quinta-feira, 12 de março de 2015

Criadores da ANBA lançam novo site

 

 



  Os jornalistas Paula Quental e Joel Santos Guimarães lançam nesta sexta-feira (06) o blog Solidare (http://agenciasolidare.com.br/), especializado em economia solidária. A dupla foi responsável pela criação da ANBA em 2003, a pedido da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, e hoje mantém a Hipermeios Agência de Conteúdos.

Economia solidária, segundo os idealizadores do blog, é a “contracultura do capitalismo”. “A ideia é mostrar como trabalham e se organizam iniciativas identificadas com a chamada economia solidária: empreendimentos solidários, autogestionários, associativos, coletivos, cooperativados, sustentáveis e de desenvolvimento local sustentável”, disse Quental.

O modelo, na visão dos autores, é uma “economia sem patrões, fraterna e igualitária”. De acordo com Quental, são práticas alternativas para o desenvolvimento de pequenos empreendimentos coletivos. No Brasil, isso gera renda para 2,3 milhões de pessoas, movimenta cerca de R$ 12 bilhões, segundo informações da Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho (Senaes/MT), e é responsável pelo crescimento das economias de dezenas de municípios.

Os ramos onde há práticas de economia solidária são diversos, como artesanato, confecções, alimentos, reciclagem e tratamento de resíduos, atividades financeiras, produção florestal, pesca e agricultura familiar.

Os idealizadores do site argumentam que, apesar do número de empreendimentos que adotam o modelo ter crescido 124% de 2005 a 2012, há pouca informação sobre o tema disponível para o público em geral. Nesse sentido, surgiu a ideia do blog que, no médio prazo, segundo os autores, irá resultar na criação de uma Agência de Notícias sobre Economia Solidária e Consumo Responsável com o mesmo nome.

“Com artigos, reportagens, debates e notas, e sempre tendo o trabalhador como sujeito da ação, o Solidare quer mostrar aos brasileiros que outra economia é possível. E ela tem nome: economia solidária, a alternativa mais viável ao capitalismo”, destacou Guimarães. Ele acrescenta que no governo federal e em setores importantes da sociedade brasileira, o modelo é visto como “porta de saída” de programas como o Bolsa Família.

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