quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

COOPERATIVISMO NO SUL DO AMAZONAS

O município de Apuí, que fica á 408 km no sul do Amazonas, conquistou neste mês de fevereiro, um novo projeto de desenvolvimento sustentável para a economia da região. A homologação da Cooperativa de Desenvolvimento Sustentável do Sul do Amazonas (Coodesul), trará aos agricultores e pecuaristas do município, a condição societária necessária, para o acesso a linhas de créditos, aprovação e implementação de projetos agropecuários, apoio técnico institucional, visando a adequação a legislação ambiental e, através dessa união de esforços, a representatividade da organização social local.

Devido a sua localização, Apuí é um dos municípios do Amazonas, que enfrenta forte pressão dos órgãos de governo e de organismos internacionais não governamentais, que defendem a preservação do meio ambiente. A região é considerada ultima fronteira agrícola do país, no entanto, é inegável o potencial e a vocação do município para o setor primário, principalmente, a pecuária. O modelo cooperativista de gestão de negócios, poderá se configurar em alternativa de desenvolvimento econômico, social e ambiental para a região.

“O governo do Amazonas está estimulando projetos de desenvolvimento sustentável. É possível produzir no Amazonas respeitando o meio ambiente, esse é o desafio de todos nós que moramos nesse estado", disse Edimar Vizolli, associado da cooperativa e, atualmente, presidente do IDAM - Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas, órgão responsável pela assistência técnica e extensão rural no estado.

A cooperativa inicia suas atividades com 20 associados, liderados por Ademir Bentes Viana, presidente da Coodesul, com o propósito de fazer com que a pecuária, o manejo florestal, o ecoturismo, a pesca e agricultura, possam promover a economia local. A movelaria, a apicultura, o manejo mineral e as áreas sociais e ambientais, todos esses segmentos com potencial de retorno financeiro, poderá contribuir para a melhoria da qualidade de vida em Apuí.

Ao entregar o certificado de regularidade da OCB ao Sr. Visolli, o presidente da OCB/AM, ressaltou “a satisfação de ver o staff do governo e do segmento primário do Amazonas ligado ao movimento cooperativista. Isso é reflexo do despertar do sentimento cooperativista em nosso estado. É importante que pessoas com discernimento e com poder de decisão, estejam conosco, e compreendam nossa filosofia e objetivos”, afirmou Petrucio Magalhães Júnior.

AGROTINS MAIS ECOLÓGICA

O tema central da Agrotins 2011 - Agropecuária de Baixo Carbono - traz um novo panorama para o desenvolvimento agropecuário de forma sustentável no Tocantins. A feira de transferência de tecnologia, acontece de 10 a 14 de maio, no centro Agrotecnológico de Palmas.

A Agrotins, consolidada como uma das maiores feiras agrotecnológicas, conta este ano, com uma nova estrutura voltada para o avanço tecnológico no setor agropecuário, em harmonia com os aspectos social, ambiental e econômico. Nesta edição, as atividades proporcionam uma diversidade de ações tecnológicas a serem desenvolvidas para agricultura e pecuária tocantinense.

Segundo o secretário da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Jaime Café, nesta próxima Agrotins, as atividades são voltadas para atender todos os produtores rurais, o grande, médio e pequenos agricultores.

Para a Diretoria de Desenvolvimento Agropecuário da Seagro, o evento é uma excelente oportunidade para o público empresarial apresentar suas empresas e comercializar seus produtos. Na feira, os produtores rurais, pesquisadores, estudantes e interessados participam de uma série de palestras e conhecem detalhadamente, as novidades do setor por meio de clínicas tecnológicas e expodinâmicas.

Entre as novidades, o Secretário citou as três subsecretarias que estarão envolvidas na Agrotins 2011: Produção de Energia Limpa; Assentamentos e Pequenas Propriedades e Aqüicultura e Pesca.

Vitrines
Na Agrotins, os expositores vão apresentar as diferentes culturas com as novas tecnologias voltadas para o plantio do arroz, milho, milheto, feijão, soja, sorgo, girassol, oleaginosas, entre outras. De acordo com o diretor de Desenvolvimento Agropecuário da Seagro, Ricardo Pires, os expositores já iniciaram, neste mês de fevereiro, o plantio das cultivares antecipado para que na exposição da Agrotins estejam no porte ideal para apresentação.

BRASIL CONTROLA EFEITO ESTUFA

Brasil pode investir mais em medidas de combate a gases estufa, diz Ipea
País é terceiro em projetos de desenvolvimento limpo, boa parte em geração de energia elétrica e suinocultura
O Brasil pode obter mais recursos para financiar o desenvolvimento sustentável e investir em medidas de combate à emissão de gases de efeito estufa por meio do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). A avaliação consta de comunicado divulgado nesta quarta, dia 23, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Os mecanismos de desenvolvimento limpo são derivados do Protocolo de Quioto, que estabeleceu metas de redução de emissão de gases poluentes, como gás carbônico (CO2), para países desenvolvidos. Assim, o Brasil não precisou cumprir o protocolo, mas usou estratégias para vender aos países poluentes sua "cota de não poluição", os chamados créditos de carbono.

Segundo a técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea, responsável pelo estudo, Maria Bernadete Gutierrez, seguido pela China e a Índia, o Brasil é o país com mais projetos de desenvolvimento limpo – a maioria em geração de energia elétrica e suinocultura. Mas, para a especialista, um potencial enorme pode ser explorado no setor de tratamento de lixo e de saneamento básico, por exemplo.

– O Brasil tem uma política de gestão de resíduos muito fraca ainda. Pensávamos que a natureza teria condições de absorver nosso lixo, mas vemos que não. Com os projetos de MDL, há uma maneira de, parcialmente, financiar o desenvolvimento sustentável em diferentes campos como geração de energia e combate às queimadas e não colocar tudo na conta do contribuinte – afirmou a técnica.

Por outro lado, Maria Bernadete lembra que os custos para o desenvolvimento dessa tecnologia são elevados e podem chegar a US$ 200 mil somente na fase de preparação do projeto. Como solução, ela propõe o consórcio entre municípios, parceria entre os níveis de governo e com a iniciativa privada.

Paralelamente, a técnica do Ipea defende a prorrogação do Protocolo de Quioto. Sem acordo internacional em favor do meio ambiente, por meio da redução da emissão de poluentes, os MDL e seus créditos de carbono perdem o valor e o países em desenvolvimento não terão os mesmo recursos para financiar o desenvolvimento sustentável.

– Para o Brasil, seria uma perda importante – acrescentou.

Como exemplo dos benefícios da política do MDL, a pesquisa da Gutierrez cita o Projeto Novagerar. Desenvolvido em Nova Iguaçu, na baixada fluminense, o projeto aproveita como fonte de energia limpa o gás gerado pelo lixo. Segundo a pesquisa, pelo menos 100 municípios poderiam copiar a ideia, o que geraria uma receita bruta de 2,7 bilhões de euros.

POPULAÇÃO DE CRIANÇAS NAS RUAS

Realizado pela primeira vez, desde que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi criado, um censo nacional encomendado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) e pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável (Idesp) traçou o perfil das crianças que vivem nas ruas das grandes cidades brasileiras. De acordo com o levantamento, são 23.973, nas 75 cidades do país com mais de 300 mil habitantes.



O objetivo do censo é identificar as causas pelas quais as crianças vão para as ruas e elaborar políticas públicas para resolver o problema. Os resultados apontam que 59% passam o dia na rua, mas voltam para dormir em casa. O estudo aponta ainda que 63% vivem em tais condições por causa de brigas domésticas, parentes ou amigos, o que indica que a rua é vista por muitos como um local para ganhar dinheiro, por meio de esmolas e venda de produtos, entre outras ações. E 63% foram parar lá por causa de brigas domésticas, sendo 32,2% por brigas verbais com pais e irmãos; 30,6% por violência doméstica e 30,4% por uso de álcool e drogas.



O censo constatou ainda que apenas 6,7% das crianças que moram na rua concluíram o ensino fundamental.

PÓLO PESQUEIRO EM RONDÕNIA

Durante o workshop Políticas Públicas Pesqueiras e Aquícolas para as Usinas
Hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, ocorrido na última quarta-feira (23/02), o prefeito de Porto
Velho, Roberto Sobrinho, que desde o inicio das obras já vem defendendo o uso da pesca como
alternativa de desenvolvimento econômico do município no período pós-usina, voltou a afirmar que
o setor precisa aproveitar mais e melhor o seu potencial. “Temos tudo para implantar o pólo
pesqueiro nesta cidade, mas é preciso organizar o setor para trabalhar a produção de forma
planejada. Isto vai gerar empregos e fomentar nossa economia, salientou”.
A prefeitura de Porto Velho, por meio da secretaria municipal de Agricultura (Semagric),
considerando o potencial que a capital de Rondônia tem para a produção de peixe, e vendo
nisso possibilidade de mais emprego, mais renda, além da produção em larga escala de um dos
alimentos mais saudáveis que existe, tem feito todas as articulações possíveis, desde 2010, a fim
de possibilitar o fortalecimento da piscicultura no município.
De acordo com o secretário, José Wildes, dentre as diversas ações, a Semagric dispõe
de projetos para a aquisição de 100 unidades de viveiros tanques, 50 unidades com recursos do
Ministério da Pesca e Aquicultura, com projetos apresentados ainda em 2010 e mais 50 unidades
com recursos próprios da prefeitura com projeto apresentado no início deste ano. “A fase de
entrega dos viveiros tanques, logo o recursos sejam liberados, deverá iniciar pela região de
Cujubim e Alto Madeira (Joana Darc)”, destacou.
Ainda de acordo com o secretário já está sendo feito estudo para a implantação destes
viveiros e a capacitação dos envolvidos. E além da piscicultura os técnicos da Semagric tem
trabalhando para a implantação dos projetos de bovinocultura leiteira, caprinocultura, ovinocultura,
suinocultura e mandiocultura. “Porto Velho está em plena expansão. Temos uma terra fértil e um
grande potencial hídrico, com inúmeros lagos e igarapés e o principal: empenho político. Estamos
num dos melhores momentos em que a cidade vive e queremos transformá-la em referência em
produções agrícolas e no desenvolvimento sustentável”, reforçou o prefeito Roberto Sobrinho.

Recursos

De acordo com o prefeito Roberto Sobrinho, projeto para a implantação do pólo pesqueiro
envolve investimentos na ordem de R$ 80 milhões e será financiado pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Com o pólo pesqueiro funcionando, além de
abastecer o mercado local, Porto Velho tem condições de suprir 20% da demanda nacional e
Rondônia será o maior produtor de peixe do país, e vai gerar mais de quatro mil empregos”,
afirmou. Durante visita da ministra Ideli Salvatti, que também participou do workshop, pólo
pesqueiro de Porto Velho, será um projeto de inclusão social e ecologicamente correto por não
agredir o meio ambiente. “E por ser um projeto economicamente sustentável e que preserva o meio
ambiente, ele é um projeto viável", confirmou.

ONU APRESENTA ESTUDOS SÓCIO-ECOLÓGICO

As Nações Unidas divulgaram na segunda-feira um estudo estratégico que, se posto em prática, garantirá um futuro sustentável para o planeta através de investimentos no valor de 1,3 triliões de dólares por ano – ou dois por cento da riqueza gerada pela economia global – em dez sectores-chave.
Esta mudança de paradigma em prol de uma "economia verde" também ajudará a aliviar a miséria crónica, afirma o Programa Ambiental da ONU (UNEP) no seu relatório, apresentado durante uma reunião com mais de 100 ministros do Meio Ambiente, realizada em Nairóbi. De acordo com a estratégia da ONU, o rendimento individual superará as trajectórias previstas pelos modelos económicos tradicionais, ao mesmo tempo que reduzirá a metade a "pegada ecológica" per capita da humanidade até 2050.
O UNEP admite que reestruturar a economia global contraria uma série de interesses poderosos e é um desafio para o mercado de trabalho. O plano, porém, promete gerar índices de crescimento iguais ou maiores que a abordagem tradicional para os negócios, que – apesar de ter alimentado dois séculos de industrialização vertiginosa – deteriorou, a pouco e pouco, os recursos naturais da Terra. "Precisamos de continuar a desenvolver e expandir as nossas economias", disse Achim Steiner, director executivo daquele organismo, ao apresentar o estudo.
"Mas este desenvolvimento não pode ser feito à custa dos próprios sistemas que sustentam a vida na terra, nos mares e na nossa atmosfera que, por sua vez, sustentam as nossas economias e a vida de cada um de nós", acrescentou. A destruição das florestas tropicais, berços da vida, são lembretes de que o equilíbrio da Terra não pode ser considerado eterno.

WMBAIXADOR DEFENDE MOBILIZAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Embaixador defende mobilização da sociedade para desenvolvimento sustentável
Brasil deve desempenhar papel de destaque na área de meio ambiente, diz diplomata
O embaixador Luiz Figueiredo, diretor do Departamento do Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, chamou a atenção para o desafio do Brasil de desempenhar um papel de destaque na área de meio ambiente, visando ao desenvolvimento sustentável, com soluções de ordem econômica e social. Segundo ele, o mundo sempre espera do país "soluções criativas para tudo".

O embaixador participou nesta quinta, dia 17, da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) sobre a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável Rio+20, marcada para 2012, no Brasil.

O evento será realizado 20 anos depois da Conferência Rio 92, sobre o clima, que, de acordo com Figueiredo "trouxe muito aprendizado". O embaixador diz que "o olhar inovador que se espera do país" só pode ser construído em um contexto de mobilização da sociedade nessa direção. Ele destacou que o encontro não terá especificamente caráter ambiental, mas pretende analisar o desenvolvimento sustentável.

Para o cientista político Murillo de Aragão, membro do CDES, é um desafio conciliar a questão econômica, com a social e a ambiental.

– Não há um pensamento denso na sociedade, uma mentalidade educacional voltada o meio ambiente – disse.

Segundo ele, 80% do alumínio usado no Brasil para fabricar latas de bebidas são reciclados e isso não ocorre para preservar o meio ambiente, mas porque a coleta desse material tem fins econômicos. Enquanto isso, garrafas PET são jogadas na rua sem preocupação com as consequências, ressaltou.

Na avaliação de Alberto Broch, representante dos trabalhadores no conselho, o país não quer uma economia “verde com exploração e trabalho escravo”.

– Não haverá sucesso no debate continental sobre meio ambiente enquanto existir a miséria. É preciso discutir o padrão tecnológico que se usa para a produção de alimentos, para saber se é sustentável e qual o modelo de produção que devemos utilizar para que a atividade seja sustentável – defendeu Broch.

PROJETO COMUNITÁRIO DO AMAZONAS

Famílias que vivem na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uacari, no município de Carauari (a 786 quilômetros de Manaus), no Amazonas, vão receber ao longo de 2011 um investimento de R$ 400 mil da Fundação Amazonas Sustentável (FAZ), por meio do Programa Bolsa Floresta.

Entre os dias 15 e 19 deste mês, a FAS participou, da 5º Assembléia Anual dos Moradores da RDS Uacari, onde os comunitários puderam decidir pela forma de utilização desse recurso e elaborar o elaborar seu planejamento anual para 2011.

Segundo o Coordenador Institucional da FAS, Francisco Pinto, a participação da fundação na assembleia possibilitou aos moradores uma avaliação das ações do programa ao de 3 anos (2008 a 2011) em que está sendo executado.

“Um ponto fundamental durante as discussões é que fora percebido a avaliação positiva dos moradores em relação ao Programa Bolsa Floresta, apenas precisando de maior celeridade a algumas ações que foram prejudicadas por conta da seca de 2010”, avaliou.

A Reserva de Desenvolvimento Sustentável Uacari está localizada no município de Carauari (Médio Juruá/AM) e possui uma área de aproximadamente 611 mil hectares, onde vivem cerca de 300 famílias.

A reserva, criada em 2005, é uma das 15 Unidades de Conservação atendidas pelo Programa Bolsa Floresta, com 340 pessoas cadastradas no programa.

O Programa Bolsa Floresta (PBF) é considerad o primeiro projeto do Brasil certificado internacionalmente para recompensar e melhorar a qualidade de vida das populações tradicionais pela manutenção dos serviços ambientais prestados pelas florestas tropicais, reduzindo o desmatamento e valorizando a floresta em pé.

BANDEIRA AZUL

Em fevereiro, representantes da Secretaria de Estado do Turismo de Alagoas (Setur), Secretaria Municipal de Promoção do Turismo de Maceió (Semptur) e Agência de Fomento de Alagoas (Afal) realizaram uma reunião piloto para articular a implantação do Projeto Bandeira Azul em Alagoas.


O objetivo do Projeto é aumentar o grau de conscientização da comunidade, governantes, incentivando a proteção ambiental marinha e costeira, além da resolução de conflitos e turismo sustentável.


Esse projeto, através de ações integradas para o desenvolvimento sustentável das praias, gera um selo internacional de qualidade ambiental para as praias urbanas, este, tem credibilidade e já opera em vários países por 21 anos, contabilizando cerca 3.200 praias e marinas certificadas. O selo de qualificação – Bandeira AZUL - fica visível na praia, assim, o banhista e/ou turista tem a garantia do banho seguro.


De acordo com o diretor de Desenvolvimento e Projetos da Afal, Fábio Leão, a implantação do projeto Bandeira Azul em Alagoas, faz parte do plano operativo da Afal para 2011, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), “a Afal procurou a Setur para que sejam feitas as articulações necessárias com vistas à promoção do desenvolvimento do Estado”, explica. Leão ressaltou ainda, que técnicos da Afal já estão realizando visitas em alguns municípios que também estejam interessados em viabilizar o projeto.


Segundo a diretora de produtos da Setur – AL, Mell Bezerra, nas expectativas para desenvolver o turismo sustentável e rentável para a copa 2014 e para as olimpíadas de 2016, este projeto viabilizaria para o Estado uma visão extraordinária dos visitantes internacionais que costumam usufruir do turismo de sol e praia. “O diferencial deste projeto é a real conscientização dos poderes públicos, privados e da comunidade em geral, que também trabalha com engajamento comunitário e estudantil, exercendo a cidadania. Alagoas só tem a ganhar”, assegura Mell.


Alguns países já possuem o selo, como, Canadá, Chile, África do Sul, Nova Zelândia, cerca de 30 países da Euroasia, cinco Países Caribenhos, Marrocos e Jordan. Aqui no Brasil, esta bandeira é encontrada apenas na Praia do Tombo no Guarujá, no litoral paulista e na Marina Meliá no Rio de Janeiro

BB E VOTORANTIM ESTIMULAM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Banco do Brasil assinou convênio nesta quinta-feira com o Instituto Votorantim para estimular o desenvolvimento sustentável em comunidades carentes, de acordo com informação divulgada pelo BB.

O objetivo do acordo de cooperação técnica é a implementação conjunta de ações que possam potencializar iniciativas até agora adotadas isoladamente, pelas duas instituições, em localidades onde atuam e com isso ampliar a capacidade de resultados.

Em um primeiro momento serão priorizados projetos em dez localidades: Sobradinho (DF), Belmiro Braga (MG), Ibiúna (SP), Juquiá (SP), Tapiraí (SP), Cachoeira (BA), Maragogipe (BA), São Félix (BA), Vidal Ramos (SC) e Rio Branco do Sul (PR).

O acordo é válido por dois anos, prorrogável por igual período, e outras cidades poderão ser incluídas, a partir da avaliação e interesse conjunto do BB e do Instituto Votorantim no apoio a projetos que estimulem atividades produtivas, como artesanato, apicultura, bovinocultura de leite e horticultura, entre outras.

A atuação do BB se dará por meio da estratégia negocial Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS), que visa a inclusão bancária e o empreendedorismo social, basicamente, e hoje beneficia cerca de 1,2 milhão de pessoas em mais de 3.900 municípios.

DE OLHO NA COPA DO MUNDO

Jornal da Band
pauta@band.com.br
Para atrair visitantes durante a Copa do Mundo de 2014, o Amazonas abriu para a iniciativa privada a exploração do turismo em parques ecológicos. O parque de Presidente Figueiredo é uma das quatro áreas que terão a exploração turística, que será controlado por empresas por meio de concessões do governo estadual.

As empresas vão explorar a área serão definidas ainda neste semestre. O contrato deve ser de no mínimo de 20 anos. A secretária de Desenvolvimento Sustentável do Estado diz que o edital é feito em bases sustentáveis e observa que a atividade tem que ser de baixo impacto.

Hoje, a maior parte dos parques estaduais do Amazonas não tem infraestrutura para visitação. Em muitos locais, a atividade turística é informal e destrói o meio ambiente.

No novo projeto, uma das exigências é contar com a participação dos moradores locais para ajudar na preservação. Para Raimundo Gadelha, guia turístico há 15 anos, é uma oportunidade para que o restante do Brasil conheça as cavernas e animais que ele vê todos os dias

ECONOMIA VERDE MUNDIAL

Se 2% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial fosse investido em dez setores estratégicos, seria o começo para a transição a uma Economia Verde. É o que aponta o relatório lançado pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) ontem.

De acordo com o relatório, chamado de "Rumo a uma Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza", a transição global para a Economia Verde contribuiria para o desenvolvimento e para o aumento da renda per capita refletida nos atuais modelos econômicos. Além disso, ao longo do tempo, o número de empregos "novos e decentes criados" - que vão desde o setor de energia renovável até o de agricultura sustentável - compensará os empregos perdidos na antiga economia de alto carbono.

Ainda segundo o relatório, esses 2%, que correspondem a US$ 1,3 trilhão por ano, fomentaria o crescimento da economia global a níveis provavelmente superiores aos dos atuais modelos econômicos. O relatório mostra ainda que esse montante equivale a 10% do investimento total anual em capital físico.

Entre 1% e 2% do PIB global é gasto em subsídios que, geralmente, prolongam a insustentabilidade do uso de recursos, como combustíveis fósseis, agricultura, água e pesca. Grande parte dessas ações ajuda a intensificar os danos ambientais e a ampliar a ineficiência da economia global. Segundo o Pnuma, diminuir ou eliminar essas ações poderia gerar múltiplos benefícios no processo de liberação de recursos para financiar uma Economia Verde.

"Com 2,5 bilhões de pessoas vivendo com menos de dois dólares por dia e com um aumento populacional superior a dois bilhões de pessoas até 2050, é evidente que devemos continuar a desenvolver e a fazer crescer nossas economias. No entanto, esse desenvolvimento não pode acontecer à custa dos próprios sistemas de apoio à vida na terra, dos oceanos e da atmosfera que sustentam as nossa economias e, por conseguinte, as vidas de todos nós", disse o subsecretário geral da ONU (Organização das Nações Unidas) e diretor executivo do Pnuma, Achim Steiner.

Setores
Os dez setores fundamentais para tornar a economia global mais verde, segundo o relatório, são agricultura, construção, abastecimento de energia, pesca, silvicultura, indústria, turismo, transportes, manejo de resíduos e água.

Dos 2% do PIB propostos no relatório, US$ 108 bilhões deveriam ser investidos na agricultura, incluindo as pequenas explorações, US$ 134 bilhões seriam voltados para o setor imobiliário, por meio da melhoria da eficiência energética, e mais de US$ 360 bilhões seriam para o abastecimento de energia.

Além disso, dos US$ 1,3 trilhão do PIB, US$ 15 bilhões seriam investidos na silvicultura, o que ajudaria no combate às alterações climáticas, e quase US$ 110 bilhões iriam para pesca, incluindo a redução de capacidade das frotas mundiais.

Ainda conforme o relatório, mais de US$ 75 bilhões iriam para a indústria, quase US$ 135 bilhões iriam para o setor de turismo, mais de US$ 190 bilhões iriam para os transportes, quase US$ 110 bilhões seriam investidos em gestão de resíduos, incluindo a reciclagem, e quase US$ 110 bilhões seriam investidos no setor da água, que inclui questões de saneamento.

"A aplicação inadequada de capital está no centro dos atuais dilemas do mundo e há medidas rápidas que podem ser tomadas, começando, literalmente, hoje - desde a diminuição e eliminação dos mais de US$ 600 bilhões de subsídio globais para combustíveis fósseis ao reencaminhamento dos mais de US$ 20 bilhões de subsídios inadequadamente atribuídos a entidades envolvidas em atividades de pesca insustentável", afirmou o economista sênior do Deutsche Bank e diretor da iniciativa Economia Verde do PNUMA, Pavan Sukhdev.

Relatório
O relatório foi compilado pelo Pnuma, em colaboração com economistas e especialistas de todo o mundo, e tem como um dos seus objetivos promover e defender os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU, que vão da redução pela metade das pessoas com fome à redução pela metade das pessoas sem acesso a água potável.

Entre as metas, também está a dminuição das emissões de gases de efeito estufa para níveis muito mais seguros, de 450 partes por milhão, até 2050.

As conclusões do relatório foram apresentadas nesta segunda aos ministros do meio ambiente de mais de 100 países, na abertura do Fórum Global de Ministros do Meio Ambiente/Conselho de Administração do Pnuma.

"Os governos têm um papel central na mudança das leis e das políticas e no investimento de bens públicos para possibilitar a transição. Ao fazê-lo, podem também desbloquear os bilhões de dólares do capital privado em benefício de uma Economia Verde", afirmou o economista sênior do Deutsche Bank e diretor da iniciativa Economia Verde do Pnuma, Pavan Sukhdev.

O relatório visa a acelerar o desenvolvimento sustentável e integra a contribuição do Pnuma para as preparações para a conferência Rio+20, que será realizada em 2012, no Brasíl.

Para o Pnuma, Economia Verde é aquela que resulta na melhoria do bem-estar humano e da igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente os riscos ambientais e as carências ecológicas.

BRASIL DEFENDE PESCA SUSTENTÁVEL

Com potencial de aumentar 20 vezes a produção, Brasil quer usar o pescado para segurança alimentar e erradicação da pobreza extrema. País também quer eleger brasileiro como sucessor do maior posto da entidade
Governos de mais de 190 países e o setor produtivo da pesca mundial estarão atentos, de 31 a 4 de fevereiro, ao calendário de mais um encontro do Comitê da Pesca da FAO, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação. Representando o Brasil e a defesa da bandeira da sustentabilidade, a ministra da Pesca e Aquicultura, Ideli Salvatti, estará em Roma acompanhando as decisões que podem mudar os rumos do setor.
Na capital italiana, estarão em pauta dois assuntos considerados grandes desafios à maioria dos países: o combate à pesca ilegal e a prática da sustentabilidade na cadeia produtiva pesqueira e aquícola mundial.
– Esse deve ser o nosso compromisso e temos condições de trabalhar para isso – afirma Ideli.
Com potencial de saltar a produção de pescado de 1,2 para mais de 20 milhões, o Brasil é visto com grande expectativa pelos principais países produtores do continente asiático e Comunidade Europeia. De acordo com a ministra, a produção de alimentos é tida como preocupação constante dos organismos internacionais e o Brasil tem condições privilegiadas de contribuir para a garantia da segurança alimentar.
– São mais de oito mil quilômetros de costa e cerca de 12% da água doce do mundo – lembrou.
Paralelo à agenda oficial, a ministra tem a missão de articular os países em favor da candidatura do brasileiro José Graziano para a direção geral da FAO, posto mais importante da entidade. A eleição acontecerá durante a conferência da FAO, em julho deste ano. Se Graziano for eleito, será a primeira vez que um representante da América Latina comandará a entidade internacional.
As prioridades, resultados, orçamento e atuação da FAO também farão parte dos debates. A publicação da estatística da pesca e aquicultura mundial, com dados e perspectivas do setor, será apresentada na abertura do evento, que acontece a cada dois anos.
Brasil como exemplo
Exemplos como o Profrota, a gestão compartilhada, o desenvolvimento da aquicultura em águas da União contemplando pequenos produtores, a organização do setor em territórios geográficos de discussão e as medidas para pesca profissional artesanal sustentável são tidos como avanços do Brasil – país que há pouco mais de oito anos tem atuado estrategicamente nessa cadeia produtiva.
Segundo Ideli, o Brasil está se preparando para se tornar um dos grandes produtores mundiais de pescado, a exemplo da simplificação da legislação que regula o licenciamento ambiental para produção no mar, rios, lagos e usinas hidrelétricas.
– Só que aliado ao retorno econômico, queremos que a pesca e aquicultura seja sustentável, contribuindo, principalmente, na produção de alimentos para erradicação da miséria extrema no Brasil e no mundo – finalizou a ministra da pesca e aquicultura

COOPERATIVISMO NAS AÇÕES AMBIENTAIS

O evento - o segundo de uma série de quatro encontros técnico-temáticos promovidos pelo Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom) -, reuniu entidades ligadas a indústria, agropecuária, comércio e serviços para discutir a gestão da água na bacia do Alto Iguaçu. Ricken apresentou aos participantes as ações ambientais que o cooperativismo paranaense realiza, em específico os projetos do ramo agropecuário. Recuperação e preservação de nascentes, plantio de mata ciliar, reaproveitamento de água, recolhimento de embalagens de agroquímicos, reutilização de dejetos, por meio de biodigestores, além de abrangentes programas de conscientização ambiental voltados às crianças e jovens. "Promover o desenvolvimento sustentável, em todos os ramos de cooperativas, tanto no meio urbano quanto rural, é compromisso do setor. O cooperativismo busca desenvolver seus cooperados, familiares e as comunidades, de forma sustentável nos aspectos econômicos, sociais e na qualidade de vida", disse.

Desenvolvimento sustentável - O superintendente da Ocepar ressaltou que as ações de preservação e utilização racional do meio ambiente já são uma realidade no campo. "No Paraná, mais de 90% das áreas utilizadas na agricultura adotam o plantio direto, que melhora a fertilidade e reduz expressivamente a perda de solo e água. O engajamento dos produtores no plantio de mata ciliar é cada vez maior. O homem do campo sabe da importância da água e do meio ambiente para sua atividade e se intensificam nas cooperativas programas de curto, médio e longo prazo, buscando o desenvolvimento sustentável", enfatizou.
Parcerias em busca de soluções - De acordo com Ricken, as cooperativas atuam em conjunto com governos e iniciativa privada em inúmeros projetos ambientais. "O setor está aberto a novas parcerias e soluções para a produção sustentável", afirmou. Mas ressaltou que a pressão constante da legislação ambiental sobre os produtores precisa ser racional, caso contrário inviabilizará a agricultura brasileira. "A demanda por alimentos no mundo vai crescer 20% nos próximos dez anos. O Brasil responderá por 40% deste total", lembrou. E mostrou alguns exemplos sobre a necessidade de água na produção agropecuária. "Para se produzir 1 kg de carne é preciso 15.500 litros de água; a produção de 100 gramas de chocolate requer 2.400 litros de água; para 1 xícara de café, são necessários 140 litros de água. Produzir alimentos demanda consumo de água. As pessoas não deixarão de consumir, então é importante estabelecer regras ambientais adequadas e racionais", ressaltou.
Contrapartidas das cidades - Sobre os problemas no Alto Iguaçu, Ricken reafirmou a proposição das cooperativas de contribuir no esforço coletivo para recuperar a bacia, mas enfatizou a necessidade de contrapartidas do meio urbano. "O que polui o Rio Iguaçu é o esgoto e o lixo das cidades. A nascente do rio é límpida e preservada, mas alguns quilômetros depois, quando recebe os afluentes de Curitiba e região metropolitana, o Iguaçu se torna um dos rios mais poluídos do Brasil. Sem saneamento urbano e conscientização, não há solução", concluiu. Na opinião do superintendente, eventos como o Águas do Amanhã "são fundamentais para promover o debate e estimular ações e soluções compartilhadas", finalizou.
Coopavel apresenta programa de sucesso - O Água Viva, programa de recuperação e preservação de nascentes da Coopavel, foi um dos exemplos bem sucedidos apresentados durante o Águas do Amanhã. Laercio Boschini, engenheiro agrônomo da cooperativa, explicou aos participantes do fórum os detalhes do projeto, criado em 2004 e que já recuperou cerca de 7 mil minas de água. Para desenvolver o projeto, os agricultores são organizados em grupos de trabalho, geralmente, envolvendo vizinhos e familiares. As orientações de como recuperar e proteger a nascente são repassadas pelos instrutores da cooperativa.
Ganhos de produtividade - A proteção das nascentes evita a contaminação, além de melhorar a vazão da água, inclusive em períodos de seca. Conforme explicou Boschini, água de qualidade não serve apenas para garantir a saúde da família, mas também é boa para os negócios no campo, pois muitas propriedades tiveram aumento considerável na produtividade de aves, suínos e leite, por conta da ingestão da água saudável, que garante a sanidade dos animais, e por consequência, reduz os custos com medicamentos.
Análise da água - O projeto também determina a análise da água em todas as nascentes em construção. Uma coleta é feita antes da recuperação e outra após 6 meses, para que se tenha um levantamento técnico quantitativo e qualitativo em relação à produção avícola, suinícula e pecuária, bem como à saúde e bem estar das famílias. "Não tem produção, no campo ou na indústria, sem água de qualidade", resume Boschini. Em 2008, o Água Viva recebeu prêmio nacional concedido pela OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) e revista Globo Rural, como o melhor projeto ambiental do Brasil.

CRIAÇÃO DE JACARÉ

No sentido de avançar e incentivar o desenvolvimento sustentável no Estado, o Governo do Amazonas vai apoiar os projetos de atividade de manejo de jacarés na região, abrindo oportunidades de geração de renda para moradores de áreas propícias à criação dessa espécie.

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) publicou no Diário oficial em janeiro deste ano, a Portaria 007/2011 que institui um Grupo de Trabalho para atuar no nivelamento de informações além de avaliar o estado atual dos projetos de manejo de jacarés na região.

O Grupo inicia as ações fazendo um levantamento técnico dos avanços referentes aos projetos realizados para subsidiar o manejo de jacarés. Em seguida, será elaborado um Plano de Ação junto aos órgãos oficiais competentes para constituir a atividade e a comercialização da carne e pele. Outra atribuição é promover a comunicação interinstitucional para subsidiar as ações relacionadas ao Projeto de manejo de jacarés em Unidades de Conservação de Uso Sustentável, além de promover a transparência dos processos e discussões permanentes sobre o tema.

Atualmente, as experiências para testar procedimentos de captura, avaliar qualidade de carne e pele, estudos de logística, questões sanitárias e de mercado foram realizadas apenas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, entre os anos de 2004 e 2010. A RDS Mamirauá possui condições ideais para o estabelecimento do manejo considerando as pesquisas realizadas e o nível de organização das comunidades ribeirinhas.

Manejo

O manejo de jacarés pode ser realizado nas Unidades de Conservação do grupo denominadas de "Uso Sustentável", nas categorias Reserva de Desenvolvimento Sustentável, Reserva Extrativista, Floresta Estadual e Reserva Privada de Desenvolvimento Sustentável. De acordo com a Portaria 007/2011, o GT tem 60 dias para definir os procedimentos que deverão constar no Plano de Ação, nesse período, serão sistematizadas as novas propostas.

Para a comercialização da carne e pele, a ação conta com o auxílio de órgãos envolvidos com atividades de negócios sustentáveis como IDAM, SDS, Fundação Amazonas Sustentável (FAS), Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), Secretaria Executiva de Pesca e Aqüicultura (SEPA) e iniciativa privada, na busca de investimentos nas principais agencias de fomento no Estado. A titular da SDS, Nádia Ferreira, explica que será necessário consolidar os critérios para o manejo.

“Entre eles, o monitoramento das populações de jacaré, fortalecimento da organização das associações comunitárias comprometidas com a conservação da espécie, ampliação do mercado de carne no comércio local e mercado para as peles. O hábito pelo consumo dessa carne também deverá ser incentivado”.

EMPRESAS BRASILEIRAS NO RANKING DE SUSTENTABILIDADE

Três empresas brasileiras apareceram entre as 100 companhias de capital aberto mais sustentáveis do mundo, segundo o ranking Global 100 da revista canadense Corporate Knights, especializada em responsabilidade social e desenvolvimento sustentável.

A fabricante de cosméticos Natura é a brasileira melhor colocada (66ª), seguida pela petrolífera Petrobras (88ª) e pelo banco Bradesco (91ª). O ranking Global 100 é elaborado por especialistas em sustentabilidade, que analisaram 3.000 companhias de 24 países e de todos os setores da economia.

Juntas, essas empresas valem em torno de R$ 6,64 trilhões (US$ 4 trilhões, pelos valores de hoje da moeda americana) e respondem por três milhões de empregos, segundo o site da revista.

Para a elaboração do ranking, os especialistas consideraram dez indicadores como eficiência energética, emissões de dióxido de carbono (CO²), geração de resíduos, diversidade, pagamento de impostos, capacidade de inovação, entre outros.

A primeira colocada foi a Statoil, seguida pela Johnson & Johnson. Entre os 24 países, o Reino Unido lidera com 21 empresas na relação (uma a mais do que em 2009), seguido pelos Estados Unidos, com 12 empresas (eram 20 em 2010).

Canadá e Austrália empatam em terceiro lugar, com 9 empresas cada. Em seguida estão Suíça (6), França e Japão (5 cada) e Alemanha (4). O Brasil empata com Dinamarca, Finlândia e Suécia, e está à frente de nações como Índia, Coreia do Sul, Holanda, Cingapura, Espanha, Bélgica, Taiwan, Itália, Noruega, África do Sul e Hong Kong.

PARABÉNS ACCOR

Accor faz doação de R$ 50 mil à Operação Sorriso do Brasil


A Accor ofereceu R$ 50 mil à Operação Sorriso do Brasil, Organização Médica Humanitária, que oferece tratamento multidisciplinar a crianças carentes com deformidades faciais. A doação vai permitir a operação de 80 crianças com fissuras lábio palatinas.

A empresa é parceira da Operação Sorriso desde 2009 e hospeda na rede Ibis de hotéis a equipe médica voluntária, geralmente formada por médicos internacionais. "Ficamos extremamente contentes em colaborar para proporcionar o sorriso e a inserção social a crianças e adolescentes através das operações", declarou Antonietta Varlese, gerente de Desenvolvimento Sustentável da Accor.

Em 2010, a Operação Sorriso operou 244 crianças brasileiras. Este ano, a entidade já está com uma programação de operações para beneficiar 350 crianças. A primeira será em Maceió, de 28 de Abril a 3 de Maio. Informações sobre a Operação Sorriso

FLORESTAS PLANTADAS DO MATO GROSSO

As florestas plantadas têm crescido em um ritmo acelerado em Mato Grosso do Sul. Aos poucos, o segmento que está atraindo grandes investidores, vai se tornando um dos principais carros-chefes da economia do Estado.

Diante da demanda, o município de Coxim vai receber o “3ª Seminário Plantar Floresta é um Bom Negócio – Eucalipto e Seringueira”, uma realização da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e do Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Rio Taquari (Cointa), que vai reunir especialistas na área da silvicultura. Entre empresários, investidores, consultores, técnicos e produtores rurais, a expectativa é atrair um público de cerca de 250 pessoas ligadas ao setor.

Devido ao crescimento da plantação de eucaliptos e seringueiras de Mato Grosso do Sul, os debates propostos pelo Seminário têm o objetivo de motivar e capacitar os produtores rurais para a diversificação da atividade agrossilvipastoril. Segundo o Secretário adjunto da Secretaria de desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo (Seprotur), Paulo Engel, “a atividade é, cada vez mais, uma opção para o fortalecimento da economia da região Norte, uma área com potencialidade agrícola que vem sofrendo com o desgaste do solo”.
O evento vai trazer informações sobre mercado, linhas de financiamento e crédito, além de conceitos técnicos para o sucesso do plantio de florestas, enfatizando o conjunto de condições que tornam o Estado um ambiente favorável e atrativo para investidores no setor.
Durante o encontro serão apresentadas informações essenciais para quem quer iniciar o plantio de florestas de eucalipto ou seringueira, além de dados relevantes que demonstrem as principais vantagens econômicas de se investir no segmento.
Ao todo serão dez palestras com os principais nomes do setor. Prova disso, é que essa edição vai contar com a palestra internacional, do argentino Martin Sanchez Acosta, um dos maiores especialistas em processamento de madeira sólida da América Latina. Ele vai falar, principalmente, sobre a experiência do desenvolvimento regional na Argentina baseado no uso do eucalipto.


Durante o evento também serão abordados alguns temas de interesse dos produtores como, o passo-a-passo para se plantar eucalipto, a forma de obter recursos para plantios florestais (FCO e Linhas de Crédito), Legislação Ambiental e Florestal de MS e o potencial florestal de Mato Grosso do Sul.

O Seminário será realizado no dia 24 de fevereiro, na sede do Sindicato Rural de Coxim , localizado no Km 2 da rodovia MS217 e tem início previsto para às 8h30

ANO INTERNACIONAL DAS FLORESTAS

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Hoje decorrerá em Proença-a-Nova, a sessão de lançamento do Ano Internacional das Florestas. Esta é uma iniciativa do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas em articulação com a Comissão Nacional da Unesco e com a colaboração da Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica.

Esta cerimónia ocorre em simultâneo com o lançamento mundial, que terá lugar na 9ª sessão do Fórum das Nações Unidas para as Florestas, em Nova Iorque. A sessão será presidida pelo Eng.º Rui Barreiro, Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural. Serão apresentados diversos projectos desenvolvidos na área florestal e a apresentação do portal oficial nacional do Ano Internacional das Florestas (www.florestas2011.org.pt).

O Ano Internacional das Florestas, iniciativa desenvolvida pela Organização das Nações Unidas, pretende sensibilizar a população mundial da importância das florestas para uma vida sustentável no planeta. Por sua vez, os agentes do sector, desde governos a organizações não-governamentais, devem realizar esforços para a sua preservação.

Rui Barreiro, Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, sublinha a importância do sector florestal para o país e a necessidade de nos dirigirmos para o desenvolvimento sustentável. “A floresta ocupa 3,4 milhões de hectares no nosso país, cerca de 39% do território, constitui percentualmente uma das mais elevadas taxas de arborização da União Europeia. Esta vasta área florestal está na base de um sector da economia que representa cerca de 3 % do PIB nacional e assegura mais de 260 mil postos de trabalho directos e indirectos”, refere.

Fernando Andresen Guimarães, presidente da Comissão Nacional da UNESCO, refere os inúmeras recursos e serviços que a floresta disponibiliza desde matérias-primas ao controlo do clima e erosão dos solos e sublinha a importância da sua preservação. “As áreas protegidas, como por exemplo, as Reservas da Biosfera da UNESCO e os parques nacionais são considerados como uma das mais eficientes opções para a conservação das florestas."

Várias são as organizações que vão assinalar o ano com iniciativas. A WWF irá lançar durante este ano o relatório Living Forests (Florestas Vivas). Através deste documento, pretende dar a conhecer soluções sustentáveis para a Floresta.

GOVERNO DO PARANÁ DISCUTE POLÍTICAS SUSTENTÁVEIS

O secretário Especial de Relações com a Comunidade, Wilson Quinteiro, recebeu nesta quarta-feira (16) representantes da Rede Puxirão dos Povos Tradicionais do Paraná para discutir a instituição de uma política estadual para o desenvolvimento sustentável de povos e comunidades tradicionais. Eles querem estabelecer condições para o reconhecimento, valorização e respeito à diversidade sócio-ambiental e cultural. Fazem parte da rede os indígenas, pescadores artesanais, quilombolas, cipozeiros, faxinalenses e ilhéus.

Quinteiro solicitou às lideranças informações para se inteirar da situação de cada segmento. “Quero conhecer o que está sendo feito por cada segmento para então buscarmos a integração com outros órgãos estaduais, federais e até internacionais”, disse o secretário. Ele explicou também que o governo tem algumas limitações de ordem financeira, mas conta com a colaboração de parceiros para elaboração e desenvolvimento de projetos.

O secretário marcou nova reunião para discussão de projetos de cada segmento, a partir da qual serão desenvolvidos programas e ações que assegurem o pleno exercício de sua cidadania. “Tenho a convicção de que não vamos resolver tudo. Mas tenho a convicção de que vamos resolver muito”, afirmou.

PUXIRÃO - A Rede Puxirão é formada por grupos culturalmente diferenciados e com formas próprias de organização social. Eles ocupam territórios e usam recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas geradas e transmitidas pela tradição.
Áudio:




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CURSO DE SUSTENTABILIDADE

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), de Diadema (SP), abriu inscrições para a primeira turma de mestrado em Ciência e Tecnologia da Sustentabilidade.

São oferecidas 25 vagas gratuitas.

O objetivo do curso é promover a interdisciplinaridade por meio das seguintes linhas de pesquisa: Desenvolvimento e Aplicações de Materiais Sustentáveis; Desenvolvimento de Moléculas Bioativas; Ótica Biomédica e Biossensores; Energia e Sustentabilidade; Engenharia de Processos e Controle Ambiental; e Ciências Moleculares da Sustentabilidade.

Os interessados devem se inscrever na secretaria do programa: Rua Professor Artur Riedel, 275, Jardim Eldorado, Diadema, até o dia 4 de março.

Mais informações no site da Unifesp e nos telefones (11) 3319-3314 e 331

BIOCOMBUSTÍVEL É EXEMPLO PARA AMÉRICA CENTRAL

Com objetivo de conhecer o modelo brasileiro de agroenergia e as possibilidades de adaptação para a América Central, uma comitiva formada por técnicos dos governos de El Salvador, da Republica Dominicana e da Guatemala está no Brasil (12/02), visitando instituições e produtores rurais que trabalham com biocombustíveis. Também estão acompanhando a comitiva o Diretor de Energia e Biocombustíveis do Departamento de Estado norte-americano, Richard Simmons e o Especialista em Energia do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da Organização dos Estados Americanos (OEA), Francisco Burgos.

Para os membros da comitiva, o diálogo com formuladores de políticas regulatórias e com o setor produtivo brasileiro demonstra a viabilidade comercial da produção de etanol e de biodiesel. Por serem países com áreas de pequena extensão, o incentivo à produção de biocombustíveis por agricultores familiares e o marco legal são os focos principais da presença dos técnicos no País.

Durante esta semana, a comitiva visitou, em São Paulo, a União da Indústria da Cana-de-Açúcar - ÚNICA - onde recebeu informações sobre a produção da matéria-prima e do etanol em nosso país. Em Brasília, nos dias 9 e 10/02, houve reuniões nos Ministério de Minas e Energia, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e na Embrapa.

Na quarta-feira (09), o programa de pesquisa de biocombustíveis foi apresentado pelo Chefe de Comunicação e Negócios da Embrapa Agroenergia, José Manuel Cabral. De acordo com ele, o que mais chamou a atenção foram os aspectos relacionados às políticas públicas para a produção e utilização de biocombustíveis no Brasil e a possibilidade de inclusão social proporcionada por esses programas. Na parte da tarde, a comitiva foi recebida pela equipe da unidade industrial da Granol, em Anápolis/GO, numa articulação com a União Brasileira do Biodiesel - UBRABIO. A Granol é uma empresa genuinamente brasileira e tem como produtos óleos vegetais, farelo de soja moído ou peletizado, além de biodiesel e alguns produtos com especificações personalizadas. Atualmente, nesta Unidade são produzidos cerca de 500.000 litros de biodiesel por dia, a partir de soja e sebo bovino.

A comitiva está no Rio de Janeiro, no Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro - e na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível - ANP. No sábado (12), os visitantes, acompanhados por técnicos da Petrobrás Biocombustível, irão conhecer áreas de agricultores familiares e cooperativas que produzem mamona no município de Morro do Chapéu, na Bahia.

Viabilidade dos biocombustíveis

A Fundação Getúlio Vergas realizou estudos de viabilidade de produção de biocombustíveis em sete países latino-americanos (El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, Jamaica, República Dominicana, São Cristovão e Névis) e em dois países africanos (Senegal e Guiné Bissau) no âmbito da cooperação trilateral do "Memorando de Entendimento entre o Governo do Brasil e o Governo dos Estados Unidos da América para Avançar a Cooperação em Biocombustíveis".

De acordo com informações da Divisão de Energias Renováveis do Itamaraty, alguns desses países estão em vias de eleger projetos para produção de bioenergia, a serem financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Os governos desses países solicitaram apoio ao Brasil e aos Estados Unidos na formulação de marcos regulatórios referentes à produção e ao uso de biocombustíveis, para estimular o setor privado a investir e concretizar as propostas apresentadas nos estudos de viabilidade.

O próximo passo da comitiva é colocar em prática as sugestões do estudo da FGV. Os três países já usam mistura de biodiesel ao diesel. A perspectiva é que os resultados do estudo aumentem a produção para atender os mercados internos e externos de etanol e biodiesel. Existe um acordo de livre comércio que permite exportar, em condições vantajosas, a produção de biocombustível para os Estados Unidos. Na República Dominicana, a perspectiva é ter 20% de etanol na gasolina até 2012. Em relação a El Salvador, a proposta é de implantar uma destilaria que produza 150 milhões de litros/ano. Quanto à Guatemala, o governo ainda não definiu um projeto prioritário, o que poderá acontecer após a visita realizada ao Brasil.

CAIXA FEDERAL AJUDA PROJETOS SOCIOAMBIENTAIS

A Caixa Econômica Federal assinou o último dos 74 acordos de subvenção com as entidades sociais selecionadas por edital público, a partir da parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A ação viabilizará o apoio financeiro a projetos voltados para comunidades em situação de vulnerabilidade socioambiental.

Entre os projetos selecionados está um de "transformação efetiva numa área de alto índice de desemprego e baixa escolaridade, gerando renda e educação profissional" do Instituto de Desenvolvimento, Estudos, Ações e Implementações Sociais, da Superintendência Regional da Caixa no Sul Fluminense.


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Com a assinatura de todos os acordos, a Caixa passará, a partir de agora, a acompanhar a implementação dos planos de ação dos projetos selecionados, que deverão contribuir para o desenvolvimento regional sustentável, por meio de negócios inclusivos que criem novas oportunidades para toda a cadeia produtiva. A intenção é acelerar a redução das desigualdades sociais nas regiões brasileiras, proporcionando o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

Os projetos, elaborados por diferentes entidades da sociedade civil (como ONGs, OSCIPs, associações e cooperativas), serão desenvolvidos até setembro de 2011. A execução terá apoio técnico e institucional da Caixa, por meio das 79 superintendências regionais do banco, e terá foco nos temas: empreendedorismo feminino; capacitação de pessoas com deficiência; catadores de resíduos sólidos; educação ambiental; educação cidadã de crianças, adolescentes e jovens; relações humanas e sociais e aquisição de equipamentos aliada à capacitação profissional, entre outros.

Projetos

Dos 74 projetos, 20 estão direcionados ao 3º ODM, relacionado à valorização da mulher. Entre eles, destaca-se o projeto "Maré de Sabores: Mulheres Empreendedoras em busca da Cidadania", da Associação Redes de Desenvolvimento da Maré, no Rio de Janeiro. A entidade social pretende desenvolver atividades de formação nas áreas de mobilização, participação comunitária e desenvolvimento sustentável, com a realização de oficinas de empreendedorismo, tecnologia e gestão participativa para 60 mulheres chefes de família, fortalecendo a presença feminina no desenvolvimento da economia do país.

Já o projeto "Apicultura Desenvolvimento Sustentável", da Associação do Projeto de Assentamento Rio Claro, volta-se a agricultores familiares e assentados em Jataí (GO) e visa à aquisição de equipamentos e capacitação em apicultura avançada. O principal objetivo é implementar um sistema de produção de mel que viabilize, de forma sustentável, o incremento dos níveis de renda, segurança alimentar e qualidade de vida no assentamento, sem degradar a natureza.
Em São Luís (MA), será desenvolvido o "Projeto Mulheres Empreendedoras", cujo foco é capacitar integrantes da Comunidade Cidade Operária, inserindo as mulheres no mercado de trabalho por meio de laboratórios de informática básica, operador de caixa, rotinas administrativas e atendimento ao cliente.

Objetivos do Milênio

A Caixa, o PNUD e a Agência Brasileira de Cooperação, ligada ao Ministério das Relações Exteriores assinaram, em novembro de 2009, um acordo de cooperação técnica. O acordo visa a fortalecer e a aprimorar as práticas do Programa Caixa ODM, por meio da sistematização de metodologias de intervenção social, aprimorando as capacidades internas do banco na elaboração, análise, gerenciamento e avaliação de projetos de desenvolvimento humano, em especial aqueles voltados às comunidades vulneráveis no Brasil.

Esse acordo tripartite está inserido na política de responsabilidade social da Caixa e contribui para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, definidos durante a reunião da Cúpula do Milênio, realizada em Nova Iorque, em 2000, na qual líderes de 191 nações oficializaram pacto para tornar o mundo mais solidário e mais justo até 2015.

Criado em 2006, o Programa Caixa ODM faz parte da estratégia de relacionamento do banco com as comunidades, e pretende consolidar a atuação da Caixa como agente financeiro promotor de desenvolvimento local, de forma integrada com os objetivos negociais, pautado nos princípios que norteiam a responsabilidade social empresarial.

Investimento Social Privado

A seleção pública e a assinatura dos acordos com as entidades agregam ao Programa Caixa ODM uma modelagem de investimento social privado, que consiste na aplicação de recursos de forma planejada e orientada. O investimento é acompanhado por meio de indicadores, buscando-se medir o impacto das ações na transformação da vida da comunidade.

Os 74 projetos apoiados pela Caixa representam, apenas, o início dessa experiência de investimento em negócios inclusivos. Isso evidencia a integração dos projetos sociais com os objetivos negociais do banco.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

COOPERATIVAS NIKKEYS

Hélio Nishimoto (PSDB) participou do 11º Seminário de Revitalização das Cooperativas Nikkeis da América do Sul, realizado no Hotel Intercontinental, em São Paulo, na sexta-feira, 28/1.


Entre os palestrantes, especialistas em cooperativismo, estava o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, que abordou o tema “Estratégias de Produção de Alimentos da América do Sul para o Mundo”, destacando a cooperação entre Brasil, Japão e África no setor agrícola.


Já o jornalista Akira Ikegami, outro conceituado palestrante, tratou da questão relacionada à crise de alimentos, que pode acontecer no futuro, e de como a comunidade japonesa está se preparando para lidar com a situação.


Ikegami também mediou a mesa redonda do seminário, que contou com a participação de um dos principais produtores e exportadores de melões, Masatoshi Otani, do deputado federal Junji Abe, do vice-presidente da Integrada Cooperativa Agroindustrial, Julio Akira Koyama, do presidente da Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu, Francisco Wataru Sakaguchi, e também do presidente da Cooperativa Agropecuária Integral Colônias Okinawa (Caico).


Nishimoto agradeceu a oportunidade de participar do seminário e exaltou a importância da iniciativa para estimular a criação de novas cooperativas e fortalecer as já existentes, considerando o papel fundamental que elas exercem no mercado altamente competitivo do agronegócio.

RABOBANK INVESTE NA SICREDI

O decreto que reconhece como de interesse do governo a participação estrangeira de até 49% no capital de bancos cooperativos foi aprovada pelo Conselho Monetário Nacional nesta última quinta-feira (27). A parceria entre o Banco Cooperativa Sicredi S.A. e o Rabo Financial Institutions Development B.V. (Rabobank) da Holanda, que será de 30%, fica assim firmada em acordo. A proposta ainda requer aprovação da presidente Dilma Rousseff, conforme previsto no artigo 52 do Ato das Disposições Constitucionais transitórias.







De acordo com o superintendente da Central Brasil Central do Sicredi, Leonel Romanini Junior, trata-se de uma relação estratégica de longo prazo entre instituições que têm afinidades de propósitos e estão focadas no desenvolvimento do cooperativismo de crédito como um modelo de organização econômica da sociedade.







O chefe do departamento de organização do sistema financeiro do Banco Central, Luiz Edson Feltrim, informou que o Rabobank é um dos maiores bancos cooperativos do planeta, com atuação no crédito agrícola e no financiamento de máquinas e equipamentos para o setor

INVESTIMENTOS EM NÃO- TRANSGÊNICO

Federação Nacional das Associações Cooperativas Agrícolas do Japão, conhecida como JA Zen-Noh, firmou um contrato de cinco anos com a Pioneer Hi-Bred, divisão de sementes da estadunidense DuPont [segunda maior empresa do ramo das sementes e sexta maior em agrotóxicos] para assegurar o suprimento de milho não-transgênico. Segundo o contrato, a Federação encarrega a Pioneer de desenvolver sementes de milho não-transgênico e de fornecê-las a agricultores estadunidenses, na expectativa de depois poder importar milho convencional para ração animal.


Ultimamente tem sido difícil nos EUA assegurar o fornecimento de sementes convencionais aos agricultores. Há, por outro lado, uma grande resistência aos transgênicos no Japão, que depende das importações de milho dos EUA e de outros países para a fabricação da maior parte da ração animal que consome. Das 650 mil toneladas de milho para ração que a Pioneer negocia com o Japão anualmente, a JA Zen-Noh planeja assegurar o fornecimento de 500 mil toneladas com milho não-transgênico.

história do coooperativismo

A história do cooperativismo no Ceará será contada por meio de de um livro, um vídeo institucional, uma revista em quadrinhos e uma peça de teatro de mamulengo. Este é o projeto do Sescoop/CE, que será executado pela Cooperativa de Profissionais em Educação - Ágora, vitoriosa no processo de licitação.


Intitulado “Cooperativismo no Ceará: Sociedade, História e Memória”, o projeto pretende resgatar os registros do cooperativismo cearense, da origem à evolução aos dias atuais. Como parte da pesquisa, alguns cooperativistas serão visitados para composição de relatórios das ações realizadas pela empresa cooperativa.


Para a presidente da Ágora, Climene Colares de Oliveira, o primeiro momento foi para realizar um levantamento das cooperativas do Ceará, através de pesquisa na Receita Federal, Junta Comercial e OCB/CE. “Fizemos uma triagem para verificar aquelas que estão ativas e com o registro na OCB/CE”, afirma.


Ainda de acordo com Climene, a formalização da história do cooperativismo cearense será um marco. “Isso vai tornar mais claro para a sociedade que, ainda hoje desconhece o cooperativismo”, diz Climene.


A produção do livro ficará a cargo do professor e historiador Manuel Alves, que já vem realizando entrevistas com as cooperativas selecionadas, utilizando como ferramenta a aplicação de questionários.


A gerente de capacitação da OCB/CE, Ilana Oliveira, acredita que o projeto vai dar maior visibilidade ao cooperativismo, uma vez que é pioneiro no Estado. “Esse projeto terá uma base científica. E o mais importante é que quando trabalhamos em algo que conhecemos bem, tudo sai bem feito”, afirma.


O lançamento do livro, do vídeo institucional, da revista em quadrinhos e da peça de teatro de mamulengo estão previstos para 2012.

DESTINAÇÃO DO LIXO SÓLIDO

O Sistema Ocepar promove, no próximo dia 10 de janeiro, em Cascavel, uma reunião para discutir o Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), que também faz parte da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Vão participar as cooperativas ligadas à Cotriguaçu e que atuam com suinocultura e avicultura. A reunião ganhou uma importância ainda maior porque esta semana foi relamentada a lei do tratamento de resíduos sólidos. O setor agropecuário deverá se adaptar às novas regras de tratamento e destinação do lixo. O Decreto nº 7.404, publicado em 23 de dezembro de 2010, regulamenta a Política Nacional de Resíduos Sólidos, criada pela Lei nº 12.305/2010, e estabelece as normas para coleta seletiva e restituição dos resíduos sólidos do setor produtivo para reaproveitamento ou outra destinação ambientalmente adequada (logística reversa).


Embalagens - A legislação inclui, por exemplo, os procedimentos para fabricação de ração animal a partir de osso bovino e o aproveitamento de biomassa, como o bagaço de cana-de-açúcar, para produção de energia.A legislação também reforça o recolhimento, e reaproveitamento de embalagens de agrotóxicos e o tratamento de produtos apreendidos e resíduos produzidos em portos, aeroportos e fronteiras, procedimentos já previstos em lei. Devem cumprir as normas fabricantes, distribuidores e vendedores de embalagens usadas ou outros resíduos, envolvendo produtos como agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas e eletroeletrônicos.


Determinações - A lei prevê ainda a substituição dos lixões por aterros sanitários para rejeitos, a criação de planos municipais, estaduais e federal para a gestão dos resíduos e o incentivo a linhas de financiamento de cooperativas, que devem auxiliar a coleta seletiva e a logística reversa de produtos. A regulamentação determina que o processo da coleta urbana, pelo menos, separe resíduos secos e úmidos. O Decreto nº 7.404 cria um comitê orientador da Logística Reversa presidido pelo Ministério do Meio Ambiente, que tem a participação de cinco órgãos públicos, entre eles o Ministério da Agricultura. O comitê deverá fixar cronogramas para a implantação dos sistemas para destinação de resíduos.

ESTATUTO DAS COOPERATIVAS

O Uruguai foi o primeiro país a adotar o Estatuto de Cooperativas do Mercosul. A Lei n º 18 723 foi publicada no dia 12 de janeiro de 2011 e representa um avanço na legislação cooperativista no país. E o primeiro passo para entrada em vigor do Estatuto.


Integração


Segundo informações da RECM (Reunião Especializada de Cooperativas do Mercosul), instituição que trabalhou na redação da lei, ela permite a existência de cooperativas com sócios em mais de um dos países que integram o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai). A proposta desta Lei é realizar de forma prática e eficaz a integração econômica regional e a integração das cooperativas, pois a Lei viabiliza a existência de cooperativas transfronteriças ou regionais no Mercosul.


Intergovernamental


Importa ressaltar que o tratado de fundação do Mercosul e seus protocolos complementares definem seus órgãos como sendo de organização intergovernamental e não supranacional (como é na União Européia), não é possível portanto, emitir regras que sejam obrigatórias em todos os países, desse modo, cada lei deve ser internalizada em cada um dos países que participam do acordo por meio de seus respectivos processos constitucionais.


Aprovação


O Estatuto de Cooperativas do Mercosul foi aprovado pelo Parlamento do Mercosul (Parlasul) , em 2009 e internalizado pelo Uruguai em 2010, resta a aprovação nos demais países do Bloco.

cooperativismo mineiro

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) publicou recentemente seu relatório anual, que alerta para o cenário mundial de elevação de preços de alimentos e inflação. O segmento de alimentos teve a maior alta em dois anos e a tendência é de que o crescimento continue em 2011.


Pelas projeções, os preços de alimentos poderão sofrer uma elevação de até 20% este ano diante de safras abaixo do esperado e da especulação em torno das commodities. Em contrapartida, o cooperativismo tem uma boa oportunidade de fortalecimento no que se refere à produção de alimentos. Se o setor for apoiado por políticas públicas de incentivo, poderá se tornar um dos players mais importantes no mercado nessa área.


“Precisamos de uma política agrícola norteadora e bem estruturada de estímulo ao aumento da produção. Os produtores rurais e suas cooperativas dependem de incentivos e benefícios do governo para que possam ampliar sua produção”, pontua o presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG, Ronaldo Scucato.


Para ele, o cooperativismo, novamente, pode ser favorecido diante de uma situação adversa, destacando-se na oferta sustentável de alimentos interna e externamente. “Assim, como o cooperativismo de crédito se destacou no período pós-crise, estamos confiantes no bom desempenho das cooperativas agropecuárias em 2011”, afirmou o líder cooperativista mineiro.


De acordo com o gerente técnico do Sistema, Marco Túlio Borgatti, caso sejam tomadas as medidas necessárias em prol do setor, o potencial cooperativista pode surpreender. Para ele, dois itens não poderiam faltar em um pacote de medidas do governo federal : facilidade de acesso ao crédito e a renegociação das dívidas dos produtores. Com isso, não apenas o ramo agropecuário seria beneficiado, mas as medidas teriam também reflexos nos demais ramos em consequência do crescimento de toda a economia nacional.


O presidente do Sistema Ocemg/Sescoop-MG afirma que o potencial agricultável brasileiro é um dos fatores que confirmam a posição confortável que o país pode alcançar frente ao cenário de alta de preços dos alimentos e necessidade de ampliar a oferta no mercado. “Este pode realmente ser o momento oportuno para que o cooperativismo demonstre seu potencial em atender à demanda, confirmando a tendência inevitável de fortalecimento robusto nos próximos anos”, sinaliza o presidente Scucato.


Vale informar que o cooperativismo mineiro terá papel de destaque nesse processo de expansão porque é o maior produtor de leite e café do país, com aumento significativo também na produção de soja.

AGROCOOP

Unir forças para buscar melhores resultados. Esta é uma das premissas básicas do Cooperativismo. Pensando nisso, sete visionárias Cooperativas Capixabas do Ramo Agropecuário fundaram a AGROCOOP (Cooperativa Central Agroindustrial do Espírito Santo), sob a coordenação e a chancela do Sistema OCB – SESCOOP/ES.


A partir da criação desta Central, as cooperativas filiadas estarão ainda mais integradas, o que acarretará em melhores negócios e em uma maior pulverização dos benefícios levados aos cooperados. A Central também fará com que estas cooperativas comprem em grande escala e tenham poder de negociação, aumentando assim o mix de produtos oferecidos e melhorando os preços para seus respectivos cooperados.


Este projeto está sendo construído desde 2008, com embasamento em pesquisas de mercado e em intercâmbios técnicos com a Cooxupé/MG e com a Coocapec/SP. Também é importante lembrar que esta iniciativa do Sistema OCB – SESCOOP/ES e das Cooperativas Agropecuárias Capixabas conta e contará com apoio do Sebrae/ES, da SEAG/ES, do Incaper, da SEDES, do Sicoob/ES e do Bandes.


As próximas etapas do projeto já estão sendo planejadas. Ao que tudo indica, as cooperativas capixabas de laticínios se juntarão ao projeto ainda no 1º semestre de 2011. Há planos inclusive de plantas industriais para atuar não só na cafeicultura, mas em toda a cadeia produtiva do leite e derivados, fruticultura, floricultura, apicultura, piscicultura, ovinocultura, pecuária de corte, suinocultura e avicultura.


A Central tem como base modelos de sucesso, como a gigante Aurora, que hoje atua em diversas regiões, comandando toda a cadeia produtiva e comercial. O objetivo da AGROCOOP é justamente participar de tudo no agronegócio capixaba, desde a matéria prima até o produto final industrializado e exportado.


Outro ponto que merece destaque é que ao se unirem em busca de melhores resultados para seus cooperados, as sete cooperativas demonstram visão comercial e consciência cooperativista, uma vez que a “Cooperação entre cooperativas (Intercooperação)” é o 6º Princípio Cooperativista, que pode ser resumido pelo simples e importante fato de que a União Faz a Força.


Embora a Central tenha sido fundada por sete cooperativas, o estatuto da AGROCOOP permite a entrada das demais cooperativas capixabas do ramo agropecuário. Inclusive todas as cooperativas capixabas do ramo agropecuário foram convidadas para se associarem à Central, pois quanto maior o número de participantes, maior será o poder de negociação. E é de comum conhecimento que no mercado atual se ganha em escala. Além do mais, a interação entre as cooperativas na Central será determinante para o crescimento das mesmas, o que fará com que a adesão de outras cooperativas ocorra naturalmente.


A Assembleia Geral de Constituição da AGROCOOP, realizada no dia 21/12, na Sede do Sistema OCB – SESCOOP/ES, elegeu o presidente do Sistema, Esthério Colnago, para dirigir a Central. Os representantes das cooperativas decidiram que é muito importante ter o presidente Esthério à frente da Agrocoop, devido sua ampla rede de relacionamentos, além da necessidade de estruturação inicial da Central com um menor investimento possível. E a liderança do presidente é consenso entre as cooperativas, o que facilita a convergência dos objetivos de cada cooperativa para os da Central.

cooperativa de segundo grau

O cooperativismo gaúcho tem uma nova Central: no dia 25 de janeiro, o ramo Transporte constituiu uma cooperativa de segundo grau, chamada Central Rede Transporte. “O objetivo é organizar o setor nas áreas técnica, contábil, jurídica e comercial”, explica o presidente da Câmara Temática de Transporte Internacional da Ocergs (CTTI), Abel Paré, um dos idealizadores do projeto. Segundo ele, a Central terá a função de organizar o potencial econômico e comercial do ramo, que presta serviços que abrangem toda a cadeia logística. “As atividades do setor vão de transporte de cargas e pessoas a entregas feitas por motoboys”, exemplifica. “Em vez de competir, podemos nos unir e fortalecer”, completa o presidente da Cotramar, de Marau, José Luiz Santin.


De acordo com Paré, os planos de criar uma Central começaram em 2004. Em julho de 2010 criou-se a Comissão de Constituição da Central de Cooperativas de Transporte – Rede Transporte, coordenada por Luiz Helio Girotto, da Cooperlogin, e secretariada pelo pedagogo e administrador Paulo Campos. A Comissão visitou Centrais de três ramos. “A Ocergs proporcionou visitas às Centrais da Unimed, Sicredi e Fecoergs. Portanto, estamos trabalhando em cima de uma ideia que sabemos que já deu certo em outros ramos”, destaca Girotto.


A reunião do dia 25 aprovou o estatuto social da Central e a adesão das cooperativas singulares para filiação, além de eleger o Conselho de Administração, cuja composição é: Abel Moreira Paré como presidente; Luiz Helio Girotto na vice- vice-presidência; Roberto Brezolin, presidente da Cotraibi, como diretor administrativo-financeiro; José Luis Santin na função de diretor Operacional, de Desenvolvimento e Educação; e Astrogildo Frederico Saballa dos Santos, integrante do Conselho de Administração da Coomabel, como secretário.

troca de experiências entre paulistas e gaúchos

Os profissionais do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do estado de São Paulo (Sescoop/SP) Sergio Dias, do núcleo de Formação Profissional, e Conceição Barros, consultora especializada no ramo Infraestrutura, estiveram no estado gaúcho, juntamente com o presidente da Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do Estado de São Paulo (Fecoeresp), Danilo Roque Pasin; e com os representantes das cooperativas de Infraestrutura Cerim e Cervam, Eraldo Francisco Sonego e Roberto Longati, respectivamente.


O grupo foi acompanhado pelo presidente da Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul (Fecoergs ), Jânio Stefanello, e pelo superintendente, José Zordan. O objetivo foi promover a troca de experiências no ramo Infraestrutura.


Na tarde do dia 13, a comitiva esteve no Centro de Formação Profissional Cooperativista do Sescoop/RS. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, mostrou dados sobre o cooperativismo gaúcho.


O Estado possui 728 cooperativas, 1.924.384 associados e 49.072 empregados. As cooperativas são responsáveis por 10,11% do PIB do Rio Grande do Sul e por 59,57% do PIB Agropecuário.


Também foram apresentados os principais projetos do Sescoop/RS, como a futura Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), o Programa Jovem Aprendiz, a reestruturação das cooperativas Agropecuárias e o Festival "O Rio Grande Canta o Cooperativismo".


O superintendente do Sescoop/RS, Norberto Tomasini; o gerente jurídico, Mario De Conto; o gerente de Desenvolvimento Humano, José Zigomar Vieira dos Santos; e o coordenador de Projetos, Hélio Loureiro de Oliveira, especificaram os procedimentos do Sescoop/RS.


Além da visita ao Sistema Ocergs-Sescoop/RS, a programação contou com um encontro na Fecoergs, onde foram apresentados o planejamento estratégico, os procedimentos e a capacitação de técnicos do ramo Infraestrutura. A comitiva paulista conheceu também uma escola de treinamento da Federação, em Teutônia.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

CAPITAL ARGENTINA DO COOPERATIVISMO

A cidade de Sunchales foi emancipada em 1967, e desde 2005 é declarada a capital nacional do cooperativismo na Argentina, através da lei federal 26.037. Situa-se na província de Santa Fé e está a 600km de Buenos Aires. Localizada a 1.400km de Nova Petrópolis, tem 22 mil habitantes que possuem o cooperativismo na sua essência. Este meio de organização econômica formalizou-se em Sunchales no dia 15 de setembro de 1929, quando um grupo de produtores leiteiros, descendentes italianos, constituíram a primeira cooperativa denominada Cooperativa Leiteira de Sunchales (Cooperativa Tamberos Ltda de Sunchales), presidida e motivada por Juan B.V.Mitri.


Juan nasceu em Esperanza, província de Santa Fé, no ano de 1881 e foi o precursor do cooperativismo em Sunchales. Chegou à cidade quando a colonização estava iniciando. No ano de 1928, iniciou no cooperativismo, depois de tomar conhecimento dos princípios de Rochdale, cidade da Inglaterra que registra oficialmente a primeira organização cooperativa mundial. Ele uniu seus amigos e companheiros com o objetivo de conquistar melhores compensações econômicas e sociais para a comunidade, fundando assim a Cooperativa Leiteira de Sunchales no ano de 1929. Em 1938 foi também o presidente fundador da Sancor Cooperativas Unidas Limitadas, também conhecida como Sancor Lácteos. Faleceu no ano de 1954 e sempre apresentou uma vida exemplar, com altíssima conduta moral e social, dentro e fora do cooperativismo.


Cooperativismo em Sunchales


A cidade possui 13 cooperativas, sendo 9 fundadas em Sunchales, com evidência para Sancor Lácteos (1938) e Sancor Seguros (1945), devido ao tamanho e penetração de mercado nacional e internacional. Destacam-se também a Casa Cooperativa de Sunchales, que reúne cooperativas e associações com o objetivo de representação institucional, educação, formação e desenvolvimento cooperativo; e a Federação das Cooperativas Escolares, que tem como objetivo desenvolver as cooperativas escolares implantadas em todas as escolas de Sunchales. Ao total, são 15.363 sócios de cooperativas, em Sunchales.


Outro destaque para a cidade é que todas as instituições de ensino possuem o projeto de cooperativas escolares, sendo que em cada uma um produto diferente é fabricado e envolve as decisões diretas dos alunos para assuntos desde a escolha dos materiais até a administração da cooperativa. Todas elas funcionam com princípios do cooperativismo e tem sua renda revertida para a compra de materiais para a escola, doação a crianças carentes do município e para continuar obtendo matéria-prima para fabricar os produtos

EXPANSÃO DO SICREDI

Nos 13 primeiros dias de 2011, o saldo dos recursos captados pela cooperativa de crédito Sicredi União PR registrou aumento de 3,3% em relação ao saldo médio de dezembro de 2010. Um bom começo para o que promete ser o melhor ano da cooperativa no norte e noroeste do Paraná.


"Há mais dinheiro circulando na região e o crescimento do volume de depósitos será ainda mais expressivo com a liquidação da safra de verão, em março", estima o superintendente regional de desenvolvimento, Henrique Baggio (foto).


A consolidação das principais metas da cooperativa, entre 2009 e 2010, embasa as projeções para este ano. Em 12 meses, os recursos totais saltaram 34% e fecharam o ano passado em R$ 552 milhões. No mesmo período, o patrimônio líquido aumentou 30%, chegando a R$ 76,7 milhões.


Até o fim de 2011, classificado como "o ano da colheita", os recursos totais devem bater os R$ 700 milhões e o patrimônio líquido, a soma de R$ 87 milhões - aumento mínimo de 26,8% e 13,4%, respectivamente.


Nesse ritmo de crescimento, a Sicredi União - que hoje compreende 4% do volume total de depósitos das 125 cooperativas do Sistema - vai levar menos de três anos para superar o patamar de R$ 1 bilhão em recursos totais.


"A previsão é chegar a essa marca no segundo semestre de 2013", comenta Baggio. "Sendo otimista, dá para chegar a R$ 1,5 bilhão nesse prazo", acrescenta.


Divisor de águas


A história do Sicredi em Maringá se confunde com o início do cooperativismo de crédito no município, há 25 anos. Contudo, o crescimento mais significativo veio a partir da fusão de três cooperativas regionais - Maringá, Vale do Bandeirante (com sede em Astorga) e Norte do Paraná (Cornélio Procópio) - em primeiro de julho de 2009.


"Foi preciso [na fusão] investir pesado na reorganização da estrutura, em treinamento pessoal e na abertura de unidades de atendimento", conta Wellington Ferreira, presidente da Sicredi União PR.


As três cooperativas, juntas, passaram a abranger 75 municípios e, no intervalo de um ano e meio, ampliaram de 50 para 61 o número de pontos de atendimento. O número de associados saltou de 44 mil para 47 mil desde a assembleia geral extraordinária que criou a Sicredi União.


"Houve um ganho gigantesco de sinergia com a fusão das cooperativas. Conseguimos tudo isso sem precisar aumentar o quadro de colaboradores", revela Baggio.


Expansão


Para Baggio, a consolidação das seis unidades na segunda maior cidade do Estado, que já dão lucro, representa o sucesso do plano de expansão.


"Diferentemente de um ano e meio atrás, hoje todas as unidades de Londrina operam no azul". E vem mais por aí.


No curtíssimo prazo, além de colocar em operação uma nova filial em Londrina - a maior de todas -, em março do próximo ano, a Sicredi União finaliza detalhes para, em breve, abrir uma unidade em São João do Caiuá, na região de Paranavaí, e apoiar os produtores associados da Cocamar nos municípios de Bela Vista do Paraíso e Primeiro de Maio, instalando postos avançados nas próprias instalações da cooperativa

COPACCARDIO

A Cooperativa dos Cirurgiões Cardiovasculares de Goiás (Copaccardio) quer encabeçar a criação de um serviço de cirurgias cardiovasculares da rede pública estadual de saúde. Na última quarta-feira (19), dirigentes da cooperativa estiveram reunidos na Secretaria de Saúde de Goiás com os secretários de Saúde do Estado (Antônio Faleiros) e da capital (Elias Rassi) para tratar do assunto. “Temos um desafio pela frente e queremos implantar um serviço de excelência no Estado. Estamos discutindo a utilização do Hospital Geral de Goiânia como parte deste projeto”, afirmou o secretário estadual Antônio Faleiros.


O diretor comercial da Copaccardio, Wilson Luiz da Silveira, explicou que a proposta partiu de um projeto maior, já existente na cooperativa, que pretende criar um Instituto de Cardiologia de Goiás. Segundo o diretor, um estudo prévio aponta que as unidades estaduais de saúde têm estrutura física, técnica e material humano que possibilitam a implantação desse serviço. Ainda de acordo com Silveira, são realizadas cerca de 120 cirurgias cardiovasculares por mês em Goiás e há um corpo médico de 18 profissionais especializados prontos para atuar no projeto do instituto, todos eles médicos cooperados da Copaccardio.


Segundo o dirigente cooperativista, a princípio seria utilizada uma verba do Ministério da Saúde enviada à Prefeitura de Goiânia (cerca de R$ 18 milhões/mês) para iniciar o projeto. A partir de então, Estado e Prefeitura encampariam os custos com a manutenção do trabalho. Ficou acertado na reunião que uma equipe de trabalho será composta entre representantes das duas secretarias e da Copaccardio para estudar detalhes técnicos e legais do projeto. Um novo encontro para apresentação do estudo está previamente agendado ainda para o final deste mês. No último dia 13, a Copaccardio retomou as negociações com a prefeitura de Goiânia, depois de um embate de um ano.


A cooperativa assinou com a Secretaria Municipal de Saúde um acordo para a retomada de cirurgias cardíacas via Sistema Único de Saúde (SUS), que estavam paralisadas há um ano. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás).

PROGRAMA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA

Agora é lei: foi criado o Programa de Fomento à Economia Popular Solidária, dedicado a promover a criação de empresas, cooperativas e grupos organizados e autogeridos de atividades econômicas no estado do Rio de Janeiro. A proposição, de número 5.872/11, é da deputada Inês Pandeló (PT/RJ) e foi publicada no Diário Oficial do Executivo desta sexta-feira (14/01).

A nova norma define, entre as diretrizes do programa, a promoção e difusão dos conceitos de associativismo, solidariedade, autogestão, desenvolvimento sustentável e de valorização das pessoas e do trabalho e a incorporação de tecnologias nos empreendimentos da economia popular solidária, entre outros.

O programa poderá ser implementado pelo Estado através de convênios com municípios, universidades e instituições de pesquisa e financeiras, além de entidades sem fins lucrativos. Para Pandeló, a norma fortalece e incentiva o sistema solidário de trabalho, que, salienta a parlamentar, gerará mais empregos. “Existem muitas pessoas envolvidas em projetos de economia solidária no nosso Estado. Esses projetos geram renda para inúmeras pessoas sustentarem suas famílias nos diversos setores da economia, mas ainda padecem de incentivos do estado. Espero que esta lei possa oferecer esse auxílio”, apontou a deputada, sugerindo o investimento em um espaço onde estes produtores e artesãos pudessem expor e vender seus produtos.

“Grandes capitais do mundo tem grandes centros aonde o turista pode se dirigir para encontrar os produtos locais, tradicionais. O Rio de Janeiro, com a vocação turística que têm, com a aproximação da Copa e das Olimpíadas, não tem”, queixa-se.

COOPERCARGA AJUDA NA TRAGÉDIA SERRANA

A recente catástrofe climática pela qual passa regiões serranas do Rio de Janeiro e que já registra mais de 660 vítimas fatais sensibilizou a população brasileira.


Todas as regiões do Brasil realizam campanhas para arrecadar donativos para as vítimas que perderam tudo com as enxurradas. Na Coopercarga de Concórdia o espírito solidário é o mesmo, e a organização está engajada nessa causa.


Para contribuir, está realizando uma campanha interna a fim de arrecadar donativos que serão enviados ao Rio de Janeiro. A intenção é envolver todos os colaboradores (Matriz e Filiais) para conseguir um grande número de arrecadações.


A campanha interna da Matriz tem como propósito contribuir para a Campanha Municipal desenvolvida através da Prefeitura Municipal de Concórdia, não somente através das doações, mas também com a disponibilização de caminhões que farão o transporte desses produtos até as regiões afetadas no Rio de Janeiro.


Além da Coopercarga, outra entidade da família do transporte, o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Oeste e Meio Oeste Catarinense – SETCOM está envolvido na causa e também irá disponibilizar um caminhão para o transporte das doações.


Toda comunidade da região pode participar dessa campanha municipal, através da doação de alimentos não perecíveis, material de limpeza, fraldas, material de higiene, leite em pó, água e colchões.


Os donativos devem ser entregues no Pavilhão Cinquentenário de Concórdia, das 07h30 às 18h (sem fechar ao meio dia). As arrecadações deverão ser entregues até o dia 26 de janeiro.


A exemplo do modelo cooperativo, a união é fundamental, e somando forças é possível minimizar parte das consequências materiais trazidas pelas fortes chuvas.

COOPERATIVAS ASSUMEM EMPRESAS

Em dezembro de 1997, a crise da metalúrgica Conforja, de Diadema, forçou 300 funcionários da empresa a tomar uma decisão que mudaria suas vidas. Cansados dos frequentes atrasos de salários e vivendo sob o risco constante do desemprego, eles uniram-se e resolveram assumir o controle da companhia em que trabalhavam para manter seus empregos.


Os trabalhadores criaram quatro cooperativas e negociaram com o patrão o arrendamento do parque industrial da Conforja. Com isso, deixaram de ser funcionários e tornaram-se administradores do próprio negócio. Treze anos mais tarde, passaram a ser reconhecidos como exemplo.


A iniciativa deles é uma das mais bem-sucedidas no ramo da economia solidária do país. As quatro cooperativas criadas em 1997 acabaram formando a Uniforja. Mais tarde, esta associação de cooperativas transformou-se em um empreendimento que acumula lucros nos últimos dez anos, com exceção de 2008, ano em que a crise mundial acabou afetando a economia brasileira.


“Lucros não, sobras”, corrige o cooperado da Uniforja e atual presidente da organização, João Luis Trofino. “A Uniforja não é uma empresa, portanto, não tem lucro. Tem sobras, que são divididas entre todos os seus cooperados igualmente”.


A Uniforja produz peças que são usadas por indústrias petroleiras, de gás, automotiva pesada e de energia. Entre os clientes estão a Petrobras, a Caterpillar e a General Electric.


Na Uniforja, independentemente da função exercida, todos os trabalhadores recebem a mesma participação dos resultados da empresa. O salário, ou melhor, retirada mensal é que varia conforme o cargo que cada um exerce na cooperativa.


Lá, os 300 cooperados são donos de uma cota do empreendimento. Eles trabalham com 170 pessoas, que são funcionárias da cooperativa. Contudo, enquanto os funcionários recebem seu salário e são contratados conforme manda a legislação trabalhista, os cooperados são co-administradores da fábrica e obedecem um regimento interno elaborado por eles mesmos.


Todas as grandes decisões na Uniforja, são tomadas por todos os cooperados, em assembleia. Grandes investimentos, obras e até a direção da empresa são definidos em votação na qual os cotistas têm votos com o mesmo peso.


Desde a criação das cooperativas, essa fórmula é aplicada. Segundo Trofino, ela é um dos motivos do sucesso da Uniforja. “Todos têm liberdade para falar e ajudam a decidir as estratégias da empresa. Fica mais fácil de acertar”.

AURORA

Um dos mais completos e exitosos programas de formação profissional rural está sendo desenvolvido em Santa Catarina há treze anos e foi o responsável pela qualificação de 35.000 pessoas no campo. É o programa de desenvolvimento dos empreendedores rurais cooperativistas sustentado pela Coopercentral Aurora e cooperativas agropecuárias, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Sebrae.

O programa se desenvolve no âmbito da Coopercentral Aurora e suas cooperativas filiadas e transforma os produtores em empresários rurais para aumento da competitividade e melhoria da capacidade de inserção dos empreendimentos no mercado.

“A profissionalização da família rural é uma das prioridades da Coopercentral Aurora para que o produtor rural permaneça no campo em condições de rentabilidade com qualidade de vida”, observa o diretor de agropecuária Marcos Antônio Zordan. A obtenção desses resultados vem se comprovando através das mensurações periódicas de resultado do programa.

O coordenador de treinamento da Aurora, Joel José Pinto, destaca que os programas de qualidade total rural, além da importância como ferramenta para a melhoria de renda e qualidade de vida, servem como base para a implantação da rastreabilidade para as cadeias de suínos, aves e leite.

O Programa de Desenvolvimento dos Empreendedores Rurais Cooperativistas compõe-se de cinco ações. O programa De Olho na Qualidade Rural que, em treze anos, formou 650 grupos, envolvendo 11.593 estabelecimentos/famílias rurais num total de 22.179 participantes. O Qualidade Total Rural formou 248 grupos com 4.227 propriedades/famílias e 7.255 pessoas. Também foram atendidas 51 granjas com 578 participantes. Foram realizados 77 seminários técnicos e instrucionais com 6.550 participantes.

Uma atividade inovadora, a implantação do programa de rastreabilidade, em andamento, envolveu 8.057 produtores, sendo 1.612 criadores de aves, 3.533 criadores de suínos, 2.912 produtores de leite.

ARRECADAÇÃO DE MATERIAL ESCOLAR

Com o convite "Se até hoje você só levantou a mão para dizer ‘presente’, está na hora de fazer uma revisão de solidariedade", o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Mato Grosso do Sul (Sescoop/MS) promove, pela primeira vez, a Campanha de Arrecadação de Material Escolar.

São parceiras da instituição a Unicred, o Sicredi, a Federação das Unimeds de Mato Grosso do Sul e a Unimed Campo Grande. Todos são postos de arrecadação, além das demais cooperativas participantes.



A campanha, idealizada pelo Sescoop/MS, teve inspiração na outra já realizada há dois anos na época do Natal. Seguindo a mesma linha, inovando e continuando no espírito de colaboração, desta vez arrecadando material escolar. A arrecadação começou no dia 16 de dezembro de 2010 e segue até 28 de janeiro. Os itens solicitados são: giz de cera, lápis de cor, papel, cola e demais materiais escolares.



Ao final, todo o material arrecadado será distribuído entre as escolas públicas do estado participantes do projeto Cooperjovem.

Quem tiver interesse em participar da campanha pode se dirigir aos postos de arrecadação mencionados anteriormente, ou entrar em contato com o Sescoop/MS pelo telefone (67) 3326-0171.



Com o convite "Se até hoje você só levantou a mão para dizer ‘presente’, está na hora de fazer uma revisão de solidariedade", o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Mato Grosso do Sul (Sescoop/MS) promove, pela primeira vez, a Campanha de Arrecadação de Material Escolar.

São parceiras da instituição a Unicred, o Sicredi, a Federação das Unimeds de Mato Grosso do Sul e a Unimed Campo Grande. Todos são postos de arrecadação, além das demais cooperativas participantes.



A campanha, idealizada pelo Sescoop/MS, teve inspiração na outra já realizada há dois anos na época do Natal. Seguindo a mesma linha, inovando e continuando no espírito de colaboração, desta vez arrecadando material escolar. A arrecadação começou no dia 16 de dezembro de 2010 e segue até 28 de janeiro. Os itens solicitados são: giz de cera, lápis de cor, papel, cola e demais materiais escolares.



Ao final, todo o material arrecadado será distribuído entre as escolas públicas do estado participantes do projeto Cooperjovem.

COOPRUJ

A Coopruj (Cooperativa dos Produtores Rurais de Jaguaré) deu mais um importante passo rumo ao progresso. No último dia 19/12, a Cooperativa inaugurou seu galpão de beneficiamento de classificação de maracujás e recebeu do Governo do Espírito Santo um veículo, um conjunto de máquinas para beneficiamento e classificação de maracujá e um transportador mecânico de elevação para o funcionamento do local. Para aquisição desses equipamentos, o Governo investiu, por meio de emenda parlamentar, R$ 280 mil.


A cerimônia de inauguração contou com as ilustres presenças do governador Paulo Hartung e do secretário da Agricultura, Enio Bergoli. Durante o evento, o presidente da Coopruj, Fábio Fiorot, agradeceu a todos e destacou que com os novos equipamentos a cooperativa se fortalecerá ainda mais, pois a produção dos cooperados chegará ao comércio em tempo mais hábil.


E as boas notícias não param por aí. Ainda no evento, o secretário Enio Bergoli anunciou a assinatura de um termo de cooperação entre o Banco do Brasil, a Coopruj e a Seag para a aquisição de um concentrador de maracujá. O secretário aproveitou para destacar o relevante trabalho que a Coopruj realiza e a importância que ela tem para a região. “Essa cooperativa é um caso de sucesso e esse investimento de R$ 10 milhões vai ajudar na compra desse equipamento, que só vem agregar para esses produtores. Com o concentrador será retirada a água da polpa de maracujá, com isso a fruticultura capixaba será mais competitiva em mercados mais distantes”, observou o secretário.


É importante ressaltar também que o Sistema OCB – SESCOOP/ES foi determinante para estas conquistas da Coopruj junto ao Governo do Estado, como pontuou o superintendente do Sistema, Carlos André: “Nosso trabalho é lutar por um Cooperativismo Capixaba cada vez mais forte. Todos sabem que não medimos esforços para que isso aconteça de fato. E ficamos muito felizes quando vemos e participamos de situações como esta da Copruj, em que uma Cooperativa do nosso Estado avança, demonstrando competência e visão de futuro”.

CONTRIBUIÇÃO Á SEGURIDADE SOCIAL

Tomador de serviço deve recolher contribuição O recolhimento da contribuição à Seguridade Social é de responsabilidade do tomador de serviço e não de cooperativa. É ele o responsável tributário do valor incidente sobre a nota fiscal. Com esse entendimento, a 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou recurso especial de uma clínica cirúrgica. Na ação, a empresa se opunha a uma decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região.


A clínica não queria recolher a contribuição social de 15% sobre o valor bruto da nota fiscal de prestação de serviços incidente sobre as remunerações pagas às cooperativas que lhe prestavam serviço, como determina a lei. Por isso, entrou com Mandado de Segurança. Obteve decisão favorável. No entanto, a decisão foi modificada pelo TRF-2, onde o recurso do Instituto Nacional do Seguro Social foi aceito.


A clínica alegou, no recurso especial, possuir o direito líquido e certo de não recolher os valores. Para ela, o acórdão do TRF-2 desconsiderou a natureza jurídica da sociedade cooperativa no momento em que determinou a relação jurídica da empresa com os cooperados, em relação à contribuição social. Porém, de acordo com a clínica, como os contratos de prestação de serviço são de responsabilidade das cooperativas, a relação não existiria.


O ministro Luiz Fux, relator do caso, afirmou que a cooperativa não tem qualquer vinculação com o fato gerador do imposto, sendo que o sujeito passivo da contribuição é a empresa contratante tomadora de serviço. De acordo com Fux, a nova redação do artigo 22, inciso IV, da Lei 8.212/91, introduzida pela Lei 9.876/99, revela uma sistemática de arrecadação na qual as empresas tomadoras de serviço dos cooperados são as responsáveis pela forma de substituição tributária. Com informações da Assessoria de Comunicação do STJ.