quinta-feira, 3 de abril de 2014

Jovem como agente de mudança social é tema de Seminário de Empreendedorismo

 


     
Para ter uma participação efetiva nas causas sociais, a juventude precisa ter quatro competências.
São elas: competência pessoal (aprender a ser), competência social (aprender a conviver), competência produtiva (aprender a fazer) e competência cognitiva (aprender a aprender).
Informações como essas que levam os adolescentes a seguir sua caminhada pela vida de forma autônoma, solidária e competente ilustrarão a palestra de Djalma Júnior no Seminário Folha Jovem de Empreendedorismo – Idéias e Atitudes de Quem Faz a Diferença.
No evento que acontecerá no dia 9 de maio no auditório da Uniron do Porto Velho Shopping, ele vai discorrer sobre o seguinte tema “O Jovem Como Agente de Mudança Social”.
“A juventude não deve ficar de braços cruzados, esperando as coisas acontecerem. Precisamos ter participação, tendo compromisso com a nossa escola e com a comunidade”, defende ele com autoridade de quem já tem experiência no assunto.
No Colégio Dom Bosco, onde estudou na infância, aprendeu a ajudar ao próximo nos projetos sociais que participava com frequência, sempre seguindo os princípios de amor ao próximo pregado pela tradicional escola Salesiana.
Já no ensino médio do João Bento da Costa, cujas ações de cidadania tornaram – se referência na geografia da educação rondoniense, descobriu a vocação para a militância estudantil, acompanhando ativamente reivindicações de políticas públicas para a coletividade.
A trajetória de ativista teve início, quando lutou ao lado dos colegas de sala e conseguiu uma faixa de pedestre para o estabelecimento de ensino.
Dali em diante, não parou mais de participar de movimentos sociais, inclusive se revelou numa combativa liderança nos memoráveis protestos de junho do ano passado.
Por causa da sua atuação, recebeu o Prêmio Jovem Empreendedor do Ano 2013 na categoria Empreendedorismo Social e vai dividir a sua experiência com estudantes do ensino médio, público – alvo do evento que acontece em ritmo de festa.

Social Good Brasil reúne dicas e informações para quem quer começar ou aperfeiçoar projeto social

 


Tem uma ideia de projeto social mas não sabe como começar? Visite o Social Good Brasil
O Social Good Brasil, programa criado para incentivar e promover o empreendedorismo social no Brasil, desenvolveu um novo portal na internet.
No site, é possível encontrar material voltado para pessoas interessados em conhecer e se aprofundar no tema.
O objetivo do portal é estimular as pessoas a criar ou se engajar em iniciativas que utilizam a tecnologia para buscar a transformação social do país.
Para isso, conta com diferentes seções, como o Comece Agora, voltado para iniciantes, e Histórias Inspiradoras, com relatos de casos que já são realidade e podem inspirar novas iniciativas.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Campanha pelo preço justo mobiliza internautas

 


A campanha Jogo Limpo com o Turista, do Ministério do Turismo, há um mês firmou com o consumidor o compromisso de divulgar, pelas redes sociais, os serviços e produtos turísticos que praticam valores justos, como hotéis, restaurantes e serviços de lazer.
A campanha já alcançou mais de 250 mil internautas pelo Twitter @MTurismo. No Facebook, cada publicação foi vista por cerca de 8,7 mil pessoas. Entre elas, destacam-se o Teatro da Paz, de Belém, que cobra R$ 4 pela visita; o Jardim Botânico de Brasília, a R$ 2; e o recém-inaugurado Museu Paço do Frevo, em Recife, a R$ 6. 
- Os produtos e serviços do turismo que se mantém a preços justos merecem a visibilidade e o reconhecimento da população - diz o ministro do Turismo, Vinicius Lages.
Ainda segundo ele, ?é uma forma de premiar quem se empenha a favor do turismo brasileiro?, afirma. 
Para participar da mobilização, o consumidor pode enviar textos e marcar fotos com as hashtags #JogoLimpo e #TurismoConsciente pelo Facebook, Twitter, Google Plus e Instagram.
A preocupação do Ministério do Turismo com o consumo consciente é antiga. Há dois anos a pasta passou a monitorar a oferta de leitos nas cidades-sede da Copa do Mundo. Em reunião recente com representantes das Secretarias de Turismo, estimulou investimentos em hospedagens alternativas, como albergues, cama e café e camping a preços acessíveis.
O MTur também integra o comitê interministerial que acompanha o preço de passagens aéreas e qualidade dos serviços para a Copa do Mundo.

Portal "Meu Bolso Feliz" dá dicas para o consumidor não ceder às compras supérfluas

 
Bater perna no shopping, exagerar nas compras do supermercado ou parcelar em dez vezes o celular do momento. Esses são alguns dos desejos e hábitos que fazem o brasileiro gastar mais do que efetivamente pode. Uma pesquisa divulgada no início deste ano pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) concluiu que 88% dos entrevistados se autodeclaram conservadores ou moderados quando vão as compras, mas 47% admitem, que movidos pelo impulso, já compraram algum produto que nem se quer chegaram a usar.

Outra constatação é que a maioria dos brasileiros recorre ao consumo para satisfazer vontades pessoais: 59% já compraram algo pensando “eu mereço”,  mesmo sem ter condições financeiras para arcar com o produto e 62% assumem que antes mesmo de receber o salário, já pensam nas compras supérfluas que farão no mês seguinte.

“Com desemprego em baixa e reajustes salariais acima da inflação, temos assistido a uma crescente inserção do consumidor ao mercado de crédito, o que garante mais poder de compra. O problema é que a melhora da condição financeira da população nem sempre vem acompanhada de uma maior consciência sobre como gastar esse dinheiro“, explica José Vignoli, educador financeiro do Meu Bolso Feliz (http://meubolsofeliz.com.br), portal de educação financeira do SPC Brasil. O portal une informações para mostrar às famílias e pessoas em geral a importância da educação financeira. Amplo e com um serviço completo, orienta cidadãos e explica qual é a melhor maneira de consumir e ter controle monetário.

Perigos

Para realizar seus sonhos de consumo, 59% dos entrevistados admitem que já ficaram “no vermelho”. Segundo Vignoli, esse comportamento contribui para o elevado nível de endividamento da população. “Várias das conclusões do estudo reforçam a constatação de que o brasileiro tem satisfação em gastar o seu salário logo que recebe. Com uma visão mais imediatista para a realização de seus sonhos e desejos, ele acaba pagando a mais em forma de juros embutidos nos financiamentos. Isso explica o fato de o Brasil ser um dos países que menos poupa no mundo”, diz Vignoli.

Assim, o consumo não planejado deixa de ser um ato de prazer e leva parte da população ao descontrole do orçamento doméstico e a inadimplência. Por isso, o consumo precisa ser consciente, tanto para as pessoas que têm mais acesso ao crédito quanto às novas gerações que começaram a lidar com o dinheiro agora.

Controle

Para entender melhor as razões do descontrole financeiro e como fugir dele, é preciso saber lidar com a impulsividade. "É importante a pessoa compreender o que está sentindo no momento da compulsão. Quando o fato é racionalizado, você consegue freá-lo com mais facilidade", explica a psicóloga Cristiane Pertusi. E mais: sentimentos como a tristeza, estresse, angústia e carência são desencadeadores desse descontrole emocional. Por isso, quando sentir vontade de comprar algo, faça as três perguntas básicas "Eu preciso disso?" "Eu estou triste ou preocupado com alguma coisa?" "O que eu vou ganhar em troca?" e avalie bem se precisa mesmo daquilo.

"Como decorrência da baixa estima, algumas pessoas sentem a necessidade de se expressar por meio do que têm, camuflando problemas ou o seu status social com objetos novos e roupas", explica Cristiane. Para fugir desse desejo e, consequentemente, do descontrole financeiro, a melhor alternativa é se conectar a outras coisas ou pessoas que também dão prazer.

Dicas

Para auxiliar o consumidor na questão do autocontrole, o portal “Meu Bolso Feliz” criou dicas importantes que os consumidores podem seguir. Confira abaixo:

- Planeje suas compras antes de fazê-las. Ou seja, não gaste mais do que ganha. Para ajudar, faça uma planilha com suas despesas fixas. O simulador do Meu Bolso Feliz pode ajudar a criar a ferramenta (http://meubolsofeliz.com.br/simulador-diagnostico-financeiro/)

- Saiba usar o crédito de maneira consciente e equilibrada. Exemplo: se hoje você parcela um produto em dez vezes e, mês que vem faz o mesmo com outra compra, em dois meses terá duas parcelas em aberto e, claro, uma despesa muito maior

- Sempre pesquise o preço e a qualidade do produto. Não se torne refém de nenhuma marca

- Antes de ir às compras, tenha noção do que tem no armário

- Esqueça o hábito de ir ao shopping para "bater perna". Essa mania é a maior aliada do consumo por impulso

- Antes de ir ao supermercado, faça uma lista e siga-a durante as compras

- Quando passar por uma prateleira escrito "promoção , avalie se precisa mesmo do produto

Infraero estimula reciclagem em aeroportos

 
A Infraero assinou nesta semana contrato com empresa especializada em sustentabilidade para a implantação de uma iniciativa para estimular a prática da reciclagem em dez aeroportos da Rede.

Os terminais de Congonhas (SP), Santos Dumont (RJ), Pampulha (MG), Recife (PE), Fortaleza (CE), Salvador (BA), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Manaus (AM) e Cuiabá (MT) receberão ao todo quase mil coletores de lixo para coleta seletiva, que terão display digital e estático para a veiculação de informações de utilidade pública sobre reciclagem e reaproveitamento de materiais e informes publicitários.

O objetivo é informar o público usuário sobre a importância dessas ações para o desenvolvimento da sustentabilidade.

O contrato com a empresa prevê ainda o gerenciamento e a destinação dos resíduos recicláveis colhidos a cooperativas de catadores, promovendo a inclusão dessas comunidades no contexto da sustentabilidade e na atuação em sociedade.

As cooperativas também informarão diariamente o volume de resíduos que será entregue, permitindo uma monitoramento mais precisa do andamento do projeto e seu impacto.

A iniciativa, além de divulgar o conceito de desenvolvimento sustentável e a importância da reciclagem aos passageiros, também auxiliará a segurança nos aeroportos, já que os coletores são produzidos com material transparente, seguindo parâmetros validados pela Polícia Federal. Isso facilitará a visualização do conteúdo descartado nos mesmos, agilizando o trabalho de inspeção.

Iniciativa do Sebrae deve proporcionar uma maior oferta de serviços financeiros para microempreendedores individuais, micro e pequenas empresas associadas.

 
  O Sebrae vai incentivar o relacionamento entre as cooperativas de crédito junto aos pequenos negócios por meio do Programa de Parcerias entre Cooperativas, que será lançado nesta quinta-feira (3), em Brasília.
A ideia é que uma cooperativa melhor estruturada no atendimento aos pequenos negócios possa apadrinhar até três outras também de crédito, desenvolvendo assim um trabalho de cooperação e apoio técnico, implantando novas práticas operacionais e novas linhas de produtos e serviços para esse público.
"Isso vai possibilitar uma maior oferta de serviços financeiros para microempreendedores individuais, micro e pequenas empresas associadas, além de aumentar o volume de crédito acessado por esse segmento em cada uma das cooperativas apadrinhadas", avalia o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos.
Cada plano de cooperação envolverá diagnóstico da atuação no atendimento dos pequenos negócios pela cooperativa apadrinhada e proposta de melhorias com capacitações e um plano de monitoramento de resultados. Atualmente, há 1.152 cooperativas de crédito no Brasil, sendo que 540 delas têm potencial para participar dessa nova iniciativa do

CEO do Woccu participa de evento do Sicredi e fala sobre a inserção de mulheres e jovens

 
O CEO do Woccu (World Council of Credit Unions – organização mundial que representa as cooperativas de crédito desde 1971), Brian Branch, participou da abertura do 10º Fórum Nacional de Presidentes e 11º Encontro Nacional de Executivos do Sicredi, realizado nos dias 26 e 27 março, em Porto Alegre. A palestra de Brian foi sobre a inserção dos jovens e das mulheres no cooperativismo.

O executivo lembrou que o foco do trabalho das cooperativas de crédito no mundo é agregar jovens e mulheres em todas as suas instâncias, já que esses públicos trazem diversidade de informações, novas ideias e diferentes perspectivas para o negócio. “Precisamos entender melhor as necessidades de serviços e desenvolver produtos e ações de marketing específicas para esses segmentos. Já fazemos isso no Woccu com os programas WYCUP (Woccu´s Young Credit Union People) e Global Women’s Leadership Network, sabemos também que o Sicredi é uma das instituições que mais investe em iniciativas neste modelo.”

Branch ressaltou que as cooperativas de crédito devem se dedicar aos jovens. Mas para obter sucesso nessa aproximação, é preciso adequar a oferta de produtos aos anseios de uma geração que busca comodidade e mobilidade também na vida financeira. As cooperativas de crédito devem prover, por meio dessas plataformas, todos os seus serviços. Ele trouxe o exemplo que nos EUA, como as cooperativas não estão inseridas em sistema, é mais difícil organizar o portfólio de produtos e serviços para corresponder a todas essas necessidades. “O modelo de organização sistêmica do Sicredi, que é um diferencial no cooperativismo de crédito, permite canais de atendimento, soluções e serviços em escala e padronizados para todas as 100 cooperativas filiadas”, destacou.

As mulheres apresentam algumas características distintas e demandam outras necessidades de serviços para elas e para as famílias, destacou o executivo. São elas que controlam as decisões de consumo em casa e têm participação crescente na força de trabalho. Branch apresentou informações sobre um estudo que está sendo realizado em alguns países, entre eles o México, e que já mostram alguns resultados preliminares. “As mulheres participam de cargos de liderança de cooperativas de crédito pequenas e médias e têm menor participação nas grandes. Na maioria dos países, elas têm mais responsabilidades familiares do que os homens, além das profissionais, têm menos flexibilidade para educação continuada, menos disponibilidade para jornadas mais longas e para viajar. Por estes e outros motivos, precisamos somar forças para incluí-las cada vez mais nas nossas instituições.”

De acordo com dados apresentados pelo executivo, a média mundial de participação das mulheres como associadas nas cooperativas de crédito é de 46%. Já como colaboradoras, elas ocupam 31% das posições em conselhos e apenas 7% são CEOs. Quando observadas informações que comparam o percentual de mulheres CEOs com o volume de ativos das cooperativas de crédito, nota-se que elas são maioria no gerenciamento de ativos até a ordem de US$ 50 milhões. Acima deste valor, a participação diminui consideravelmente: entre US$ 100 milhões e US$ 200 milhões, elas são 28%, US$ 200 milhões a US$ 500 milhões, 27%, US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão, 18%.

Fator de perenidade, o estímulo a participação dos jovens na prática do cooperativismo é objeto de forte atenção do Sicredi. Do total de 2,5 milhões de associados, 10% tem de 18 a 25 anos. A busca da igualdade entre os gêneros também é um dos objetivos de atuação da instituição nos próximos anos. As mulheres correspondem a 39% do total de associados.

Sobre o número geral de associados das cooperativas de crédito, Branch apresentou informações que mostram que, em países como EUA, Canadá e Austrália nos últimos 10 anos, o número de associados estabilizou: cerca de 90 milhões, 5 milhões e 3,5 milhões, respectivamente. “Comparados com dados mundiais, o Sicredi exibe um aumento no seu quadro de associados impressionante. Em 2004, a instituição tinha menos de um milhão de associados. Neste ano, o número chega a 2,5 milhões”.

“Nós temos muito orgulho de ter o Sicredi como nosso membro no Brasil. Sabemos que a instituição está em busca dos mesmos objetivos do Woccu e também partilharmos os mesmos desafios: compliance, investimento e adequação de tecnologia, e, principalmente, aproximar jovens e mulheres das cooperativas de crédito. Não queremos apenas agregar associados destes grupos, mas também aproximá-los como colaboradores das nossas instituições”, declarou o executivo.

Sicoob está homenageado em sessão da assembleia legistativa


 
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) promove no próximo dia 2 de abril, às 19 horas, uma sessão especial em homenagem ao Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil, Sicoob SC/RS.

A proposição da sessão é do deputado Mauricio José Eskudlark e será realizada no Plenário deputado Osni Régis. Segundo o deputado Eskudlark, “a homenagem é mais do que justa a uma instituição que tem ajudado milhares de pessoas, empresas e empreendimentos em Santa Catarina e no Brasil, contribuindo para o desenvolvimento das comunidades, melhor distribuição de renda e qualidade de vida para a população”. Várias cooperativas, acrescentou Eskudlark, estão completando 25 anos de atividade e, por essa razão, “é um bom momento para o Parlamento catarinense registrar o esforço de dirigentes, empregados e associados para consolidar uma cultura baseada no cooperativismo, no valor da coletividade, na união de esforços para a resolução de problemas e para a concretização de muitos sonhos d e pessoas e famílias”.

Para o presidente Rui Schneider da Silva, “as 40 cooperativas do Sicoob em Santa Catarina e uma no Rio Grande do Sul recebem com muita honra essa homenagem que é extensiva aos mais de 500 mil associados, presentes em 223 municípios catarinenses – 75% do total – além de oito no Rio Grande do Sul e oito no Paraná”. O Sicoob é a segunda instituição financeira com o maior número de agências no Estado. É também o segundo maior financiador da produção agrícola catarinense, com mais de R$ 800 milhões de recursos repassados aos produtores.

Depois de ocupar praticamente todo o território catarinense, com 322 pontos de atendimento, e ainda expandindo-se para o litoral, as cooperativas do Sicoob SC/RS também começam a se instalar no Rio Grande do Sul, onde desde 2010 já atua o Sicoob Ecocredi, no município de Três Coroas. “O Banco Central do Brasil autorizou e pretendemos levar a qualidade de nossos produtos e serviços também ao vizinho estado gaúcho, com quem as cooperativas do planalto e oeste catarinense, principalmente, possuem fortes laços culturais”, disse Rui Schneider da Silva.

A Organização das Nações Unidas, que estabeleceu 2012 como o Ano Internacional do Cooperativismo, reconhece o papel que as cooperativas desempenham como catalisadores de desenvolvimento e sua capacidade para capacitar as comunidades, criando empregos e gerando renda. Segundo o secretário Geral da ONU, Ban Ki-Moon, “ao enfatizar valores fundamentais, as cooperativas ajudam a promover uma visão que une objetivos sociais ao modelo de negócio”. 

Para a homenagem no dia 2 de abril, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, foram convidados todos os presidentes das 41 cooperativas do Sicoob Central SC/RS, dirigentes de outros segmentos do cooperativismo e parceiros.

Cooperativas registram superávit de US$ 789,8 milhões no primeiro bimestre

 



Nos dois primeiros meses de 2014, as exportações das cooperativas chegaram a US$ 829,05 milhões (2,6% do total Brasil) e as importações foram de US$ 39,2 milhões (0,1% do total Brasil). Os embarques ao exterior tiveram queda 15,3% em relação ao registrado no primeiro bimestre de 2013 (US$ 978,3) e as compras externas apresentaram redução de 20,8%, em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 49,5 milhões). O saldo foi superavitário em US$ 789,8 milhões, o que representou uma queda de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Entre os principais produtos exportados pelas cooperativas, no período em análise, destacam-se: açúcar em bruto (com vendas de US$ 138 milhões, representando 16,7% do total) ; carne de frango (US$ 134,5 milhões; 16,2%); açúcar refinado (US$ 124,3 milhões; 15%); soja em grão (US$ 90,9 milhões; 11%); e café em grão (US$ 86,7 milhões; 10,5%).
As vendas externas das cooperativas alcançaram, em janeiro e fevereiro de 2014, 130 países. Em 2013, foram 111 países de destino. Os principais foram: a China (vendas de US$ 107,2 milhões, representando 12,9% do total); a Alemanha (US$ 81,1 milhões; 9,8%); os Estados Unidos (US$ 63,3 milhões; 7,6%); os Emirados Árabes Unidos (US$ 56,7 milhões; 6,8%); e a Arábia Saudita (US$ 52,9 milhões; 6,4%).

São Paulo foi o estado com maior valor de exportações de cooperativas, US$ 283,6 milhões, representando 34,2% do total das vendas externas do segmento. Em seguida, aparecem: Paraná (US$ 264,3 milhões; 31,9%); Minas Gerais (US$ 86,2 milhões; 10,4%); Santa Catarina (US$ 85,4 milhões; 10,3%); Mato Grosso (US$ 26,5 milhões; 3,2%); e Rio Grande do Sul (US$ 19,8 milhões; 2,4%)
Importações
Entre os principais produtos importados pelas cooperativas, no primeiro bimestre de 2014, destacam-se: malte não torrado, inteiro ou partido (com compras de US$ 10,8 milhões, representando 27,5% do total); máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 3,5 milhões; 8,9%); batatas preparadas ou conservadas, congeladas (US$ 2,4 milhões; 6%); milho em grão (US$ 2,3 milhões; 5,8%); e cloretos de potássio (US$ 1,8 milhão; 4,5%).
As compras externas das cooperativas foram originárias de 34 países no primeiro bimestre deste ano, mesmo número de janeiro e fevereiro de 2013. Merecem destaque os Países Baixos (compras de US$ 7,4 milhões, representando 18,9% do total); a Suécia (US$ 5,2 milhões; 13,2%); o Paraguai (US$ 4,2 milhões; 10,8%); a Espanha (US$ 4 milhões; 10,1%); e os Estados Unidos (US$ 3 milhões; 7,7%).
O Paraná foi o estado com maior valor de importações via cooperativas, US$ 29,3 milhões, representando 74,7% do total. Em seguida, estão: Santa Catarina (US$ 4,3 milhões; 10,9%); Rio Grande do Sul (US$ 2,3 milhões; 5,8%); São Paulo (US$ 2 milhões; 5,1%); e Mato Grosso do Sul (US$ 614 mil; 1,6%).
Do MDIC
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Alagoas ganha mais uma cooperativa de crédito e fortalece segmento

 

A diretoria executiva da Desenvolve – Agência de Fomento de Alagoas participou, na noite da última sexta-feira (28), da cerimônia de inauguração da primeira agência da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Empresários da Região Metropolitana do Agreste Alagoano. A instituição integra o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) e por isso leva o mesmo nome, sendo denominada Sicoob Agreste Alagoano.

A nova instituição é a primeira cooperativa voltada para o segmento empresarial de Alagoas. O presidente do Sistema Fecomércio Alagoas e também presidente do Conselho Administrativo do Sicoob Agreste, Wilton Malta, disse que a inauguração da cooperativa em Arapiraca é a realização de um sonho que vem sendo planejado há quase uma década. "Essa cooperativa já nasce com 108 associados. Quero agradecer a cada um de vocês que ajudou a tornar esse sonho uma realidade", disse.

Segundo Malta, a meta agora é levar a cooperativa para mais municípios da região, abrindo ainda neste semestre mais dois postos de atendimento. “A nossa expectativa é de que a gente possa atender, cada vez mais, uma gama maior de empresários e até mesmo o microempresário. Com isso, queremos trazer para o nosso meio a essência do cooperativismo, deixar de ser individualista e começar a dividir a responsabilidade social”, ressaltou.

Desenvolvimento regional
De acordo com o estatuto da cooperativa, podem participar do Sicoob os empresários, empregados e pessoa física prestadores de serviço em caráter não eventual, ou seja, efetivos às entidades associadas à cooperativa. Podem participar ainda os aposentados que, quando em atividades, eram empresários.

Para o diretor-presidente da Desenvolve, Antonio Carlos Quintiliano, a instalação de uma cooperativa como esta é um grande feito histórico que garantirá o fortalecimento da economia da região. “A meta da Desenvolve é auxiliar e cooperar com o fortalecimento das cooperativas de crédito em Alagoas e a inauguração da Sicoob Agreste é exatamente a comprovação do quanto o Estado vem crescendo e se beneficiando com o endossamento do cooperativismo”, enfatizou.

A área de atuação da nova instituição financeira será a região metropolitana do agreste alagoano que compreende os municípios de Arapiraca, Belém, Campo Grande, Coité do Nóia, Craíbas, Estrela de Alagoas, Feira Grande, Girau do Ponciano, Igaci, Jaramataia, Junqueiro, Lagoa da Canoa, Limoeiro de Anadia, Olho D’Água Grande, Palmeira dos Índios, São Brás, São Sebastião, Tanque D’Arca, Taquarana e Traipu.

As cooperativas de crédito Sicoob, são instituições financeiras regulamentadas pelo Banco Central do Brasil e já somam mais de 2 mil cooperativas no país. Elas trabalham com produtos e serviços similares aos do mercado oferecidos pelo sistema financeiro, a exemplo de poupança, conta corrente, cobrança, investimentos, empréstimo, capital de giro, crédito pessoal, financiamento de veículo, entre outros.

SICREDI CAMPOS GERAIS: União com Copercredi deve fortalecer atuação na região de Colombo


 
 
As cooperativas Sicredi Campos Gerais e Sicredi Copercredi uniram suas atividades para fortalecer a capacidade patrimonial e operacional na Região de Colombo/PR. Na noite de sexta-feira (28/03), o projeto de união das cooperativas foi aprovado durante a Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, realizada em Ponta Grossa, que aprovou, ainda, as contas do ano de 2013 da Sicredi Campos Gerais.

Agora, com unificação das estruturas das duas cooperativas, a capacidade patrimonial e operacional será ampliada, o que permitirá à Sicredi Copercredi aumentar o volume de negócios, a participação no mercado, a rentabilidade e a redução de custos. Agora a Sicredi Campos Gerais passa a contar com 32.989 associados, 19 unidades de atendimento e dois pontos de atendimento avançado distribuídos em uma área de ação de 35 municípios nos estados do Paraná e São Paulo. O patrimônio líquido da cooperativa é de R$ 59,63 milhões, o volume de ativos é R$ 512,66 milhões e a carteira de crédito é de R$ 265,53 milhões.

“Agora, com a união da Sicredi Copercredi com a Sicredi Campos Gerais vamos poder atender os nossos associados em todas as suas necessidades financeiras, incluindo o crédito rural, maior demanda da nossa cooperativa”, destacou o ex-presidente da Copercredi e atual vice-presidente da Sicredi Campos Gerais, Osmir Marcos Alberti.

O dia a dia dos associados com a cooperativa não será alterado com a mudança, que já aconteceu nesta segunda-feira, 31 de março. De qualquer forma, as equipes das duas unidades de atendimento de Colombo estão à disposição para esclarecer eventuais dúvidas. Agora, a partir desta união, os associados contam com a ampliação da rede de atendimento e com a expansão das fontes de crédito.

Presente à Assembleia, o presidente da Central Sicredi PR/SP/RJ e da Sicredi Participações SA, Manfred Alfonso Dasenbrock, falou do reconhecimento da Central na correta decisão da fusão das cooperativas. “O Sicredi é a maior rede financeira do interior do estado. E a Sicredi Campos Gerais se reinventa a cada ano, seja na ampliação da rede de atendimento ou nas parceiras que faz para o desenvolvimento das cooperativas e das comunidades

2713 associados participaram das assembleias da Sicredi Campos Gerais. Os debates e as deliberações sobre os assuntos da cooperativa, de interesse coletivo, ocorreram em 17 encontros, assim como a prestação de contas de 2013 e a apresentação do planejamento para o próximo ano, além da aprovação da fusão com a Sicredi Copercredi. “Quanto mais o associado estiver ciente de como funciona sua cooperativa e quanto maior for sua participação, melhores serão os resultados para a nossa comunidade”, destaca Lauro Osmar Schneider, presidente da Sicredi Campos Gerais.

Cooperativas são habilitadas a fornecer produtos para lanche dos voluntários da Copa


 A lista das organizações foi publicada na última quarta-feira (26), no Diário Oficial da União. Entre as selecionadas, duas são cooperativas goianas: a Cooperativa Mista da Agricultura Familiar de Iporá e Região (Coomafir) e a Cooperativa Mista dos Agricultores Familiares, Extrativistas, Pescadores, Vazanteiros e Guias Turísticos do Cerrado (Coopcerrado). 

A Coomafir foi habilitada a fornecer abacaxi desidratado enquanto a Coopcerrado enviará barras de cereal e castanha de baru. A habilitação ainda não garante a participação das cooperativas no processo. Na próxima etapa da chamada pública, as organizações deverão apresentar uma prova dos produtos em quantidade equivalente a um kit para avaliação quanto ao aspecto e à qualidade, podendo, inclusive, passar por testes laboratoriais. 

Depois da divulgação do resultado, previsto para o início de abril, os produtos deverão ser entregues em São Paulo (SP), entre os dias 13 de abril e 3 de maio. Os produtos serão adquiridos pelo MDS por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Cada kit será formado por 10 itens: castanha de caju (100g), abacaxi desidratado (100g), banana desidratada (100g), barra de cereal (50g), biscoito integral (350g), biscoito sequilho (350g), castanha de baru (100g), castanha do Brasil (100g), mel em sachê (60g) e suco de diversos sabores (1,8l). 

A chamada pública faz parte da campanha “Brasil Orgânico e Sustentável”, iniciativa do governo federal, por meio dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Esporte, e em parceria com a Agência de Cooperação Alemã (GIZ), o Programa das Nações Unidades para o Meio Ambiente (Pnuma) e a Associação Brasil Orgânico e Sustentável (Abrasos).

terça-feira, 1 de abril de 2014

Banda larga pode impulsionar desenvolvimento sustentável entre nações, diz comissão da ONU

 

 
 
Durante encontro na capital irlandesa Dublin, a Comissão de Banda Larga para o Desenvolvimento Digital, vinculada à ONU, pediu à comunidade internacional para que reconhecesse o potencial de transformação das conexões de alta velocidade e garantisse sua disseminação pelas áreas inclusas nos chamados “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” da agenda de desenvolvimento pós-2015.
 
A Comissão também pediu aos governos e órgãos financeiros internacionais a remoção das atuais barreiras ao investimento.
 
Mundialmente, quase 95% dos investimentos em infraestrutura de telecomunicações vêm do setor privado, de modo que mais incentivos são fundamentais para que as redes acompanhem o crescimento exponencial de usuários.
 
Conexão global
 
Nas 200 maiores cidades do planeta, a previsão para o número de aparelhos conectados à Internet é de um crescimento de 400 aparelhos por quilômetro quadrado (atualmente) para 13 mil aparelhos/km2 em 2016.
 
Estabelecida em 2010, a Comissão de Banda Larga foca em estratégias que ampliem a disponibilidade e barateiem os custos da banda larga no mundo, com ênfase também na aceleração do cumprimento das oito metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
 
“O velho sonho de eliminar a pobreza humana pode estar ao nosso alcance, na forma de redes de banda larga que estimulem os países a ocupar um lugar na economia global, superando barreiras como geografia, idioma e limitações de recursos naturais”, disse Denis O’Brien, presidente do Grupo Digicel e um dos fundadores da Comissão.
 
“Em Ruanda, adotamos um modelo de acesso baseado em uma parceria entre os setores público e privado”, disse Paul Kagame, presidente da Ruanda.
 
“Isso permitiu que a Internet tivesse grande peso no progresso que fizemos rumo aos Objetivos do Milênio”.
 
Através da parceria, a Ruanda atualmente desenvolve uma rede nacional de cobertura telefônica 4G.
 
Nações em desenvolvimentos: vorazes por conexão
 
Atualmente, aparelhos móveis são a categoria que mais cresce entre as tecnologias de informação, com o número de assinaturas para celular praticamente igualando o de pessoas no mundo: 7 bilhões, das quais 2,7 são usuários ativos de Internet.
 
Assinaturas para banda larga móvel passam de 2,1 bilhões, três vezes mais que as conexões de banda larga fixa (700 milhões).
 
A parte mais encorajadora é que o grosso do progresso se deu no mundo em desenvolvimento, responsável por 90% dos novos acessos a celulares no mundo e por 82% dos novos acessos à Internet desde o início de 2010.
 
“Isso significa 820 milhões de novos internautas e 2 bilhões de novos assinantes de banda larga nos países em desenvolvimento em apenas quatro anos”, comemora o secretário-geral da União Internacional de Telecomunicações (ITU), Hamadoun Touré.
 
Planos e estímulos: a banda larga pode salvar o planeta?
 
Em março de 2013, durante encontro na Cidade do México, um quinto objetivo foi adicionado, exigindo “igualdade de gênero no acesso à banda larga até 2020”.
 
“A banda larga, ao abrir novas possibilidades de criação e difusão do conhecimento, pode acelerar até mesmo o crescimento inclusivo e sustentável”, afirmou a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova.
 
“Mas isso não acontecerá por conta própria, pois requer força de vontade e liderança. Daí a importância da Comissão.”
 
Situação brasileira
 
Em setembro de 2013, após encontro em Nova York, a Comissão de Banda Larga publicou a segunda edição do relatório “A Situação da Banda Larga em 2013 – Universalizando o Acesso”, um documento que divulga o acesso comparado de cada país à Internet (a versão em inglês pode ser conferida clicando aqui).
 
No ranking, o Brasil ocupava a 72ª posição entre 183 países quanto às assinaturas de banda larga fixa (9,2% da população, contra 41,9% da líder Suíça).
 
Em relação às assinaturas para banda larga móvel, o país avança para a 44ª posição, com 36,6% (comparado a 123,3% de Singapura, líder no quesito).
 
O país obtém sua melhor colocação (25º) quanto à porcentagem de habitantes com acesso à Internet, com 45,4% da população conectada, enquanto a líder Coreia do Sul ostenta uma cobertura quase universal de 97,4% para seus mais de 50 milhões de habitantes (para comparação, o segundo colocado – Catar – apresenta cobertura de 88,1% para 2 milhões de habitantes).(ONU)

Feira da Economia Solidária foi instalada no estacionamento do Prédio no Relógio em Rondônia

     Com o avanço da cheia do rio Madeira o grupo de artesãos que há 12 anos participa da Feira da Economia Solidária, antes situada no Galpão da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, foi deslocado para o estacionamento do Prédio do Relógio. O espaço fica na avenida Farquar com a avenida Sete de Setembro e foi montado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Socioeconômico e Turismo para oferecer melhores condições de trabalho aos artesãos e conforto aos turistas.
Apesar de bem instalados, os artesãos contam que a mudança provocou queda nas vendas. “Muitos turistas ainda não sabem que estamos aqui. O que mais precisamos no momento é divulgar esse novo espaço para que os clientes voltem a circular e nossa venda se estabilize”, sugere Marlene Silva, presidente da Acesa – Associação Artes Culturais Sustentáveis da Amazônia.
Na Feira são 22 artesãos e as barracas são individuais. Entre os produtos à venda estão objetos de decoração como quadros e enfeites; acessórios para casa como tapetes, panos de prato e bandejas; bijuterias; brinquedos e muitos outros objetos confeccionados manualmente. O preço cobrado pelas peças faz jus ao título de Feira da Economia Solidária. Entre os produtos mais vendidos está a cobra de madeira flexível que custa R$ 20.“Na cobra média, por exemplo, fazemos mais de 200 cortes ao longo da madeira e colamos tudo depois com manta acrílica para garantir a flexibilidade que imita o movimento da cobra. Todo esse trabalho é feito manualmente. Peça por peça.”, explica Marlene.
As turistas Laiane Batista e Regina Hamann, que vieram do Rio de Janeiro para conhecer as belezas de Rondônia, concordam que os preços são justos e as peças muito bonitas. Ambas compraram várias lembrancinhas para levar como recordação das férias e também presentear amigos e parentes. “É um trabalho artesanal muito bonito e de qualidade que deve ser valorizado. Comprei um monte de peixinhos talhados em madeira, colares feitos com sementes e brinquedos para meus netos. Gostei muito desse espaço e é preciso divulgar mais para que outros turistas também descubram o local”, conclui Regina Hamann.

Lançado o Programa Sergipano de Economia Solidária


 

Na tarde desta terça-feira, 25, Sergipe deu mais um grande passo para ampliação de alternativas de renda e trabalho para o povo sergipano, ação que favorece também a luta pela superação da extrema pobreza. É que o Governo do Estado, através da realização do Encontro Estadual de Economia Solidária oferece a perspectiva de construção de um novo modelo de trabalho e ganhos. Para tanto, o governador Jackson Barreto lançou o Programa Sergipano de Economia Solidária, promovendo o conceito diferenciado, que tem a evolução social como pano de fundo, onde a cooperação e não a competição seja a ferramenta principal do trabalho.

A ação é uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria Estadual do Trabalho (Setrab) em parceria com o Fórum Estadual de Economia Solidária e apoio da Secretaria Nacional da Economia Solidária – Senaes, do Ministério Trabalho e Emprego – MTE. A Secretaria tem à frente o economista Paul Singer, responsável pela introdução da Economia Solidária no Brasil.

“A gente tem que pensar na economia solidária como forma de ajudar a esses produtores de todo o estado e acalentar um sonho, um projeto de Paul Singer, que é uma figura emblemática para o nosso País. É um projeto que prevê várias ações, dá oportunidade a pessoas empreendedoras, e, acima de tudo, se volta a situação econômica dos mais carentes, dos mais pobres. O projeto abrange todo o estado, dando oportunidades a todos e fortalecendo nossa economia”, explicou Jackson Barreto.

Em dezembro de 2013, o Governo de Sergipe, por meio da Setrab, firmou convênio na ordem de R$ 6.300.000,00 junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, através da Senaes, para execução de ações integradas de economia solidária. Os recursos garantirão a implantação do Programa Estadual de Economia Solidária, série de ações voltadas a afirmar a Economia Solidária como um novo modelo de desenvolvimento, sustentável, includente e solidário.

Participam do Encontro Estadual, que vai discutir as potencialidades da economia solidária no estado, 2.500 empreendedores da economia solidária dos oito territórios de desenvolvimento (Alto Sertão, Médio Sertão, Baixo São Francisco, Agreste Central, Leste, Sul, Centro Sul e Grande Aracaju).

"Este é um momento ímpar para a Economia Solidária! Nós, pequenos agricultores, agradecemos, pois todos nós sabemos o quanto este governo tem feito pela agricultura familiar no nosso estado. Claro que é preciso que se faça muito mais, pois a agricultura familiar é uma das maiores geradoras de emprego no nosso estado", disse José Joelito Costa, representante da Central de Cooperativa da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Estado de Sergipe (Centrafes).

“Traçamos um caminho diferente, através de uma economia que tem como base e prioridade o ser humano. A economia solidária, e este governo, enxergam a agricultura familiar como um setor estratégico e valoriza uma série de empreendimentos como o extrativismo e o artesanato. A renda, que é o suor e lágrimas de todos nós, é nosso orgulho, porque é através da nossa produção e da educação que alcançamos nossos objetivos. É possível, sim, fazer uma sociedade diferente, uma economia diferente. Inauguramos aqui, uma nova fase para a Economia Solidária de Sergipe”, argumentou o representante da Cooperativa de Transportes , Adnaldo Santos.

Setrab e Setrabes

Durante o evento, também foi assinada Mensagem de Projeto de Lei que altera a denominação da Secretaria do Estado do Trabalho (Setrab) para Secretaria de Estado do Trabalho e Economia Solidária (Setrabes), adequando sua nomenclatura a suas atribuições legais, contemplando o fomento às políticas públicas direcionadas ao fortalecimento da economia solidária.

Programa Estadual de Economia Solidária

O Programa pretende organizar e mobilizar as comunidades e empreendedores econômicos solidários, visando oferecer a implantação, adequação e manutenção de cinco espaços multifuncionais em quatro territórios do estado, sendo quatro Espaços de Comercialização Solidária – ECOS e um Mercado Central de Economia Solidária. Além disso, serão organizadas cinco Feiras Territoriais e 3 distritais (ECOS feira); e haverá consultoria técnica e formação para os Empreendedores Econômicos solidários nos oito territórios de desenvolvimento, sendo que, o programa prevê formação em economia solidária para 1.000 associados de empreendimentos econômicos solidários e a oferta de Consultoria técnica para 250 Empreendimentos Econômicos Solidários, como também a Incubação de 50 empreendimentos nas áreas de gestão, qualificação da produção e prática de comércio justo.

A ação contará, ainda, com apoio à comercialização e às finanças solidárias, por meio da implementação de bancos e redes de bancos comunitários, através da estruturação e promoção de quatro bancos comunitários; e realização de investimento em 250 empreendimentos econômicos solidários.

Mais de 70 pessoas participam da Pré-Conferência em Rio Claro

 



 
 


A Pré-Conferência que antecede a realização da 1ª Conferência Municipal de Economia Solidária de Rio Claro ocorreu na última quarta-feira (26) e levou mais de 70 pessoas ao auditório do Núcleo Administrativo Municipal (NAM). Compareceram ao evento Empreendimentos Econômicos Solidários, empreendedores informais, entidades socioassistenciais, representantes de escolas, 20 usuários e a equipe do Centro de Atenção Psicossocial, entre outros interessados no debate.

Dentre as autoridades presentes estavam a secretária municipal de Ação Social Luci Helena Wendel Ferreira, a vereadora Raquel Picelli e os presidentes dos conselhos municipais de Ação Social, Marco Aurélio Campos; dos Direitos do Idoso, Antonio Carlos Riani; e de Economia Solidária, Auro Mendes.

A Pré-Conferência foi realizada pelo Conselho Municipal de Economia Solidária de Rio Claro, vinculado à Secretaria Municipal de Ação Social, em parceria com o Laboratório de Análises Territoriais – LAET, da Unesp Rio Claro, Programa de Economia Solidária e Casa dos Conselhos. Teve o objetivo de socializar experiências e discutir o planejamento para a Conferência Nacional de Economia Solidária – CONAES, os Eixos Temáticos que serão trabalhados e a apresentação de propostas que serão tratadas durante a etapa municipal do evento.

A secretária Luci frisou a necessidade de se aproveitar este momento em que o governo federal está voltado a cuidar das pessoas: “Também nosso prefeito Du Altimari e a Unesp estão empenhados nestes cuidados, interessando-se e promovendo ações para que as coisas aconteçam de fato”. A secretária conclamou todos a participar da 1ª Conferência Municipal de Economia Solidária: “Não podemos deixar passar este momento favorável aos avanços, que é um momento nosso. Venham para a Conferência lutar pelos seus direitos”.

O empreendedor Amaro Joaquim (57), que ocupa um dos quiosques ao lado da antiga estação ferroviária, diz que achou muito importante participar da Pré-Conferência, afirmando que “é uma forma de nos prepararmos para a Conferência e fortalecer ações que ajudem a colocar nossos produtos artesanais no mercado, que ganham em beleza e criatividade dos produtos industrializados”.

Já a assistente social do Centro de Atenção Psicossocial – CAPS 3 de Rio Claro, Marli Bachião Pereira, mostrou-se muito satisfeita em participar do evento, juntamente com os usuários: “Estamos muito contentes com o desenvolvimento da Saúde Mental no município, devido à integração do trabalho em rede e à parceria com a Economia Solidária, que é uma ponte de salvação dentro da luta antimanicomial, que é o cooperativismo social”.

A assistente social revela que os usuários da Saúde Mental começaram a participar do Programa de Economia Solidária há mais ou menos um ano: “Com as oficinas de geração de renda, eles se sentem incluídos socialmente, pois se empoderam com suas capacidades e conquistam sua cidadania e seu lugar social, conforme preconizam a rede de Atenção Psicossocial e as políticas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS)”.

A Conferência
A 1ª Conferência Municipal de Economia Solidária de Rio Claro será realizada em 25 de abril, das 19h30 às 21h00, e em 26 de abril, das 8h00 às 17 horas, no auditório do Núcleo Administrativo Municipal (NAM). Visa construir um Plano Municipal de Economia Solidária que permita promover o direito de produzir e viver de forma associativa e sustentável, de acordo com as normas da Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES do Ministério de Trabalho e Emprego. Podem participar Empreendimentos Econômicos Solidários, empreendedores informais, entidades socioassistenciais, escolas e demais interessados.

Dentro da programação haverá leitura do Regimento Interno, apresentação dos quatro eixos temáticos que já foram discutidos na Pré-Conferência (Economia Solidária e Sustentabilidade; Economia Solidária, Trabalho e Gestão; Economia Solidária e a Superação das desigualdades e bem viver; Economia Solidária e Democracia: acesso às políticas e ao financiamento), discussão de grupos, plenária final, discussão entre segmentos, apresentação e eleição dos delegados, formação de comissão para Elaboração do Plano Municipal de Economia Solidária e apresentação cultural.