sexta-feira, 13 de março de 2015

Cresce participação das mulheres no cooperativismo

 

 
A participação feminina no cooperativismo catarinense é expressiva e obteve crescimento de 14,79% em 2013, segundo dados da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc). O levantamento de 2014 está em fase de apuração, mas projeções apontam que houve evolução semelhante ao ano anterior.
“Não há futuro sem cooperativismo e não há cooperativismo sem mulheres, destaca o presidente da Ocesc e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC), Marcos Antônio Zordan, sobre a comemoração do Dia Internacional da Mulher, nesse domingo (8).
Zordan destaca os diferentes papéis que as mulheres desempenham na família, na sociedade e, mais recentemente, nas cooperativas que operam nos campos. A autoestima e o nível de informação e compreensão sobre o universo das cooperativas e suas implicações sociais e econômicas cresceram intensamente com a realização dos encontros anuais, cursos, programas especiais e treinamento. Entre as iniciativas de destaque destinadas ao público feminino estão o já consolidado Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas, e o recente Programa Mulheres Cooperativistas, realizado nas cooperativas.
O dirigente percebe nos últimos anos uma crescente, benéfica e positiva participação da mulher nas entidades associativistas. Ela deixou de ser agente passivo das mudanças e transformações de nosso tempo, reivindicou, impôs-se e conquistou o direito de discutir, votar, criticar, propor, rejeitar, candidatar-se – enfim, participar das instituições ligadas direta ou indiretamente a sua vida.
Observa que os sindicatos, as cooperativas, os clubes, as escolas, as associações em geral – sejam de natureza econômica, laboral, cultural ou política – tornaram-se ambientes da presença atuante da mulher.
As atividades desenvolvidas nas assembleias, cursos, treinamentos, dias de campo, comitês educativos e grupos de trabalho tornaram-se mais dinâmicas e mais produtivas porque a mulher é mais detalhista, metódica e leal aos princípios do cooperativismo, não falta às reuniões e estimula, por via de consequência, a participação do homem. Sua presença contribuiu para harmonizar as diferenças, atenuar as tensões, fortalecer os pontos de convergência e realçar os interesses comuns.
De acordo com o presidente da Ocesc, atentos a isso, os dirigentes cooperativistas valorizaram o papel da mulher e criaram novas formas de participação, elevando a qualidade do relacionamento entre os quadros diretivos e a base cooperativada. “Estamos orgulhosos pela evolução da participação feminina no cooperativismo”.

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