segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Fórum Global de Desenvolvimento Sustentável reúne líderes na Dinamarca


 
Na semana em que o Conselho da União Europeia decide sobre as metas do clima e energia para os países europeus nos próximos dez anos, cerca de 300 líderes de alto nível estão reunidos, nesta segunda (20) e terça-feira, em Copenhague, capital da Dinamarca, para a quarta edição do Fórum Global de Desenvolvimento Sustentável (3GF). O tema este ano é Mudando Padrões de Produção e Consumo por Meio de uma Ação Transformadora.

Criado em 2011, o fórum conta com a parceria de seis governos: Dinamarca, China, México, Etiópia, Quênia e Catar. Grandes empresas multinacionais, como Hyundai, Samsung e Siemens também são parceiras, além de organizações como a Agência Internacional de Energia (IEA, a sigla em inglês), o Pacto Global das Nações Unidas e a Corporação Financeira Internacional do Banco Mundial (IFC, da sigla em inglês).
À abertura do evento, a primeira-ministra da Dinamarca, Helle Thorning-Schmidt, enfatizou a importância do fórum como um espaço de debate entre governos e iniciativa privada na busca de parcerias e políticas globais que garantam o desenvolvimento sustentável. Ela convocou os líderes presentes a “tomar as decisões certas, que garantam um futuro de oportunidades para as próximas gerações”.
O diretor-geral de Questões Globais do Ministério de Relações Exteriores do México, Roberto Dondisch, lembrou que na 21ª Conferência do Clima (COP 21), a se realizar em dezembro de 2015, em Paris, as nações discutirão os termos de um novo acordo climático global. “A cooperação entre nações desenvolvidas e nações em desenvolvimento, agora, é fundamental para a construção de políticas sustentáveis no futuro. Queremos aprimorar a nossa sinergia agora”, afirmou. Também citando a COP 21, o subchefe da Administração Nacional de Energia da China, Liu Qi, destacou a importância da construção de uma economia global de baixo carbono, com a redução da emissão de gases de efeito estufa.
O fórum contará com plenárias, seções temáticas especiais e rodadas de conversação entre governos e iniciativa privada. Hoje, os participantes conhecerão projetos bem-sucedidos de cidades sustentáveis e discutirão com consumidores de classe média dos países parceiros, convidados pela organização do evento, sobre como atender as expectativas dos cidadãos sem comprometer as oportunidades para as futuras gerações.
O marco regulatório busca incluir os países da União Europeia entre as economias de baixo carbono, tornando, com isso, o sistema energético do bloco econômico mais competitivo, seguro e sustentável. Além da meta de reduzir em 40% a emissão de gases de efeito estufa em 15 anos, o plano prevê a ampliação, em 27%, do consumo de energias renováveis, o aumento da eficiência energética das empresas em no mínimo 30% e reformas no sistema de emissões de créditos de carbono, para torná-lo mais eficaz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário