quinta-feira, 13 de setembro de 2012

CONSULADO DA MULHER EM RIO CLARO

O Consulado da Mulher, ação social da marca Consul que assessora mulheres para geração de renda em todo o Brasil, comemora mais uma vitória. Empreendimentos assessorados inauguraram, no último dia 31, a primeira Rede de Alimentação Solidária de Rio Claro.

Formado por sete mulheres, a rede de alimentação será a primeira a oferecer serviços de coffee break corporativo, buffet para casamentos e festas, baseada nos preceitos da Economia Solidária. O objetivo é que a rede cresça em pouco tempo e atenda a demandas grandes na região.

O evento de lançamento aconteceu no centro da cidade, onde receberam alguns executivos da Whirlpool e autoridades de Rio Claro para um coffee break.

Moeda local de Piraí

Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Desenvolvimento Econômico de Piraí promove nesta quarta-feira, cinco de setembro, na Câmara de Vereadores, a partir das 19 horas, palestra com o coordenador do Instituto Palmas, de Fortaleza, Joaquim Lemos, sobre Economia Solidária, Banco Comunitário e Moeda Local. Joaquim Lemos abordará sua experiência como um dos maiores especialistas do país na implantação de bancos comunitários, que visam a difundir a prática de economia solidária e introdução de moedas locais, com a perspectiva de incentivar a circulação de dinheiro pelas comunidades dentro para própria comunidade. No Estado do Rio, o primeiro município a adotar a moeda local foi Silva Jardim, denominada Capivari.

Com o objetivo de conhecer de perto o programa, o Secretário de desenvolvimento Econômico de Piraí, Miguel Barbosa de Freitas, visitou Silva Jardim e participou em Fortaleza de seminário nacional sobre bancos comunitários e moeda local. Segundo Joaquim Lemos, o programa tem como foco também a implantação de sistemas econômicos alternativos, buscando a inclusão social dos mais carentes, o que foi realizado com enorme na comunidade de Palmeiras, em Fortaleza.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Consciência ambiental no país quadruplicou, diz pesquisa





Os brasileiros estão mais conscientes sobre a importância do meio ambiente do que há 20 anos. Na comparação entre os primeiros e últimos resultados, divulgados em junho, a pesquisa O Que o Brasileiro Pensa do Meio Ambiente e do Consumo Sustentável, realizada desde 1992, mostrou que a consciência ambiental no país quadruplicou.

As versões do levantamento mostram, que enquanto na primeira edição, que ocorreu durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio 92, 47% dos entrevistados não sabiam identificar os problemas ambientais. Este ano, apenas 10% ignoravam a questão.

Na média nacional, 34% sabem o que é consumo sustentável atualmente. “Esta é uma pesquisa que mostra claramente tendências”, explicou a secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Samyra Brollo de Serpa Crespo.

Nessa projeção, a população da Região Sul mostrou-se mais engajada ambientalmente. Mais da metade dos sulistas sabem o que é consumo sustentável. “A diferença do Sul é impressionante em termos dos mais altos índices não só de acertos mas de atitudes corretamente ambientais”, disse .

Ao longo de duas décadas, os mais jovens e os mais velhos são os que menos conhecem a realidade ambiental, mas a consciência aumentou. Há 20 anos, quase 40% dos entrevistados entre 16 e 24 anos não opinaram sobre problemas ambientais, assim como mais de 60% dos brasileiros com 51 anos ou mais. Este ano, as proporções caíram para 6% entre os jovens e 16,5% entre os mais velhos.

“ Isso tende a mudar ainda mais, porque agora temos todo um trabalho de educação ambiental nas escolas, o que vai refletir nas faixas seguintes ao longo dos anos”, disse Samyra, acrescentando que o nível de consciência ambiental “cresce à medida que a população é mais informada e mora em áreas urbanas, porque significa acesso à informação. E, na área rural, ainda há o habito de queimar o lixo”.

Atitudes ambientalmente corretas
Samyra afirma que os resultados mostram que a população, além de mais consciente, mostra maior disposição em relação a atitudes ambientalmente corretas e preocupação com o consumo.

A questão relacionada ao lixo, por exemplo, é um dos problemas que mais ganhou posições no ranking dos desafios ambientais montado pelos brasileiros. O destino, seleção, coleta e outros processos relativos aos resíduos que preocupavam 4% das pessoas entrevistadas em 1992, agora são alvos da atenção de 28% das pessoas.

Este ano, 48% dos entrevistados, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, afirmaram que fazem a separação dos resíduos nas residências. “Muitas vezes a disposição da população não encontra acolhimento de politicas públicas. Muitas vezes o cidadão separa em casa e a coleta do lixo vai e mistura os resíduos”, disse a secretária.

Na análise geral do país, os índices ainda são baixos, sendo que menos de 500 municípios têm coleta seletiva implantada. Enquanto a separação do lixo é um habito de quase 80% das pessoas que vivem na Região Sul atualmente e de mais da metade dos moradores de cidades do Sudeste. No Norte e Nordeste, mais de 60% não separam resíduos.

Entre os problemas ambientais apontados, o desmatamento das florestas continua no topo da lista elaborada pelos entrevistados. “A preocupação com rios e mares [que continua na segunda posição do ranking] se eleva a partir de 2006. Já é impacto da Politica Nacional de Resíduos Sólidos [criada em 2010]”, disse ela.

“O bioma Amazônia continua sendo considerado o mais ameaçado na opinião das pessoas”, disse Samyra Crespo, comparando as edições da pesquisa. Em 2006, por exemplo, 38% dos entrevistados estavam dispostos a contribuir financeiramente para a preservação do bioma. Este ano, o índice cresceu para 51%.

Samyra Crespo ainda aposta que a Política Nacional de Resíduos Sólidos vai provocar mudanças econômicas, criando um ambiente de estímulo à reciclagem. “Temos que trabalhar tanto na desoneração da cadeia produtiva, como com a conscientização ambiental. Os produtos corretos concorrem hoje nas mesmas condições”, disse ela, acrescentando que “não é tão simples porque você trabalha toda a cadeia do produto e temos poucos estudos de ciclos do produto”.

No decorrer dos últimos vinte anos, a população também mudou a forma como distribui as responsabilidades sobre meio ambiente. “Em 1992, o governo federal era o maior responsável. Isso vai diminuindo e a responsabilidade foi sendo atribuída às prefeituras. Continua a tendência a achar que é o governo [federal], mas cada vez mais o governo local é priorizado”, disse Samyra Crespo.

Consumo exacerbado é resultado da insatisfação da sociedade



Em pleno reinado do consumidor, a felicidade não está mais associada à satisfação das necessidades, mas sempre ao desejo crescente de consumir. “A sociedade de consumo se caracteriza pela permanente insatisfação”, disse Hélio Mattar, presidente do Instituto Akatu, entidade não governamental que trabalha pela conscientização e mobilização da sociedade para o consumo consciente, durante o painel que discutiu “Ética, Consumo e Sustentabilidade” – em que o presidente do Conselho de Ética da CNseg, Pedro Bulcão, atuou como moderador – na manhã do primeiro dia da 3ª Conferência de Proteção do Consumidor de Seguros e Ouvidoria.
 
Mattar ressaltou que a explosão populacional entre 1960 e 2010, que fez crescer o número de habitantes da Terra de 3 bilhões para 7 bilhões, aumentou em seis vezes a proporção pela demanda por produtos e serviços – embora o consumo ainda esteja concentrado nas classes de maior poder aquisitivo. Tanto que 16% da humanidade são responsáveis por 78% de todo o consumo global.
 
O temor de Hélio Mattar é que o mau exemplo dos mais ricos possa contaminar a classe emergente de 150 milhões de novos indivíduos que chegaram à classe. “Se todos consumirem com a mesma vontade, em 20 anos precisaremos de mais quatro planetas”, disse.
 
O consumo desproporcional provoca o aumento de preços e, por conseguinte, do endividamento, resultando no crescimento da violência. Não por acaso, Hélio Mattar observou o aumento de casos de homicídios neste ano. Essa situação, a seu ver, traz muita incerteza quanto ao futuro. As pessoas tendem a reprovar certos comportamentos, como o trabalho, por exemplo, mas, no fundo, essa solidariedade se traduz em um altruísmo egoísta, segundo ele.[3]
 
Para o palestrante, o seguro pode contribuir com os princípios da sustentabilidade se investir na educação do consumidor. “Muitos acham que o médico deve pedir mais exames porque não sabem que isso aumenta os custos e torna o seu seguro saúde mais caro”, disse. Mas também é preciso, na sua avaliação, tornar os produtos mais claros, para que o consumidor possa decidir pela compra e evitar surpresas negativas. A exemplo dos bancos, que oferecem condições especiais para empresas que praticam ações sustentáveis, o setor de seguros poderia adotar ações semelhantes, que trariam um impacto positivo, segundo Hélio Mattar.
 
 
 
 
 
 

VIABILIDADE ECONOMIA DOS BIOCOMBUSTÍVEIS


O debate sobre a viabilidade técnica e financeira do desenvolvimento de biocombustíveis em substituição ao querosene de aviação convencional e o atual estágio das pesquisas são alguns dos temas que serão debatidos na Conferência sobre Biocombustíveis para Aviação no Brasil. Realizada na  Embrapa Estudos e Capacitação em Brasília entre terça-feira (11) e sexta-feira (14), a Conferência, terá a presença de dirigentes de órgãos do governo e instituições privadas nacionais e internacionais, assim como pesquisadores.


Após o painel de abertura, a Conferência segue com dois eventos distintos: o 5º Workshop do Projeto Biocombustíveis Sustentáveis para a Aviação no Brasil; e o Simpósio Nacional de Biocombustíveis de Aviação.

O workshop é a quinta das sete reuniões previstas pelo acordo entre a Boeing, Embraer e Fapesp, anunciado em outubro de 2011, para análise da viabilidade do estabelecimento no Brasil de um centro de pesquisas focado no desenvolvimento de biocombustível sustentável para aviação. O Simpósio é organizado pela Embrapa.

 

Segundo Donna Hrinak, presidente da Boeing no Brasil, “o desafio é conciliar os interesses da agricultura, dos pesquisadores acadêmicos, dos especialistas ambientais, refinarias e empresas aeroespaciais de todo o mundo e, assim, estabelecer a infraestrutura local necessária para o desenvolvimento de uma indústria de biocombustíveis sustentável e economicamente viável”.

 

“Esta indústria que agora surge representa uma oportunidade para o Brasil, pois parte da redução de emissões pretendida pode ser conseguida com o desenvolvimento de aviões e turbinas mais eficientes. O grande potencial de redução, entretanto, está no combustível utilizado”, diz Luiz Augusto Barbosa Cortez, professor da Faculdade de Engenharia Agrícola da Unicamp, coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético da Unicamp e coordenador adjunto de Programas Especiais da FAPESP. Cortez coordena os estudos que deverão tornar viável o centro de pesquisa e desenvolvimento de biocombustíveis para aviação comercial, com participação das três instituições, com base no modelo do Programa Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs), da FAPESP.

“O bioquerosene é uma fonte sustentável de energia para o setor de aviação”, afirmou o chefe-geral da Embrapa Agroenergia, Manoel Teixeira Souza Júnior. “Nós, da Embrapa, estamos nos integrando a outros centros de pesquisa nacionais e internacionais para o desenvolvimento de tecnologias de produção, além de definição e desenvolvimento de padrões de qualidade para biocombustíveis de aviação”.

Existem grandes desafios para as pesquisas dos biocombustíveis da aviação, dentre os quais a necessidade de um combustível com padrão mundial independente da matéria-prima ou rota tecnológica adotada, compatível com os motores já existentes e que possa abastecer os aviões em qualquer lugar do mundo.

 A Embraer, Boeing e outras grandes empresas do setor estão comprometidas com o desenvolvimento de soluções que agreguem valor à cadeia e garantam a sustentabilidade da industria de aviação.  “Por meio de nossa participação neste projeto, a Embraer confirma o papel que sempre teve no crescimento da base de conhecimento tecnológico do Brasil e na transformação do país em uma plataforma de inovação cada vez mais competitiva", diz Mauro Kern, Vice-Presidente Executivo de Engenharia e Tecnologia da Embraer.

MATAO GROSSO DO SULA FAZ CURSOS PARA SUSTENTABILIDADE

O governo de Mato Grosso do Sul, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo (Seprotur), por meio da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), com apoio do movimento negro (quilombola) estadual e do Instituto Casa da Cultura Afro-Brasileira (ICCAB), cria o projeto Ile Ègbé - (termo em yorubá), que significa terra e comunidade. O documento visa o fortalecimento da produção sustentável em comunidades negras rurais do Estado.
A meta do governo é, por meio do projeto, atender 16 comunidades quilombolas, com investimentos de aproximadamente R$ 5,7 milhões.
O engenheiro agrônomo, Altair Luiz da Silva, gerente de Desenvolvimento Rural da Agraer, ao apresentar o projeto, ontem (3), para a coordenadora Especial de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial (Cppir/MS), Raimunda Luzia de Brito, na Governadoria, informou que a matriz inicial do projeto foi criada em junho de 2009. "A partir desta data, nós estamos sempre adequando ele, de acordo com a realidade de cada comunidade e também com a realidade financeira do próprio Estado", disse Silva. Ele informou que o projeto está em sua versão final, aguardando somente a divulgação de sua conclusão. "O projeto está pronto e encontra-se na Governadoria".
Altair explicou que durante os três anos foi necessário fazer algumas adaptações ao projeto com relação à identificação e quantificação das metas, que inclui a distribuição de equipamentos, como patrulhas mecanizadas e implementos para as comunidades quilombolas. Também foram ampliados centros comunitários e galpões. "Houve a necessidade de fazer algumas adaptações, nas questões com relação ao tamanho das máquinas, das áreas, e ainda, das quantidades de famílias que estavam disponíveis para tais ações. Atualmente o projeto está dentre de um valor que é possível de ser contratado", afirmou o engenheiro agrônomo da Agraer.
Benefícios
Segundo o engenheiro da Agraer, o projeto Ile Ègbé irá contemplar 16 comunidades quilombolas e vai atingir um publico de aproximadamente 600 famílias (atualmente no Estado totalizam 21 comunidades quilombolas). "O projeto surge num momento muito propício, porque algumas dessas comunidades estão tendo ampliações de seus territórios [delimitação e titulação de territórios quilombolas]. Uma demanda antiga há mais de 10 anos junto ao Incra", afirmou Altair, ao frizar que a meta do governo é proporcionar o bem-estar das famílias quilombolas, mantendo-as no local para que elas possam gerar renda e melhorar suas condições de vida.
Desenvolvimento sustentável
O projeto tem como objetivo geral promover o desenvolvimento sustentável dos agricultores familiares pertencentes às comunidades quilombolas, através da implantação de programa de fortalecimento da produção sustentável, visando garantir a geração de renda, bem-estar social, exercício de cidadania e qualidade de vida. O período de execução do projeto é de junho de 2012 a dezembro de 2014.
Acompanhou o engenheiro agrônomo, na visita à Cppir, a estudante do curso de Assistência Social da Uniderp Anhanguera, Rosimeire Carvalho Kubota, que é estagiária na Agraer. Ela também realiza atividades em algumas comunidades quilombolas do Estado.

SKATES JOGADO NO LIXO TRASNFORMAM-SE EM ÓCULOS

Skates quebrados não precisam virar entulho em lixos. Esse é o lema de empresas como a EQO Optics do Colorado, nos Estados Unidos, e da Vuerich B. de Barcelona, Espanha. Ambas desenvolveram um produto que promete aliar sustentabilidade e moda. Elas transformam skates descartados em óculos de sol.

A marca espanhola intitulou sua linha de "Skateboard Sunglasses", e ela utiliza, assim como a marca americana, shapes de skates reciclados como matéria-prima para suas armações.

As camadas que compõem um skate criam variações infinitas de cores, o que fornece a cada peça um caráter único, aliado com o acabamento super detalhado.

Para criar as peças é feita uma compressa com todos os shapes recolhidos, depois tem a parte da colagem, corte, acabamento e pronto. O resultado é uma armação colorida, bem original, a prova d’água, e que flutuam.

A EQO Optics criou parcerias com grupos de skatistas que doam os materiais e buscam capital por meio da campanha Kickstarter para então começar a fabricação em maior escala, marketing e distribuição. Segundo os idealizadores Jon Winfrey e Ryan Vecchiarelli o projeto vai além, e busca um futuro de skate mais sustentável e responsável.

Rio de Janeiro encaminha 175 mil lâmpadas para reciclagem


Cerca de 175 mil lâmpadas fluorescentes usadas na iluminação pública da cidade do Rio de Janeiro foram encaminhadas para descontaminação e reciclagem no mês de agosto. As lâmpadas foram entregues pela RioLuz, empresa responsável pelo sistema de iluminaç&at ilde;o urbana do município, para a Apliquim Brasil Recicle, empresa especializada em coleta e tratamento desse tipo de resíduo.
"O objetivo é garantir o descarte ecológico das lâmpadas após seu uso, evitando a deposição em aterros ou a incineração desse tipo de resíduo, procedimentos que geram poluição, desperdício de recursos naturais e riscos para a saúde da população", destaca o diretor da Apliquim Brasil Recicle, Eduardo Sebben.
Através do processamento realizado pela Apliquim Brasil Recicle, os diversos componentes das l&a circ;mpadas, como o pó fosfórico, o vidro e o alumínio, são descontaminados e podem ser reaproveitados na fabricação de outros produtos. Além disso, o mercúrio - metal tóxico presente nas lâmpadas e nocivo ao meio ambiente e à saúde humana - é recuperado em seu estado líquido elementar e também reciclado.
A iniciativa da RioLuz atende às diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que determina o tratamento e a reciclagem das lâmpadas fluorescentes. A RioLuz é responsável pelo segundo maior parque de iluminação do Brasil, com mais de 414 mil pontos de luz instalados.

Prefeitura e Unitau iniciam nova etapa do Projeto Aprendendo a Reciclar

A Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura de Taubaté (SEMA) lança na quinta-feira, dia 13, às 9h30, uma nova etapa do Projeto Aprendendo a Reciclar, em parceria com o IABAD – Instituto Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados, e a Unitau.
A nova etapa conta com duas ações principais - a Roda de Conversa, que será uma avaliação das ações de multiplicação de conteúdo desenvolvidas pelos participantes, e o lançamento dos Mini PEVs (Pontos de Entrega Voluntária de Materiais para Reciclagem), no campus da faculdade de engenharia mecânica da UNITAU.
O projeto Aprendendo a Reciclar é uma iniciativa do Instituto ABAD que tem como objetivo promover a conscientização ambiental nas escolas e incentivar a coleta seletiva nos municípios, fortalecendo a política pública sobre o tema.
Parte fundamental do projeto é a Formação Ambiental, para a qual foram convidados professores, cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis lideranças comunitárias e funcionários do Núcleo Verde e Meio Ambiente.
O projeto inclui a instalação de pontos de entrega voluntária de materiais recicláveis. Todo o material depositado será recolhido por cooperativas de reciclagem, garantindo benefícios para o meio ambiente e também gerando trabalho e renda para a comunidade.
Desde junho deste ano, um grupo de 30 escolas municipais que participam do projeto já contam com mini PEVs. Os alunos entregam nas unidades os materiais recicláveis que, posteriormente, são encaminhados à Cooperativa Amigos do Santa Tereza. Todo o material é depositado num recipiente desenvolvido especialmente para o projeto.
O projeto Aprendendo a Reciclar foi iniciado em abril deste ano pela SEMA, em parceria com a Secretaria de Educação, com apoio do Tenda Atacado e Tetra Pak.

Enem de 2012 deve ser verde

Na prática, o conceito de sustentabilidade significa definir ações e atividades com o intuito de suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ela está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se preservem no futuro. Seguindo estes parâmetros, a sociedade poderá garantir um desenvolvimento sustentável, e uma vida mais ecologicamente correta.
 
A professora Cida Custódio, do cursinho Objetivo Paulista , de São Paulo, acredita que o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) questionará as mudanças que ocorreram nos países emergentes desde a última conferência realizada em 92. Como cobrar a sustentabilidade de países que ainda estão em desenvolvimento pode ser um ponto de reflexão para que os estudantes consigam desenvolver as ideias de sustentabilidade na prova. "O Enem terá uma grande parte verde. Se não aparecer na redação, ela será cobrada na prova", afirma. (Veja 100 temas que podem cair na redação do Enem 2012) .
 
Outro ponto importante que todo o candidato deve estar atento é a relação entre a economia dos países emergentes e a necessidade de conciliá-la com a sustentabilidade. Esse conceito pode ser a base da prova de redação, e também o contexto para muitas questões do exame. A dica é estudar os principais temas discutidos durante a Conferência do Rio +20, e os impactos gerados a partir da aprovação do texto de objetivos da sustentabilidade.
 
Outros temas verdes que podem aparecer na prova do Enem 2012 são: a adesão ao novo Código Florestal, Conferência do Rio+20, construção de usinas hidrelétricas na Amazônia, Plano Nacional de Energia, lixo, economia verde, fontes de energia, catástrofes naturais, economia verde, consumo sustentável, poluição dos oceanos e, principalmente, não se esquecer de utilizar a sustentabilidade com um meio para construirmos o futuro que queremos .
 
Portanto, ficar atento ao que está sendo discutido é fundamental para realizar um bom exame. É aconselhável ler jornais e artigos de revistas especializadas. Para a prova de redação, a dica é treinar todos os dias. Vale lembrar que os temas mais frequentes no Enem são aqueles que estão relacionados ao universo jovem. Verifique até que ponto a sustentabilidade interfere na sua vida, entenda como pode ser cobrada no Enem e garanta uma nota verde .
 

economia verde em angola

O director-geral da Acção para o Desenvolvimento Rural de Angola (ADRA), Belarmino Jelembi, defendeu hoje, quinta-feira, em Luanda, que o sucesso da implementação da “economia verde” em Angola, passa por um maior investimento aos pequenos produtores.
 
O responsável, que falava á Angop, a propósito da Conferência Mundial sobre o Ambiente, denominada “Rio+20”, realizada de 13 à 22 de Junho de 2012,acrescentou que existem algumas iniciativas em curso no país, como o crédito agrícola de campanha, o que não é suficiente, realçou. 
 
O director daquela organização não-governamental (Ong) nacional, referiu ainda que “a economia verde foi um dos assunto debatidos na referida cimeira com mais impacto para Angola”. 
 
“A economia verde significa a utilização dos recursos naturais de forma sustentável, de tal maneira para que as gerações futuras não estejam comprometidas, daí que os recursos devem ser utilizados com um modelo concreto, baseados na realidade de cada país”, sustentou.
 
Entretanto, recordou que “Não se pode falar em uso sustentável dos recursos da mesma maneira que se fala em Angola e na Alemanha, onde o nível de vida é diferente”, pois Angola está numa fase de reconstrução que obriga a uma maneira determinada de utilização dos recursos. 
 
Para Belarmino Jelembi, tem de se resolver igualmente a questão da pobreza no país, pois a “economia verde” não pode ser um conceito abstracto, bem como o desemprego e a distribuição desigual dos recursos para que não afecte a execução do referido projecto.
 
Outro assunto apontado por Belarmino Jelembi foi a questão da "utilização da terra" e o modelo da agricultura praticada em certas regiões que pode gerar alguns riscos ao ecossistema pela forma como se usa o terreno.
 
A Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente é organizada pela Organização Meteorológica Mundial. A Cimeira das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável “Rio+20”, realizada na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, foi assim conhecida porque marcou os 20 anos desde a realização do primeiro fórum internacional sobre a matéria.
 
A “Rio+20” teve como objectivo principal contribuir para definir a agenda para o desenvolvimento sustentável do mundo nos próximos anos.
 

Economia “verde” poderia criar um milhão de empregos em Espanha




Energias renováveis, transportes sustentáveis, reabilitação de casas e gestão de resíduos poderiam criar em Espanha na próxima década uma economia “verde” com um milhão de novos postos de emprego, revela nesta sexta-feira um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O estudo “Trabalhos ecológicos para um desenvolvimento sustentável: o caso de Espanha” - publicado nesta sexta-feira pela OIT – conclui que as energias renováveis poderiam gerar 125.265 empregos até 2020, se este sector passar a gerar um mínimo de 20% da produção primária de energia.

Para 2020, “o número de empregos em actividades de serviços, indústria e construção de infra-estruturas associadas ao transporte sustentável poderia aumentar em 40%, para atingir os 770.000 empregos”, acrescenta o relatório.

Já no sector da construção, a reabilitação de 25 milhões de habitações – para melhorar o isolamento térmico e o uso eficiente da energia – poderia gerar até 1,37 milhões de postos de trabalho.

A gestão de resíduos, na actualidade, emprega pelo menos 110.000 trabalhadores. “Alguns estudos indicam que 27.850 empregos serão criados neste sector até 2016”.

Segundo o relatório da OIT, feito com base em dados do Observatório da Sustentabilidade em Espanha (OSE) e da Fundação Biodiversidade, “a transformação da economia em Espanha para uma economia ‘verde’ tem um enorme potencial para criar novos empregos, num momento em que o país regista uma taxa de desemprego jovem na ordem dos 50%”. No entanto, adverte, “a gravidade da recessão e as medidas de austeridade adoptadas para contê-la fazem perigar a criação de empregos ‘verdes’”.

De momento estima-se que existam em Espanha entre 400.000 e 500.000 empregos “verdes”, o que equivale a 2,2% do emprego total do país. Segundo a OIT, emprego “verde” é todo aquele “emprego decente que reduza o consumo de energia e de matérias-primas, que limite as emissões de gases com efeito de estufa, que minimize os desperdícios e a contaminação e que proteja e restabeleça os ecossistemas”.

No início do ano, a Comissão Europeia revelou que o emprego nas chamadas “eco-indústrias” registou um aumento médio anual de 2,7% entre 2000 e 2008, comparado com 1% para a economia em geral.

Mato Grosso sedia Capacitação em Monitoramento


“Acompanhar, monitorar e orientar as cooperativas” com esses objetivos a capacitação regional de multiplicadores do Programa de Desenvolvimento de Gestão Cooperativa – PDGC. O programa é desenvolvido pela Sescoop Nacional para promoção, junto às cooperativas, da adoção de boas práticas de gestão e governança. A intenção é desenvolver um modelo de avaliação e acompanhamento da gestão e ainda realizar um diagnóstico claro em competividade e presença de mercado das cooperativas.


De acordo com a gestora do Programa, Susan Miyashita Vilela, a participação da cooperativa no programa faz com que a instituição obtenha melhorias em processos e produtos; redução de custos; aumento da produtividade, e consequentemente de sua competitividade; aumento da credibilidade da cooperativa e o reconhecimento público; maior flexibilidade frente às mudanças e melhores condições de atingir e manter um melhor desempenho. “As cooperativas estão inseridas no mercado, competindo com grandes empresas. O PDGC foi desenvolvido com o objetivo de prepará-las para promover o aumento da competitividade, por meio da melhoria de suas práticas de gestão e governança”, explica a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop.


Para o gerente Geral do Sescoop/MT, Giancarllo Vasconcelos, este momento em que as cooperativas estão tendo acesso à ferramenta e conhecendo seus benefícios, tem gerado reflexões interessantes no que diz respeito aos resultados que as entidades buscam. “O retorno tem sido bastante positivo. Antes do programa, cada unidade estadual praticava o seu modelo de monitoramento de uma forma muito empírica, e até superficial. Hoje, com a ferramenta que é o PDGC, percebemos, além de tudo, um alinhamento sistêmico entre os estados e a unidade nacional, essencial para fortalecer o desenvolvimento das cooperativas”, avalia.


Em Mato Grosso, a área de monitoramento já utiliza as ferramentas específicas, o IAGC - Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista I  e o POC – Programa de Orientação às Cooperativas, que avaliam a legalidade e a orientação para a criação de cooperativas. Além delas, a OCB/Sescoop-MT ainda executa o Recoop - Programa de Revitalização por Ramos, que monitora a parte contábil, tributária eNo IAGC I, ao todo já foram 16 cooperativas avaliadas no ramo educação e 1 no ramo transporte, somente no primeiro semestre de 2012. No POC, foram 43 atendimentos na sede da OCB/Sescoop-MT (cerca de 1.250 pessoas indiretamente), 5 atendimentos nas cooperativas, com palestras para mais de 100 pessoas. Do trabalho realizado no POC, Mato Grosso teve mais uma cooperativa constituída, a Cootram, do ramo transporte, em Nova Mutum-MT. “O apoio e acompanhamento busca a continuidade do negócio cooperativo. As orientações sobre o que é ser cooperativa e adequações contábeis, tributárias é o que traz sustentabilidade e longevidade aos negócios", afima Maria Gládis dos Santos, Coordenadora de Acompanhamento e Gestão de Cooperativas da OCB/Sescoop-MT.


O treinamento de multiplicadores do PDGC aconteceu na última semana, em Cuiabá, na sede da OCB/Sescoop-MT. Ao todo 25 profissionais do Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, além de técnicos do Sescoop Nacional e da Fundação Nacional de Qualidade – FNQ, parceira na implantação do PDGC. As capacitações regionais são parte da estratégia da Diretriz Nacional de Monitoramento, que capacita os técnicos para que em 2013, o Programa entre em vigor em todo Sistema OCB. A  meta é capacitar 150 técnicos de todo o país até o início do mês de novembro, por meio de um total de seis eventos regionais. A próxima capacitação ocorre nesta semana, entre os dias 10 e 11 de setembro, na sede do Sistema Ocemg.


Além da formação o encontro ainda proporciona o intercâmbio de ideias entre os estados. “O treinamento regionalizado traz o benefício da troca de experiência com os colegas e da observação das soluções encontradas para dificuldades similares. O PDGC supre uma demanda existente nas cooperativas brasileiras, e pela forma com que a equipe do Sescooop Nacional vem conduzindo o projeto da Diretriz de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas em breve os resultados positivos serão percebidos”, afirmou Fábio Monteiro da Rocha, analista contábil da OCB/Sescoop-ES.

Governador do Paraná autoriza R$ 32 milhões para compras da agricultura familiar



O governador Beto Richa autorizou nesta segunda-feira (10/09) a liberação do edital de chamada pública para seleção de fornecedores da agricultura familiar para o Programa Estadual de Alimentação Escolar de 2013. O governo vai investir R$ 32 milhões na aquisição de alimentos provenientes de associações e cooperativas de pequenos agricultores. Os produtos vão compor a merenda das escolas da rede estadual de ensino.


Valor maior - O valor a ser aplicado na compra é dez vezes maior que o de 2010, quando foram investidos R$ 3 milhões no programa. Em 2011, Richa ampliou o recurso para R$ 23 milhões. “Essa medida é um estímulo ao pequeno agricultor e vai contribuir para o crescimento dos municípios, além de assegurar alimentos saudáveis para à merenda escolar”, destacou o governador.


Primeiro Estado - O Paraná foi o primeiro Estado do País a conseguir viabilizar a aquisição desses gêneros alimentícios da agricultura familiar, em cumprimento da Lei nº 11.947/09. Atualmente, 87% das escolas estaduais recebem produtos deste tipo de fornecedor. A norma federal determina que no mínimo 30% da verba repassada ao Estado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) seja aplicada na compra de alimentos de pequenas propriedades, com a prioridade para a aquisição de orgânicos.


Edital - O edital pode ser consultado pelo site www.merenda.pr.gov.br/merenda/agriculturafamiliar/. As cooperativas e associações terão 30 dias para confeccionar suas propostas de venda, escolhendo as escolas mais próximas à sua localidade, e também os alimentos que pretendem ofertar, que são divididos em 12 grupos: frutas, hortaliças, legumes, leite, iogurte, outros lácteos, carnes, panificados, cereais, feijão, sucos e açúcares, a serem entregues com periodicidade semanal, quinzenal ou mensal, conforme o grupo.


Armazenamento - A Secretaria de Estado da Educação adquiriu equipamentos de refrigeração, caixas plásticas e estrados para o correto armazenamento dos vegetais nas escolas, de modo a criar condições de recebimento de tais gêneros, além de realizar ações de capacitação de merendeiras e projetos de Educação Nutricional. Em menos de dois anos, o Estado triplicou a quantidade de escolas que oferecem alimentos orgânicos na merenda dos alunos. No ano passado, eram 140 escolas. Em 2012 o número passou para 414 escolas em 68 municípios. A quantidade de alimentos orgânicos oferecidos aumentou de nove toneladas para 660 toneladas.


Merenda - No total, o Programa Estadual de Alimentação Escolar, que atende 1,3 milhão de estudantes da rede de ensino do Paraná, terá R$ 132 milhões para a compra de alimentos no próximo. O volume é 22% maior que os R$ 108 milhões destinados para a aquisição de produtos para a merenda neste ano. O governo também ampliou o número de estabelecimentos atendidos de 2.236 para 3.553.

Cooperativa Educacional Mineira é exemplo para o Brasil


“Ao invés de mudar de São Roque de Minas, resolvemos mudar São Roque de Minas”. Essa foi a frase que, Joãozinho Leite, presidente da Sicoob Saromcred, uma cooperativa de crédito da cidade que fica 320 quilômetros dBelo Horizonte,  usou para contar a história de um município que estava enfraquecendo, mas que renasceu graças ao trabalho conjunto da população.
São Roque de Minas tem pouco mais de seis mil e seiscentos habitantes, sobreviventes do êxodo rural. Graças ao surgimento da cooperativa, no inicio dos anos de 1990, a foi solução encontrada. “Nós queríamos o mínimo de dignidade. Resgatar os serviços bancários básicos de uma cidade. Pagar funcionários e aposentados”. Declarou Joãozinho.
Após solidificação, a cooperativa começou a investir no comércio local, trazendo segmentos que não existiam na cidade. Como por exemplo, o Instituto Ellos de Educação, uma cooperativa educacional, criada pela insatisfação de um grupo de pais com os métodos de ensino da região na época junto com a Cooperativa Saromcredi. Hoje são 104 cooperados e 30 funcionários. Há 13 anos, a escola oferece educação cooperativista, a 130 alunos do maternal ao 3º ano do ensino fundamental.
Leandro, de 10 anos, tem aula de educação e empreendedorismo, onde são passadas lições de motivação, liderança e marketing pessoal. Além de aprender  como funciona uma cooperativa. “A gente aprende errando. E o que é melhor, é que aqui a gente trabalha em grupo. Um ajuda o outro”. Afirma Leandro.
A escola é mantida por pelos pais dos alunos. Alguns professores são cooperados, outros não. 50% da mensalidade é paga pelos pais e o restante pelo Sicoob Saromcredi, que possibilita aos filhos dos cooperados, ensino de qualidade.
Como forma de incentivar o cooperativismo nos jovens da escola, um projeto de “Jovens empreendedores”, mostra na prática que cada aluno é capaz de ser empreendedor. Durante a feira que acontece sempre em outubro,  e que é aberta para a comunidade, cada turma cria uma cooperativa, como por exemplo: Choocolate, Casa de Doces João e Maria, Abra Cadabra Circus e Coomunicação. E ainda comercializa os produtos produzidos por eles.
Para a presidente da Cooperativa Educacional, Maria José de Faria Leite, a escola é uma referência de ensino cooperativista na região. Não existe uma matéria especifica de Cooperativismo, mas todos os professores falam no assunto o tempo todo. “Pensando no futuro de São Roque e desenvolvimento da comunidade, o tempo todo incentivamos o cooperativismo. Afinal de contas, o sistema tem que continuar na região”. Afirmou Maria José.
 Alguns alunos que passam pelo Instituto Ellos, ingressam nas melhores faculdades de Minas Gerais. E se destacam.
“Mais que proporcionar o desenvolvimento da cidade, nós recuperamos a autoestima dos moradores. Se antes todos queriam sair da cidade, agora recebemos gente de fora, pessoas que vêm investir em São Roque de Minas”, diz João Carlos, fundador e atual presidente do SICOOB Saroncredi.
Foi para conhecer o modelo de trabalho implantado em São Roque de Minas, que um grupo de representantes de cooperativas ligadas a OCB/SESCCOP ALAGOAS, viajou para a cidade mineira. Segundo a superintendente da instituição Márcia Túlia, “São Roque é uma referência em cooperativismo. E conhecer essas práticas de excelência, ajuda as cooperativas alagoanas a adotarem estes exemplos aqui também”.
Para o Professor universitário e conselheiro fiscal da OCB/SESCOOP-AL, Antônio Carlos Silva Costa, a escola é de excelente padrão com alunos modelos para qualquer instituição. As turmas são de até 10 alunos, o que edagogicamente é muito interessante mas desperta questionamentos quanto à cobertura dos seus custos. Não fosse o investimento da SAROMCREDI, não seria economicamente viável. “Reduziria os valores das mensalidades, de modo a tornar a escola acessível a um maior número, o que permitiria ganho de escala. Ainda, transformaria o espaço num polo cultural da cidade, com cursos de línguas, dança, educação de adultos em cursos de curta duração”. Destacou Antônio Carlos sobre o valor da mensalidade da escola, que tem a mensalidade em torno de R$350. 
Em breve, outro grupo deve participar de visitar a outras cooperativas, no sentido de ampliar os conhecimentos na área cooperativista, e aprender com os exemplos que deram certo, como gerir suas instituições