sábado, 14 de março de 2015

Companhia de abastecimento do Rio faz campanha de consumo consciente de água

   
 
   
   
   
     
 
   
 
 
 
 
 
 

 


A Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae) promove até amanhã (1°) mais uma ação da campanha “Toda gota conta”, na Praia de Copacabana. A iniciativa ocorre simultaneamente ao torneio de vôlei de praia Melhores do Mundo, que reúne os principais jogadores do Brasil e dos Estados Unidos. O objetivo da ação é conscientizar e estimular a população a evitar o desperdício de água.

Durante a competição, os agentes vão distribuir material educativo, como panfletos e cartilhas, com dicas sobre como economizar no consumo. Entre as orientações está verificar o funcionamento das torneiras e fechá-las enquanto não utiliza água, assim como reduzir o tempo de banho.

O presidente da Cedae, Jorge Ferreira Briard, acredita que o consumo consciente da população pode ajudar a evitar períodos de desabastecimento. “Nos últimos dez anos, se observa comportamento hídrico diferenciado. Cada pessoa precisa fazer sua parte para reverter o problema. Mudança de hábitos na rotina devem ser incorporadas na vida de todos de forma definitiva e não apenas neste período."

A recepcionista Eweliny Hygino, de 26 anos, mora na Taquara, zona oeste do Rio, e reclama do desperdício de água na sua região. “Aqui vejo muitas pessoas lavando as ruas e calçadas. Meu vizinho esquece a bomba ligada, ontem ficou à noite toda despejando água”, relatou.

A Cedae fez algumas comparações para mostrar como o consumo consciente traz impactos na economia de água. De acordo com a companhia, a descarga comum consome 6 litros, enquanto a de pressão menor gasta a metade. Segundo a Cedae, ao usar mangueira para lavar as calçadas durante dez minutos, por exemplo, gastam-se cerca de 200 litros de água. Se o morador usar balde e vassoura, no mesmo período de tempo, gastará somente 10 litros.


Governo lança na quinta campanha para estimular população a economizar energia

 
 
A campanha "Uso Consciente de Energia - Use o bom senso", preparada pelo governo federal, começará a ser veiculada na quinta-feira (12) na televisão, rádio e internet. O objetivo é estimular a população a economizar eletricidade. Realizada pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, a campanha custou R$ 12 milhões e ficará no ar até 31 de março.

A ação será implantada exatamente no momento em que o governo enfrenta severas críticas devido aos aumentos no preço da energia, afetando todo o País. Ontem, por exemplo, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou reajuste médio de 42,19% nas tarifas da Ampla, que atende 2,5 milhões de unidades consumidoras em 66 municípios do Rio de Janeiro. Em nenhum momento, entretanto, as palavras "crise" e "racionamento" estarão presentes nos spots de TV, rádio ou na internet.

Na semana passada, o Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) reduziu de 7,3% para 6,1% o risco de déficit de energia nas regiões Sudeste/Centro-Oeste em 2015. O risco, porém, ainda é superior ao limite tolerável de 5% estabelecido pelo Conselho nacional de Política Energética (CNPE). Para a região Nordeste, o risco de falta de eletricidade este ano se manteve em 1,2%.

As peças publicitárias da nova campanha do governo federal terão dicas para a população sobre como economizar energia elétrica, recomendando como as pessoas podem utilizar melhor aparelhos como condicionadores de ar, chuveiro, ferro elétrico e geladeira. Com a campanha, o governo diz querer promover economia no valor final da conta de luz da população e utilizar a eletricidade de forma eficiente e racional.

Em nota, a Secom informou que "a campanha mostra os benefícios individuais e coletivos do consumo consciente" e "ilustra, com exemplos simples, como é possível gerenciar melhor o uso da energia elétrica no dia a dia das famílias". Na semana passada, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse que a campanha, que foi aprovada pela presidente Dilma Rousseff, seguirá a mesma linha de proposta semelhante que já está no ar, realizada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).

Senai-MT oferece curso de ‘Consumo Consciente de Energia’

 

 
Para quem começou a semana assustado com o aumento da conta de luz, de 26,8% em todo o país, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-MT) está oferecendo o curso gratuito de Educação a Distância em ‘Consumo Consciente de Energia’. Mais do que estimular a economia a fim de diminuir a fatura, o curso visa desenvolver conhecimentos sobre os impactos diretos ou indiretos ao meio ambiente por conta da má utilização de energia elétrica.

Qualquer pessoa acima de 14 anos pode realizar o curso, que está disponível no site da instituição (senaimt.com.br/ead). São 14 horas de aulas realizados em até 20 dias. Elas possibilitam um momento de reflexão sobre a situação atual e futura dos nossos recursos energéticos.

“Estamos em um momento em que os recursos naturais estão cada vez mais escassos e, para que as gerações posteriores possam desfrutar destes recursos da mesma maneira que desfrutamos atualmente, será preciso desenvolver novos hábitos muito mais conscientes”, afirma a diretora regional do Senai-MT, Lélia Brun.

Para cumprir o curso dentro do tempo estabelecido, recomendam-se em média 50 minutos de estudo por dia. O estudante precisará de um microcomputador com acesso à internet, velocidade mínima 56 kbps, navegador Internet Explorer 8, plug-ins Adobe Acrobat Reader e Adobe Flash Player.

EMPRESAS
O Senai Empresas oferece o serviço de consultoria para organizações que querem reduzir o consumo de energia ou baratear o custo. Para isso, realiza-se um diagnóstico a fim de identificar as possíveis falhas que podem ser tanto nos processos, como na gestão. São identificados os picos de consumo de energia e as soluções que podem ser adotadas, inclusive com a indicação de tecnologias mais eficientes. 

 

Cresce a procura por apps sobre consumo consciente com crise da água e energia

 

Aplicativos são gratuitos e dão orientações sobre hábitos de consumo
 
Os aplicativos de consumo consciente lançados pela Federação Brasileira de Bancos – Febraban e o Instituto Akatu já alcançaram a marca de 44 mil downloads. Esse dado mostra que a população está preocupada com o consumo dos recursos naturais e busca informações para ajudar na mudança de hábitos em função de um novo cenário que o País enfrenta: escassez de água, de energia e efeitos na produção de alimentos.
O aplicativo Nossa Água, lançado em setembro do ano passado ajuda o brasileiro a economizar água e já alcançou mais de 22.500 downloads no período. O app, desenvolvido para orientar as pessoas em relação ao consumo consciente da água, oferece uma calculadora que contabiliza em litros o total gasto em um banho. Há também dicas para um consumo consciente do recurso, essenciais no contexto da crise hídrica, e um jogo que aborda a questão dos vazamentos.
Em novembro passado também foi lançado o aplicativo Nossa Energia. A ferramenta já alcançou mais de 15.500 downloads. O app foi desenvolvido para orientar as pessoas em relação ao consumo eficiente da energia e oferece aos usuários uma calculadora que identifica os gastos de energia de acordo com o consumo dos eletrodomésticos de uma casa. Tem ainda o jogo Apagão e dicas práticas para economizar a energia no dia a dia.
Outra ferramenta que foi lançada em dezembro de 2014 aborda o desperdício de alimentos, trata-se do aplicativo Nossa Alimentação. Dados do Instituto Akatu mostram que um terço dos alimentos comprados pelas famílias vai direto para o lixo, uma estatística que mensura o impacto do desperdício. A ferramenta possibilita a criação de listas de compras, que permite ao consumidor realizar um acompanhamento dos preços e avaliar a variação de itens específicos. Há também dicas práticas para uma alimentação mais saudável e o jogo Come bem, que estimula os participantes a cortar os alimentos prejudiciais à saúde.
Todos os aplicativos são gratuitos e estão disponíveis para download no Google Play em aparelhos smartphones na versão Android.
Baixe os aplicativos
 Nossa Água
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.soundy.nossaagua
Nossa Alimentação
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.soundy.nossaalimentacao
Nossa Energia
https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.soundy.nossaenergia



ArcelorMittal Cariacica realiza campanha especial sobre consumo consciente e economia de água


 
 

Diante da crise hídrica que se coloca crescente no Espírito Santo e em todo o Brasil, a ArcelorMittal Cariacica desenvolveu uma campanha interna especial de sensibilização sobre a importância do uso consciente e economia de água. Iniciada no dia 9 de fevereiro, a primeira etapa da mobilização, que envolverá empregados e suas famílias, vai até 22 de março, quando é comemorado o Dia Mundial da Água.
A campanha tem como tema central “Água – Economize cada gota” e mostra a urgência de se evitar o desperdício em casa e no trabalho. Criada pela comunicação interna da empresa, a campanha tem diversas peças de divulgação, como e-mail marketing, outdoor, jornal mural, peças para TV Corporativa, display de mesa, busdoor, ações no restaurante da ArcelorMittal Cariacica, entre outras. Uma das peças mais impactantes será o outdoor em 3D, instalado na entrada principal da usina, que simulará uma torneira com uma gota de água caindo.

Além do alerta, a campanha apresentará dicas e testemunhais de empregados sobre como estão sendo afetados pela ameaça da redução da água e a mudança de comportamento que estão precisando fazer. As melhores e mais eficientes ideias serão compartilhadas com os colegas pela TV Corporativa e no informativo interno. Para motivar a participação da família, foi produzido um folheto específico para os empregados levarem para casa com dicas de economia de água.

“Pequenos gestos e atitudes simples podem fazer a diferença não apenas em casa, mas no ambiente de trabalho. Nosso principal objetivo com a campanha é mostrar isso para os nossos empregados, trazendo benefícios para o meio ambiente e economia financeira que pode ser gerada para as famílias com a redução do desperdício”, destaca o gerente de Recursos Humanos, SGI e Sustentabilidade da ArcelorMittal Cariacica, Herik Marques.

Listamos todos os canais para você acompanhar o SXSW pela Internet

 


Não vai ao festival da economia criativa mais legal do mundo? Não se preocupe, separamos todos os canais para você não ficar de fora.
A partir de hoje, sexta-feira 13 até o dia 22 de março, toda a cidade de Austin, no Texas, se volta para um dos festivais mais criativos e inovadores organizados até então: o South by Souhwest.
O evento, que começou há 27 anos como festival de música, incorporou o cinema e a internet e se tornou um grande ponto de encontro e inspiração para a cultura e economia criativa do mundo. O festival é conhecido por revelar talentos do cinema e da música, assim como novas empresas, uma delas foi o Twitter, lançada na edição de 2007.
A expectativa da organização é atrair neste ano 70 mil pessoas durante os dez dias de programação. Mas se você não for uma dessas, saiba que há uma forma mais tangível de estar por dentro do festival.
Pelo Twitter, por meio da hashtag #SXSW, visitantes te dão uma visão panorâmica do que acontece por lá. Se a intenção é uma cobertura mais profissional, pelo Soundcloud do SXSW, será possível ouvir algumas das conferências. Já o Youtube concentrará desde palestras a shows. Pelo Tumblr, será possível acompanhar os bastidores do evento.
Você também pode acompanhar toda a intensa programação pelo site oficial do South by South West. Um dos destaques desta edição é a exibição do documentário "Kurt Cobain: Montage of Heck" e o "Ex Machina", que conta a história de um programador escolhido para participar de um experimento de inteligência artificial.
Brasil aumenta presença no SXSW
Já o Brasil, da mesma forma que no ano passado, marca sua presença no festival e com um avanço e maiores expectativas em relação ao ano anterior.
Ao todo, são 57 empresas brasileiras que estarão em Austin, entre empresas de economia criativa, startups e investidores.
Da mesma forma que a edição de 2014, a Apex-Brasil - Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, é a responsável por unificar a participação do País no festival. No ano passado, a agência levou 28 empresas.
O SXSW também funciona como uma vitrine para a inovação que acontece no Brasil. Como consequência do aumento da participação brasileira no festival, espera-se que o investimento em negócios seja superior ao de 2014. O Brasil espera atrair com o SXSW cerca de US$ 25 milhões em investimentos.
No espaço dedicado à cultura brasileira, na Casa Brasil reúne a partir de amanhã exemplos da economia criativa brasileira, shows, palestras, filmes e degustações da nossa gastronomia.
Você também pode acompanhar toda a programação  e conhecer todas as empresas brasileiras no site.

Economia Criativa: Secel-MT e Mato Grosso Criativo retomarão ações no quilombo de Mata Cavalo

   
 
   
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 Dando continuidade às ações de diálogo com as lideranças do quilombo de Mata Cavalo para a identificação de demandas, a Secretaria Cultura, Esporte e Lazer do Mato Grosso, por meio do Mato Grosso Criativo (MT Criativo) visitará a comunidade de Mata Cavalo no mês de abril. Esta será a segunda visita do MT Criativo à comunidade, onde pretende desenvolver um projeto voltado ao turismo cultural, valorizando a produção local como atrativo turístico, e gerando renda na região.


Inicialmente, será feita sensibilização e mapeamento das comunidades por meio de rodas de conversa, a partir da qual será definida a linha de ação que balizará os trabalhos, buscando atender às demandas encontradas. Algumas das propostas são oferecer capacitações e consultorias com o auxilio da UFMT e do Instituto Histórico do Instituto Histórico do Patrimônio Artístico e Cultural (Iphan) e elaborar uma rota turística e cultural, entre outras ações.


No mapeamento inicial, o objetivo é descobrir os diferentes fazeres e saberes da comunidade, identificando os patrimônios material e imaterial. O assunto foi tratado em uma reunião promovida pela coordenação de Articulação do MT Criativo com as lideranças quilombolas, na última quinta (5), com a presença do secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Leandro Carvalho. Ele ressaltou as dificuldades enfrentadas pela pasta no momento, o que não garantirá soluções imediatas às demandas, mas citou como avanço a criação da Gerência de Povos Tradicionais na nova estrutura da Secel-MT, algo inédito na pasta. Essa gerência terá o objetivo de dialogar com as lideranças em busca de soluções para suas demandas.


O secretário se comprometeu a levar ao governador Pedro Taques as reivindicações dos quilombolas quanto à regularização fundiária, destacando o interesse que o mesmo tem pelo tema e pela comunidade de Mata Cavalo.


Ele também lembrou que a comunidade de Mata Cavalo está inclusa no projeto do Arranjo Produtivo Local da Economia Criativa do Vale do Rio Cuiabá, que tem como meta diagnosticar as potencialidades regionais geradoras de receita que fomentam a economia criativa para, em seguida, traçar um planejamento estratégico com foco no fortalecimento dos envolvidos na cadeia produtiva local. “Não é de um dia para o outro que vamos fazer estas mudanças, mas elas vão acontecer, pois quando se vai para o rumo, a coisa acontece. Nosso objetivo é ter um relacionamento sério e direto com a comunidade. Vamos procurar trabalhar de forma transversal junto a outras secretarias, criar infraestrutura para que as ações em favor dos povos tradicionais aconteçam como política de Estado”.


Para Ana Maria de Arruda, uma das principais lideranças da comunidade, a ação é bem vinda por apresentar alternativas reais de mudança para a comunidade. “É interessante, pois precisamos de um centro cultural onde a gente possa demonstrar nossos produtos, produzimos muito e não temos onde nem os meios de mostrar este material”, finaliza.


A reunião contou com cerca de 20 lideranças quilombolas, onde foram apresentadas algumas das principais demandas da comunidade, bem como feitas algumas propostas de encaminhamento para o início do levantamento na comunidade. A principal delas foi  geração de trabalho e renda.


Também participaram da reunião a coordenadora do Iphan, Marina Lacerda, e a Professora Dra. Sônia Regina Lourenço, do Departamento de Ciências Humanas e Sociais da UFMT, que integram a equipe de estudo e ação junto ao quilombo.


Na ocasião, a professora Sônia Regina apresentou aos quilombolas o resumo de um projeto de pesquisa e mapeamento desenvolvido por ela junto à comunidade do quilombo de Lagoinha de Cima, no município de Chapada dos Guimarães, onde obteve importantes resultados quanto ao reconhecimento das práticas culturais do quilombo. Ela ressaltou a importância de manter as práticas do Quilombo o mais inalterada possível, não procurando adequá-las ao gosto do turista, mas sim valorizando e respeitando o que se tem.


Ela destacou também a importância dos desdobramentos gerados por este tipo de ação, que fomentam outros órgãos na elaboração de políticas públicas e favorecem a criação de canais de diálogo entre a comunidade e os entes responsáveis por estas políticas.


“Muita coisa da realidade quilombola não está na aparência, o que o turista vai ver? Reconhecer o patrimônio imaterial é reconhecer que há vida no quilombo, que sua história não se resume à luta pela terra”.
Estiveram presentes na reunião as lideranças Ana Maria de Arruda, Berenice do Espírito Santo, Arlete Pereira, Airton Conceição de Arruda, Adrianny de Arruda, Ivone Arruda Abreu, Elizeu da Silva, Carlos Roberto Caetano (representando o Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial), Zulmira Maria Lúcia, Leonice Rosa da Silva, Manoel Pedro Figueiredo, Maria Judith de Barros, Lúcia Francisca de Barros, Lorize Domingos, Nayara Leite das Neves, Sônia Regina Lourenço, entre outras.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Município em prol de uma educação empreendedora

 

 
 


 Incentivar o espírito empreendedor e a orientação para os negócios nas novas gerações. Este é o objetivo da Prefeitura de Barra Mansa que, por meio de parceria entre a Secretaria Municipal de Educação, o Sebrae e a Aciap (Associação Comercial Industrial Agropastoril de Barra Mansa), realizou, na manhã de ontem, a assinatura do convênio para início do programa Jovens Empreendedores Primeiros Passos (Jepp). O ato aconteceu no gabinete do prefeito Jonas Marins (PCdoB) e contou com a presença dos dez diretores das primeiras unidades educacionais contempladas com o programa.
Inicialmente, o convênio prevê a capacitação de 70 professores de dez escolas municipais para inserção do tema no currículo escolar. Ao todo, três mil alunos do 1o ano ao 9o ano do Ensino Fundamental serão beneficiados.
Segundo o coordenador do projeto, Junior Rodrigues, a iniciativa não se trata apenas de uma nova capacitação ou metodologia. “A ação visa inserir o empreendedorismo nas matérias que já constam na grade. É um estímulo para o desenvolvimento de habilidade e comportamentos empreendedores. Durante o ano letivo, serão trabalhados com os alunos valores de ética, cidadania, cooperação e inovação”, explicou Junior, acrescentando que o projeto piloto tem a durabilidade de um ano, podendo ser renovado e inseridos novas escolas. “A idéia é ampliar para toda a rede”.
Conforme informou a analista do Sebrae, Juliana Gomes, Barra Mansa é a primeira cidade da Região Sul Fluminense a receber o projeto. “O ensino fundamental se limita a educação básica. O objetivo principal é o de preparar as crianças para o mercado de trabalho no futuro”, frisou. A educação empreendedora proposta pelo Sebrae incentiva os alunos a buscar o autoconhecimento, novas aprendizagens e espírito de coletividade, fomentando a educação e a cultura empreendedora. Através de noções aplicadas no dia a dia da rotina escolar, o curso deve considerar a autonomia do aluno para aprender e desenvolver atributos e atitudes necessárias para a gerência da vida profissional.
Presente ao evento, o presidente da Aciap, Arivaldo Mattos, lembra que esta é uma luta antiga da entidade. “Tentamos implementar o projeto em outras gestões, sem sucesso. Neste caso, a receptividade da prefeitura foi imediata. Hoje, é muito mais fácil formar uma criança com visão de gestão e empreendedorismo do que um próprio adulto. É bom ver professores envolvidos e comprometidos com a causa”, disse Arivaldo, destacando a certeza de ótimos resultados.
A secretária municipal de Educação, Maria Lusia Melchiades, se disse feliz com a nova empreitada. “Foram dez escolas escolhidas como piloto. Futuramente, as outras 60 serão contempladas. A expectativa é atingir os 20 mil alunos da rede. A criança hoje quer novidades,  criar pequenas fábricas e são criativos e capazes disso”, ressaltou Melchiades, enaltecendo a dedicação dos diretores que ‘abraçaram o projeto’. “Tenho certeza que vamos colher muitos frutos para Barra Mansa através dessa iniciativa”.
Para o prefeito Jonas Marins é indispensável que o município se mobilize no sentido de oferecer aos jovens a oportunidade de entrar no mercado de trabalho mais fortalecidos, seguros e competentes. “Despertando o empreendedorismo na cabeça dessas crianças, teremos futuros empreendedores de sucesso neste país”, destacou o chefe do Executivo antes de assinar o convênio ao lado dos demais representantes.
O diretor do Colégio Municipal Clécio Penedo, João Christiano Ferreira, comemorou a assinatura do convênio. “Nesta fase da escolaridade, valores, habilidades e competências começam a se estruturar na vida das crianças. É um trabalho difícil para o professor, por conta da vida atribulada e inúmeros serviços, mas todos aceitaram o projeto e estão ansiosos para começar a se empenhar e garantir resultados. O projeto é muito bom. São essas crianças de hoje que vão mudar a cara do país com relação aos empregos, portanto, temos que investir nelas”, concluiu.
Também participaram da reunião, os secretários de Ordem Pública, Wesley Britto e de Habitação e Interesse Social, Juarez Magalhães.

Cresce participação das mulheres no cooperativismo

 

 
A participação feminina no cooperativismo catarinense é expressiva e obteve crescimento de 14,79% em 2013, segundo dados da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc). O levantamento de 2014 está em fase de apuração, mas projeções apontam que houve evolução semelhante ao ano anterior.
“Não há futuro sem cooperativismo e não há cooperativismo sem mulheres, destaca o presidente da Ocesc e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC), Marcos Antônio Zordan, sobre a comemoração do Dia Internacional da Mulher, nesse domingo (8).
Zordan destaca os diferentes papéis que as mulheres desempenham na família, na sociedade e, mais recentemente, nas cooperativas que operam nos campos. A autoestima e o nível de informação e compreensão sobre o universo das cooperativas e suas implicações sociais e econômicas cresceram intensamente com a realização dos encontros anuais, cursos, programas especiais e treinamento. Entre as iniciativas de destaque destinadas ao público feminino estão o já consolidado Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas, e o recente Programa Mulheres Cooperativistas, realizado nas cooperativas.
O dirigente percebe nos últimos anos uma crescente, benéfica e positiva participação da mulher nas entidades associativistas. Ela deixou de ser agente passivo das mudanças e transformações de nosso tempo, reivindicou, impôs-se e conquistou o direito de discutir, votar, criticar, propor, rejeitar, candidatar-se – enfim, participar das instituições ligadas direta ou indiretamente a sua vida.
Observa que os sindicatos, as cooperativas, os clubes, as escolas, as associações em geral – sejam de natureza econômica, laboral, cultural ou política – tornaram-se ambientes da presença atuante da mulher.
As atividades desenvolvidas nas assembleias, cursos, treinamentos, dias de campo, comitês educativos e grupos de trabalho tornaram-se mais dinâmicas e mais produtivas porque a mulher é mais detalhista, metódica e leal aos princípios do cooperativismo, não falta às reuniões e estimula, por via de consequência, a participação do homem. Sua presença contribuiu para harmonizar as diferenças, atenuar as tensões, fortalecer os pontos de convergência e realçar os interesses comuns.
De acordo com o presidente da Ocesc, atentos a isso, os dirigentes cooperativistas valorizaram o papel da mulher e criaram novas formas de participação, elevando a qualidade do relacionamento entre os quadros diretivos e a base cooperativada. “Estamos orgulhosos pela evolução da participação feminina no cooperativismo”.

Angola: Cooperativas agrícolas esperam colher mais de 40 mil toneladas em produtos

 

 
Um total de 46 mil 107 toneladas de produtos agrícolas deverá ser colhido no conjunto dos municípios de Malanje, este ano, informou terça-feira o director provincial da Agricultura Desenvolvimento Rural e Pescas, João Manuel.
 
A safra vai resultar do trabalho de cultivo de bata doce, feijão, bata rena e milho, realizado pelas cooperativas agrícolas e as associações de camponeses dos 14 municípios de Malanje, ressaltou João Manuel, quando procedia ao balanço preliminar da primeira época da campanha agrícola 2014/2015 que teve início em Outubro transacto.
 
Durante a campanha agrícola, disse ter sido cultivados 12 mil hectares de feijão, quatro mil de ginguba, dois mil e 900 de milho e mil 600 hectares de bata-doce.
 
João Manuel referiu que estiveram envolvidos na primeira época da campanha agrícola 164 mil 296 famílias camponesas. Desse número 94 mil 775 tiveram apoio da direcção provincial da Agricultura, por via do Programa de Fomento Agrícola.
 
Outras 64 mil e 996 famílias receberam ajuda do Programa de Extensão e Desenvolvimento Rural, numa parceria com a Organização Não Governamental Adra-Antena Malanje.
 
 
Quanto a preparação de terras, adiantou que foram trabalhadas, pela empresa de Mecanização Agrícola (Mecanagro), um total de dois mil e 700 hectares.
 
Foram igualmente preparados, segundo o director, nos municípios de Calandula e Cacuso, 62 hectares com recurso a tracção animal.
 
Durante o arranque da primeira época da Campanha Agrícola 2014/2015, a direcção provincial da Agricultura em Malanje distribuiu para as cooperativas duas mil e 800 enxadas e mil 950 catanas.
 
A referida delegação distribuiu também mil machados, 25 toneladas de milho, três toneladas de feijão, nove toneladas de massango e massambala.

quinta-feira, 12 de março de 2015

Reciclagem De Veículos Ainda É Desafio No Brasil

 



Qual deve ter sido o destino daquele seu primeiro carro ou - caso seja ainda novo para isso - do veículo que seu pai utilizava para circular por aí? Pensando positivo, ele pode ter entrado na irrisória estatística de reciclagem de veículos do Brasil. Segundo o Sindinesfa (Sindicato do Comércio Atacadista de Sucata Ferrosa e Não Ferrosa do Estado de São Paulo), apenas 1,5% dos carros são reciclados.
 
O mercado brasileiro é um dos que mais vendem automóveis no mundo. No primeiro semestre de 2014, o País ocupou o 5º lugar no ranking do setor automotivo global, publicado pela consultoria Jato Dynamics, ficando atrás apenas de China, EUA, Japão e Alemanha. No entanto, o destino dos veículos que saem de circulação ainda é pouco acompanhado.
 
Análises de mercado estimam que 10 milhões de veículos da frota brasileira estejam próximos da necessidade de reciclagem, mas a prática sustentável, ainda recente no mercado interno, já se tornou indispensável mundialmente. Nos EUA, uma empresa de reciclagem recebe cerca de 600 mil veículos por ano, já no Japão, cuja atividade é obrigatória, acontece o reaproveitamento de cerca de 3,6 milhões, com grande parte destinada à exportação.
 
Para o diretor da Renova Ecopeças, Bruno Garfinkel, a reciclagem automotiva vem, aos poucos, ganhando mais importância, no entanto, ainda não é uma realidade no Brasil. Uma iniciativa para favorecer o setor foi a Lei do Desmanche, que já está em vigor no Estado de São Paulo. Já a lei federal com mesmo foco, de autoria do deputado federal Armando Vergílio, deve vigorar a partir de meados deste ano. "A lei é abrangente e atende às necessidades atuais do mercado, sociedade e Estado, mas é evidente que algum ou outro complemento deva ocorrer, conforme o surgimento de novas demandas", acredita Garfinkel.
 
O executivo explica que "85% de um veículo inteiro é reaproveitável como peças de reposição, outros 10% são materiais recicláveis e somente 5% é totalmente descartável". No caso da Renova, cujas operações comerciais são recentes - data de junho do ano passado - são trabalhados os automóveis irrecuperáveis da Porto Seguro, Azul e Itaú, que registram por mês cerca de 3,5 mil veículos com indenização total.
 
"Como a empresa ainda está passando por uma curva de aprendizado para aprimorar suas condições de layout operacional e estocagem, em 2014 teve um alcance de desmontagem de 100 a 150 veículos por mês, porém, a capacidade de desmontagem da Renova é de 500 veículos por turno, podendo chegar a 1,5 mil veículos desmontados em três períodos", diz Garfinkel, dando ênfase à meta de longo prazo da companhia: fazer a reciclagem de 100% dos veículos salvados irrecuperáveis de São Paulo.
 
Para oficinas e consumidores, os preços de peças recicladas ficam entre 50% e 60% abaixo de uma nova original, o que beneficia a compra, tanto por consumidores pessoas físicas quanto para montadoras, oficinas, reparadoras e retíficas.
 
Rigor jurídico
 
A Lei do Desmanche tem sido aplicada de maneira rigorosa nesse mercado. Os estabelecimentos que atuam na reciclagem automotiva devem ser credenciados pelo Denatran e registrar a entrada e saída do veículo, informar os dados do proprietário ou vendedor, identificar as peças, além de precisar responder aos requisitos técnicos necessários, que vão desde o modo de desmontagem até o perfil dos profissionais envolvidos.
 
Segundo balanço da Secretaria de Segurança Pública, divulgado em dezembro, desde o início das fiscalizações, em 14 de julho, foram realizadas 155 operações contra desmanches no Estado de São Paulo, com 747 empresas vistoriadas, das quais 411 foram fechadas pela venda irregular de autopeças.
 
"A Renova iniciou operação em 2013, antes da Lei do Desmanche começar a vigorar e, mesmo assim, já atendia a quase todos os aspectos que viriam a compor o texto aprovado", pontua Garfinkel. A empresa recicla somente os veículos que são irrecuperáveis, com final de vida útil, ou seja, que saem de circulação com baixa definitiva no Detran, livres de pendências financeira ou jurídica.
 

TRE-AM doa dinheiro de reciclagem de propaganda apreendida a entidades sociais


    Os cheques foram entregues pela desembargadora Socorro Guedes (segunda à esq.) e pelo juiz Henrique Veiga (primeiro à esq.) (Divulgação)
    Frutos da reciclagem de mais de 10 toneladas de material de propaganda apreendido durante a campanha eleitoral de 2014, realizada gratuitamente pela empresa Cometais, os valores foram doados para a APAE-AM e para a Casa Vhida .
    Outra parte do material foi doado para o CIGS, que utilizou  o metal para confecção de lixeiras para o zoológico mantido pela instituição. A Vara do Meio Ambiente do TJAM indicou, ainda, empresa de reciclagem que utilizará as quase 2 toneladas de lona retiradas dos cavaletes para a confecção de bolsas.
    Os cheques foram entregues pela Desembargadora Socorro Guedes, Presidente do TRE-AM, e pelo Juiz Henrique Veiga, que presidiu a Fiscalização da Propaganda Eleitoral em 2014, às representantes das duas entidades, que agradeceram a doação e reforçaram a necessidade de mais ações deste tipo, pois o bom atendimento aos usuários depende da ajuda da sociedade.
    Dr. Henrique Veiga agradeceu à empresa deu o tratamento ao material, e deu destaque ao dano que um descarte irresponsável pode trazer ao meio ambiente.
    A desembargadora presidente enfatizou o fato de que um material que poderia estar poluindo o meio ambiente foi revertido em benefício à sociedade, através do trabalho social destas entidades tradicionalmente reconhecidas pela população, cumprindo assim importante função social e agindo com responsabilidade ambiental.

    Material reciclado pode valer descontos na conta de luz no CE

     

    No Ceará, o projeto ambiental Conta Verde permite que materiais recicláveis sejam trocados por desconto na conta de luz. A iniciativa desenvolvida pela Companhia Energética do Ceará (Coelce) tem como objetivo incentivar os clientes a buscarem uma forma de compensar as emissões de gás carbônico (CO2) pelo consumo de energia elétrica.
    Sérgio Araújo de Souza, coordenador da Área de Meio Ambiente da Coelce, ressalta a importância da conscientização sobre o consumo de energia elétrica de forma adequada, sem desperdício, e, ao mesmo tempo, a consciência ambiental de fazer a reciclagem. Antes de implantar a iniciativa, a Coelce realizou um estudo para saber o índice de redução de CO2 no processo de reciclagem de determinados materiais.
    “Nós realizamos um estudo para saber o quanto se emite de CO2 na produção tradicional, no caso do alumínio, por exemplo, foi verificado que para produzir 1 quilo (kg), desde a extração da bauxita até o acabamento de um lingote, são emitidos, são emitidos 10 kg de CO2 e, na reciclagem desse alumínio, são gastos em torno de 300 gramas. Ou seja, deixa-se de emitir 9,7 kg de CO2 de um processo tradicional para um processo de reciclagem. Nós fizemos este estudo com diversos outros produtos tais como: papel, papelão, embalagens PET, aço, alumínio, então foram diversos produtos”.
    Pessoas jurídicas do comércio e da indústria já têm acesso à iniciativa Conta Verde desde maio do ano passado, enquanto o cliente residencial de baixa tensão passou a participar do projeto apenas no mês de dezembro. Para compensar as emissões de CO2 dos usuários, é levado em consideração todo o processo de produção do material, desde a extração de recursos naturais até chegar ao consumidor final.
    “No final do mês comparando o consumo de energia elétrica, a quantidade de emissão de CO2 e a quantidade que deixou de ser emitida pelo fato da reciclagem, este fator, que esperamos que fique próximo de 100%, é o que denominados de cliente conta verde. Ou seja, ele conseguiu compensar através das emissões evitadas as suas emissões do seu próprio consumo de energia elétrica. Esse projeto ele se propõe também a isso, ou seja, deixa a bauxita no lugar dela, deixa o minério de ferro no lugar dele, deixa o petróleo no lugar dele e vamos reciclar aquilo que já foi retirado”.
    Desde sua implantação em 2007, o programa Ecoelce – no qual o conta Verde está inserio – já arrecadou 18 milhões de toneladas de resíduos e foi premiado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um dos projetos destaque para o alcance dos Objetivos do Milênio.

    Desenvolvimento Sustentável

     

    1. Conceito Geral
    O desenvolvimento sustentável é quando progride algo de forma a unificar e balancear interesses econômicos, sociais e do meio ambiente. Sendo assim, quando se é desenvolvido algo de forma sustentável, quer dizer que o planejamento de melhoria contínua foi feito de forma racional, de forma a contemplar interesses econômicos e, principalmente, de preservação ambiental.
    O campo do desenvolvimento sustentável pode ser conceptualmente dividido em três componentes: a sustentabilidade ambiental, sustentabilidade econômica e sustentabilidade sociopolítica.

    2. Origem
    na década de 70, onde na primeira Conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente (Conferência de Estocolmo – 1972) estabeleceu que Desenvolvimento Sustentável é o desenvolvimento que atende as necessidades presentes, sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades.
    Começou a ser falar sobre desenvolvimento sustentável com a Conferência de Estocolmo (1972), estabelecendo que Desenvolvimento Sustentável é a procura e obtenção de progresso que atende as necessidades presentes, sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades. Também houve a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pela ONU em 1983. De acordo com o relatório dessa organização, o desenvolvimento sustentável objetiva “o atendimento das necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às próprias necessidades”.
    Essa conferência e a criação de consciência ambiental aconteceram devido a um grande progresso na área de tecnologia e industrial no século XX. Com a intensa exploração dos recursos naturais as pessoas perceberam a importância de preservar o meio ambiente, pois seus recursos são finitos. Isso gerou uma mudança de parâmetros, estabelecendo um novo cenário para processos de desenvolvimento de atividades cotidianas, agrícolas, florestais e pecuárias.

    3. Como desenvolver-se sustentavelmente?
    O desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos, levando à uma nova forma de desenvolvimento econômico que leva em consideração o meio ambiente.
    De acordo com a instituição BWW, o “desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais.” Esse tipo de busca ao progresso tende a ser insustentável, já que não reconhece a finidade dos recursos naturais dos quais a humanidade depende e, assim, o esgotamento a curto, a médio ou a longo prazo é uma certeza.
    Pensando assim, o desenvolvimento sustentável sugere, de fato, desenvolvimento econômico e a preservação ambiental de forma harmoniosa, pensando em como economizar recursos naturais em todas as etapas do processo produtivo de forma cuidadosa ou, até mesmo, de como preservar durante as atividades cotidianas. A sustentabilidade é obtida quando une-se o desenvolvimento social, econômico e humano com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.
     
    4. Sustentabilidade e o Ministério da Agricultura
    O Ministério da Agricultura desenvolve e estimula as boas e sustentáveis práticas agropecuárias privilegiando os aspectos sociais, econômicos, culturais, bióticos e ambientais. De acordo com o próprio ministério, estão incluídos sistemas de produção integrada, de plantio direto, agricultura orgânica, integração lavoura-pecuária-floresta plantada, conservação do solo e recuperação de áreas degradadas. Essa iniciativa visa incentivar e apoiar o produtor agropecuário, já que o ministério elabora projetos e programas direcionados para a assistência técnica, financiamento e normatização das práticas rurais sustentáveis.

    Plataforma on-line integra academia e empresas em prol da inovação

     

     

    MCTI e Anpei anunciaram um espaço virtual para que empresas e academia possam fechar projetos e parcerias com soluções para necessidades reprimidas

    A partir de agora empresas poderão apresentar suas demandas de inovação e as instituições científicas e tecnológicas poderão propor soluções para parcerias e projetos por meio de uma plataforma on-line, chamada iTec. A ferramenta foi lançada na última quarta-feira (11/03), em Brasília, pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pela Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei).
    As instituições esperam a participação de empresas de todos os portes. Para Gerson Valença Pinto, presidente da Anpei, a iTec é uma ferramenta específica que pretende promover o casamento entre demandas que estão reprimidas com soluções propostas. O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, afirma que a própria iTec já constitui uma inovação e que está destinada a ser um caso de sucesso.
    Inicialmente, a ferramenta irá priorizar algumas áreas consideradas mais estratégicas pelo MCTI, como nanotecnologia, biotecnologia, Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), fármacos e complexo industrial da saúde (CIS), energia, economia verde, setor aeroespacial e mineração, mas futuramente deve expandir para outros setores do conhecimento.
    Além disso, a expectativa das instituições responsáveis pela ferramenta é de que em pouco tempo ela também esteja disponível em outros idiomas, a começar pelo espanhol. 

    Consórcio para a Economia Verde vai ajudar a responder aos desafios do novo quadro comunitário de apoio

     



    O Consórcio para a Economia Verde, constituído pela SystemicSphere, TTerra e SaeR, foi recentemente criado com o objectivo de responder aos desafios que o próximo quadro comunitário irá colocar às pequenas e médias empresas (PME), empresas, autarquias, associações regionais e poder local. Trata-se de uma equipa multidisciplinar com economistas, estrategas, gestores, engenheiros do ambiente, geólogos, psicólogos, especialistas em biodiversidade, em alterações climáticas e comunicação, explica-se em nota de imprensa.
    O Consórcio para a Economia Verde lembra que o próximo quadro comunitário, designado por Portugal 2020, disponibiliza 4 mil milhões de euros destinados a promover a economia verde quer no sector privado, quer no sector público, entre 2015 e 2020. Este valor será canalizado para projectos que contribuam para uma economia de baixo carbono, para uma utilização mais eficiente de recursos e valoração da biodiversidade.
    Aliar os temas ambientais, com estratégia empresarial, inovação e financiamento implica a existência de uma equipa multidisciplinar que consiga, em harmonia, construir projectos vencedores e com valor acrescentado. É neste contexto que surge o Consórcio para a Economia Verde, constituído pelas empresas SystemicSphere, Tterra e SaeR.
    O Consórcio para a Economia Verde posiciona-se como o parceiro de excelência para empresas, autarquias, associações e restantes organizações promoverem projectos inovadores a nível ambiental e economicamente viáveis.

    Criadores da ANBA lançam novo site

     

     



      Os jornalistas Paula Quental e Joel Santos Guimarães lançam nesta sexta-feira (06) o blog Solidare (http://agenciasolidare.com.br/), especializado em economia solidária. A dupla foi responsável pela criação da ANBA em 2003, a pedido da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, e hoje mantém a Hipermeios Agência de Conteúdos.

    Economia solidária, segundo os idealizadores do blog, é a “contracultura do capitalismo”. “A ideia é mostrar como trabalham e se organizam iniciativas identificadas com a chamada economia solidária: empreendimentos solidários, autogestionários, associativos, coletivos, cooperativados, sustentáveis e de desenvolvimento local sustentável”, disse Quental.

    O modelo, na visão dos autores, é uma “economia sem patrões, fraterna e igualitária”. De acordo com Quental, são práticas alternativas para o desenvolvimento de pequenos empreendimentos coletivos. No Brasil, isso gera renda para 2,3 milhões de pessoas, movimenta cerca de R$ 12 bilhões, segundo informações da Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho (Senaes/MT), e é responsável pelo crescimento das economias de dezenas de municípios.

    Os ramos onde há práticas de economia solidária são diversos, como artesanato, confecções, alimentos, reciclagem e tratamento de resíduos, atividades financeiras, produção florestal, pesca e agricultura familiar.

    Os idealizadores do site argumentam que, apesar do número de empreendimentos que adotam o modelo ter crescido 124% de 2005 a 2012, há pouca informação sobre o tema disponível para o público em geral. Nesse sentido, surgiu a ideia do blog que, no médio prazo, segundo os autores, irá resultar na criação de uma Agência de Notícias sobre Economia Solidária e Consumo Responsável com o mesmo nome.

    “Com artigos, reportagens, debates e notas, e sempre tendo o trabalhador como sujeito da ação, o Solidare quer mostrar aos brasileiros que outra economia é possível. E ela tem nome: economia solidária, a alternativa mais viável ao capitalismo”, destacou Guimarães. Ele acrescenta que no governo federal e em setores importantes da sociedade brasileira, o modelo é visto como “porta de saída” de programas como o Bolsa Família.

    Prefeitura de Ladário realiza capacitação para criar grupos de Economia Solidária

     

     
    A Prefeitura de Ladário, por meio da Secretaria de Assistência Social, incentiva o surgimento de pequenos empreendimentos de gestão coletiva, e por isso trouxe para a cidade uma capacitação sobre o tema, ministrada por dois membros do Fórum estadual (Sebastiana Almire de Jesus) e nacional (Alexandro da Silva Souza) de Economia Solidária, como forma de oferecer qualificação e aumentar o número de seguidores.
     
    A abertura foi realizada nesta quinta-feira, 05 de março, no CRAS do município e contou com mais de 30 pessoas que durante dois dias participarão de gincanas, quis, palestras e oficinas de artes que as levarão ao entendimento do que é a Economia Solidária de forma prazerosa.
     
    Para a senhora Edmar Lopes Santos, a iniciativa da Secretaria de Assistência Social mostra o interesse da administração na melhor qualidade de vida dos moradores ladarenses, "Estamos unidos aqui hoje para aprender e somar, dessa forma conseguiremos chegar onde quisermos, e o nosso Deus nos ajudou até aqui e ele não falha, tenho a certeza que essa será mais uma das nossas conquistas", afirmou a participante.
     
    A proposta da capacitação é espalhar a ideia da Economia Solidária por meio de variadas ações que possibilitem uma nova visão de negócios e estratégia de produção com linhas de produtos diferenciados que valorize a cultura local, a cooperação e estimulem a produção ecologicamente correta.
     
    Para a Coordenadora do Cras, Cláudia Letícia, a capacitação tem como intuito oficializar a Introdução da Economia Solidária no município, trazendo informações a comunidade, dando oportunidade de crescimento pessoal, favorecendo dessa forma, o desenvolvimento da Economia Solidária para a população ladarense.
     
    De acordo com a membro do Fórum estadual de Economia Solidária, Sebastiana Almire, o trabalho que está sendo desenvolvido em Ladário durante esses dias, tem por objetivo fomentar a estratégia de desenvolvimento local sustentável que por sua vez, estimula uma nova alternativa de geração de renda e inclusão social