segunda-feira, 20 de junho de 2011

FEIRA DE TROCAS SOLIDÁRIAS EM FLORESTA

O Programa de Economia Solidária, vinculado à Secretaria Municipal de Ação Social, realiza neste domingo (05), a Feira de Trocas Solidária de Usados, das 8h30 às 17horas, na Colônia da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade. O evento faz parte da programação da Prefeitura Municipal de Rio Claro em comemoração à Semana do Meio Ambiente 2011 e Dia Mundial do Meio Ambiente.

O objetivo da Feira de Trocas Solidária de Usados é permitir que as pessoas troquem objetos de pequeno porte que não tenham mais utilidade em suas casas, por outros de seu interesse, desde que estejam em bom estado e caibam no porta-malas de um veículo. Incluem-se nesta lista aparelhos eletrônicos, eletrodomésticos, pequenos móveis, celulares, vasos, livros, figurinhas, CDs, discos de vinil e outros. A participação é aberta a todas as pessoas interessadas.

“Este tipo de atividade permite ao participante obter algum objeto que lhe seja útil, sem qualquer custo, ao mesmo tempo em que dá a outra pessoa a oportunidade de fazer o mesmo, também sem uso de dinheiro. Além de ser uma atividade que demonstra solidariedade para com o próximo, a Feira de Trocas Solidária de Usados incentiva a reutilização de objetos usados que de outra forma poderiam ir para o lixo, demorando anos e anos para decompor-se, comprometendo a natureza”, explica a coordenadora do Programa de Economia Solidária, Marta Ceccato.

Ainda nesse mesmo dia e local o Programa de Economia Solidária realiza, em parceria e com apoio do Consulado da Mulher, a Feira de Artesanato, com a participação de empreendimentos econômicos solidários.

FEIRA DE TROCAS EM SALTA

Atividades culturais também fizeram parte da programação da Feira

A I Feira de Trocas Economia Solidária foi realizada com sucesso pela FASAM - Estação Brasil - na nova sede de sua filial em Salto, dia 5 de junho. A feira é uma ação do Projeto Cultura & Música para Todos os Especiais que compõe a carteira de projetos do Programa Petrobras Desenvolvimento e Cidadania.

Baseada em conceitos solidários e de consumo consciente, a feira contou com a participação de aproximadamente 150 pessoas durante o período das 10 às 16 horas, tempo em que os participantes puderam realizar as suas trocas.

Computadores, móveis, roupas, sapatos, tênis, brinquedos, verduras, legumes, carrinhos de bebê, bijouterias, cds, dvds, livros, revistas, entre outros, foram alguns dos produtos que a FASAM e os participantes disponibilizaram para trocas. Além de produtos, as pessoas também disponibilizaram seus serviços (faxineiras, eletricistas, jardineiros, encanadores, entre outros), através de negociações.

Na Feira de Trocas Economia Solidária vale troca direta e troca indireta, privilegiando a criatividade. Apenas não vale circular dinheiro, tendo sendo criada uma moeda social que recebeu o nome de TREM. As pessoas que não querem ou não conseguem realizar as suas trocas de maneira direta, podem se dirigir ao Banco Social (uma sala adaptada para isso) e lá trocarem seus produtos pela moeda social.

Atividades culturais também fizeram parte da programação. O Ponto de Cultura Balé da Cidade apresentou-se com duas coreografias; o Ponto de Cultura Espaço Cultural Barros Junior esteve presente com uma apresentação de dança e um esquete teatral; já o Ponto de Cultura @FIM, Anselminhos, Pagadores de Promessas realizou filmagens do evento.

A Feira voltará a acontecer todo primeiro domingo de cada mês, sempre das 10 às 16 horas. A sede da FASAM Salto Estação Brasil está localizada na praça Álvaro Guião,

FECILCAM CRIA PROJETO DE INCUBADORA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA

Com o objetivo de contribuir com a geração de emprego e renda entre as cidades que integram a Comcam, a Universidade Estadual do Paraná (Campus Campo Mourão/Fecilcam) está desenvolvendo um projeto para criação da Incubadora Universitária de Economia Solidária. Para viabilizar a formalização do projeto, uma das primeiras parceiras é a Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Campo Mourão (Tecnocampo).

O interesse pelo trabalho em conjunto no projeto aconteceu após encontro entre o secretário Geral da Fecilcam professor Sérgio Luiz Maybuk e a diretora Administrativa Financeira da Tecnocampo Julieta Lima. Na oportunidade, foi apresentada a proposta da Incubadora e ficou estabelecida a assinatura da parceria.

Com o projeto, a intenção das instituições é contribuir com o desenvolvimento da economia solidária e colaborar com os micros e pequenos empreendimentos da região.

Além das parcerias, Maybuk que está trabalhando pela implantação da Incubadora salienta que está buscando informações sobre o funcionamento de projetos parecidos em outros locais. Recentemente, em Porto Alegre, participou de evento que contou com a apresentação de diversos projetos e identificou o crescimento das incubadoras universitárias de economia solidária e cooperativas populares.



Apresentação

Em reunião com os alunos de Engenharia de Produção Agroindustrial e a Empresa Júnior Otimiza na semana passada, o secretário Geral da Fecilcam, os professores do departamento de Engenharia de Produção Agroindustrial Dieter Randolf Ludewig e Andrea Groff, a presidente da Tecnocampo Deise Ferreira e a diretora Administrativa Financeira da Fundação, detalharam o projeto e a parceria.

No encontro ficou definido que o próximo passo será a realização de um diagnóstico que possibilitará identificar as necessidades e planejar novas ações para o projeto

BANCO PIRÊ

O projeto de extensão Cineclube UFGD encerrou no último sábado (28) a Mostra do Cinema Francês que durante todo o mês de maio abordou o tema “Globalização, Globalizações”. As sessões foram abertas ao público e nos dias 07, 14, 21, 26, 27 e 28 de maio atingiram 466 pessoas.

Os filmes exibidos foram fornecidos pela Embaixada da França no Brasil, Cinemateca da Embaixada da França e Institut Français. O Cineclube convidou professores e representantes de instituições para atuarem como debatedores e para isso contou com a participação da vice-diretora do Banco Pirê, Neide Castilho, e dos professores Dionise Juchem, diretora da FACE, e Henrique Satori, João Urt e Joseph Luciani, da FADIR.

Dionise Juchem falou sobre temas abordados no documentário “Uma Empresa Decente”, de Thomas Balmès, comparando-o ao filme “Tempos Modernos”, de Charles Chaplin, e comentando que mesmo passando tantos anos entre uma obra e outra é possível perceber que os avanços foram pequenos nessa área, que a sociedade precisa encontrar o equilíbrio entre a qualidade dos produtos, o preço acessível, o trabalho digno e a vontade dos consumidores.

Já após a apresentação do filme “O Banqueiro dos Humildes”, a vice-diretora do Banco Pirê, Neide Castilho, explicou que o Banco Pirê é um banco social, muito semelhante ao modelo indiano. “Nosso banco empresta dinheiro justamente para quem não consegue empréstimo nos demais bancos porque não tem emprego fixo, não tem fonte de renda. Nós emprestamos o dinheiro para que essa pessoa comece a gerar uma renda”, contou.

“Nosso banco começou pela ONG Mulheres em Ação, que fazia capacitação de mulheres em cursos de artesanato, produção de alimentos, corte e costura. Mas as mulheres faziam o curso e não tinham como comprar os ingredientes ou tecidos para começar a produzir, para depois vender e gerar renda. Aí pensamos em um banco solidário, que mobilizasse a Economia Solidária no nosso município”. Foi assim que as mulheres de Dourados criaram o Banco Pirê e a moeda social Pira Pirê. A mostra do filme ajudou a dar visibilidade à mobilização local e a experiência das mulheres douradenses rendeu mais de uma hora de debates e reflexões sobre Economia Solidária.

Henrique Sartori foi o debatedor de “O Combate dos Juizes” e, além de atualizar as questões relativas ao Tribunal Penal Internacional (TPI) e o posicionamento do Brasil nessa área, contou as impressões da viagem que fez a Sarajevo, em 2006, quando pode sentir o clima que a população ainda vive com relação a guerra, tema tabu entre os mais velhos e que traz lembranças que provocam choro em quem era criança no período.

“Notei, por exemplo, a quantidade de cemitérios na cidade, eram 23 grandes cemitérios, grandes mesmo, separados entre cemitérios de cristãos e de muçulmanos. Dourados tem dois e a população deles não é tão diferente assim, algo em torno de 500 mil na época da guerra. Então é importante criar ambientes (TPI) em que sintam que existe justiça para que não se sintam tão quebrados”, disse Sartori.

Sobre “Globalização, violência ou diálogo?”, João Urt e Joseph Luciani levantaram questões que fizeram o público pensar também em pontos que o filme não tratou e hipóteses da razão de não ter tratado. Ao invés de focar só no embate entre Fórum Econômico Mundial (Davos) e o Fórum Social Mundial (Porto Alegre – 1ª vez), por exemplo, o debate abordou desafios para uma sociedade melhor, quando os participantes refletiram sobre o que fazer e o consenso foi de que são mais perguntas que respostas, mas que perguntar é muito importante.

A Mostra do Cinema Francês exibiu ainda “Nossos Amigos do Banco” e “O Pesadelo de Darwin”e foi a primeira mostra do Cineclube UFGD em 2011 com filmes internacionais. Em junho já teve início a Mostra do Cinema Canadense e serão realizadas mostras de cinema chinês (setembro) e alemão (outubro), além das mostras de cinema nacional nos demais meses.

UNIVERSIDADE DO MATO GROSSO DO SUL FAZEM FEIRA AGROECOLÓGICA

No dia 7 de junho, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) vai inaugurar no Corredor Central um espaço agroecológico.

Com a proposta de fortalecer a economia solidária, um modelo justo e sustentável de consumo consciente e responsável, o projeto de extensão "Semente: Feira Agroecológica da UFMS" apresentará a produção de 20 agricultores que participam da Associação dos Produtores de Orgâncios do Mato Grosso do Sul (APOMS), incubados pela Incubadora Tecnológica da UFMS/ITCP.

Frutas, hortaliças, legumes e várias outras opções de alimentos saudáveis e produtos da roça, livres de hormônios e agrotóxicos, poderão ser adquirido pelo consumidor, que levará para a mesa produtos cultivados em sistemas ecologicamente equilibrados, que preservam a biodiversidade, ciclos e atividades biológicas do solo.

A feira será realizada todas as terças-feiras no horário das 7 horas às 12 horas no Corredor Central da UFMS.


HISTÓRICO DO PROJETO

A ITCP/UFMS é um programa de extensão universitária que presta serviços necessários para o início, desenvolvimento e/ou reciclagem de cooperativas ou grupos de trabalho associativo, denominados de Empreendimentos de Economia Solidária - EES. É uma linha de extensão universitária que disponibiliza um núcleo básico interdisciplinar formado pelo quadro: docente, acadêmico e técnico, buscando assim, socializar o conhecimento da academia junto aos setores populares, para que consigam não só uma melhor inserção social no plano de trabalho como avançar na conquista da cidadania plena. Dentre os 11 grupos incubados pela Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da UFMS, destacam-se 03 grupos que direcionaram sua produção para a agroecologia e que participam da Associação dos produtores de orgânicos no Estado de MS-APOMS. Este grupo apresentou para a incubadora a necessidade de ter um espaço para a comercialização de seus produtos e, considerando a importância da produção agroecológica para a saúde e o a fortalecimento da cadeia agroecológica, além da geração de trabalho e renda para os grupos incubados.

SÃO PARCEIROS DA INICIATIVA: O BANCO DO BRASIL, SICREDI-FEDERAL, MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO E A ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DE ORGÂNICOS DO MS.

FABRICA DE HOSTIA TEVE PARTICIPAÇÃO DO SENAC

Religiosos da Comunidade São João Batista, no bairro Caranã, alimentam há três anos o sonho de construir uma fábrica de hóstia para atender todo o Estado de Roraima. Atualmente o pão utilizado nas missas católicas é todo importado de São Paulo.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac/RR), por acreditar no alcance social do projeto resolveu ajudar a comunidade, oferecendo treinamento, gratuitamente, às 21 pessoas envolvidas.

Segundo Maria da Conceição do Nascimento, coordenadora da Pastoral Carcerária na área missionária Caranã, o projeto envolve pessoas carentes da comunidade e seis albergadas. Explicou que o dinheiro que arrecadarão com a venda da hóstia será revertido para a compra de material e distribuído igualitária entre os integrantes, o que ela chamou de economia solidária.

A fábrica está sendo construída na própria paróquia com recursos da comunidade e empréstimo. Segundo Maria da Conceição é a burocracia que atrasa a conclusão da obra e o início dos trabalhos.

Betiana Francisca de Oliveira, moradora do bairro Caranã, soube através de amigas que o Senac estava oferecendo cursos de capacitação e resolveu participar. Grávida de sete meses, diz que é difícil para ela conseguir emprego, então resolveu se preparar para o mercado de trabalho.

“Hoje, não se pode escolher trabalho. Temos que nos preparar para as oportunidades que aparecem. Espero poder fazer os outros cursos do Senac. Quando eu puder voltar a trabalhar estarei preparada”, disse Betiana.

O coordenador de Saúde Humana do Senac, Bruno Joseph, participou do encerramento do curso de Higiene e Segurança do Trabalho na Comunidade São João Batista. Disse que era uma honra para a Instituição poder contribuir com um projeto que “gera renda e melhora a qualidade de vida das pessoas”.




Religiosos da Comunidade São João Batista, no bairro Caranã, alimentam há três anos o sonho de construir uma fábrica de hóstia para atender todo o Estado de Roraima. Atualmente o pão utilizado nas missas católicas é todo importado de São Paulo.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac/RR), por acreditar no alcance social do projeto resolveu ajudar a comunidade, oferecendo treinamento, gratuitamente, às 21 pessoas envolvidas.

Segundo Maria da Conceição do Nascimento, coordenadora da Pastoral Carcerária na área missionária Caranã, o projeto envolve pessoas carentes da comunidade e seis albergadas. Explicou que o dinheiro que arrecadarão com a venda da hóstia será revertido para a compra de material e distribuído igualitária entre os integrantes, o que ela chamou de economia solidária.

A fábrica está sendo construída na própria paróquia com recursos da comunidade e empréstimo. Segundo Maria da Conceição é a burocracia que atrasa a conclusão da obra e o início dos trabalhos.

Betiana Francisca de Oliveira, moradora do bairro Caranã, soube através de amigas que o Senac estava oferecendo cursos de capacitação e resolveu participar. Grávida de sete meses, diz que é difícil para ela conseguir emprego, então resolveu se preparar para o mercado de trabalho.

“Hoje, não se pode escolher trabalho. Temos que nos preparar para as oportunidades que aparecem. Espero poder fazer os outros cursos do Senac. Quando eu puder voltar a trabalhar estarei preparada”, disse Betiana.

O coordenador de Saúde Humana do Senac, Bruno Joseph, participou do encerramento do curso de Higiene e Segurança do Trabalho na Comunidade São João Batista. Disse que era uma honra para a Instituição poder contribuir com um projeto que “gera renda e melhora a qualidade de vida das pessoas”.

PARCERIA NO NORDESTE CONSTROE CISTERNAS

Uma parceria entre o Comitê Betinho do Banco Santander, Fenae – Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Nacional, o Comitê Verbo Divino do Banco do Brasil e a Cáritas Brasileira Regional do Piauí construirá mais 11 cisternas no interior do Piauí. As cisternas fortalecerão ações de Convivência com o Semiárido desenvolvidas pela Cáritas no município de Sigefredo Pacheco, Diocese de Campo Maior, através de uma parceria com o Banco do Nordeste.

A previsão de recursos disponibilizados é de R$17.827,4, sendo o custo unitário da cisterna de R$1.623,40. Junto com a cisterna está previsto curso de capacitação em Gestão de Recursos Hídricos, que ensinará as famílias o cuidado com a água da cisterna para mantê-la sempre potável e a não desperdiçar para que dure durante todo o período de estiagem.

Na seleção das famílias, a comissão gestora levou em consideração critérios como: casas com pessoas idosas, com mais crianças, chefiada por mulheres, dificuldade de acesso à água potável. As famílias beneficiadas tem em média 05 (cinco) integrantes, fazendo com que o projeto atinja cerca de 55 pessoas.

Em geral os municípios do semiárido são pobres, tem economia com base no setor primário, agregando condições que os colocam na mesma escala no Índice de Desenvolvimento Humano - IDH, o qual fica em torno de 0,50. De acordo com o ultimo levantamento do PNUD, o IDH de Sigefredo Pacheco é de 0,58.

Ação conjunta fortalece o voluntariado e a solidariedade

O Comitê Betinho foi pioneiro em São Paulo na ação solidária para a construção de cisternas (tanque abaixo do nível do solo que acumula 16 mil litros de água da chuva para beber e para uso doméstico). O trabalho iniciado em 1998 com diversos parceiros permitiu a construção de 184 cisternas em diversos estados do Nordeste do Brasil. Em 2009 o Comitê Betinho ajudou a Cáritas a beneficiar 06 (seis) famílias com água de qualidade para beber e cozinhar na cidade de Gilbués/São Gonçalo do Gurguéia*, Diocese de Bom Jesus.

Para Fabiana Matheus, diretora de finanças da Fenae, “parcerias como esta, em benefício da comunidade é uma tradição do funcionalismo da CEF. A Associação de Pessoal de São Paulo e o Comitê Betinho construíram duas brinquedotecas na rede pública de saúde em São Paulo, em 2002 e 2003, e também editou 30 mil cartilhas em combate ao trabalho infantil”, lembra Fabiana.

“O Comitê investe nas cisternas, pois sua construção apresenta uma ótima relação custo benefício e possibilita que as pessoas bebam água limpa e saudável e que traz dignidade, afirma José Roberto Vieira Barboza, presidente do Comitê Betinho.

Para Hortência Mendes, Secretária Regional da Cáritas, o Comitê Betinho tem trabalhado de uma forma magnífica em todo o país na perspectiva de combate à fome. “Uma coisa boa é que o Comitê não ficou preso somente a isso. As pessoas que o fazem tem dado passos importantes nas questões solidárias quando vêem outras necessidades fundamentais das famílias mais empobrecidas como a falta de água”, relata.

Com a Fenae, a Cáritas desenvolveu no período de 2009 a 2010 atividades no âmbito da Economia Popular Solidária em Caraúbas, Diocese de Parnaíba. As atividades tiveram o objetivo de organizar associações e cooperativas para a produção e comercialização, apoiando grupos de horticultura, artesanato e beneficiamento de leite.

“Essa inter-relação entre as diversas entidades ajuda a fortalecer a ação solidária em todas as frentes, envolvendo as várias pessoas desde voluntárias a funcionárias públicas na ajuda àquelas que mais precisam” explica Hortência
, FENAE

GOVÊRNO FEDERAL CRIA BOLSA VERDE

Ao apresentar hoje o programa Brasil sem Miséria ao País, a presidente Dilma Rousseff vai anunciar a meta de incluir mais 800 mil famílias no Programa Bolsa Família até dezembro de 2013. O governo também vai criar a Bolsa Verde, que pagará R$ 2.400 por família, em quatro parcelas de R$ 600, para tornar a terra onde vive produtiva.

O programa prevê ainda investimento em saneamento básico nos moldes do Luz para Todos - que tem como meta universalizar o fornecimento de energia elétrica no País. O Brasil sem Miséria relançará o Água para Todos, projeto da carteira de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Para marcar o lançamento do programa - promessa feita durante a campanha eleitoral e prioridade do governo Dilma - e destacar a ação social em meio à crise política envolvendo o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, o Planalto programou para a manhã de hoje uma solenidade especial. São esperadas pelo menos 800 pessoas: foram convidados todos os ministros, parlamentares da base aliada, governadores, prefeitos de capitais, líderes de movimentos sociais e empresários.

As informações sobre o Brasil sem Miséria foram dadas ontem a 39 parlamentares da base governista, durante a reunião do Conselho Político. Hoje, o Bolsa Família atende a cerca de 12 milhões de famílias com renda mensal de até R$ 140 por pessoa. A famílias recebem benefícios que variam de R$ 32 e R$ 242.

Segundo a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, 16,26 milhões de pessoas permanecem em situação de extrema pobreza - a maioria (59%) na Região Nordeste. São consideradas extremamente pobres famílias com renda de até R$ 70 mensais por pessoa.

Campo

A Bolsa Verde faz parte da estratégia de inclusão social de famílias do meio rural. Na reunião de ontem, integrantes do governo disseram aos parlamentares que uma em cada quatro pessoas que moram no campo vivem em situação de extrema pobreza. Dos 190 milhões de brasileiros, 30 milhões vivem em área rural e 25% dessa população - cerca de 7,5 milhões de pessoas - estão em situação de miséria. O projeto de inclusão produtiva rural prevê ainda a distribuição de sementes e mudas, repasse de tecnologias e financiamento para produção.

Campello disse que o governo quer capacitar a população do campo e, ao mesmo tempo, promover aumento da produção e fazer com que os novos microprodutores rurais tenham acesso ao mercado, além de produzirem para seu próprio consumo. O Executivo informou aos parlamentes que pretende oferecer ainda acompanhamento às famílias carentes.

Pelos levantamentos do governo, 48,4% dos domicílios rurais em extrema pobreza não estão ligados à rede geral de distribuição de água e não têm poço ou nascente nas propriedades. Outro dado apresentado informou que 53,3% dos domicílios não estão ligados à rede geral de esgoto pluvial ou fossa séptica.

Profissão

Dentro das medidas de qualificação profissional, o governo promete reforçar os programas de alfabetização. Das 16,2 milhões de pessoas extremamente pobres, 25,8% com 15 anos ou mais são analfabetas. Segundo a ministra do Desenvolvimento Social, haverá ainda um incremento nos programas de economia solidária, na concessão de microcrédito e na promoção de microempreendedores individuais.

"Essa profissionalização tem de ser para valer. Temos de ir pesado na qualificação", disse a presidente Dilma, interferindo na apresentação da ministra, para responder a um parlamentar que ponderou que não adiantava dar "um cursinho de cem horas" e achar que o cidadão aprendeu alguma coisa para usar esse aprendizado no trabalho.

FRENTE PARLAMENTAR DO EMPREENDORISMO

Será lançada na próxima terça-feira, dia 21/6, às 10h00, no auditório Paulo Kobayashi da Assembleia Legislativa, a Frente Parlamentar do Empreendedorismo, coordenada pelo deputado Itamar Borges (PMDB) e vice-coordenada pelo deputado Luiz Claudio Marcolino (PT).

A frente tem o intuito de propor, apoiar e discutir projetos que incentivem o empreendedorismo, as micro e pequenas empresas e os empreendedores individuais. Outro objetivo da frente é o de apoiar o crédito destinado ao desenvolvimento regional e aos microempreendedores com a finalidade de ampliar a política de microcrédito instituída pelo Banco Central do Brasil.

“A concessão de crédito para investimento em regiões periféricas é fundamental para a melhoria da condição de vida de milhões de brasileiros ainda excluídos do sistema financeiro e de outras instituições públicas” justificou o deputado Marcolino, que tem uma vasta experiência na área bancária. Como presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, implantou o Olhar Local, programa de microcrédito que visa o desenvolvimento local por meio da economia solidária e do cooperativismo.

A frente também deverá propor alternativas para unificar impostos. “É preciso diminuir a malha tributária que tanto dificulta as atividades do empreendedor e dos micro e pequenos empresários” disse Itamar Borges. O deputado foi eleito prefeito por três vezes do município de Santa Fé do Sul e foi premiado pelo SEBRAE/SP e SEBRAE Nacional como prefeito empreendedor.

A Frente Parlamentar do Empreendedorismo realizará seminários e reuniões mensais com órgãos públicos e privados do âmbito estadual e nacional para fomentar ações em prol do empreendedorismo.

OGN FRANCESA CRIA COOPERATIVA AMAZONAS

A intenção de divulgar a cultura indígena da Amazônia para a população européia e promover o desenvolvimento econômico dessas comunidades, preservando o meio ambiente fez com que dois membros da Organização Não-Governamental (Ong) francesa Kuzca, viessem ao Amazonas para conhecer um pouco da realidade dos índios que vivem nessa região.

A assistente social Vanessa Chambon e o antropólogo Juan Drives passaram o mês de maio visitando comunidades indígenas em Manaus e em São Gabriel da Cachoeira para levantar informações a fim de desenvolver projetos específicos para essas populações.

Peruano radicado na França, o presidente e fundador da Kuzca, Juan Drives, contou que a ideia surgiu em 2009, quando ele participou do Fórum Social Mundial, em Belém, no Pará, e teve contato com líderes indígenas. Nessa época, a organização criou a Cooperativa de Artesãos Produtores da Amazônia e dos Andes (Capa), com financiamento do Fundo Social Europeu, que está em fase de experiência, para comprar artesanato produzido pelos indígenas a preço justo e revender na França por meio da rede da economia social e solidária.

“Hoje em dia, já existe no Amazonas e principalmente no Pará existe um grupo de economia social e solidária que está se organizando. O que eu descobri é que a cooperativa podia ser internacional. Ficou muito interessante pensar que os produtores daqui podem ter uma voz, com líderes que podem comandar e fazer parte da diretoria”, explicou Juan Drives.

O projeto para a compra de artesanato já é desenvolvido com comunidades peruanas e o objetivo da Ong é estender o trabalho para as comunidades do Amazonas. Para este ano, está programa a primeira encomenda da comunidade Tikuna em Manaus e, em 2011, serão feitas três encomendas que serão levadas por meio de navios para a cidade de Marselha, na França.

“É um trabalho de valorizar a atividade do produtor, fazendo um grande trabalho de conscientização, porque quando nós vendemos, nós falamos de onde vêm os produtos, quem são os produtores, como é feito, quais são as matérias-primas, de onde elas vêm. Faz parte da venda essa divulgação cultural e o princípio de respeitar a natureza”, explicou Vanessa Chambon.

Vanessa Chambon afirmou que a organização está contando com o apoio da Coordenação da Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) e a Secretaria de Estado para os Povos Indígenas (Seind). “Nós queremos pagar um preço justo, ajudando também na questão sócio-ambiental”, ressaltou. Ela explicou que todo o material é vendido pela rede de economia social e solidária em Marselha e, toda a arrecadação é revertida em projetos sociais e culturais revertidos para as próprias comunidades.

Dois anos antes, a organização já desenvolvia um projeto denominado ‘Colares de Sementes’, que leva consciência ecológica a crianças de 5 a 7 anos em escolas e centros sociais com oficinas de arte e exposição audiovisual sobre as comunidades indígenas da Amazônia.

O líder comunitário André Saterê, da comunidade Saterê-Maué que fica no Conjunto Santos Dumont, zona norte, disse que acha importante o trabalho e pretende cooperar com a organização. “A nossa luta é resgatar as tradições e nunca perder esse foco. Esse trabalho, além de divulgar a nossa cultura, vai ajudar também a manter economicamente as comunidades”, afirmou.

Segundo André Saterê, na zona urbana de Manaus, existem pelo menos cinco comunidades indígenas, entre elas duas Saterê-Maué e a Tikuna, no bairro Cidade de Deus, zona leste, que foram visitadas pelos membros da Kuzca. “Hoje, essas comunidades têm dificuldade de vender toda a produção de artesanato porque ainda faltam espaços. Então, essa vai ser uma oportunidade importante”, disse.

Vanessa Chambon ressaltou que esse é um projeto de desenvolvimento e que eles irão fazer um balanço da parceria dentro de seis meses para ver o que pode ser melhorado. “Nós não queremos fazer as coisas muito rápido. Vamos tomar o tempo necessário para ver como o projeto vai se desenvolver e de que forma a comunidade quer participar conosco”, completou.

Os membros da Ong pretendem, ainda, levar representantes indígenas do Amazonas para um intercâmbio cultural no próximo ano no Festival Kuzca: Encontro das culturas nativas e alternativas, que promove manifestações artísticas e culturais.

Sobre a Ong

A Ong Kuzca, palavra que significa ‘juntos’ na língua indígena quéchua, é uma organização não governamental fundada em Marselha, na França que tem como objetivo promove os valores humanistas e ecológicos através da sua participação em projetos de Economia Social e Solidária, no desenvolvimento ecológico e no intercâmbio cultural equilibrado com as comunidades nativas da Amazônia.

Desde 2007, Kuzca rege um projeto intitulado “Colares de Sementes”. O projeto tem como base a conscientização ecológica e o comércio justo para as crianças de 5 a 7 anos. O projeto também tem como fim conectar as escolas e centros sociais, crianças e pais em 2 torno de uma exposição de áudio visual, contos nativo sulamericanos e oficinas de arte com ênfase na produção de colares feitos com sementes da Amazônia.

Um evento trimestral solidário é organizado pela Kuzca, destinado a apresentar projeções tratando das atualidades indígenas, oferecendo uma imersão na cultura da Amazônia, através de artesanatos, pratos tradicionais e apresentações.

Em setembro do ano passado, a Ong realizou a primeira edição do Festival Kuzca: Encontro das culturas nativas e alternativas, considerado um evento de solidariedade multiétnica que teve como principal objetivo promover a cultura nativa de várias partes do mundo através de oficinas culturais e espetáculos.

Atualmente, a organização é formada por Paul Guigou, Fabien Faure, Vanessa Chambon e os três presidentes Juan Drives (fundador e coordenador do projeto), Alexandre Marini e Adele Piot.

Mais informações sobre o trabalho desenvolvido pela Ong podem ser obtidas por meio do site www.kuzca.org, que é em francês

PROJETOS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA

Produtos que seriam jogados no lixo servem de base para a fabricação de vassouras e outros derivados do pet

Juazeiro do Norte Inserção social com arte e empreendedorismo para famílias carentes deste Município. Com esta visão, foram lançados projetos, por meio de trabalho voltado para a sustentabilidade ambiental. Foram inaugurados dois projetos - um posto Ecoelce e o Ecocidadania - no Complexo de Ações Integradas de Projetos Sociais da Universidade Patativa do Assaré (UPA). A Oficina de Reciclagem de Garrafa Pet, que faz parte do projeto Ecocidadania, também foi aberta.

Cerca de mil garrafas serão tiradas do meio ambiente todos os dias. Estão incluídas no processo de aquisição do material, inicialmente, as cidades de Juazeiro do Norte e Barbalha. A novidade é que o lixo reciclável poderá ser trocado, com os descontos na taxa de luz debitados diretamente na conta do cliente, por meio do uso de um cartão magnético. Recentemente, foram iniciados cinco projetos socioambientais, incluindo o Posto Ecoelce, Projeto de Pesquisa e Desenvolvimento de Biomassa e três projetos Luz Solidária, Fábrica de Produtos Derivados de Garrafa Pet, Agricultura Familiar e Derivados de Leite. Estão sendo beneficiados os Municípios de Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha.

Formado por uma pequena fábrica composta por equipamentos onde são confeccionados produtos como vassouras, malhas para redes de proteção, usadas em janelas de apartamento e em quadras e campos de futebol, o Projeto Ecocidadania se apresenta como uma alternativa cidadã com foco na economia solidária. A ideia é, nesse espaço, realizar treinamentos em manuseio dos equipamentos, produção de fios e cortes, legalização do empreendimento e gestão estratégica.

Já para aderir à iniciativa e trocar lixo por bônus na conta de energia no posto Ecoelce da UPA, o titular da fatura deve solicitar o cartão Ecoelce - que conta com um chip no qual ficam registrados os dados do cliente - cadastrando-se, com a conta em mãos, no posto de coleta. Com o cartão, basta o cliente levar o lixo reciclável ao posto e registrar os bônus para sua próxima fatura de energia. Caso o valor da bonificação seja superior ao total da conta, o excedente é creditado automaticamente na fatura seguinte.

O posto irá funcionar no mesmo local da oficina de reciclagem, na Rua Joaquim Cruz, nº 820, Vila São Francisco, Bairro Aeroporto, em Juazeiro.

O Projeto de Pesquisa de Biomassa Kariris Ambiental, também iniciado em Juazeiro do Norte, busca desenvolver uma metodologia para processamento, por via úmida, de resíduos das podas de árvores e rejeito de papelão na compactação em forma de blocos. Só em Juazeiro, por exemplo, são produzidas 45 toneladas por mês de resíduos de poda de árvores "in natura" e mais de 100 toneladas mensais de resíduos de papelão.

Integração

Outro projeto foi o de Incentivo à Agricultura Familiar, no Sítio Passagem Rasa, no Município juazeirense. Também haverá o Programa Integrado de Produção de Derivados de Leite, a ser inaugurado no Sítio Malhada, no Crato (Distrito de Ponta da Serra). O projeto desenvolvido com a reciclagem de pet, em Juazeiro, vai beneficiar principalmente as famílias dos bairros Vila São Francisco e Vila Nova. Na UPA, a oficina de reciclagem é iniciada com oito famílias.

RETALHO TRANSFORMA-SE EM ARTESANATO EM SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

grupo de catadores aprendeu a transformar o material de trabalho em artesanato

Catadores de São José dos Pinhais tiveram lições de como transformar o material que recolhem em arte, para agregar valor ao trabalho que fazem e ter uma melhora na renda. Na tarde desta sexta-feira (10), eles concluíram o curso de artesanato com resíduos recicláveis promovido pela Prefeitura de São José dos Pinhais em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC).

Foram 15 horas de curso, realizado pelas Secretarias de Trabalho e Emprego, Meio Ambiente e Assistência Social. Ao todo, 20 catadores participaram das aulas e aprenderam a transformar o seu material de trabalho – garrafas pet, caixas de leite, retalhos – em objetos que voltam a ter utilidade no dia-a-dia, como gaveteiros, porta-retratos, portas-treco e pulseiras.

“A maioria deles nunca teve contato com artesanato e ficaram muito interessados em aprender. O processo do aprendizado é assim mesmo: na primeira vez erra, na segunda dá de presente e na terceira já pode vender”, conta a professora do curso e arte-educadora do SENAC, Emanuele Assini. No encerramento das aulas, os alunos receberam uma apostila com instruções para outras peças, para que possam dar continuidade ao processo.

“As lições que os alunos tiveram poderão ser revertidas em renda para ajudá-los no dia-a-dia. O objetivo é que eles formem um grupo e entrem para o programa Economia Solidária, no qual receberão o apoio da Prefeitura para a comercialização”, explica o secretário municipal de Trabalho e Emprego, Adilson Stuzata.
Para o presidente da Associação dos Catadores Moranguinho, Irineu Guimarães, o curso foi muito importante para dar um incentivo e valorizar o trabalho do grupo. “É uma forma de agregar valor e dar um preço mais justo ao próprio trabalho deles”, afirma.

Tatiane Santos de Oliveira, de 23 anos, trabalha há três anos como catadora. Ela pretende levar o aprendizado do artesanato a diante e tentar obter algum lucro com a atividade. “Aprendi muitas coisas e vou continuar praticando em casa”, conta.

ALAGOANA FAZ DISCURSO Á PRESIDENTE SOBRE A SUA VIDA COM COM BOLSA FAMILIA

O programa Oficina Escola, de Osasco, – desenvolvido por parceria da Secretaria de Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão com a Associação Eremim – foi o principal destaque no lançamento do Plano Brasil Sem Miséria, em Brasília, pela presidente Dilma Rousseff, nesta quinta-feira, 2, em Brasília. A meta do programa é retirar 16 milhões de pessoas da extrema pobreza até 2014.

Moradora de Osasco, a alagoana Marise Alves Prazeres, 40, contou sua história, que foi ouvida por Dilma, ministros e parlamentares, na cerimônia de lançamento do plano nacional.

A vida de Marise mudou depois que passou a receber o Bolsa Família e a participar do Oficina Escola.
O programa osasquense oferece capacitação em costura por meio da confecção de uniformes depois distribuídos gratuitamente a alunos da rede municipal de ensino de Osasco.

O objetivo final é fazer com que os beneficiários tenham condições de caminhar com as próprias pernas. “Hoje, de apenas uma dona de casa, estou aqui representando Osasco”, disse Marise.

Ela deixou de precisar da ajuda financeira do governo e hoje vive da renda obtida na cooperativa de costureiras da qual é presidente. “Pelo Bolsa Família, tive acesso a vários outros serviços. Terminei o ensino médio e estou estudando inglês”, contou.

“Nossa cooperativa foi formalizada em 2007. Hoje temos espaço próprio, crescemos bastante. Várias de nossas cooperadas estão cursando administração, informática”, comemorou.

Governo federal quer elevar renda de famílias
O governo federal trabalhará para elevar a renda das famílias que vivem com até R$ 70 por mês e ampliar os serviços públicos a essa população nas áreas de educação, saúde, assistência social, saneamento e energia elétrica, entre outras.

“Sei que vamos enfrentar muitos desafios. Mas foram os desafios que me fizeram avançar na vida”, disse Dilma.

Em áreas urbanas, a estratégia é garantir a geração de ocupação e renda por meio de ações como a qualificação, economia solidária, microcrédito e participação no programa de microempreendedor individual.

Cerca de dois milhões de pessoas devem participar de cursos de qualificação profissional. “Essa população extremamente pobre trabalha, e muito. 72% dos beneficiários do Bolsa Família trabalham ou têm negócios, mas não ganham o suficiente”, disse a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello.

O prefeito de Osasco, Emidio de Souza, presente no evento em Brasília, disse que “o diferencial de Osasco é oferecer condições para que essas pessoas obtenham sua emancipação e passem a fazer parte do setor produtivo”.

Orçamento
O orçamento anual do programa será de R$ 20 bilhões. Estados e organizações não governamentais também devem investir no projeto. O governo nega que o programa tenha sido criado para corrigir falhas no Bolsa Família.