terça-feira, 29 de setembro de 2015

A criatividade como uma fonte de renda

 

Governo de Mato Grosso aposta no capital intelectual como um poderoso recurso produtivo

 

Fazer da criatividade uma fonte de renda e, consequentemente, contribuir para a geração de emprego e redução da desigualdade social. Este é um dos objetivos da economia criativa, modelo de negócio que tem o capital intelectual como principal recurso produtivo. Como parte das políticas públicas da atual gestão, o Governo de Mato Grosso lançou, na quinta-feira (17), o MT Criativo, programa de desenvolvimento da economia criativa no estado.

Além da assinatura do programa e de uma palestra sobre Economia Criativa ministrada pela consultora Eliane Costa, do Rio de Janeiro, a noite de lançamento no Palácio Paiaguás contou com uma movimentada feirinha criativa onde empresários de diversos segmentos, das artes à gastronomia, passando pela moda e tecnologia, puderam expor e comercializar seus produtos e também divulgar para um número maior de pessoas o conceito de economia criativa.

“A economia criativa representa uma atividade econômica que tem como valor agregado a criatividade, um potencial rico que Mato Grosso tem para ser ampliado nesse segmento e que precisa de suporte, de políticas públicas, a fim de ser desenvolvido em sua plenitude”, observou o titular da Secel, Leandro Carvalho.

A iniciativa, que faz parte do programa Transforma Mato Grosso, é desenvolvida pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Trabalho e Assistência Social (Setas), Educação (Seduc) e Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci).

A modelagem do programa contou com a participação do Sebrae e consultoria do Barcelona Media, um dos principais centros tecnológicos da Europa que atua com projetos de inovação voltados, entre outros, para a economia criativa.

“Esta é uma ação intersetorial, que envolve várias secretarias, e essa transversalidade é uma das características desta gestão. Com o Programa da Economia Criativa vamos fazer com que a criação, a criatividade nos aspectos intelectuais e culturais, possa ter um valor econômico agregado nas mais diversas áreas”, ressaltou o governador Pedro Taques.

O programa de desenvolvimento da Economia Criativa em Mato Grosso contará com várias ações nos eixos de estudo e pesquisa, capacitação e formação, fomento e financiamento, além de estímulos aos territórios criativos como o Centro de Economia Criativa, que será instalado na antiga sede da Secel na avenida Getúlio Vargas.

Oportunidade - Cirurgião dentista e, nas horas vagas, corretor de imóveis, Nezer Fares encontrou nos pães artesanais uma maneira de expressar sua paixão pela gastronomia de maneira saudável. Há cinco meses ele passou a comercializar os pães que antes produzia apenas para o próprio consumo. “Acho importante haver um incentivo por parte do governo para a economia criativa. Nos ajuda a alavancar o negócio e é também uma forma de disseminar mais informação a respeito”.

Para Edison Xavier, diretor do Startup MT, que desenvolve software para micro e pequenas empresas, o programa de governo será uma porta de entrada para quem tem ideias inovadoras, mas faltam incentivo, ferramentas e conhecimento suficiente. “Este empenho do governo do estado é fundamental para que os negócios saiam do papel, se tornem promissores e passem a caminhar com as próprias pernas”, observou.

Segmentos que compõem a economia criativa

- Artes: artes visuais, cênicas, audiovisual, música, literatura, fotografia, artesanato, bibliotecas, museus e galerias, patrimônio material e imaterial, cultura popular e tradicional.

- Negócios digitais: startups, fablabs, mídia digital, software, games, novas mídias e mídias sociais.

- Criações funcionais: arquitetura e urbanismo, moda, design, publicidade, gastronomia e turismo. 

Ambev promove consumo responsável em Cuiabá

  
 
100 funcionários da companhia em Mato Grosso visitarão bares e restaurantes para passar a mensagem do consumo consciente de bebidas alcoólicas a donos e garçons;
Cervejaria também realizará ações de conscientização em frente a faculdades da capital;
Dia de Responsa chega a sua sexta edição e acontece em 25 países
Nesta sexta-feira (18), 100 colaboradores do Centro de Distribuição Direta da Ambev de Cuiabá participarão do Dia de Responsa, data criada pela companhia para celebrar o compromisso diário com o consumo responsável de bebidas alcoólicas. Os funcionários paralisarão suas atividades diárias para difundir a mensagem de consumo consciente a donos de bares, restaurantes e supermercados. A cervejaria também promoverá a ação chamada de Blitz de Responsa nas proximidades da Universidade de Cuiabá (Unic) e do Centro Universitário Cândio Rondon (Unirondon), a fim de conscientizar os consumidores.
Para dar início às atividades do Dia de Responsa, o time da Ambev em Cuiabá promoverá o Curtisom de Responsa hoje, a partir das 18h, no Bar Uvas Verdes, na Avenida Beira Rio. O objetivo da iniciativa é conscientizar o público sobre a proibição da venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos e da importância de não consumir em excesso ou associado à direção.
Em diversas cidades do País, toda a diretoria da Ambev sairá às ruas para conversar pessoalmente com donos e funcionários dos estabelecimentos comerciais. Em São Paulo, por exemplo, Bernardo Paiva, presidente da companhia, visitará bares e restaurantes da capital. Criado há seis anos, o Dia de Responsa reafirma o compromisso diário da cervejaria com a promoção do consumo responsável de bebidas alcoólicas e engaja, no Brasil, mas de 34 mil funcionário. A data também é comemorada nos outros 24 países onde o grupo Anheuser-Busch InBev atua.
A Ambev e o consumo responsável

A Ambev organiza ações de defesa das práticas de consumo responsável há mais de 12 anos. Desde 2003, a companhia acompanha as discussões da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre os efeitos do uso inadequado de bebidas alcoólicas. Naquele ano, a empresa lançou o pioneiro Programa Ambev de Consumo Responsável.

As ações da Ambev têm o objetivo de estimular o cumprimento da lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas a menores; promover a segurança viária; e incentivar o consumo moderado.

Além do programa de treinamento em práticas de consumo responsável que a Ambev promove para profissionais de bares, restaurantes e eventos de todo o Brasil, batizado de Bar de Responsa, a companhia possui ainda os projetos: Na Responsa!, Supermercado de Responsa e Papo em Família.

O Na Responsa! começou em 2010 e hoje reúne 22 ONGs de quatro estados brasileiros. Desde a sua criação, o projeto conseguiu impactar mais de 18 mil jovens diretamente, reuniu mais de 106 mil pessoas em eventos do programa e impactou 7,8 milhões de pessoas com ações de comunicação. Com apoio, orientação e acompanhamento da Ambev, cada uma das ONGs desenvolve um trabalho diferenciado de acordo com a realidade local para conscientizar os menores de idade que eles não devem beber.

Regularmente, a Ambev realiza o Seminário Social, evento em que todas as ONGs se reúnem para apresentar os resultados de suas ações, discutir os desafios atuais, cocriar novas ideias e soluções e também compartilhar melhores práticas. Por meio do Na Responsa, a Ambev tem encontrado iniciativas de prevenção simples, eficazes e de baixo custo de serem reaplicadas, as chamadas tecnologias sociais. Essas ferramentas têm colaborado com a elaboração de políticas públicas voltadas para o uso consciente do álcool.

O Supermercado de Responsa é uma parceria com redes de supermercados que visa evitar que menores de idade consigam comprar bebidas alcoólicas nesses estabelecimentos do país. A Ambev desenvolveu um software que, instalado nos caixas das lojas de supermercado, identifica os códigos de barra das bebidas alcoólicas. Quando isso ocorre, o operador do caixa recebe um aviso na tela para solicitar um documento que ateste a maioridade do consumidor. Com o documento em mãos, o funcionário insere a data de nascimento do cliente e, comprovada a idade superior a 18 anos, a venda é autorizada.

Já o Papo em Família é um projeto lançado em 2013 para orientar os pais a prevenir o consumo de álcool por seus filhos menores de 18 anos. O programa foi criado em parceria com a Maurício de Sousa Produções e conta com uma série de materiais didáticos multimídia, todos ilustrados pela Turma da Mônica Jovem e pela da Turma da Tina

Cooperativas melhoram a vida do povo no nordeste da China

  

O nordeste da China é uma das principais de base de produção de cereais do país e exporta para mundo todo. Com o processo de urbanização, muitas províncias estão procurando meios para modernizar a agricultura, incluindo a transferência do direito de uso da terra cultivável e o estabelecimento de cooperativas etc. Recentemente, a nossa reportagem visitou a vila de Wuliming na cidade de Zhaodong da província de Heilongjiang, para conhecer os resultados obtidos através das cooperativas.
 
A terra em Heilongjiang é própria para o cultivo de cereais. Esta vantagem tornou a agricultura o pilar econômico da província. O especialista da Universidade da Agricultura do Nordeste, Wei Shi, disse:
 
"Heilongjiang é uma grande província agrícola, com uma grande área cultivável, o volume de produção grande e uso de materiais de produção agrícola também. O desenvolvimento agrícola da província foi veloz nos últimos anos. Dez anos atrás, a maior parte da nossa agricultura era tradicional. As políticas de reforma e abertura, o reforço do poderio do país e o aumento dos investimentos transformaram o conceito do desenvolvimento agrícola e promoveram também o desenvolvimento da província de Heilongjiang."
 
A transformação do modelo de desenvolvimento agrícola não consiste em apenas oferecer mais alternativas, mas também é uma missão impreterível. Segundo os dados divulgados pela Administração Estatal de Estatísticas, o ritmo de crescimento do PIB da província de Heilongjiang nos primeiros três trimestres de 2014 foi apenas 5,2%, ficando em último lugar no ranking nacional. Os motivos do baixo ritmo de crescimento são variados e um deles é o sistema de produção e venda agrícola defasado.
 
Com a globalização, a província de Heilongjiang começou a promover testes na transferência de direito de uso da terra cultivável e reforço das cooperações. A vila de Wuliming da cidade de Zhaodong da província de Heilongjiang começou em 2009 a promover as cooperativas, melhorando a vida dos agricultores locais.
 
Para promover a transferência da terra e a aquisição de equipamentos, o governo sempre oferece facilidades às cooperativas. Além disso, ainda dá subsídios para a compra de máquinas de grande porte. O responsável pela Sociedade de Cooperação de Máquinas Agrícolas Dongshengrong da vila de Wuliming, Pang Zhongge, disse:
 
"As máquinas são da nossa cooperativa, o governo paga 60% através de subsídios e os agricultores são responsáveis pelo restante, ou seja, 40%."
 
Para garantir o bom funcionamento, a Sociedade de Cooperação Dongshengrong estabeleceu um conselho que convoca reuniões para os agricultores manifestarem suas opiniões. Pang disse:
 
"Estabelecemos estatutos. Temos ainda um conselho em que todos os agricultores são membros e participam das reuniões. Os agricultores ainda elegeram dez representantes do Conselho. Às vezes, uma conferência da sociedade pode contar com a participação de 400 a 500 pessoas."
 
Para os agricultores, a integração das cooperativas representa a liberação das terras. Ao transferir o direto de uso à sociedade, os agricultores podem escolher trabalhar nela ou ir à cidade para realizar outros tipos de atividades De qualquer maneira, eles recebem o aluguel das terras transferidas. Liu Changren, agricultor local, disse:
 
"De modo geral, acho que a integração à sociedade a melhor alternativa. Podemos transferir as terras que não usamos e trabalhar quer seja nela ou na cidade."
 
A transferência de terra cultivável não é a única alternativa para promover o progresso agrícola. Segundo o diretor do Posto de Promoção Agrícola da Vila de Wuliming, Liu Hongbo, os departamentos concernentes estão investindo no ensino científico de agronomia.
 
"Os nossos postos sempre dão instruções aos residentes locais, fornecemos cursos técnicos sobre fertilização, prevenção de pestes. Além dos cursos de treinamento, os departamentos concernentes ainda visitam as terras para explicar as técnicas fundamentais."
 
A atualização tecnológica, a agrociência e a transferência de terras ajudam a elevar constantemente a eficiência da produção no nordeste da China. Uma terra fértil como a Heilongjiang é motivo orgulho e confiança para os agricultores locais.

Coleta itinerante recebe 500 embalagens de defensivos agrícolas para reciclagem

 

 
Parceria entre o Programa Mais Inovação, do Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e do Sindicato Rural de Santa Rita do Pardo possibilitou o recolhimento de pelo menos 500 embalagens de defensivos agrícolas no município.

A Lei Federal 9974/2000 orienta os proprietários de empresas rurais que encaminhem as embalagens vazias para devolução em centros de recolhimentos licenciados pela Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal). Com apoio da unidade do Inpev em Campo Grande foi possível realizar um trabalho itinerante de coleta, no qual foram recebidos os vasilhames e encaminhados para reciclagem e incineração.
De acordo com dados do Inpev (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias), o Brasil é referência mundial, recolhendo 95% das embalagens plásticas primárias. Em Mato Grosso do Sul, foram recolhidos no ano passado quase 38 mil toneladas.
O presidente do sindicato rural de Santa Rita do Pardo, Florindo Cavalli Neto, acredita que a ação promovida pela primeira vez no município foi positiva e esclareceu dúvidas dos produtores rurais. “Fizemos uma mobilização intensa e o resultado foi acima do esperado, tanto no número de vasilhames quanto na preocupação dos produtores em proteger os funcionários e o meio ambiente”, comentou.
O supervisor do Inpev, Edson Gomes de Almeida, ficou responsável pelo recebimento e emissão de recibo aos produtores que participaram da ação. Ele diz que são realizadas coletas itinerantes com frequência para atender os municípios distantes das 13 centrais espalhadas no Estado.
“Quando recebemos os frascos solicitamos a nota fiscal de compra para conferência, pois, no momento da aquisição do produto a revenda informa automaticamente à Iagro quantidade e a data. O prazo previsto na legislação é de um ano para entrega, a partir da utilização do conteúdo, sob pena de multa”, detalhou.
As próximas coletas itinerantes estão marcadas para acontecer em Ivinhema e Bataguassu e receberão embalagens utilizadas em atividades pecuárias, agrícolas, hortifrutigranjeiras e de usinas. O material coletado é encaminhado para Campo Grande onde é separado, prensado e enviado para Cuiabá para reciclagem.

Ações integradas garantem desenvolvimento sustentável na Serra do Guararu

 

As Secretarias de Meio Ambiente, Turismo e Cultura apresentam ações para serem implementadas na área de preservação ambiental localizada na região conhecida como Rabo do Dragão

  O Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) Municipal da Serra do Guararu desenvolve ações para conciliar a conservação do meio ambiente com o ser humano, ou seja, o desenvolvimento sustentável da região conhecida como Rabo do Dragão. Na última semana, representantes das secretarias municipais de Cultura e Turismo participaram da reunião mensal e apresentaram propostas que visam a melhoria na infraestrutura do local, com foco nos visitantes e turistas.
A integração intersecretarial nesse processo busca articular os passos necessários para atingir os objetivos traçados pela APA, levando em conta os patrimônios culturais e turísticos e os relevantes atributos ambientais da Serra do Guararu. Segundo o secretário Municipal de Meio Ambiente, presidente do Conselho, a proposta é sempre a favor da utilização de meios ambientalmente corretos.
“O Conselho gestor canaliza e articula ações dos diversos atores em prol do desenvolvimento sustentável e da qualidade de vida da população local, de forma socialmente justa, economicamente viável e ambientalmente correta; visando o aprimoramento turístico da região”, disse.
A secretária de Turismo apontou como uma das novas propostas a revisão do material Rotas do Dragão, com especial atenção aos atrativos presentes na Serra do Guararu, incluindo reciclagem do Programa de Monitores Locais e a promoção das Marinas Nacionais certificada com a Bandeira Azul.
Além disso, o novo escopo de trabalho da Secretaria prevê a promoção da APA Serra do Guararu sob o título Estrada Turística, conforme Decreto de 2012, ampliando a visibilidade do espaço, assim como, efetuar a revisão da sinalização turística e melhoria da infraestrutura geral de acesso e segurança aos visitantes da região.
Já a Secretaria de Cultura apresentou como ações a criação das leis que reconhecem e protegem o patrimônio, como edificações, comunidades e bens naturais de interesse de preservação em âmbito municipal e estadual. Quanto à infraestrutura, a secretaria busca pela entrada da trilha de acesso às Ruínas da Ermida do Guaibê com guarda-corpo e iluminação e do serviço de conservação. Outra proposta apresentada foi a implantação do Programa de Economia Criativa, que regulamentará a Feira de Artesanato da Prainha Branca.
Representando a Associação Amigos Vila Nova Perequê no Conselho, Miguel Pedro de Arruda, mostrou-se entusiasmado com os avanços propostos na reunião. “O casamento está dando certo. A parceria entre as secretarias é o que a gente precisa. Estamos vendo mudanças significativas”, disse Arruda.
Segundo o gestor do Instituto Litoral Verde, Lauro Andrade de Oliveira, o trabalho intersecretarial é de extrema importância. “Na mais recente reunião tivemos a oportunidade de acompanhar as ações de outras secretarias no que diz respeito a Serra do Guararu. Esta é uma oportunidade não só de observar como o Poder Público pensa a Unidade de Conservação, mas também de realizar o acompanhamento dessas ações e instigar para novos avanços na região”, disse, ressaltando as riquezas da Serra do Guararu.
“Ali temos sítios arqueológicos, ruínas e trilhas. O potencial cultural e turístico é inerente à unidade de conservação e esta parceria inevitavelmente nos levará a bons resultados”, concluiu.
Outras pautas
Na reunião de setembro, a Associação de Moradores Caiçaras e Amigos da Serra do Guararu (AMORCA) divulgou a 3ª Campanha de Castração na Serra do Guararu, que será realizada até o fim de novembro. Segundo a bióloga responsável, Gabriela Rodrigues, é importante fazer controle populacional dos animais domésticos dentro da área de preservação.
“Os gatos ferais inseridos nesse ambiente causam desequilíbrio da fauna, porque eles se alimentam dos animais que ali vivem”, explicou. Até o momento, já foram realizadas 48 castrações de gatos pertencentes à região e mais 100 estão previstas.
APA – Concebida por meio do decreto 9.948/2012, a APA tem como objetivo proteger as diversidades biológicas, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso de recursos naturais do local. A APA da Serra do Guararú é uma categoria de Unidade de Conservação Sustentável que permite atividades de interesse ambiental, turístico e paisagístico. A finalidade é ordenar a ocupação de uma área que ainda possui características naturais relevantes, como forma de minimizar os impactos ambientais e promover o desenvolvimento sustentável das comunidades e do turismo local.

Para ONU, desenvolvimento sustentável depende de turismo

 
A cúpula das Nações Unidas, reunida na última sexta-feira (25), em Nova York (Estados Unidos), reconheceu o Turismo como atividade essencial para o desenvolvimento sustentável no mundo.

 

Entre os 17 objetivos e 169 metas para serem cumpridos até 2030, o setor foi considerado essencial na geração de empregos e promoção de culturas regionais, além de possuir caráter estratégico que possibilita a monitoração dos impactos e gestão de recursos naturais.

“O turismo tem grande potencial de gerar renda e desenvolver comunidades locais, valorizando o patrimônio genuíno do País”, avaliou o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, durante o encontro.

A sustentabilidade aparece como uma das premissas do Ministério do Turismo. Desde 2004, a pasta desenvolve ações de incentivo e promoção de práticas sustentáveis no setor, como o Programa de Regionalização, Programa Talentos do Brasil Rural, Viaje Legal, Produção Associada ao Turismo e Programa Turismo Acessível.

Em 2013, o Ministério também lançou o Programa Turismo Sustentável e Infância com foco no combate à exploração de crianças e adolescentes no turismo nacional. Por meio da campanha, foram distribuídos mais de 720 mil informativos, atingindo cerca de 110 mil pessoas em todo o Pais.

FINANCIAMENTOS PRA ECONOMIA VERDE SUBIRAM PARA DEZ POR CENTO EM 2014

 A participação de projetos de economia verde no total de financiamentos para pessoas jurídicas e empresas no Brasil subiu para 9,6% em 2014, de 8,8% em 2013, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira, 21, pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em parceria com o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas. Em valores absolutos, o volume avançou para R$ 153,424 bilhões, de R$ 123,712 bilhões no ano anterior.

O estudo adota o conceito de economia verde proposto pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e o setor que mais recebeu recursos foi o de transporte sustentável, com R$ 53,472 bilhões. Na sequência aparecem agricultura sustentável (R$ 23,177 bilhões) e energias renováveis (R$ 11,124 bilhões).

A pesquisa também aponta o quanto foi financiado para setores potencialmente causadores de impacto ambiental, que estão sujeitos a diligências adicionais (due diligence). A participação desses créditos no total destinado a pessoas jurídicas e empresas caiu para 33,2% em 2014, de 33,5% em 2013. Em valores absolutos, porém, o volume subiu para R$ 533,016 bilhões, de R$ 471,244 bilhões. Estes setores são objeto de detalhada análise de risco ambiental por parte das instituições com o propósito de identificar e minimizar potenciais impactos negativos e capturar oportunidades, segundo a Febraban.

A entidade afirma que o estudo cria a possibilidade de medir, controlar, avaliar e gerenciar a segmentação da carteira por setores de atividade, a análise de potencial dos mercados e alinhamentos à estratégia de negócios. "A alocação de financiamentos alinhada aos princípios da economia verde precisa conviver com os conceitos da prudência e resiliência que orientam as tomadas de decisões pelos agentes financeiros e reguladores", acrescenta a federação.

Relatório que denuncia violações de direitos causadas pela economia verde no Acre será lançado em Rio Branco

  


O Acre é considerado uma referência mundial na implementação de políticas vinculadas ao clima. A chamada economia verde no Estado é vista nos meios oficiais como uma experiência que harmoniza crescimento econômico e conservação ambiental, e é onde existe, desde 2010, o que é considerado como o programa jurisdicional do mecanismo de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação (Redd), mais avançado do mundo: o Sistema de Incentivos a Serviços Ambientais (Sisa).

No entanto, ao visitar projetos de Manejo Florestal, territórios indígenas e dois projetos privados de Redd em processo de registro no Sisa e ouvir as denúncias dos comunitários, seringueiros e indígenas vinculados aos projetos de economia verde, a Missão realizada pela Relatoria de Meio Ambiente constatou uma outra realidade, marcada por impactos sociopolíticos, econômicos e ambientais negativos, em especial sobre os territórios e as populações tradicionais. Dentre outras, foram constatadas violações do direito à terra e ao território e violações dos direitos das populações em territórios conquistados.

Uma das lideranças exemplifica os impactos destes projetos sobre a vida dos comunitários: “é a perda de todos os direitos que os povos têm como cidadão. Perdem todo o controle do território. Não podem mais roçar. Não podem mais fazer nenhuma atividade do cotidiano. Apenas recebem uma Bolsa para ficar olhando para a mata, sem poder mexer. Aí, tira o verdadeiro sentido da vida do ser humano”.

O relatório Economia Verde, Povos das Florestas e Territórios: violações de direitos no Estado do Acre foi produzido pela Relatoria do Direito Humano ao Meio Ambiente, da Plataforma de Direitos Humanos-Dhesca Brasil, e é resultado de uma Missão de investigação e incidência realizada nos meses de setembro, novembro e dezembro de 2013

Técnicos de Alagoas conhecem projetos locais de Economia Solidária

 

As iniciativas desenvolvidas pela Prefeitura de Teresina no âmbito das Economias Solidária e Criativa têm sido referência para outros órgãos regionais que fomentam ações nessas esferas.
 
Um dos exemplos está sendo a visita técnica de representantes do Sebrae no Estado de Alagoas e da Prefeitura de Maceió aos empreendimentos incentivados através da Secretaria Municipal de Economia Solidária (Semest). Na manhã dessa terça-feira (22) o gestor da referida secretaria, Olavo Braz, esteve na sede do Sebrae-PI com o grupo para apresentar alguns dados, compartilhar experiências e fazer uma breve explanação sobre os projetos locais que estão sendo apoiados.
 
Na lista de projetos que devem ser visitados pela equipe, entre terça e quarta-feira (23), estão o Banco Popular de Teresina, Lavanderias Comunitárias, Centros de Produção, Polo Cerâmico do Poti Velho, Hortas Comunitárias, Shopping da Cidade, Shopping Natureza e Programa Lagoas do Norte – projeto Lagoas Digitais.
 
Durante a apresentação ao grupo, uma das colocações feitas pelo secretário Olavo Braz foi sobre o protagonismo da mão-de-obra feminina para o desenvolvimento da Economia Solidária em Teresina. “Trabalhamos com uma faixa de mão-de-obra que foi historicamente esquecida, menos favorecida, que é aquela desenvolvida por mulheres. A exemplo disso temos as Lavanderias Comunitárias e os Centros de Produção, que são, em sua maioria, conduzida pelo belo e árduo trabalho feito por elas”, pontua o gestor.
 
Ele acrescentou ainda que as experiências apresentadas e elogiadas é o resultado do empenho da Prefeitura de Teresina em buscar promover a geração de alternativas de trabalho, renda e inclusão social na capital. “São projetos que estão dando certo porque nós não trabalhamos com a dominação dessas pessoas, mas sim com a emancipação da pequena produção. Esse é o nosso papel: fazer que essas pessoas se tornem independentes”, completou o secretário municipal de Economia Solidária, Olavo Braz.
 
A diretora de Empreendedorismo da Secretaria de Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária da Prefeitura de Maceió, Dyslene Teles, ao conhecer um pouco do histórico dos nossos Centros de Produção, compartilhou que, diferente de Teresina, a capital do Alagoas não possui espaços como esses, destinados para mulheres realizarem suas atividades de Economia Solidária, pois muitas delas fazem sua produção em suas casas.
 
O gerente da Unidade de Atendimento Individual e Mercados do Sebrae no Piauí, Francisco Holanda, também apontou o trabalho de capacitação que vem sendo feito pelo órgão em parceira com a PMT junto aos pequenos empreendedores de Teresina, a exemplo de consultorias no Shopping da Cidade e no Polo Cerâmico do Poti Velho.
 
O grupo que está visitando as experiências exitosas desenvolvidas na capital é composto pela gerente da Unidade de Desenvolvimento Territorial do Sebrae em Alagoas, Filomena de Fátima; pela secretária adjunta de Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes) da Prefeitura de Maceió, Juliana Vergetti; pela diretora de Empreendedorismo da Semtabes, Dyslene Teles; e pelo gestor do Projeto Desenvolvimento Econômico Territorial (DET) – Regiões Urbanas de Baixa Renda do Sebrae em Alagoas, Carl William.

Governo do Estado realiza primeira rodada de crédito para empreendimentos de Economia Solidária

 


 




A Agência de Fomento do Estado de Pernambuco (Agefepe), realizou, na tarde desta quinta-feira, a primeira rodada de crédito para a modalidade, no auditório da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação (Sempetq), no Bairro do Recife. O objetivo da iniciativa é de fomentar empreendimentos de economia solidária.

Na ocasião, 20 pequenos empreendimentos puderam receber orientações financeiras e conhecer a nova linha de crédito disponibilizada pela agência com o objetivo de fomentar o mercado nos quais estão inseridos, facilitando a aquisição de novos insumos, produtos para revenda e compra de novos equipamentos.

A linha de crédito varia entre R$ 2,5 mil para o trabalhador autônomo e R$ 5 mil para Microempreendedor Individual (MEI) ou Micro Empresa (ME), com uma taxa de financiamento de 0,5% ao mês em 12 parcelas fixas. Os interessados em adquirir o crédito deverão se dirigir até a Agência de Fomento do Estado de Pernambuco (Agefepe), portando os principais documentos como cópias e originais da identidade, CPF e comprovante de residência, para realizar o cadastramento.

Em Pernambuco já existem cerca de dois mil empreendimentos de economia solidária. Para o secretário executivo de Micro e Pequena Empresa e Fomento ao Empreendedorismo, João Freire, a expectativa é realizar outras rodadas de crédito ainda este ano para o interior do estado. "Nossa intenção é tentar diminuir a burocracia e fazer um contato direto com os agenciadores de crédito, para que a secretaria consiga impulsionar e fomentar essa economia solidária", afirmou.