quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

feliz natal
 a todos

domingo, 14 de dezembro de 2014

Precificar é muito fácil, basta perguntar ao seu cliente. Será?

 

Definir o preço de venda dos serviços e produtos, mesmo com todo o avanço tecnológico, continua dando muita dor de cabeça. Sabemos que um erro nesta etapa pode levar ao fracasso todo projeto.
Definir o valor de venda dos produtos ou serviços fica mais fácil quando é perguntado ao cliente o quanto ele deseja pagar. Este método poderá trazer mais resultado para a empresa, conforme alguns estudiosos defendem e propagam.
Dizem eles que definir o preço com base nos custos, aquele método tradicional em que são apurados todos os custos, diretos e indiretos, sobre os quais se aplica a margem de lucro considerada razoável não é recomendável e pode sugerir um preço de venda que o cliente não esteja disposto a pagar.
E agora, quem está certo? Os que afirmam que para definir o preço de venda deve-se partir dos custos ou estes que asseguram que o preço deve ser perguntado ao cliente?
Vamos analisar as duas correntes: se o empresário considerar todos os custos e por fim aplicar o lucro realmente poderá chegar a um valor que o cliente não está disposto a pagar para adquirir o produto, levando em consideração a qualidade e as ofertas da concorrência. Este empresário terá mais dificuldade para vender o serviço ou produto e poderá ter que abandonar o mercado. Dá para concluir que é um método duvidoso.
O outro procedimento é, aparentemente, mais fácil de ser adotado, pois “basta” perguntar ao cliente o valor que ele está disposto a pagar e o preço está pronto. Mas será que o cliente é honesto a ponto de dizer o preço justo para o produto ou serviço? Suponha que você seja um empresário contábil. Ao perguntar ao cliente o preço que ele deseja pagar para fazer a DCTF, Sped Contribuições ou a RAIS, será que proporá um valor que justifique seu trabalho? Assim, parece que este também é um método inseguro.
Veja que a primeira proposta é deficiente, bem como a segunda. Então o que fazer para encontrar um preço que atenda a necessidade do cliente e também gere lucratividade para seu empreendimento?
Para definir o preço de venda justo de um serviço ou produto é necessário fazer a precificação com base em três métodos: custos, valor percebido pelo cliente e por meio de pesquisa na concorrência. No meu livro “Honorários Contábeis” o tema é abordado com mais profundidade.

Instituto lança nova plataforma para teste de consumo consciente

 
O Instituto Akatu, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, lançou nesta quarta-feira (15) a nova plataforma para o Teste do Consumo Consciente, uma ferramenta criada para avaliar o perfil de consciência de consumo das pessoas. Após fazer o teste, de 55 questões de múltipla escolha, o sistema aponta em qual categoria de consumo consciente a pessoa se encontra: indiferente, iniciante, engajada ou consciente.

Segundo o diretor-presidente do Instituto Akatu, Helio Mattar, 80% de tudo que é consumido no mundo estão nas mãos de 16% da população, cerca de 1,1 bilhão de pessoas, que já usam 50% mais do que o planeta pode produzir. Para ele, é preciso uma mudança para que as 150 milhões de pessoas por ano que entram no mercado de consumo passem a gastar de modo diferente.

“É difícil para as pessoas perceberem quando elas estão indo além daquilo que precisam. Eliminar o desperdício não é simplesmente deixar de jogar coisas fora, eliminar desperdício é não comprar o que não é necessaário. Aliás, não existe nada mais caro que comprar o que não é preciso, mesmo que seja em uma liquidação”, afirmou Mattar.

Para ele, mudar essa cultura é o grande desafio porque, na sociedade atual, hábitos de consumo ajudam as pessoas a criar uma identidade. “E agora é preciso que essa identidade esteja ligada ao coletivo, que as pessoas percebam que elas não vivem individualmente, e aí elas vão se portar de maneira diferente.”

Segundo pesquisa do instituto, 41% da população brasileira estão na categoria indiferente, 32% são inciantes no consumo consciente, 22% estão engajados e 5% realmente consomem produtos e serviços com consciência.

Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, são dados surpreendentes. “Quando falamos de consumo consciente, falamos de duas visões importantes: qualidade de vida e sentido de coletividade. Isso sinaliza que 41% da população brasileira, dentro dessa amostra, estão tendo comportamento mais individualizado e mais dissociado dessa visão de bem-estar”, disse.

Izabella também destaca os iniciantes, “uma amostra da população que se direciona para mudar de comportamento", para não consumir com excesso, mas apenas aquilo de que necessita, "com qualidade, exigindo cada vez mais que as cadeias tenham menor impacto ambiental e entendendo como isso se traduz em qualidade de vida e geração de riquezas", ressaltou a ministra.

O Dia do Consumo Consciente, 15 de outubro, foi instituído em 2009 pelo Ministério do Meio Ambiente, para que as pessoas reflitam sobre seus hábitos de consumo e os impactos que eles podem ter no dia a dia, na sociedade e no meio ambiente.

Copos 'amigos do meio ambiente' substituem os de plástico em evento

 

  Pela primeira vez num grande evento no Estado do Rio, copos ‘amigos do meio ambiente’ substituíram os tradicionais de plástico. A ação evitou que fossem para o ambiente cerca de 60 mil descartáveis, nesta madrugada, na edição especial de 10 anos do festival de música eletrônica Euphoria, em Santo Aleixo, Magé, com público estimado em 15 mil pessoas.
Este tipo de copo, reutilizável e lavável, já é obrigatório em eventos de grande porte em algumas cidades europeias. Estudo realizado pelos ministérios do meio ambiente de Alemanha, Suíça e Áustria mostrou que o sistema proporciona até 25% menos impacto ambiental do que todas as outras opções de descartáveis. A pesquisa foi feita em 2008, para o Campeonato Europeu de Futebol.


 
O conceito está sendo utilizado também em países como Bélgica, Holanda, Inglaterra, França e África do Sul. Responsável pela produção das peças no Brasil, o francês Martin Joufflineau  conta que a principal característica da ação é a maneira como é implantada, e que estimula o consumo consciente. “A pessoa paga R$ 5 em consignação pelo copo, que pode ser trocado durante o evento, em qualquer um dos bares, sempre que desejar. Ao final, há a opção de levá-lo para casa ou a de devolvê-lo e resgatar os R$ 5”.
Presente sustentável e com estilo
Uma ideia para presentear neste Natal, com estilo mas sem deixar de lado a sustentabilidade, é optar por produtos feitos com materiais reciclados. A Cooperárvore, por exemplo, lançou este mês a coleção ‘Elementos da Natureza’, com itens que vão de R$ 8 a R$ 95. A cooperativa de artesãs mineiras produz bolsas, carteiras, malas, mochilas e acessórios com resíduos da indústria automotiva, como cintos de segurança e tecidos do estofado de carros. O material é doado pela Fiat e parceiros. Os produtos podem ser adquiridos pelo site www.cooperarvore.com.br ou pelo telefone (31) 3591-5896.
Boas ações em dia
O site de classificados grátis Bomnegócio.com, com a NBS, lançou a campanha Bom Natal, em que é possível doar qualquer produto bem conservado para 34 instituições em sete cidades, entre elas o Rio. Basta acessar até 10 de janeiro o site bomnatal.bomnegocio.com, clicar em ‘doar agora’ e colocar foto e descrição da doação. A instituição interessada entrará em contato com o doador para combinar a entrega.
A Prudential do Brasil apóia a Make-A-Wish Brasil, instituição que realiza sonhos de crianças com doenças graves. Serão atendidos desejos de 16 delas, em seis capitais onde a seguradora está presente, inclusive o Rio. Os sonhos podem ser desde brinquedos até passeios a locais especiais — o que o paciente pedir.
Jovens do Morro da Providência estão implementando novo sistema de coleta e reaproveitamento de lixo. Criado a partir da Agência de Redes para Juventude, o projeto, que busca parceiros para continuar, alia tratamento de lixo orgânico e criação de horta escolar.

Projeto motiva moradores de Joinville na reciclagem de isopor


 

Um projeto de reciclagem de isopor, organizado pela Termotécica de Joinville e Pirabeiraba, chamado de Programa Reciclar EPS, vem sendo um verdadeiro sucesso. Desde 2007, a empresa reciclou mais de 25 mil toneladas de isopor, número que representa 30% do mercado de embalagens desse material no Brasil.


No mês de novembro, a Termotécnica realizou em Joiville, Santa Catarina, uma campanha de coleta de isopor em todos os principais centros urbanos da região. Nesse período, os colaboradores da empresa realizaram um trabalho de conscientização da população, e ofereceram palestras que abordavam sobre o tema.
Com o desenvolvimento das coletas, a Termotécnica passou a aturar junto às secretarias municipais do Meio Ambiente e também em outras partes do Brasil, com uma rede de mais de 1.100 pontos de coleta do material, e contando também com 270 empresas parceiras.

Maior eficácia na reciclagem de eletroeletrônicos

 


Hidrometalurgia
Pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) estão testando estratégias para recuperar de forma eficiente os metais presentes nas placas de circuito impresso (PCI) - componentes responsáveis pela circulação de sinais elétricos em celulares, computadores, tablets e certos modelos de micro-ondas, geladeiras, brinquedos e carros.
Entre os metais que a equipe busca reciclar está o cobre, de alto valor. O processo escolhido pelo grupo foi o hidrometalúrgico - no qual a extração do cobre se dá por dissolução em meio líquido (a chamada lixiviação) - associado ao emprego de ondas de ultrassom (conhecido por sonoquímica).
"Concluímos que a sonoquímica colabora com as etapas iniciais de fragmentação do material, tornando-o mais fino, e portanto faz com que a lixiviação do cobre fique mais rápida", disse Denise Crocce Romano Espinosa, coordenadora do estudo.
Reciclagem de placas de circuito impresso
As placas têm em sua composição 30% de cerâmica, 30% de polímeros (plásticos) e 40% de metais. Além do cobre, há outros metais, como níquel, estanho, alumínio, ferro, zinco e mesmo ouro e prata em pequenas concentrações. Embora sejam a fração de maior valor agregado dos resíduos de equipamentos eletroeletrônicos, as PCI representam um grande desafio em termos de reciclagem e descarte.
De um lado, há a presença de substâncias tóxicas, como o chumbo. De outro, as técnicas hoje empregadas para reciclá-las esbarram em alto consumo de energia, emissão de gases poluentes e necessidade de dispor de grandes volumes de material.
"No Brasil, não há empresas que recuperem o cobre de placas de circuito impresso. As existentes na Europa misturam hidro e pirometalurgia. Esta última envolve queima ou pirólise, que tem a vantagem de excluir mais facilmente os polímeros, mas consome mais energia, requer muito material para valer a pena e pode ser poluente. Buscamos desenvolver um processo puramente hidrometalúrgico justamente para contornar tais problemas", afirmou Denise.
Outro obstáculo que a equipe da Poli/USP tenta superar é o da logística de coleta. "Com procedimentos baseados apenas na hidrometalurgia, nossa ideia é poder tratar pequenas quantidades de material", disse a pesquisadora. "Assim, em vez de transportar enormes quantidades de placas a uma única grande empresa, várias menores poderão trabalhar sua reciclagem."
Os pesquisadores também avaliam o emprego da sonoquímica no aumento da velocidade de lixiviação, o que traria mais eficiência ao processo - as investigações nessa frente contaram com a atuação do aluno de doutorado Denis Massucatto.

O futuro da reciclagem dos resíduos da construção civil

 

     
    A construção civil é responsável por cerca de 50% dos resíduos sólidos gerados em uma grande cidade como Curitiba, segundo informações do Sinduscon-PR (Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná). Porém, no estado do Paraná, somente 20% é corretamente destinado a usinas de reciclagem. Para debater as soluções da logística reversa nesse cenário, no dia 15 de dezembro profissionais do setor de construção civil e representantes do governo estarão reunidos no seminário Sustentabilidade Empresarial - Logística Reversa na Construção Civil, a partir das 14h, no Auditório 2 - Campus da Indústria da Fiep, em Curitiba. “Vamos promover um debate sobre a implementação da logística reversa no estado, que começará em 2015 e visa reduzir a quantidade de resíduos sólidos do setor e aumentar a reciclagem e reutilização”, relata Celso Kloss, diretor superintendente da Paraná Metrologia.
     
    O Paraná foi o primeiro estado a apresentar um Plano de Logística Reversa da Construção Civil, entregue à Sema (Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos) em setembro, e que será assinado na manhã do dia 15 de dezembro. No período da tarde, os representantes das entidades se reunirão com profissionais do setor para falar mais sobre o plano e o que pode ser realizado. “O objetivo do plano de logística reversa é reduzir, reciclar e reutilizar os resíduos sólidos da construção civil. Para isso, precisamos discutir tudo o que pode ser feito e unir os setores público e privado em um trabalho conjunto”, afirma Ivanor Fantin Junior, engenheiro civil e assistente técnico do Sinduscon-PR.
     
    Hoje, aproximadamente 75% dos resíduos da construção civil são gerados por obras particulares ou informais. “Muitos restos de reformas e obras não são reciclados e reaproveitados, pois não foram separados na hora de colocar em uma caçamba. É preciso orientar sobre a importância dessa segregação, como chamamos”, explica Ivanor Fantin. Segundo ele, as construtoras também precisam gerar menos resíduos. “Precisamos que a população saiba da importância de reciclar o que sobra de uma construção, assim como devemos procurar soluções junto às indústrias e ter o apoio do governo, que também pode utilizar mais material reciclado nas obras públicas”, salienta.
     
    Uma das primeiras ações da implementação do plano de logística reversa será um levantamento pela Paraná Metrologia, e a partir disso, será avaliado como deve ser o processo de redução de volume. O próximo passo será criar um comitê gestor para fazer estudos, criar parcerias com as indústrias, governo e comércio e conscientizar a população sobre a importância da logística reversa. “Vamos definir as melhores soluções, os problemas mais pontuais para verificar qual a melhor maneira para orientar a população e a indústria fazer o gerenciamento e logística dos resíduos”, considera o engenheiro civil.
     
    Debate de ideias            
     
    O seminário Sustentabilidade Empresarial - Logística Reversa na Construção Civil contará com palestras de representantes da Fiep, Sema, Sinduscon-PR, SMMA-Curitiba (Secretaria Municipal do Meio Ambiente), Usipar (Usina de Recicláveis Sólidos Paraná), Paraná Metrologia e Secretaria de Servidores Públicos de Jundiaí. A entrada é gratuita, mas as vagas são limitadas. As inscrições podem ser realizadas pelo site www.paranametrologia.org.br.
     
    Os participantes conhecerão mais sobre o modelo paranaense de logística na construção civil, as soluções tecnológicas e planos de gerenciamento para controle e gestão dos resíduos sólidos, a importância estratégica das unidades de processamento licencidadas da Aemparcc (Associação das Empresas Paranaenses de Reciclagem dos Resíduos Sólidos da Construção Civil), o case de sucesso da Secretaria de Serviços Públicos de Jundiaí (SP) entre outros assuntos.
     
    No dia 16 de dezembro, ocorrerá uma visita técnica às instalações da Usipar, com saída às 9h na Fiep - Campus da Indústria. O Campus da Indústria da Fiep está localizado na Avenida Comendador Franco, 1341, no bairro Jardim Botânico. Mais informações no site www.paranametrologia.org.br ou pelos telefones (41) 3271-7567 ou 3042-5267.
     
    SERVIÇO: O seminário Sustentabilidade Empresarial - Logística Reversa na Construção Civil ocorre no dia 15 de dezembro, a partir das 14h, no Auditório 2 - Campus da Indústria da Fiep - na Avenida Comendador Franco, 1341, no bairro Jardim Botânico. Mais informações e inscrições no site www.paranametrologia.org.br ou pelos telefones (41) 3271-7567 ou 3042-5267.
     
    Sobre a Paraná Metrologia
     
    A Rede Paranaense de Metrologia e Ensaios, a Paraná Metrologia é uma organização tecnológica, que visa à difusão da tecnologia industrial. Congrega diversas entidades de ensino, pesquisa, desenvolvimento tecnológico e laboratórios, com a intenção de promover a infraestrutura tecnológica e de apoio às empresas localizadas no Estado.
     

    Prefeitura estuda o fim de cooperativas de vans

     

    Auditoria, prevista para esta quarta-feira, vai decidir o uso desses coletivos no transporte de SP

    As cooperativas podem não ter contratos renovado na nova licitação de ônibus / Divulgação


    Com o possível aumento da tarifa de ônibus na cidade de São Paulo, a prefeitura pretende estudar também o fim do uso de cooperativas de vans que operam no sistema de transporte da capital. O objetivo é combater a prática criminosa que atua em vans clandestinas.
    Com a nova licitação dos ônibus, adiada desde os protestos de junho do ano passado, as cooperativas podem não ter contratos renovados. O serviço só poderá ser feito por empresas constituídas, afirma a São Paulo Transporte (SPTrans).
    Em contrapartida, a prefeitura garante que outras "alternativas estão sendo estudadas para criar novos mecanismos de controle", mantendo assim as cooperativas e evitando o uso de laranjas, que dão margem à ações criminosas.
    "A SPTrans esclarece que a contratação de permissionárias para a operação do sistema de transporte coletivo municipal se dá com cooperativas e não com cooperados. Não há nenhuma relação entre a empresa gestora e os cooperados, mas com as diretorias das cooperativas", diz a nota. "A questão levantada pela reportagem refere-se aos trabalhos das autoridades policiais, com as quais a SPTrans colabora", afirma a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), ainda em nota

    ONU apresenta síntese dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável pós-2015

     

      O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, apresentou, nessa quinta-feira (4), aos 193 Estados-membros da Assembleia Geral, uma síntese do relatório O caminho para a dignidade até 2030: acabando com a pobreza, transformando todas as vidas e protegendo o planeta, sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) pós-2015.
    O documento final será apresentado no dia 31 de dezembro e deve guiar as negociações dos países-membros para construção de uma nova agenda global centrada nas pessoas e no planeta, baseada nos direitos humanos, que será aprovada em 2015.
    Sobre o relatório, Ban disse que “nunca antes uma consulta tão ampla e profunda tinha sido feita sobre a questão do desenvolvimento”. Ele lembrou que o documento vem sendo elaborado há dois anos, desde a Conferência Rio+20 e conta com a colaboração dos governos, de todo o Sistema da ONU, de especialistas, da sociedade civil e de empresários.
    O secretário-geral agradeceu o projeto do grupo de trabalho que apresentou os 17 ODS com 169 alvos de atuação. Para ele, o resultado expressa o desejo dos países de ter uma agenda que possa acabar com a pobreza, alcançar a paz e a prosperidade e proteger o planeta.
    “Em 2015, anunciaremos medidas de longo alcance sem precedentes que vão assegurar o nosso bem-estar futuro”, disse Ban Ki-moon, ao falar sobre a nova agenda global que irá suceder os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que visam a reduzir a pobreza extrema e a fome, promover a educação, especialmente para as meninas, combater doenças e proteger o meio ambiente, cujo prazo expira em 2015.
    Ele também pediu aos países para serem inovadores, inclusivos, ágeis e determinados nas negociações, e reforçou a “responsabilidade histórica” para entregar uma agenda transformadora.
    “Estamos no limiar do ano mais importante para o desenvolvimento desde a fundação da própria ONU. Temos que dar sentido à promessa desta organização que reafirma a fé na dignidade e no valor da pessoa humana e dar ao mundo um futuro sustentável”, disse Ban. “Temos uma oportunidade histórica e o dever de agir de forma corajosa, enérgica e rápida”.
    Ele afirmou que a agenda pós-2015 deve ser construída tendo como base a cooperação global e a solidariedade, pedindo que as metas levem em consideração as diferentes realidades das nações e os níveis de desenvolvimento de cada uma e respeitar políticas nacionais.
    O chefe da ONU disse que em julho de 2015, em Adis-Abeba, na Etiópia, os países devem formar uma nova parceria global. Em setembro do próximo ano, em Nova York, a comunidade internacional deve chegar a um acordo sobre os ODS e, em dezembro, em Paris, as autoridades devem chegar a consenso nas negociações sobre o clima.

    sábado, 13 de dezembro de 2014

    Apartamentos verdes

    Apartamentos verdes já estão ao alcance da classe média Estudos indicam que o investimento com as ações sustentáveis, custam em média de 1% a 3% mais 1  

    A construção possui sistemas de medição de água individualizados e economizadores
    Um empreendimento em São Paulo promete revolucionar o mercado de moradia para classe média. É o Fibra Experts localizado no bairro do Tatuapé, na zona leste da cidade. O conjunto residencial acaba de ser certificado com o selo AQUA-HQE, emitido pela Fundação Vanzolini com assessoria da proActive Consultoria - empresa especializada em construções sustentáveis.

    Estudos indicam que o investimento com as ações sustentáveis, custam em média de 1% a 3% mais e são amortizados e até mesmo revertidos, através da implantação do canteiro de obras com preocupações ecológicas, que garante agilidade e economia durante a construção.

    Apartamentos residenciais com metragem variando entre 42 a 71 m² são típicamente destinados à classe média. O que é difícil encontrar nesses empreendimentos são soluções que tornam o empreendimento sustentável. Elas devem ser adotadas ainda durante a construção.

    O Fibra, para receber o certificado buscou usar produtos fabricados o mais próximo possível da obra, minimizando impactos com o transporte e otimizando os prazos de construção.Além disso, adotou a pintura com tintas e solventes a base de água, ou as que façam parte do programa Coatings Care, a fim de minimizar a emissão de poluentes. Também instalou uma série de equipamentos que permitirá economizar luz e água, ainda mais agora, nessa fase tão crítica que a cidade paulista passa com a crise hídrica.

    A construção ainda possui sistemas de medição de água individualizados e economizadores e restritores de vazão, o que evita desperdícios e reduz de consumo de água potável. Sensores de movimento para economizar energia e bombas, elevadores e ar condicionado, que limitem o consumo de energia e contenham o nível A do Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica). Outra solução que ajuda a reduzir e muito o consumo de energia foi o tratamento térmico da laje.

    Essas medidas foram indicadas pela consultoria proActive que trabalha de acordo com os critérios estabelecidos pela Fundação Vanzolini. Essa entidade é estabelecida e mantida pelos professores da Engenharia de Produção da Escola Politécnica da USP, desde 1967. É o primeiro organismo a certificar sistemas de gestão no Brasil. Também é a principal certificadora da construção civil do Brasil, com mais de 17 anos de experiência no setor. Além disso, é Integrante da IQNet – International Certification Network, presente em mais de 150 países, e um dos fundadores da SBAlliance – Sustainable Building Alliance, junto com as principais certificadoras da construção sustentável do mundo.

    Ana Rocha Melhado,engenheira civil da consultoria proActive e pós-doutora em Projetos e Construção de Bairros Sustentáveis pelo Departamento de Engenharia de Produção da Universidade de São Paulo (USP), explica que "quando os projetos certificados começaram a ser comprados, as construtoras viam esse tipo de investimento como custo adicional. Hoje já entendem que o investimento feito a curto prazo pode até ser mais alto, mas ele é recuperado na velocidade de venda das unidades, além de reduzir em até 10% os gastos em um condomínio, em razão de projetos de eficiência energética e reuso de água.” conclui.

    A certificação AQUA-HQE, de origem francesa, foi adaptada ao Brasil pela Fundação Vanzolini e é a maior chancela de sustentabilidade para a construção civil do país. O resultado dessa certificação foi garantir uma construção com menor impacto possível na natureza durante as obras e os mais altos padrões de sustentabilidade atendidos nos 14 itens de desempenho exigidos e para viabilizar e conseguir que o empreendimento siga todos esses requisitos a construção é acompanhada desde a fase de concepção por um assessor.

    Braskem forma lideranças para o Desenvolvimento Sustentável



     

    Empresa reforçou a capacitação de 920 líderes na área de sustentabilidade, sendo 820 no Brasil, 58 no México e 42 nos EUA


    Para Jorge Soto, diretor de Desenvolvimento Sustentável da Braskem, a iniciativa trará um impacto positivo na vida pessoal e profissional de cada um dos líderes. “A sustentabilidade é um conceito que permeia a empresa e sua adoção deve provocar melhorias em todas as áreas. Por isso, nos desafiamos a repassar com os líderes da companhia os principais desafios globais, ou locais, assim como as melhores práticas de empresas que têm conseguido integrar a sustentabilidade à sua estratégia de negócios” diz o executivo.
    Com esta ação, a Braskem busca reforçar a sua estratégia de sustentabilidade, que está alicerçada em três pilares: uso de processos e recursos cada vez mais sustentáveis, desenvolvimento de um portfólio de produtos cada vez mais sustentável e a entrega de soluções junto com a cadeia de clientes para que a sociedade tenha uma vida cada vez mais sustentável.
    Os treinamentos duram em média sete horas e, apenas em 2014, a Braskem formou 50 turmas. Um destaque é que esse esforço foi feito com recursos internos por meio da capacitação de 30 integrantes que ministraram os Workshops.
    “A Braskem investe continuamente na formação e capacitação dos seus integrantes e acredita que a difusão do conhecimento é um dos grandes meios para alcançar novos e melhores patamares em sustentabilidade. Neste assunto, mas também em qualquer outro, as pessoas são o princípio, o meio e o fim. Estamos em uma caminhada que terá impactos positivos econômicos e ambientais, mas é a melhoria da qualidade de vida das pessoas que nos move”, finaliza Soto.

    Estudo ambiental conclui que política tributária prejudica práticas sustentáveis

     
     
    A atual política tributária brasileira incentiva atividades poluidoras e prejudica práticas ambientalmente sustentáveis. É o que mostra estudo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), apresentado hoje (18) durante debate sobre finanças verdes no evento Caminhos para o Futuro que Queremos, promovido pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e Fundação Konrad Adenauer.

    De acordo com Erika Pinto, pesquisadora do Ipam, do ponto de vista do desenvolvimento sustentável, o sistema tributário é "perverso". “O país se esforça para criar a Política Nacional de Mudança Climática, que objetiva a mitigação de gases de efeito estufa, mas, ao mesmo tempo, reduz os impostos sobre aquisição de automóveis. É uma pessoa por carro nas metrópoles. Então, o desafio é redirecionar incentivos perversos para caminharmos para um desenvolvimento sustentável, uma economia de baixo impacto”, salientou.

    Conforme o levantamento conduzido por Erika, apesar da redução das emissões com desmatamentos e queimadas, nos últimos anos houve aumento nos setores energético, agropecuário e industrial. Segundo ela, após a aprovação do novo Código Florestal, o desmatamento na Amazônia voltou a crescer.

    “O Código Florestal anistiou quem desmatou até 2008. Isto flexibilizou as regras, aumentando, entre 2012 e 2014, em quase 30% as áreas desmatadas, griladas e com extração ilegal de madeira na Amazônia. Temos hoje uma série de políticas desalinhadas”, ressaltou.

    Presidente do Comitê Brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma),  Haroldo Mattos de Lemos cobrou uma reforma tributária ecológica, privilegiando setores que queiram se valorizar e aumentando a tributação dos que devem ser "freados", como os que emitem gases de efeito estufa e consomem mais recursos naturais.

    “Para viabilizar a reciclagem, é preciso acabar com o imposto sobre material reciclado. Às vezes, ele é maior que a taxa sobre material virgem. Poderíamos pensar em subsídios para material de reciclagem e não reduzir preço de carro, que gera engarrafamentos de trânsito e consumo de gasolina. Também poderíamos aumentar a taxa da água, para reduzir o desperdício, e diminuir a do emprego”, sugeriu Haroldo Lemos.

    Açores declarados o destino turístico mais sustentável do mundo

     


    Sintra, região Oeste, Lagos ou Cascais também estão no top 100 da plataforma internacional Green Destinations.
    Açores como melhor destino sustentável não será, decerto, uma distinção que surpreenda. Até porque o arquipélago já se habituou a receber anualmente apodo similar, a nível europeu, via prémios QualityCoast, atribuídos pela European Coastal and Marine Union, organização cujos dados também foram utilizados pela Green Destinations para coligir este Top 100 de destinos sustentáveis, agora publicado.
    Contas feitas e considerados todos os critérios (entre meia centena de indicadores), não há nada mais "verde" que as ilhas açorianas: conseguiram a maior pontuação global entre todos os destinos do mundo avaliados, atingindo uma pontuação final de 8,9 em 10 pontos possíveis, à frente de locais na Holanda (Noordwijk, Goedereede-Ouddorp, Westvoorne, Schouwen-Duiveland), Grécia (Ierapetra, Creta), Itália (Migliarino San Rossore Massaciuccoli) ou Malta (Gozo e Comino) — todos com nota igual ou acima dos 8,1.
    Mas os Açores não são o único destino luso a conseguir uma posição de destaque: o top 10 europeu fecha com mais dois pesos-pesados do turismo em Portugal, Cascais-Estoril e Lagos (ambos com 8 pontos).
    Ainda no ranking da Europa, encontram-se a região Oeste (7,2), Serra do Socorro e Archeira (Torres Vedras, com 6,9) e ainda Sintra (com um valor muito baixo 4,1 - na verdade, o concelho até obtém valores elevados, de 7 a 9, em várias categorias, mas surge com um vermelho 0 quanto a plano de acção para uma economia "verde").
    Esta é a primeira vez que é lançado este Top 100 Global de Destinos Sustentáveis, criado a partir de candidaturas e propostas, seguidas de "uma selecção feita por 30 especialistas internacionais em turismo sustentável", resume em comunicado a Green Destinations, plataforma que une ferramentas e parceiros pelo mundo dirigindo-se a "destinos ambiciosos que desejam melhorar a sua qualidade e sustentabilidade a partir das suas próprias forças". A plataforma contou ainda com a colaboração de mais três organizações dedicadas ao turismo — TravelMole.com, Vision on Sustainable Tourism e Totem Tourism .
    "O Top 100 Global quer reconhecer os destinos turísticos que trabalharam arduamente para fazer a diferença e levam a sério a sustentabilidade", comenta Albert Salman, director da Green Destinations. "Ainda assim", avisa, "nenhum destino é sustentável a 100%", referindo ser por isso que o ranking apresenta as avaliações de sustentabilidade utilizando a "única ferramenta global para este propósito, a Global Sustainable Tourism Review", para a qual contam dezenas de critérios. O painel de especialistas avaliou ainda os destinos em macrocategorias como Natureza, Ambiente, Cultura e Tradição, Bem-estar social, Economia Verde e políticas certificadas de turismo ecológico.
    "Medir a sustentabilidade não é fácil nem directo", diz Durband, sublinhando, porém, que a lista parte de “avaliações de peritos independentes que utilizam critérios objectivos”. E “reconhece aqueles destinos que estão a seguir no caminho certo”.

    Bonito é eleito um dos 100 destinos mais sustentáveis do mundo

     
    Lista elaborada pela Green Destinations avalia critérios como economia verde e bem estar social
       





    A cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul, foi reconhecida como um dos 100 destinos mais sustentáveis no mundo, em uma lista elaborado pela organização internacional Green Destinations. A seleção foi feita por 30 especialistas com base em seis critérios: natureza; meio ambiente; cultura e tradição; bem estar social; economia verde e política de turismo verde certificada, sendo esta última o critério de maior peso.
    “A lista Global Top 100 é um reconhecimento aos destinos que trabalharam duro para fazer a diferença e levaram a sustentabilidade a sério”, diz o diretor da pesquisa, Albert Salman. A lista com a pontuação de cada um dos 100 escolhidos está publicada na página da Green Destinations.
    Segundo o ministro do Turismo, Vinicius Lages “o tema da sustentabilidade é absolutamente ligado à competitividade. O Brasil avançou muito nisso, e hoje temos práticas de gestão da eficiência energética, da água, de resíduos. Queremos tornar isso uma referência para o turismo brasileiro e um estímulo ao turismo consciente”.
    A lista não oferece um ranking simples do primeiro ao centésimo colocado. Em vez disso, os destinos podem ser ranqueados de diferentes formas pelos internautas, dentro de quatro grandes grupos: África, Américas, Europa e Ásia-Pacífico.

    Entre os investimentos do Ministério do Turismo em Bonito, está o repasse de R$ 4,8 milhões para obras de pavimentação e drenagem em área de grande impacto turístico. O montante total chega a R$ 39,4 milhões nos últimos 10 anos.

    Sustentabilidade - Estudo aborda setores chaves para a economia verde

     

    A solução seria o uso eficiente dos recursos naturais e inclusão social nos setores de energia, água, agricultura e resíduos sólidos
     
     

    De acordo com o diretor da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável, Walfredo Schindler, foi desenvolvida uma série de estudos nestes setores e foi propostas políticas públicas e de metas qualitativas a serem atingidas pela economia brasileira, em médio prazo.

    Ele ainda destacou significância da baixa emissão de Carbono, uso eficiente dos recursos naturais e com a temática de inclusão social, ou seja, aumentando o nível de vida da população

    sexta-feira, 28 de novembro de 2014

    Peças da Economia Solidária podem ser encontradas em loja de presentes

     

    Quem pensa que a economia solidária só produz peças artesanais e trabalhos manuais simples está muito enganado. Esta semana, mais de 300 jogos americanos, produzidos pelo grupo “Arte com Atitude”, atendido pelo projeto de Economia Solidária da Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes), passou a ocupar as prateleiras de uma das lojas mais elegantes e requintadas da cidade, a Madu Presentes.
    Jogos americanos em crochê com juta, crochê puro e linho com grepee, que agradam desde o estilo clássico ao moderno foram a base desta primeira encomenda.
    A empresária Leninha Lyra ficou encantada com a qualidade e o acabamento das peças. Para ela, encontrar fornecedor neste nível em Maceió significa economia, praticidade e valorização do que é produzido aqui em Alagoas.
    “Estou encantada com todo o trabalho e aproveito para parabenizar toda a equipe da Semtabes, principalmente, Solange Jurema, que vem em toda sua trajetória preocupada em valorizar o trabalho local e oferecer mais oportunidades às pessoas. O olhar de ajudar grupos como este e oferecer a chance de comercializar no mercado é de um cuidado e sensibilidade enormes. Pra mim, encontrar arte que eu ia buscar fora na minha terra é muito bom! Agora é trabalhar junto aos grupos para que eles possam atender à demanda”, destacou Leninha, que garantiu, outras encomendas já estão sendo fechadas.
    Para dona Ana Vitória Mendonça, uma das empreendedoras solidárias do grupo “Arte com Atitude”, ocupar espaços para comercializar em lojas como a Madu é uma ação inovadora que permitirá dar mais visibilidade ao trabalho, desenvolvido pelo grupo há anos.
    “Sempre produzimos peças como esta, mas o apoio da Semtabes, o acompanhamento da assessora técnica da secretaria, dando as dicas para um design diferenciado fez toda a diferença. Esta é uma oportunidade muito boa e esperamos com isso, incentivar os outros grupos a persistirem e ouvirem as orientações. Que eles possam acreditar que isso é possível”, disse a artesã.
    De acordo com Michelli Larissa do Nascimento, diretora de Economia Solidária da Semtabes, esta é uma conquista de um trabalho em equipe que vem sendo feito com o intuito de capacitar os grupos para fornecerem peças de qualidade e que tenham maior comercialização para que elas conquistem mais espaço no mercado.
    “Esta é uma das ações. Estamos conseguindo diversos espaços para que os produtos da economia solidária conquistem o mercado e tenham mais visibilidade. Conseguimos um espaço no Maceió Shopping, que estará comercializando os produtos de novembro a janeiro, e outro no Parque Shopping Maceió, que contará com a exposição Eu Amo Maceió, de dezembro a março de 2015. A ideia é fomentar a economia solidária em Maceió”, explicou Michelli.
    Durante alguns meses, a assessora técnica da Semtabes, Maria Thereza Coutinho, acompanhou os grupos, conheceu o que já era produzido e trabalhou com eles como aprimorar cada peça. “Respeitamos o potencial dos grupos e demos sugestões para que as peças tivessem mais requinte e mais valor agregado para serem mais aceitas, inclusive para um público mais requintado e exigente. O grupo Arte com Atitude foi o primeiro que ficou pronto, mas a ideia é fazer isso com os outros grupos atendidos pela Semtabes”, acrescentou Thereza.
    Os mais de 70 grupos de Economia Solidária da Semtabes são beneficiados com ações de capacitação e acesso a mercado. Eles já comercializam aos domingos na Rua Fechada da Ponta Verde e na Praça Centenário, além do Mercado do Jaraguá e em outras parcerias fechadas pela secretaria.
    “Nossa intenção é fomentar a economia solidária de Maceió para que ela seja uma atividade reconhecida, que gera renda e dá novas condições a centenas de famílias. A economia solidária é um dos instrumentos para melhoria de vida das pessoas e trabalhar a melhoria nos produtos é um dos nossos focos. Outros espaços serão conquistados, o trabalho está só começando”, finalizou Solange Jurema, secretária Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária.

    ROTERDÃO É VERDE

     ROTERDÃO é o coração industrial da Holanda, mas a cidade tem vindo a ramificar-se em direção à cultura, design e turismo. Também se concentra na importância do meio ambiente. Acolheu a cimeira Cleantech 2014.
    Fred van Beuningen é o Diretor Geral da Roterdão Partners: “Estamos a falar de indústria ecológica, eficiência energética ou de energia verde da pureza da água e do ar? Eu adoro verde, o verde é a cor dos dólares e, claro, no mundo dos negócios há que combinar uma boa tecnologia com modelos de negócio inovadores.”
    Todos estes temas estão presentes em Roterdão e os responsáveis destes projetos vêm à procura de investidores.
    Isabelle Schirmer, Investidora, explica: “É um setor que sofreu recentemente, porque muitos investidores perderam a confiança em Cleantech, mas este ano houve uma recuperação em termos de volume de investimento, nos dias de hoje a maioria das novas empresas que procuram financiamento são muito mais profissionais.”
    Face ao grande júri financeiro cinquenta empresários procuram financiamento. Têm apenas seis minutos para explicar o potencial da empresa: “Há também muito dinheiro para poupar, aos clientes que prestamos serviços, muito para poupar em termos eficiência energética, novas formas de energia elétrica e novas tecnologias.”
    Um elemento-chave da cimeira é a iniciativa da “Tech Tour” e “International Venture Club”, uma economia circular, em vez de linear. Uma economia verde, com recompensas.
    “Na região de Roterdão, temos 2000 empresas de Cleantech, que dão 13.000 postos de trabalho. Temos um grande porto e uma grande indústria. Estamos à procura de novas atividades, para passar da economia fóssil à nova economia”, diz Fred van Beuningen.
    O dia pode estar cinzento no porto de Roterdão, o maior da Europa, mas aqui a mensagem é verde. Narizes eletrónicos ou e-narizes que avaliam odores desagradáveis e potencialmente perigosos, num raio de 40 km. Barcos de patrulha também estão equipados.

    Brasil é a 18ª economia verde do mundo

     


    A quarta edição do Índice Global de Economias Verdes apresenta o Brasil na 18ª posição entre as 60 nações avaliadas pela performance na área de sustentabilidade.
    O País está atrás da Costa Rica, do Peru e da Colômbia e à frente do Reino Unido, da Holanda e dos Estados Unidos. A lista foi divulgada nesta segunda-feira (20) pela consultoria Dual Citizens.
     Crise global deve atrasar desenvolvimento da economia verde
    O índice, publicado desde 2010, utiliza 32 indicadores para medir a performance dos países analisados. Esses indicadores são divididos em quatro dimensões: liderança e mudanças climáticas; setores eficientes; mercados e investimento; e capital natural e ambiental.
    Além da performance, o relatório também apresenta o ranking de percepção sobre o tema, captado por meio de uma pesquisa feita entre julho e agosto deste ano, com especialistas e pessoas que atuam na área em todos os continentes do mundo. Nesse quesito, o Brasil aparece em 15º lugar, uma posição atrás da Costa Rica, e uma à frente da Índia.
    No relatório, o País é citado como um local atrativo para investimentos nas áreas de tecnologias limpas e energias renováveis. A consultoria aponta que, com a abundância em recursos naturais e o crescimento de seu poder econômico, o país poderia assumir uma liderança maior na promoção de um crescimento econômico mais sustentável, que permita o desenvolvimento futuro.
    “Essa liderança será fundamental para o Brasil melhorar seu desempenho no relatório, especialmente na dimensão da gestão de seu capital natural e ambiental, particularmente no que diz respeito a florestas e água”, ressalta o documento.
    Não é possível comparar os resultados do relatório deste ano com os de 2013, já que foram incluídas, nesta edição, 33 nações às 27 já analisadas. Mas no comentário específico sobre o Brasil, a consultoria responsável pelo índice observa que não houve grande alteração no desempenho do Brasil em relação ao período anterior.
    Quando analisado globalmente, o relatório mostra a Suécia no primeiro lugar no ranking de performance, seguida da Noruega e da Costa Rica, país latino-americano incluído este ano na pesquisa e que surpreendeu pelo excelente desempenho. Já no ranking de percepção, a Alemanha assume a liderança, seguida pela Dinamarca e a Suécia.
    Muitas das nações em desenvolvimento, de acordo com a consultoria, precisam reorientar suas economias para um crescimento mais sustentável. Entre elas estão a China, a Tailândia, o Vietnã, o Camboja, o Catar e os Emirados Árabes Unidos. O relatório enfatiza que em países desenvolvidos como a Austrália, o Japão, a Holanda e os Estados Unidos, a percepção sobre sustentabilidade é muito maior do que a performance no setor. “São países que parecem receber mais crédito do que merecem, uma falta de informação que requer uma análise mais profunda”.
    A pesquisa também avaliou 70 cidades consideradas sustentáveis ao redor do mundo. Copenhague, capital da Dinamarca, manteve a posição apresentada no relatório anterior de cidade mais sustentável do mundo.

    Economia verde requer mudança no consumidor, avaliam líderes do 3GF

     


     
    A construção de uma economia verde só será possível quando houver mudança no modelo de produção adotado pela maioria das nações e no comportamento do consumidor de classe média. Essa foi a conclusão tirada da quarta edição do Fórum Global de Crescimento Sustentável (3GF), que reuniu cerca de 300 líderes de seis países ontem e nesta terça-feira (21), em Copenhague, na Dinamarca.
    No último dia de evento, a primeira-ministra da Dinamarca, Helle Thorning Schmidt, disse que “a construção de economias verdes não é uma tarefa fácil, e que as nações precisam trabalhar juntas”. Garantir essa conexão, disse ela, é o que o fórum buscou fazer.
    Governos de países desenvolvidos e em desenvolvimento, empresários, instituições financeiras e organizações da sociedade civil se debruçaram sobre os principais desafios para a construção de uma economia verde. Copenhague, a cidade mais sustentável do mundo, serviu de inspiração para dois dias de debates, plenárias, rodadas de conversa e negociação, que resultaram em onze parcerias a serem aplicadas em diversas partes do mundo.
    Na última plenária do evento, houve consenso de que o modelo econômico atual, centrado na produtividade a todo custo, precisa ser mudado. O ex-presidente do México e atual chefe da Comissão Global de Economia e Clima, Felipe Calderón, disse que quatro medidas precisam ser adotadas com urgência pelas nações: a redução na emissão de gases de efeito estufa, a busca de eficiência energética na indústria, o controle da urbanização e a proteção dos recursos naturais. “Não é uma alternativa, é algo que precisa ser feito imediatamente”, disse. A boa notícia, segundo ele, é que é possível garantir crescimento econômico e, ao mesmo tempo, frear as mudanças climáticas, mas “para isso, grandes mudanças precisam ser feitas”.
    O comportamento do consumidor, especialmente o de classe média, foi alvo de preocupação no fórum. A ministra de Meio Ambiente do Quênia, Alice Kaudia, enfatizou que o crescimento da classe média e o aumento do consumo são tendências preocupantes. Ela disse que, “se o comportamento das pessoas não mudar, se elas não começarem a pensar em reaproveitamento, em uso racional e em reciclagem, em pouco tempo não vai haver recursos suficientes para todos”. O presidente do Conselho Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, Peter Bakker, ressaltou que, se quiserem garantir um mundo melhor para as futuras gerações, as pessoas terão que reconsiderar alguns hábitos comuns. “Ter um carro é mesmo a melhor opção? Ou dividir um carro é um modelo melhor? Os conceitos de propriedade, de compartilhamento, de viver bem, de felicidade, todos terão que ser reconsiderados”, ressaltou.
    Criado em 2011, o Fórum Global de Crescimento Sustentável conta com a parceria de seis governos: Dinamarca, China, México, Etiópia, Quênia e Catar. Grandes empresas multinacionais, como Hyundai, Samsung e Siemens também são parceiras, além de organizações internacionais, como a Agência Internacional de Energia (IEA, da sigla em inglês), o Pacto Global das Nações Unidas e a Corporação Financeira Internacional do Banco Mundial (IFC, da sigla em inglês).
    Com o encerramento do fórum, as atenções se voltam para o Conselho da União Europeia, que deve aprovar, na próxima quinta-feira (23), um pacote de medidas sobre clima e energia para os próximos 15 anos, com amplos efeitos sobre os governos dos 28 países-membros e sobre a indústria. Entre as metas estão a redução em 40% na emissão de gases de efeito estufa e o aumento da eficiência energética das empresas em no mínimo 30%.
     

    segunda-feira, 20 de outubro de 2014

    Cáritas pretende potenciar empreendedorismo social

     



    A Cáritas está a desenvolver o projecto Cria(c)tividade, no âmbito do programa ‘O Franchising Social potenciado pelo Marketing Social’, que é “suporte ao empreendedorismo social e alavanca” para cidadãos portugueses “criem a sua autonomia financeira”.
    O público-alvo identificado pela organização católica são pessoas com baixas qualificações; jovens licenciados; antigos quadros de empresa ou ex-empresários; microempresas em dificuldades e projectos com cariz social que podem ter mais informações através de um endereço de email - criactividade@ caritas.pt - criado para este projecto.
    Com este programa, a instituição tem dois grandes objectivos: primeiro a “implementação e apoio” de acções inovadoras de promoção de actividades que automatizem “financeiramente pessoas em situação de desemprego”, para combater a pobreza e as desigualdades sociais; o segundo objectivo é “criar e/ou replicar o seu “franchising social” ou promover e desenvolvê-lo em Portugal “assistindo outras instituições a lançarem o seu próprio sistema de franchising social”.

    “Mato Grosso Criativo” inicia as atividades em Rondonópolis

     

    Início das atividades do principal programa da Secretaria da Economia Criativa do Ministério da Cultura, em Rondonópolis, ocorrerá no Casario, onde funciona a Secretaria de Cultura
    O programa visa à geração de negócios criativos a partir do saber local e o fomento à diversidade cultural e à inclusão social. Presente em 13 estados no Brasil, sendo Mato Grosso o segundo inaugurado, ocorrido em março deste ano. O Mato Grosso Criativo contará com quatro polos de atendimento, além da capital estará presente nas cidades de Alta Floresta, Barra do Garças, Cáceres e Rondonópolis.
    Em 23 de setembro, a Incubadora Mato Grosso Criativo iniciará oficialmente as atividades no Polo Rondonópolis com uma ação solene às 19h, que acontecerá na sede da Secretaria Municipal da cidade. O evento contará com representantes políticos, a classe artística da região e com atrações culturais. No dia 24 de setembro serão ofertados cursos, entre 8h às 18h dos editais abertos do Ministério da Cultura, proferido por Rômulo Fraga, coordenador em Mato Grosso do escritório da Representação Regional no Centro-Oeste do Ministério da Cultura. O atendimento será feito pela articuladora da Incubadora, Fernanda Gandes, com o suporte de toda equipe do escritório na capital.
    O secretário de Estado de Cultura de Mato Grosso, Fabiano Prates, informa que o Convênio ao iniciar as atividades em Rondonópolis atenderá uma importante região, celeiro de grandes manifestações culturais. “Esperamos que os empreendedores criativos da região adotem o MT Criativo e aproveitem as ofertas de capacitação, consultoria e assessoria que a equipe da Incubadora disponibilizará, assim, certamente negócios criativos serão fortalecidos e consolidados numa região de grande importância cultural”, afirma Prates.
    O QUE SÃO AS INCUBADORAS?
    As Incubadoras Brasil Criativo são espaços de oferta de qualificação, disponibilização de infraestrutura e geração de negócios para novos empreendimentos, contribuindo para a sobrevivência e crescimento destes durante os primeiros anos de atividades. Além disso, são espaços de convívio e interação multisetorial entre empreendedores e  agentes culturais, compartilhamento de experiências e fortalecimento de redes e coletivos.
    São parceiros do programa, dentre outras instituições, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Educação, Ministério do Turismo, as secretarias estaduais e municipais de Cultura, Sebrae, demais entidades do sistema S e universidades públicas.
    ECONOMIA CRIATIVA
    Segundo a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) economia criativa é um conceito que trata da interface entre criatividade, cultura, economia e tecnologia em um mundo dominado por imagens, sons, textos e símbolos. Pode-se dizer que são processos que envolvam criação, produção, e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade, e o capital  intelectual como principais recursos produtivos.
    De acordo com o MinC, por segmentos criativos entende-se: patrimônio material, patrimônio imaterial, arquivos, museus, artesanato, turismo, cultura popular, cultura indígena, cultura afro-brasileira, cultura alimentar, arte visual, arte digital, teatro, dança, música, circo, cinema e vídeo, publicações, mídias impressas e virtuais, moda, design e arquitetura

    Fórum Global de Desenvolvimento Sustentável reúne líderes na Dinamarca


     
    Na semana em que o Conselho da União Europeia decide sobre as metas do clima e energia para os países europeus nos próximos dez anos, cerca de 300 líderes de alto nível estão reunidos, nesta segunda (20) e terça-feira, em Copenhague, capital da Dinamarca, para a quarta edição do Fórum Global de Desenvolvimento Sustentável (3GF). O tema este ano é Mudando Padrões de Produção e Consumo por Meio de uma Ação Transformadora.

    Criado em 2011, o fórum conta com a parceria de seis governos: Dinamarca, China, México, Etiópia, Quênia e Catar. Grandes empresas multinacionais, como Hyundai, Samsung e Siemens também são parceiras, além de organizações como a Agência Internacional de Energia (IEA, a sigla em inglês), o Pacto Global das Nações Unidas e a Corporação Financeira Internacional do Banco Mundial (IFC, da sigla em inglês).
    À abertura do evento, a primeira-ministra da Dinamarca, Helle Thorning-Schmidt, enfatizou a importância do fórum como um espaço de debate entre governos e iniciativa privada na busca de parcerias e políticas globais que garantam o desenvolvimento sustentável. Ela convocou os líderes presentes a “tomar as decisões certas, que garantam um futuro de oportunidades para as próximas gerações”.
    O diretor-geral de Questões Globais do Ministério de Relações Exteriores do México, Roberto Dondisch, lembrou que na 21ª Conferência do Clima (COP 21), a se realizar em dezembro de 2015, em Paris, as nações discutirão os termos de um novo acordo climático global. “A cooperação entre nações desenvolvidas e nações em desenvolvimento, agora, é fundamental para a construção de políticas sustentáveis no futuro. Queremos aprimorar a nossa sinergia agora”, afirmou. Também citando a COP 21, o subchefe da Administração Nacional de Energia da China, Liu Qi, destacou a importância da construção de uma economia global de baixo carbono, com a redução da emissão de gases de efeito estufa.
    O fórum contará com plenárias, seções temáticas especiais e rodadas de conversação entre governos e iniciativa privada. Hoje, os participantes conhecerão projetos bem-sucedidos de cidades sustentáveis e discutirão com consumidores de classe média dos países parceiros, convidados pela organização do evento, sobre como atender as expectativas dos cidadãos sem comprometer as oportunidades para as futuras gerações.
    O marco regulatório busca incluir os países da União Europeia entre as economias de baixo carbono, tornando, com isso, o sistema energético do bloco econômico mais competitivo, seguro e sustentável. Além da meta de reduzir em 40% a emissão de gases de efeito estufa em 15 anos, o plano prevê a ampliação, em 27%, do consumo de energias renováveis, o aumento da eficiência energética das empresas em no mínimo 30% e reformas no sistema de emissões de créditos de carbono, para torná-lo mais eficaz.

    Instituto lança nova plataforma para teste de consumo consciente

     Instituto lança nova plataforma para teste de consumo consciente
    O Instituto Akatu, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, lançou nesta quarta-feira (15) a nova plataforma para o Teste do Consumo Consciente, uma ferramenta criada para avaliar o perfil de consciência de consumo das pessoas. Após fazer o teste, de 55 questões de múltipla escolha, o sistema aponta em qual categoria de consumo consciente a pessoa se encontra: indiferente, iniciante, engajada ou consciente.

    Segundo o diretor-presidente do Instituto Akatu, Helio Mattar, 80% de tudo que é consumido no mundo estão nas mãos de 16% da população, cerca de 1,1 bilhão de pessoas, que já usam 50% mais do que o planeta pode produzir. Para ele, é preciso uma mudança para que as 150 milhões de pessoas por ano que entram no mercado de consumo passem a gastar de modo diferente.

    “É difícil para as pessoas perceberem quando elas estão indo além daquilo que precisam. Eliminar o desperdício não é simplesmente deixar de jogar coisas fora, eliminar desperdício é não comprar o que não é necessaário. Aliás, não existe nada mais caro que comprar o que não é preciso, mesmo que seja em uma liquidação”, afirmou Mattar.

    Para ele, mudar essa cultura é o grande desafio porque, na sociedade atual, hábitos de consumo ajudam as pessoas a criar uma identidade. “E agora é preciso que essa identidade esteja ligada ao coletivo, que as pessoas percebam que elas não vivem individualmente, e aí elas vão se portar de maneira diferente.”

    Segundo pesquisa do instituto, 41% da população brasileira estão na categoria indiferente, 32% são inciantes no consumo consciente, 22% estão engajados e 5% realmente consomem produtos e serviços com consciência.

    Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, são dados surpreendentes. “Quando falamos de consumo consciente, falamos de duas visões importantes: qualidade de vida e sentido de coletividade. Isso sinaliza que 41% da população brasileira, dentro dessa amostra, estão tendo comportamento mais individualizado e mais dissociado dessa visão de bem-estar”, disse.

    Izabella também destaca os iniciantes, “uma amostra da população que se direciona para mudar de comportamento", para não consumir com excesso, mas apenas aquilo de que necessita, "com qualidade, exigindo cada vez mais que as cadeias tenham menor impacto ambiental e entendendo como isso se traduz em qualidade de vida e geração de riquezas", ressaltou a ministra.

    O Dia do Consumo Consciente, 15 de outubro, foi instituído em 2009 pelo Ministério do Meio Ambiente, para que as pessoas reflitam sobre seus hábitos de consumo e os impactos que eles podem ter no dia a dia, na sociedade e no meio ambiente.

    Bacardi® promove ação de consumo consciente no aplicativo de trânsito Waze

     

    Todos os anos, a Bacardi® inova ao promover ações de consumo responsável junto aos seus públicos, premiando, por exemplo, consumidores que frequentam bares e restaurantes sem carro. A mais nova ação de marketing nesta área é fruto de uma inédita parceria com o aplicativo de trânsito Waze (entre as empresas do segmento de bebidas alcoólicas, é a primeira a realizar uma ação de conscientização no âmbito institucional). Toda ação foi idealizada e criada pela agência Peralta.
    A campanha teve início no dia 22 de setembro – e duração de um mês – e vai funcionar da seguinte forma: quem estiver nos circuitos mais movimentados de bares e restaurantes de São Paulo e acessar o aplicativo, irá visualizar mensagens de incentivo ao consumo e à direção consciente. Mensagem como “Dirija com cuidado – Se beber, vá de carona” é um exemplo do conteúdo que será exibido pelo aplicativo, sempre a partir do lema mais macro “Se beber, não dirija”. Hoje, segundo dados do Waze, 69% do seu público é formado por pessoas entre 18 e 44 anos (uma parcela jovem da população), o que amplifica a importância da campanha.
    A ação vai explorar áreas como Vila Madalena e Pinheiros; o cruzamento das avenidas Brigadeiro Faria Lima e Rebouças; a Avenida Paulista e a Rua Augusta; o bairro Vila Olímpia – no cruzamento das avenidas Engenheiro Luís Carlos Berrini com a Bandeirantes; Moema, na avenida Ibirapuera e também as regiões do Tatuapé e da Mooca.
    Por atitudes como essa, entre outros atributos, a marca BACARDÍ tem se destacado no mercado. Recentemente, a Bacardi no Brasil conquistou o prêmio Great Place to Work® (GPTW) organizado pela revista Época e Editora Globo e entrou para a lista do instituto GPTW como uma das 30 melhores empresas de médio porte multinacional. Segundo o Vice President and Managing Director da Bacardi no Brasil, Fabio Di Giammarco, Ações como essa reforçam nossa responsabilidade junto a nossos públicos, desde os funcionários, que ao ingressar na companhia recebem uma cartilha sobre ‘consumo consciente’, até seus consumidores, que são impactados a partir de projetos como este”, diz.

    Cooperativismo de crédito enquanto solução acessível para microempreendedores individuais

     

     


      Os microempreendedores individuais ainda encontram grandes dificuldades para conseguir crédito no Brasil. Apesar da sua legalização em 2009, trabalhadores informais e até profissionais da área de saúde que almejam abrir consultórios, clínicas ou laboratórios, mas que ainda necessitam de recursos financeiros para isso, esbarram na burocracia e nas altas taxas dos bancos. Neste cenário, o cooperativismo de crédito surge como uma ferramenta importante por oferecer diversas opções de produtos e serviços, como cartões de crédito e seguros, com taxas e juros reduzidos, e garante acesso a recursos financeiros para empréstimo e investimento, com condições vantajosas em relação ao mercado. 
     
    Apesar de oferecer os mesmos produtos oferecidos pelos bancos comerciais, as cooperativas de crédito se diferenciam pelo fato de prestarem serviço aos seus associados, que também são sócios, de forma ética, transparente e lucrativa. Além disso, o associado tem um retorno financeiro no final de cada ano, proporcional ao que foi movimentado, como explica o presidente do Sicoob Credmed, cooperativa de crédito exclusiva para os profissionais de nível superior da área de saúde da Bahia, Augusto Holmer: “Existe um lucro inicial do pagar menos: menores taxas para empréstimos, financiamentos e menores tarifas que aquelas praticadas no mercado e oferecidas de maneira linear aos associados - diferentemente dos bancos que, numa mesma linha, pode ter tarifas completamente diferentes a depender do cliente”. 
     
    Com todas essas vantagens, o cooperativismo de crédito vem crescendo a cada ano. Até o final de 2013, existiam 1.154 cooperativas de crédito no Brasil, sendo 39 na Bahia. O Sicoob, que é um dos maiores sistemas, opera no Estado com 17 cooperativas e uma Central. Essas cooperativas foram responsáveis pelo crescimento de 19,62% em depósitos no ano passado, na Bahia, em comparação com 2012, superando as demais instituições financeiras que apresentaram um aumento de 2,39%. Quanto às operações de crédito, elevaram suas carteiras em 12,81%, contra 5,80% dos bancos privados. Nos ativos totais, as cooperativas chegaram aos 15,74%, o que corresponde a mais de 740 milhões. Com isso, a consolidação e expansão no atendimento proporcionou uma elevação de 70,90% em sobras em comparação com 2012.

    Descarte ilegal de entulho mais que dobra no Grande ABC

     

     
    Ao andar pelas ruas da região, não é difícil se deparar, em calçadas ou descampados, com montanhas de entulho descartado irregularmente. Em cinco anos, os pontos clandestinos cresceram 106,9%, conforme levantamento do Diário. Em 2009 eram 261 locais onde havia descarte ilegal de detritos da construção civil, número que subiu para 540 neste ano. Os dados são referentes a quatro cidades: Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema, sendo que São Caetano só informou o número atual. Ribeirão Pires, que tinha dez pontos em 2009, e Mauá não sabem quantos locais têm hoje e Rio Grande da Serra não respondeu.
    Segundo o coordenador da Abrecon (Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição), Levi Torres, de todos os resíduos sólidos urbanos gerados, o entulho representa mais de 50% e o número de pontos detectados pode ser ainda maior. “Devem passar de 1.500, pois, certamente, as prefeituras mapearam os locais que são mais visíveis.”
    A falta de informação é tida como o principal motivo do aumento. “As prefeituras não dispõem de ações educativas para os cidadãos, fazendo com que destinem seus resíduos de forma incorreta”, disse Torres.
    “A população não é avisada dessas coisas. É fundamental que o assunto seja esclarecido e o poder público não faz isso”, disse o coordenador do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Resíduos Sólidos da USP (Universidade de São Paulo) São Carlos e especialista em resíduos da construção civil, Valdir Schalch.
    Em 2009, São Bernardo possuía 78 pontos de descarte irregular; atualmente são 175, aumento de 124,36%. Segundo a Prefeitura, nesses locais (geralmente beiras de córregos, vias públicas, terrenos e ruas não pavimentadas), 2.500 toneladas são coletadas por mês, contra 1.800 toneladas nos nove ecopontos da cidade, que recebem até 1 m³ de resíduos.
    Diadema tinha 50 depósitos clandestinos de despejo há cinco anos e agora tem 140, sendo 47 considerados críticos. O crescimento foi de 180% no período. Quatro mil toneladas de entulho são retiradas por mês tanto dos seis ecopontos quanto do descarte irregular.
    Santo André foi a única que conseguiu reduzir os pontos em 14,63%, passando de 123 para 105. A conquista, conforme o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), é resultado da Operação Obra Limpa, ação conjunta das sete cidades da região reunidas no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. Por meio da iniciativa, as prefeituras cadastram empresas especializadas em coleta de resíduos, objetivando diminuir o descarte clandestino. A cidade recolhe cerca de 5.000 toneladas de resíduos da construção civil por mês.
    Em São Caetano há 120 pontos irregulares, onde são descartadas 429 toneladas de entulho mensalmente.
    Mauá informou que não há número preciso de pontos de descarte irregular de entulho (2.500 toneladas são recolhidas por mês), mas que a incidência é maior em terrenos e margens de avenidas perto de divisas, como a Avenida dos Estados, no Capuava, e a Avenida Ayrton Senna da Silva, próxima ao Jardim Sonia Maria.
    Ribeirão Pires afirmou que está em estudo a elaboração do mapeamento a curto prazo.
    A disposição inadequada de resíduos é crime ambiental, passível de multa e detenção.
    Reciclagem de entulho é solução barata, afirma especialista
    Investir em usina de reciclagem de materiais da construção civil é uma medida viável, de acordo com o coordenador da Abrecon (Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição), Levi Torres. “Uma usina de reciclagem custa, aproximadamente, R$ 3 milhões. As prefeituras gastam mais de R$ 1 milhão por mês com remoção de entulho. É muito mais barato prevenir que remediar.”
    Segundo ele, podem ser reciclados os resíduos oriundos de alvenaria. “Enviados para a usina, são britados e transformados em areia, pedra, rachão. Com esse processo, é possível desonerar as pedreiras e os portos de areia, uma vez que as duas atividades têm grande impacto ambiental.”
    Em Santo André, a madeira é 100% reciclada pelo Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André). A iniciativa resultou em economia. “Do ano passado para cá, deixamos de gastar R$ 2 milhões anuais com a manutenção de ecopontos. Metade desse valor remunera os funcionários das estações de coleta e a outra metade vai para a limpeza do descarte irregular”, ressaltou o superintendente do Semasa, Sebastião Ney Vaz Júnior.
    O restante do entulho reaproveitável é encaminhado para empresas especializadas. O que não pode ser reutilizado é destinado a aterro específico para resíduos da construção civil.

    sábado, 18 de outubro de 2014

    Economia Solidária discute planejamento de nova exposição

     


    Controle de vendas e outros pontos também estão sendo discutidos
    A Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes) realizou, nessa quinta- feira (16), mais uma reunião do projeto de Economia Solidária desenvolvido pela pasta. O objetivo foi discutir o projeto da exposição dos grupos de empreendimentos solidários da Semtabes no Parque Shopping, que acontece de novembro a fevereiro.
    O espaço será assinado pela arquiteta Mirna Porto e intitulado “Eu amo Maceió”. Durante a reunião, Mirna apresentou o projeto e falou sobre a melhor forma de expor as peças. “A ideia é mostrar a identidade do produto, de forma que deverão ser apresentados com etiquetas e embalagens que valorizem a cultura local. O controle de vendas e outros pontos também estão sendo discutidos”, destacou a arquiteta.
    De acordo com o coordenador de fomento à Economia Solidária, Renato Ferreira, a equipe da Semtabes está realizando diversas visitas aos empreendimentos já para analisar quais peças poderão compor a exposição. “A ideia é levarmos produtos bem elaborados e atrativos para o mercado. Com a exposição, também temos o interesse de sensibilizar novos parceiros que venham auxiliar no fomento ao trabalho deste segmento”, explicou Renato.
    Artesanato, produção de alimentos e reciclagem estão entre as principais áreas de atuação dos empreendimentos econômicos solidários. O projeto da Semtabes beneficia mais de 70 grupos de economia solidária, espalhados em 27 bairros de Maceió. A abertura da exposição “Eu amo Maceió” será no dia 19 de novembro e contará com apresentações culturais entre outros atrativos.

    Governo de Portugal quer economia nacional mais verde até 2030

     

    Plano econômico foi apresentado pelo ministro Jorge Moreira da Silva e abrange o período de uma década - de 2020 a 2030. O objetivo é aumentar as exportações para que em 2030 a economia verde represente seis por cento de toda a economia nacional.
    Um plano econômico foi apresentado nesta segunda-feira (15) pelo ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, e abrange o período de uma década - de 2020 a 2030. O objetivo é aumentar as exportações para que em 2030 a economia verde represente seis por cento de toda a economia nacional.
    Em entrevista à rádio TSF, o ministro afirmou que a ideia é "aumentar o PIB verde e as exportações com um ritmo de 5% ao ano". "No fundo, queremos que em 2013 a área verde, em termos econômicos represente 6% de toda a economia portuguesa. Outro valor importante é o do aumento do emprego verde, com um ritmo de 4% ao ano", indicou o ministro Jorge Moreira da Silva.
    "Outro valor importante é o da redução que devemos assumir nas perdas de água que estão hoje em 40%. Inaceitável para um país que já fez tanto em termos de infraestruturas e que tem riscos elevados face às mudanças climáticas. Queremos reduzir este valor para 25% até 2020, e 20% até 2030", acrescentou.
    O governo pretende ainda que, na área da energia, "Portugal cumpra metas mais ambiciosas nas energias renováveis, mas principalmente que se posicione como um abastecedor de energias renováveis na Europa".
    O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia apresentou a proposta de Compromisso para o Crescimento Verde que pretende, no quadro de um amplo diálogo político, econômico e social, estabelecer as bases para um compromisso em torno de políticas, objetivos e metas que impulsionem um modelo de desenvolvimento capaz de conciliar o indispensável crescimento econômico, com um menor consumo de recursos naturais e com a justiça social e a qualidade de vida das populações.
    O documento do Compromisso para o Crescimento Verde, que fixa 13 objetivos quantificados para 2020 e 2030, resulta da discussão desenvolvida na Coligação para o Crescimento Verde, constituída em fevereiro de 2014 e que reúne cerca de cem associações e representantes da área empresarial, científica, financeira, assim como dos organismos públicos, fundações e ONG.

    domingo, 28 de setembro de 2014

    'Dia da Responsa' leva a importância do consumo alcoólico consciente para as ruas





        


    Funcionários foram às ruas para pregar cartazes nos bares e conversar com os donos dos pontos de venda pregando sobre importância de cumprir a lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos.

    Além disso, cerca de três mil gerentes e supervisores de vendas paralisaram suas atividades diárias para aplicar treinamentos sobre consumo responsável para garçons e atendentes.

    Funcionários da Ambev realizara palestras
    Os treinamentos, que contam com a adesão e apoio da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), são feitos por meio do site www.treinamentoderesponsa.com.br, lançado especialmente para a ação. O curso ensina como os profissionais de bares podem trabalhar contra o consumo por menores de 18 anos, associado à direção ou em excesso.

    Com o nome de Global Be(er) Responsible Day, o grupo Anheuser-Busch InBev (ABI), do qual a Ambev faz parte, também celebra do Dia e Responsa e, até o final do mês, terá treinado 500 mil pessoas em todos os 25 países onde atua. “O Dia de Responsa é uma data massa! É quando todo mundo se junta para reforçar que menor de idade não pode consumir bebida alcoólica. Eu apoio essa iniciativa!”, declarou a cantora Claudia Leitte, que apoia a iniciativa.

    A campanha se estende até os campos de futebol.  Durante  o campeonato brasileirão times entrarão em campo com faixas com a mensagem "Menor de idade e bebida alcoólica é gol contra! #Diaderesponsa".

    Todas as 23 organizações não governamentais que fazem parte do projeto Jovens de Responsa da Ambev também foram às ruas no Dia de Responsa para promover o consumo consciente de bebidas alcoólicas através de palestras de oficinas.

    Cooperativa apresenta inovações tecnológicas a produtores no Proleite




      
    Buscando promover cada vez mais o associativismo e cooperativismo voltado para a agricultura familiar, a Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA) participa de mais uma edição do Proleite, levando aos produtores de leite de todo o estado mais conhecimento sobre prática inovadoras e tecnológicas que contribuem para o desenvolvimento da cadeia produtiva no Estado.
    Nos dias de evento, 30 e 31 de outubro, durante a 64ª Expoagro, a CPLA irá promover a integração entre os produtores participantes. Serão cerca 200 agricultores familiares associados à CPLA. Na ocasião, eles participarão de uma palestra com o executivo Fábio Teles, intitulada: CPLA Cadeia Produtiva, Agricultura Familiar Competitiva.
    O diretor-presidente da CPLA, Aldemar Monteiro, falou sobre a importância do evento. Para ele, a participação dos produtores ligados à CPLA, num evento como o Proleite, servirá não só para que sejam apresentadas inovações e a promoção da palesta, mas também um momento de troca de experiências entre os pequenos agricultores familiares de diferentes regiões do Estado.
    Concurso Lácteo
    Também integra a participação da CPLA no Proleite, mais uma edição do Concurso Lácteo. O evento permite as associações ligadas à CPLA participarem de uma competição onde a qualidade produzido rende prêmios a associação vencedora.
    Além disso, o Concurso Lácteo dá destaque para a qualidade do leite produzido em Alagoas. “É uma vitrine para que Alagoas mostre o que é melhor na sua produção”, disse Aldemar Monteiro destacando mais um benefício que o evento traz tanto para a Cooperativa, como para os agricultores familiares.

    Campanha de incentivo realiza coleta de garrafas pet para cooperativas



    Até o dia 23 de outubro acontece a campanha para coleta e destinação correta de garrafas pet. O objetivo da campanha é conscientizar a comunidade acerca das questões relacionadas aos resíduos, seus impactos e a busca por soluções ambientais que abrangem logística, reciclagem e geração de renda para as famílias que trabalham nas cooperativas de materiais recicláveis.
     
    Quatro pontos de recolhimento de resíduos foram instalados nas escolas: Hércules Maymone, Clarinda Mendes de Aquino, Amélio de Carvalho Baís e Nelson de Souza Pinheiro. Tudo o que está sendo arrecadado será doado às cooperativas de materiais recicláveis, oferecendo um destino ecologicamente correto, evitando impactos ao meio ambiente e ainda gerando renda para as famílias que vivem da reciclagem em Campo Grande. A campanha de reciclagem conta com o apoio dos alunos da Unaes.
     
    De acordo com o titular da Semadur, João Alberto Borges dos Santos, a campanha integra as ações do projeto Circuito Amigos do Meio Ambiente que visa articular ações em diferentes segmentos da sociedade “O projeto prevê a realização de cursos, oficinas, palestras, workshops, plantios, educação ambiental itinerante, entre outras ações, compondo assim um processo de Educação Ambiental intersetorial e interdisciplinar que objetiva, sobretudo, ser acessível à toda a população campo-grandense” destacou.
     
    A escola que arrecadar maior quantidade de garrafas pet até o dia 23 de outubro será premiada com troféu e os dois alunos que mais arrecadarem, entre as escolas participantes, ganharão um tablet cada. A solenidade de encerramento da campanha será realizada no dia 29 de outubro, às 19h30 no auditório da UNAES, com a entrega das premiações e a entrega simbólica, às cooperativas, do material arrecadado que será dividido de forma igualitária.
     

    Brasil reforça necessidade da agenda de desenvolvimento sustentável



    Erradicação da pobreza no mundo, a produção de alimentos e a geração de energias renováveis são temas fundamentais na agenda sustentável

                           

    A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que a comunidade internacional vai se debruçar, a partir de agora, sobre a agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecida na Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em junho de 2012, e apresentada à Assembleia Geral da ONU. A ministra vai participar de um painel para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, na Cúpula do Clima, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.



    “A partir de agora, vamos consolidar os ODS e trabalharemos no próximo ano em relação ao seu formato, escolhendo quais deles vão dialogar com os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio. Vai haver uma transição dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio para os do Desenvolvimento Sustentável, que são os novos objetivos globalmente aceitos por todos os países”, disse a ministra em entrevista à TV NBR, exibida nesta terça-feira (23).
    Segundo ela, o painel de alto nível de que vai participar recomenda novas bases de uma agenda sustentável para o planeta neste século. “Esse painel se reúne para divulgar uma declaração dos membros reforçando a necessidade de uma agenda do desenvolvimento sustentável e a necessidade de integração entre desenvolvimento sustentável e o debate sobre mudanças do clima”.
    A ministra destacou que a erradicação da pobreza no mundo, a produção de alimentos e a geração de energias renováveis são temas fundamentais na agenda sustentável. “Estamos fazendo uma convergência de pautas e pondo foco também na questão da produção e consumo sustentáveis. É uma agenda estratégica para a ONU e para o planeta. A partir daí, estaremos com as novas bases de debate e de convergência de ações de todos os países em torno do desenvolvimento sustentável tendo como orientação os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.”

    Programa da ONU lança iniciativa para empresas brasileiras



    Ação chamada "incluir" busca incentivar o desenvolvimento sustentável e a troca de conhecimento entre companhias nacionais e internacionais

     
    O programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) fechou uma parceria com diversas entidades brasileiras (entre elas o Sebrae, o SESI e o SENAI) para lançar uma iniciativa chamada Incluir. De acordo com os responsáveis pela ação, trata-se de uma plataforma de promoção de trocas de conhecimento entre empresas nacionais e internacionais para incentivar processos de inclusão social por meio de práticas sustentáveis de negócio. 
    Durante o lançamento oficial do projeto, realizado nesta terça-feira, dois exemplos de negócios inclusivos foram apresentados. O primeiro foi o da Solar Ear, empresa que produz aparelhos para deficientes auditivos a um baixo custo e é composta por funcionários portadores dessa deficiência. O segundo caso foi apresentado pela PUPA Empreendimentos Educacionais, empresa privada que organiza e ministra cursos para mães, cuidadoras de crianças e babás. 
    Maristela Baioni, coordenadora de programas do PNUD, disse que "está claro que as empresas que não correrem atrás de princípios inclusivos e sustentáveis ficarão para trás em seu processo de desenvolvimento".
    Gokhan Dikmener, especialista do Centro Internacional do PNUD para o Setor Privado em Desenvolvimento, afirmou, também durante o evento, que as desigualdades de renda em países desenvolvidos e em desenvolvimento estão entre os maiores desafios para o desenvolvimento global. 
    "Neste contexto, o que precisamos fazer é garantir que os frutos do crescimento sejam amplamente divididos entre todos os atores. Em outras palavras, precisamos garantir a sustentabilidade e a inclusão nos mercados e negócios para que o desenvolvimento humano cresça em harmonia com o desenvolvimento econômico”, explicou.