a fábrica é responsável pela fabricação de óleos vegetais e de toda a massa de sabonete utilizada pela empresa. Com a expansão, o produto será finalizado no próprio município.

A empresa quer estimular a formação de uma rede de produção com comunidades agroextrativistas e com produtores. A previsão é envolver de 10 a 12 mil famílias agroextrativistas até 2020. A Natura ainda pretende desenvolver o conhecimento sobre e na Amazônia, estimulando o desenvolvimento de pesquisas. Para isso, pretende criar uma rede entre universidades e pesquisadores.

basf e embrapa se unem para desenvovlver produtos

Iniciativa público-privada visa identificar oportunidades de interesse comum no desenvolvimento de tecnologia e produtos para agricultura.

A BASF, química líder mundial, e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a principal companhia brasileira de tecnologia agrícola, anunciaram hoje, em São Paulo (SP), mais uma parceria público-privada pioneira voltada à agricultura. Trata-se de um contrato de cooperação técnica que visa o desenvolvimento de novas tecnologias de interesse comum às duas instituições para o crescimento sustentável do agronegócio brasileiro. O acordo segue o conceito de Open Innovation ou Inovação Aberta, no qual empresas interagem para obter objetivos em comum.

A parceria terá foco em pesquisa e desenvolvimento nas áreas de biotecnologia, melhoramento genético, fertilidade e mecanização de solos, proteção de plantas e fisiologia vegetal. Tanto a BASF como a Embrapa podem acionar uma à outra ao identificarem oportunidades de desenvolvimento de novas tecnologias nas quais julguem que a participação da parceira agregue valor ao projeto.

Os dois primeiros projetos desta nova parceria tratam de produtos biológicos. Um deles é voltado ao estudo de uma bactéria destinada ao manejo de fungos na cultura da soja e, o outro, a uma bactéria com fixadora de nitrogênio para a cana de açúcar.

O controle biológico se destaca pela contribuição com o manejo integrado de pragas e doenças. Podem ser posicionados em programas de proteção de cultivos, principalmente para o manejo de resistência e gerenciamento de resíduos em pré ou pós-colheita. Em geral são específicos, contribuindo para a preservação do controle natural em agroecossistemas.

Segundo Eduardo Leduc, vice-presidente sênior da Unidade de Proteção de Cultivos para a América Latina, Fundação Espaço ECO e de Sustentabilidade para a América do Sul da BASF, a escolha dos projetos se deve à importância destes cultivos na produção e exportação agrícola brasileira: “Quanto mais desenvolvermos tecnologias que propiciem o crescimento da agricultura, mais estaremos contribuindo para o desenvolvimento sustentável brasileiro”, afirma o Leduc.

Em principio, o acordo tem previsão de cinco anos de duração e não estipula um limite de projetos de atuação mútua. Além disso, caracteriza-se por ser uma forma de desenvolvimento da agricultura por meio do investimento conjunto em inovação na busca de maior produtividade. “O objetivo final dessa iniciativa é oferecer ao produtor rural mais tecnologia e consequentemente maior produtividade com produção mais sustentável”, complementa Leduc.

Dentre as vantagens competitivas do acordo vale ressaltar a troca de experiências, de know-how e a possibilidade de geração de novas tecnologias agrícolas. Segundo o presidente da Embrapa, Pedro Arraes, o acordo vai acelerar a criação, o desenvolvimento e a introdução de novos produtos no mercado. “O novo acordo fortalece os elos entre as empresas e é um exemplo positivo de parceria público-privada. Com ele, é possível comprovar a viabilidade de projetos entre governo e iniciativa privada, desenvolvendo tecnologias e propiciando a pujança econômica, social e ambiental da agricultura brasileira”, afirma Arraes.

Na ocasião da assinatura do acordo esteve presente também o presidente mundial da Divisão de Proteção de Cultivos da BASF, Markus Heldt, que afirmou a importância no desenvolvimento da pesquisa: “Somente em 2010, a BASF investiu €393 milhões na busca de inovações para a agricultura, o que representa 26% de investimento do grupo BASF. São investidos mais de um milhão de euros por dia em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)”, afirma Markus. Outros 10% foram investidos em biotecnologia, o que significa que mais de 1/3 dos investimentos em P&D da BASF são destinados à agricultura. Isso também equivale a cerca de 10% do total de vendas da Divisão de Proteção de Cultivos da empresa em todo o mundo. “Entendemos que o desenvolvimento de novas tecnologias dessa proporção só é possível por meio de parcerias como esta, que beneficiam todo o mercado”, finaliza Heldt.

BASF e Embrapa – Uma parceria de sucesso- A primeira parceria estabelecida entre a BASF e a Embrapa nasceu em 1996, com o foco na transferência de tecnologia, marcando o início das pesquisas do Sistema de Produção Cultivance®, a primeira soja geneticamente modificada totalmente desenvolvida no Brasil e tolerante a herbicidas. Este sistema estará disponível no mercado nacional na safra 2012/2013 por meio do mercado legal de sementes, também em parceria com a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem).

Além deste projeto, foi anunciado em fevereiro de 2011 o lançamento de uma nova cultivar de arroz tolerante ao herbicida Only®, intitulada BRS Sinuelo CL. A variedade é destinada ao manejo das lavouras com o auxílio do Sistema de Produção Clearfield® Arroz para o controle do arroz vermelho, também decorrente de aproximadamente dez anos de pesquisa entre as duas instituições.

A Embrapa -O conhecimento gerado pela Embrapa, desde a criação da empresa em 1973, tem sido decisivo para agricultura brasileira e para a posição de destaque que o Brasil hoje ocupa no cenário agrícola mundial. O Brasil e a Embrapa são referências em tecnologias para a agricultura tropical. O país é um dos líderes mundiais na produção e exportação de vários produtos agropecuários e as projeções indicam que também será, em pouco tempo, pólo mundial de produção de biocombustíveis, feitos a partir de cana-de-açúcar e óleos vegetais. Graças a essa posição no cenário mundial, o país passou a influir decisivamente no preço e no fluxo de alimentos e outras commodities agrícolas.

A visão de futuro, o forte investimento na formação de recursos humanos e a capacidade de estar em sintonia com o avanço da ciência fazem com que a Embrapa possa contribuir para que o Brasil esteja posicionado na fronteira do conhecimento, em temas emergentes como agroenergia, créditos de carbono e biossegurança e em áreas como biotecnologia, nanotecnologia e agricultura de precisão. No caso específico da biotecnologia, a atuação da Embrapa tem sido fundamental tanto no desenvolvimento de produtos e processos quanto em planejamento e avaliação de riscos.

Divisão de Proteção de Cultivos da BASF- Com vendas de € 4.033 milhões em 2010, dos quais € 1.030 milhões são da Região América Latina, África e Oriente Médio, a Divisão de Proteção de Cultivos da BASF é uma das líderes em defensivos agrícolas e uma forte parceira da agroindústria ao fornecer fungicidas, inseticidas e herbicidas altamente estabelecidos e inovadores. Os agricultores usam os produtos e serviços da BASF para melhorar a rentabilidade e a qualidade de suas colheitas. Os produtos da BASF também são usados em saúde pública, controle de pragas estruturais/urbanas, plantas ornamentais e gramados, controle de vegetação e silvicultura. A BASF tem por objetivo transformar conhecimento em sucesso imediato. A Divisão de Proteção de Cultivos da BASF visa ser a empresa líder em inovações, otimizando a produção agrícola, melhorando a nutrição e, desta forma, aumentando a qualidade de vida da população mundial em constante crescimento. [www.agro.basf.com.br].

BASF Brasil 100 anos. Transformando a química da vida. 2011: Ano Internacional da Química – Química para um mundo melhor- O ano de 2011 é coincidentemente marcado por dois importantes acontecimentos no mundo da ciência: os 100 anos da BASF no Brasil e na América do Sul e o Ano Internacional da Química, decretado pela UNESCO, órgão de educação das Organizações das Nações Unidas, com a participação da IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada) e homenagem ao centenário do Prêmio Nobel de Química concedido à franco-polonesa Marie Curie, que visa ampliar a consciência da população sobre a importância da Química para o a melhoria da qualidade de vida e a saúde das pessoas, assim como sobre a importância da Química em todo o ambiente humano. Neste mesmo contexto, o centenário da BASF na região é celebrado com a sensibilização sobre contribuição da química para o desenvolvimento da sociedade, tendo as megatendências globais como motivadores para suas inovações. Química é transformar o que já existe, é criar o novo, é melhorar a qualidade de vida das pessoas.

A BASF é a empresa química líder mundial: The Chemical Company. Seu portfólio de produtos oferece desde químicos, plásticos, produtos de performance e produtos para agricultura até petróleo e gás. Como uma parceira confiável, cria a química para ajudar seus clientes de todas as indústrias a atingir ainda mais o sucesso. Com seus produtos de alto valor e soluções inteligentes, a BASF tem um papel importante para encontrar respostas a desafios globais como proteção climática, eficiência energética, nutrição e mobilidade. A BASF contabilizou vendas em mais de 63,9 bilhões de euros em 2010 e contava, aproximadamente, com 109.000 colaboradores no final do ano. [www.basf.com] ou nos perfis corporativos da empresa no Facebook (BASF Brasil) e no Twitter (@BASF_brasil).

As vendas na América do Sul totalizaram, aproximadamente, €3.8 bilhões de euros em 2010 (Esse resultado abrange os negócios realizados pelas empresas do Grupo na região, incluindo a Wintershall - empresa situada na Argentina, voltada a produção de óleo cru e gás). Na América do Sul, a BASF contava com mais de 6.000 colaboradores em 31 de dezembro de 2010