terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

COPACCARDIO

A Cooperativa dos Cirurgiões Cardiovasculares de Goiás (Copaccardio) quer encabeçar a criação de um serviço de cirurgias cardiovasculares da rede pública estadual de saúde. Na última quarta-feira (19), dirigentes da cooperativa estiveram reunidos na Secretaria de Saúde de Goiás com os secretários de Saúde do Estado (Antônio Faleiros) e da capital (Elias Rassi) para tratar do assunto. “Temos um desafio pela frente e queremos implantar um serviço de excelência no Estado. Estamos discutindo a utilização do Hospital Geral de Goiânia como parte deste projeto”, afirmou o secretário estadual Antônio Faleiros.


O diretor comercial da Copaccardio, Wilson Luiz da Silveira, explicou que a proposta partiu de um projeto maior, já existente na cooperativa, que pretende criar um Instituto de Cardiologia de Goiás. Segundo o diretor, um estudo prévio aponta que as unidades estaduais de saúde têm estrutura física, técnica e material humano que possibilitam a implantação desse serviço. Ainda de acordo com Silveira, são realizadas cerca de 120 cirurgias cardiovasculares por mês em Goiás e há um corpo médico de 18 profissionais especializados prontos para atuar no projeto do instituto, todos eles médicos cooperados da Copaccardio.


Segundo o dirigente cooperativista, a princípio seria utilizada uma verba do Ministério da Saúde enviada à Prefeitura de Goiânia (cerca de R$ 18 milhões/mês) para iniciar o projeto. A partir de então, Estado e Prefeitura encampariam os custos com a manutenção do trabalho. Ficou acertado na reunião que uma equipe de trabalho será composta entre representantes das duas secretarias e da Copaccardio para estudar detalhes técnicos e legais do projeto. Um novo encontro para apresentação do estudo está previamente agendado ainda para o final deste mês. No último dia 13, a Copaccardio retomou as negociações com a prefeitura de Goiânia, depois de um embate de um ano.


A cooperativa assinou com a Secretaria Municipal de Saúde um acordo para a retomada de cirurgias cardíacas via Sistema Único de Saúde (SUS), que estavam paralisadas há um ano. (Com informações da Assessoria de Imprensa da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás).