terça-feira, 15 de julho de 2014

MTur lança campanha pelo preço justo e consumo consciente de serviços turísticos


 


 
Turismo a um preço justo. Este é o propósito da campanha “Jogo Limpo” que o Ministério do Turismo (MTur) estreou nesta sexta-feira (14) em suas redes sociais. Nesta primeira fase, o objetivo da ação é estimular viajantes a consumir de modo consciente produtos e serviços relacionados ao turismo. Entre eles, diárias de hotéis, bilhetes de companhias aéreas, tarifas de restaurantes e demais serviços, públicos e privados.
 
Campanha do Ministério do Turismo incentiva o consumo consciente no turismo. 
Para participar da campanha, o consumidor pode marcar fotos com a hashtag #JogoLimpo e #TurismoConsciente e enviar textos pelas redes sociais Facebook, Twitter, Google Plus e Instagram. Para abrir a campanha virtual, o Ministério do Turismo elegeu o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Com uma das mais belas e bem preservadas áreas verdes da cidade e cerca de 6.500 espécies, o parque cobra do visitante apenas R$ 6 de entrada.
“Entendemos que os turistas exercem um papel determinante quando privilegiam aqueles que cobram justamente e se recusam a pagar preços abusivos”, diz o ministro Gastão Vieira. “Da mesma forma, entendemos que os empresários que cobram valores adequados merecem visibilidade. É uma forma, portanto, de premiar quem joga a favor do turismo brasileiro”, afirma.
A preocupação do Ministério do Turismo com o consumo consciente é antiga. Há dois anos, a pasta passou a monitorar a oferta de leitos nas cidades-sede da Copa do Mundo. Em reunião recente com representantes das Secretarias de Turismo, estimulou investimentos em hospedagens alternativas, como albergues, cama e café e camping a preços acessíveis.
Na segunda etapa da campanha, será lançada uma cartilha de consumo consciente com dicas de viagem e contratação de serviços turísticos. Os empresários do setor também poderão aderir à campanha por meio de um selo do Ministério do Turismo com a frase “Eu Jogo Limpo”.

Quem é o consumidor consciente?

 

O consumidor consciente é aquele que leva em conta, ao escolher os produtos que compra, o meio ambiente, a saúde humana e animal, as relações justas de trabalho, além de questões como preço e marca.
O consumidor consciente sabe que pode ser um agente transformador da sociedade por meio do seu ato de consumo. Sabe que os atos de consumo têm impacto e que, mesmo um único indivíduo, ao longo de sua vida, produzirá um impacto significativo na sociedade e no meio ambiente.
Por meio de cada ato de consumo, o consumidor consciente busca o equilíbrio entre a sua satisfação pessoal e a  sustentabilidade, maximizando as conseqüências positivas e minimizando as negativas de suas escolhas de consumo, não só para si mesmo, mas também para as relações sociais, a economia e a natureza.
O consumidor consciente também procura disseminar o conceito e a prática do consumo consciente, fazendo com que pequenos gestos realizados por um número muito grande de pessoas promovam grandes transformações.
Além disso, o consumidor consciente valoriza as iniciativas de responsabilidade sócioambiental das empresas, dando preferência às companhias que mais se empenham na construção da sustentabilidade por meio de suas práticas cotidianas.
O consumo consciente pode ser praticado no dia-a-dia, por meio de gestos simples que levem em conta os impactos da compra, uso ou descarte de produtos ou serviços, ou pela escolha das empresas da qual comprar, em função de seu compromisso com o desenvolvimento sócio-ambiental.
Assim, o consumo consciente é uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária para garantir a sustentabilidade da vida no planeta.

Entidades da sociedade civil lançam Agenda Brasil Sustentável para eleições deste ano

 

O objetivo é registrar todos os compromissos dos candidatos com o desenvolvimento sustentável para que durante os mandatos a sociedade possa avaliar se estão sendo cumpridos

Representantes das organizações que elaboraram a agenda defendem economia sustentável
São Paulo – Candidatos aos governos dos estados e à Presidência da República vão receber a Agenda Brasil Sustentável, elaborada por representantes de diversas organizações da sociedade civil, e lançada ontem (25) em São Paulo. Respeito aos limites do planeta, garantia de direitos com redução das desigualdades, integridade e transparência, economia para a sustentabilidade, reforma política, crescimento da democracia, valorização do trabalho e gestão pública são alguns dos aspectos tratados na agenda, que visa o compromisso dos políticos com o desenvolvimento sustentável do país.
A reportagem vescutou alguns dos representantes das organizações que elaboraram o texto. Oded Grajew, integrante da ONG Rede Nossa São Paulo, explica que o objetivo é registrar todos os compromissos de campanhas políticas dos candidatos para que, depois das eleições, a sociedade possa avaliar se estão sendo cumpridos. "A agenda vai ser aperfeiçoada, vamos colher mais apoio e estará aberta para quem quiser da sociedade civil aderir", afirma.
Para Caio Magri, do Instituto Ethos, é necessário pautar um compromisso para uma economia sustentável. "O que significa que temos que ter mecanismos de indução que incentive as atividades econômicas sustentáveis". A distribuição de renda na capacidade da política tributária, fiscal e industrial é apontada como uma medida para alcançar o desenvolvimento sustentável.
Além disso, Magri avalia que o país precisa fortalecer mecanismos para a transparência das ações políticas. "Então, essa é uma questão central da gente, e a sociedade civil tem demandado e deixado muito claro que esse é um debate que vai ter que acontecer nessas eleições". Caio aponta que é preciso caminhar na mesma direção da Lei Ficha Limpa, que proíbe a candidatura de políticos que tenham sido condenados por órgão colegiado em processos criminais ou por improbidade administrativa.
De acordo com dados do Atlas Brasileiro de Desastres Naturais de 2012, 3781 municípios foram atingidos por inundações, enchentes e secas no país, e mais de 17 milhões de brasileiros foram afetados por eventos dessa natureza naquele ano. No ranking da universidade Yale, dos EUA, o Brasil está em 67º lugar em performance ambiental, em relação a qualidade do ar, mudanças climáticas, respeito a biodiversidade e florestas, entre outros outros parâmetros.
Apesar do país ter reduzido o desmatamento e emissões de gases do efeito estufa, ainda é um dos grandes emissores mundiais. "Então é necessário que a gente adote e tenha nosso tomadores de decisões, formuladores de políticas, assumindo compromisso para lidar com a questão de redução de emissões", afirma Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima, uma rede de ONGs de ambientalistas.
Além disso, Carlos considera que o Brasil precisa de políticas para conservação e gestão da biodiversidade terrestre, marinha e respeito a "sócio biodiversidade". 

São Paulo adere à Municipalização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio


 
'Ainda está longe o sistema dos nossos sonhos para a participação social', disse o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho
por Redação RBA publicado 30/06/2014 19:55
Brasil defende que combate à pobreza deve continuar sendo o principal objetivo das nações
   O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, participou hoje (30) de cerimônia de adesão do município ao Compromisso Nacional de Participação Social, ato que marcou ainda a Municipalização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), das Nações Unidas. O objetivo é a troca de experiências e o apoio, do governo federal, para que as cidades alcancem os oito Objetivos do Milênio por meio da adesão à Agenda de Compromissos.
Presente ao evento, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse que o governo trabalha para atingir os ODMs e pelo aperfeiçoamento da democracia. "Sofremos muito, erramos para caramba, mas acertamos muita coisa. A sociedade quer mais poder de decisão, para além da democracia representativa. Ainda está longe o sistema dos nossos sonhos", afirmou.
São Paulo intensifica os esforços pelo atingimento das metas às vésperas da definição de novos objetivos do milênio. O prazo para o cumprimento das metas atuais, entre as quais a principal é a redução da pobreza, é 2015, ano a partir do qual a Organização das Nações Unidas (ONU) irá definir novas metas a serem cumpridas até 2030. Atualmente, corre o debate entre países que defendem novos objetivos e outros que são contra o estabelecimento de novas metas para compor os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), um pacote que, na prática, substituiria os ODMs.
As discussões estão causando divisões. Um dos ODS seria sobre governança, justiça e paz. Países em desenvolvimento como Brasil e Rússia se manifestaram contra essa meta, defendida por nações da Europa Ocidental, Estados Unidos, Japão e Austrália. A posição do governo brasileiro é de que objetivos independentes sobre governança tirariam o foco dos esforços centrais, que, para o Itamaraty, deveriam ser focados na erradicação da pobreza e não no estabelecimento de novas metas no lugar das ODMs, que ainda não foram atingidas na maior parte dos países signatários dos compromissos.
Em setembro de 2000, 189 países assinaram o compromisso de combater a extrema pobreza e outros problemas sociais. Além desse, os sete compromissos do milênio restantes são: atingir o ensino básico universal; promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde materna; combater a Aids, a malária e outras doenças; garantir a sustentabilidade ambiental, e estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.
Em relatório de acompanhamento divulgado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em agosto do ano passado, ele disse que eram necessários mais esforços para atingir as metas de combate à pobreza. Na ocasião, também citou os passos que considera importantes para consolidar uma agenda de desenvolvimento sustentável universal.
"A busca do planeta pela dignidade, paz, prosperidade, justiça, sustentabilidade e fim da pobreza chegou a um momento de urgência sem precedentes", afirmou Ban Ki-moon à época. O secretário-geral se dirigiu à comunidade internacional pedindo para que tomasse “todas as medidas possíveis” para alcançar os ODMs antes do prazo estabelecido no  fim de 2015.

Quais são os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável?


 
 

 

 

 
A Organização das Nações Unidas (ONU) está realizando um extenso debate para definir quais serão as novas metas que substituirão os Objetivos do Milênio - e o Brasil está no centro de uma das principais controvérsias desse processo.
Os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) foram firmados em 2000 com a finalidade principal de reduzir a pobreza mundial. Eles vão desde a eliminação da fome à universalização da educação primária, e se desdobram em metas concretas, como reduzir em dois terços a mortalidade de crianças menores de cinco anos.
O prazo para o cumprimento das metas é 2015 e, por isso, os países já vêm debatendo quais serão os novos objetivos que irão substituí-los.
No início deste mês, chegou-se a um esboço inicial em que foram estabelecidos 17 objetivos, mas a intenção é diminuir esse número, para facilitar a divulgação.
Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
  1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas em todos os lugares.
  2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e nutrição adequada para todos, e promover a agricultura sustentável.
  3. Alcançar saúde para todos em todas as idades.
  4. Fornecer educação equitativa, inclusiva e de qualidade e oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.
  5. Atingir a igualdade de gênero e a autonomia para mulheres e meninas em todos os lugares.
  6. Garantir água limpa e saneamento para todos.
  7. Garantir serviços de energia modernos, confiáveis, sustentáveis e a preços acessíveis para todos.
  8. Promover o crescimento econômico forte, sustentável e inclusivo e trabalho digno para todos.
  9. Promover a industrialização sustentável.
  10. Reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles.
  11. Construir cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros e sustentáveis.
  12. Promover padrões de produção e consumo sustentáveis.
  13. Promover ações em todos os níveis para combater as mudanças climáticas.
  14. Alcançar a conservação e o uso sustentável dos recursos marinhos.
  15. Proteger e restaurar os ecossistemas terrestres e interromper toda a perda de biodiversidade.
  16. Alcançar sociedades pacíficas e inclusivas, o Estado de direito, e instituições eficazes e capazes.
  17. Fortalecer e melhorar os meios de implementação [desses objetivos] e a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

Sanepar coleta óleo de cozinha usado para reciclagem

 


A Sanepar está desenvolvendo o projeto “Se ligue nesta ideia. Sem óleo na rede” para incentivar empregados e clientes dos sistemas da regional de Francisco Beltrão, no Sudoeste do Estado, a separar e dar a destinação correta ao óleo de cozinha usado. Bombonas, onde o óleo pode ser depositado, estão à disposição dos moradores nos escritórios da empresa.

“O óleo de cozinha causa danos à rede coletora de esgoto e interfere no processo das estações de tratamento, pois mata as bactérias que agem na depuração do esgoto e prejudica a qualidade do lodo residual das estações”, explica o gerente da Sanepar de Francisco Beltrão, Celço Arisi.

Ele alerta, ainda, que o óleo de cozinha também pode comprometer o sistema de esgoto dos imóveis, principalmente se ficar parado na caixa de gordura.

Além de promover o desenvolvimento das responsabilidades ambiental e social no que se refere ao uso e destinação do óleo, a Sanepar quer disseminar o conceito de sustentabilidade, reduzir o impacto ambiental do descarte inadequado, sensibilizar para os malefícios do uso de gordura saturada para a saúde humana e prevenir possíveis entupimentos na rede coletora de esgoto.

Tão importante quanto reduzir e consumir óleo é evitar o seu lançamento no meio ambiente ou na rede coletora de esgoto. Este resíduo provoca entupimentos das tubulações, formação de escuma e contaminação do solo e da água. O sistema da Sanepar é projetado para coletar e tratar apenas efluentes provenientes das instalações sanitárias (vasos e chuveiros), pias de cozinha, tanques e ralos dos imóveis.

COMO É A COLETA - Nos escritórios de atendimento ao público dos municípios de Ampére, Capanema, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Marmeleiro, Realeza, Renascença e Santo Antônio do Sudoeste, que já contam com o sistema de coleta e tratamento do esgoto, as bombonas estarão disponíveis para coleta do óleo descartado a partir desta semana.

O óleo deve ser acondicionado em garrafas plásticas e depositado nos coletores. Todo o material arrecadado será doado para a Associação de Catadores de Francisco Beltrão (Ascapabel), que irá revender para uma usina onde o óleo passará por processo de tratamento. Depois de tratado, será utilizado na produção de biodiesel. Em média, cada 2 litros de óleo descartado resulta em um litro do biodiesel.

O lucro da venda, de acordo com o presidente da entidade, Joel Francisco Rodrigues Ferreira, será revertido para a própria associação e auxiliará as 134 famílias que atuam direta ou indiretamente na entidade.

A campanha será permanente e implantada gradativamente nos 22 municípios atendidos pela regional, incluindo aqueles que ainda não dispõem de sistema de esgoto sanitário. Os clientes e empregados vão receber material informativo sobre a reciclagem e as formas de acondicionamento do óleo e tamnbém orientações para entregar o material coletado nos escritórios da empresa

Detran/RS inicia reciclagem de veículos e sucatas em Canoas

 

Veículos e sucatas abandonados nos depósitos do Detran/RS em Canoas começaram, nessa semana, a ser descontaminados para destinação à reciclagem. Após a retirada das baterias, extintores e todos os fluidos potencialmente poluidores, 970 bens que lotam os depósitos no município serão compactados e triturados, transformando-se em matéria-prima para a indústria. O projeto de reciclagem de veículos e sucatas é feito de forma sistemática no Estado desde 2010 e tornou-se referência nacional.

O trabalho com as plataformas móveis de descontaminação e compactação acontece no Centro de Remoção e Depósito Resgate São Cristóvão (Av. do Nazário, 1131), e se encerra com a trituração na siderúrgica. Depois de Canoas, estão previstas reciclagens em depósitos de Santana do Livramento (julho), Novo Hamburgo (agosto), Cachoeirinha (setembro), Gravataí (outubro) e Santa Vitória do Palmar (novembro).

São destinados à trituração veículos e sucatas abandonados em depósito há mais de dois anos e que não podem ser leiloados por restrições administrativas, judiciais e/ou policiais. Sem condições de segurança para circular e com impeditivos legais para a comercialização de peças, esses bens são classificados como material inservível. Atualmente são 36 mil veículos nessa situação nos 181 Centros de Remoção e Depósito (CRDs) em atividade em todo Estado.

O processo de reciclagem

A reciclagem é realizada por empresa especializada e supervisionada por servidores do Detran. Primeiramente, o veículo passa por uma plataforma descontaminadora que retira os materiais potencialmente poluidores, como: fluídos, catalisador, cilindro de GNV e bateria. Depois disso, os veículos são compactados para impedir o reaproveitamento de partes/peças, reduzir seu volume e os custos com transporte.

Na fase seguinte, no pátio da siderúrgica, o material compactado é triturado e o restante (plástico, borracha, metal) é separado através de esteiras magnéticas e banhos químicos. A sucata metálica passa, por fim, pelo processo de fundição, tornando-se matéria-prima para a indústria.

Fundação arrecada esponjas usadas para reciclagem em Camboriú


 

Depois de arrecadado, material é enviado para empresa de São Paulo
Com o objetivo de reciclar, uma fundação de Camboriú arrecada esponjas de louça usadas. A Fundação Camboriuense de Gestão e Desenvolvimento Sustentável (Fucam) aderiu a campanha de uma empresa que produz o material. Depois de arrecadadas, as esponjas são enviadas para a fábrica em São Paulo, que dá a destinação correta para a reciclagem do produto.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Transporte: Cooperativas de São Paulo fazem balanço de atendimento durante a Copa

 
A Federação das Cooperativas de Transporte do Estado de São Paulo (FECOOTRANSP) divulgou nesta quinta-feira, dia 10 de julho de 2014, balanço sobre a prestação dos serviços no sistema local na cidade de São Paulo durante a Copa do Mundo de 2014.

Segundo nota da entidade, os serviços foram aprovados por turistas que necessitaram usar os ônibus ou micro-ônibus das cooperativas durante o mundial de futebol.

Muitos destes turistas devem continuar na cidade por mais alguns dias, mesmo depois da Copa, para conhecer as atrações de São Paulo.

O último jogo da Copa realizado na cidade foi na quarta-feira, às 17 horas, quando a Argentina se classificou para as finais, passando pela Holanda.

A região do estádio Arena Corinthians, na zona Leste, é atendida por diversas linhas locais de cooperativas. Nos dias de jogos, porém, os principais meios de transporte foram o Expresso da Copa da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, a linha 3 Vermelha do Metrô e os ônibus executivos da Airport Bus Service, entre o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e o estádio.

Segundo a FECOOTRANSP, os trabalhadores e cooperados do sistema foram qualificados e a manutenção dos veículos recebeu atenção especial.

“O cooperado está sempre preparado para atender o usuário com respeito e atenção. Os cadeirantes, por exemplo, são transportados com todo cuidado pelos motoristas treinados para lidar com pessoas com necessidades especiais”, explicou em nota o presidente da FECOOTRANSP – Federação das Cooperativas de Transporte do Estado de São Paulo, Paulo Sirqueira.

Ele também falou sobre os cuidados com a frota. “Os ônibus das cooperativas passam frequentemente por controles de manutenção. Isso acontece porque uma frota de qualidade precisa ter um serviço contínuo e para isso a conservação dos veículos é fundamental. Não é à toa que somos o transporte de menor custo para o poder público”, disse o presidente da FECOOTRANSP.

De acordo com a federação, hoje as cooperativas transportam 44% dos passageiros do sistema de transportes da capital paulista.

Cooper e Cooperjuriti concluem o 5º módulo do Programa Mulheres Cooperativistas


 
 
O Programa Mulheres Cooperativistas, que iniciou experimentalmente no ano passado, está em andamento em várias cooperativas catarinenses em 2014. Nesta semana, cooperadas, esposas e filhas de cooperados da Cooper, de Blumenau, e da Cooperjuriti, de Massaranduba, concluem o 5º módulo “Sociedades Cooperativas”. A formação é uma iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).  

O instrutor desta etapa José da Paz Cury explica que a intenção deste módulo é discutir com as mulheres a dinâmica das cooperativas em relação a normas, estatutos e leis, além de mostrar as diferenças entre cooperativas, associações e empresas privadas. "Se estão formando um núcleo de mulheres nas cooperativas, elas precisam entender como esse núcleo pode contribuir e inseri-las no processo de gestão", comenta.

Segundo a coordenadora do programa na Cooper, Thaís Grahl Weege, este módulo está sendo muito importante porque as participantes têm a oportunidade de conhecer e analisar o Estatuto da Cooper, inclusive com a participação do presidente, Hercílio Schmitt, respondendo perguntas e esclarecendo dúvidas. “Assim, elas puderam conhecer mais sobre seus direitos e deveres e saber que o Estatuto é a essência da cooperativa, que rege as relações com os cooperados e a sociedade. Elas agora podem entender que, se a Cooper tem uma visão de futuro, esta é baseada em normas internas, que por sua vez, são regidas pelas leis do cooperativismo".

A coordenadora do programa na Cooperjuriti, Leila Estrowispi, destacou a importância da formação ao comentar que a ideia da cooperativa neste ano é formar o Comitê Feminino. “O Programa Mulheres Cooperativistas veio ao encontro do que estávamos planejando. Percebemos nitidamente que o interesse e o entusiasmo das participantes vêm aumentando a cada módulo e temos certeza que formaremos um Comitê Feminino comprometido e atuante”, enfatiza.

PROGRAMA 

O programa de formação tem por objetivo promover a sustentabilidade da cooperativa e do cooperativismo, estimulando atitudes, habilidades e competências necessárias para a melhor atuação feminina no quadro social das cooperativas. 

A coordenadora de promoção social do Sescoop/SC, Patrícia Gonçalves de Souza, lembra que o Programa Mulheres Cooperativistas iniciou experimentalmente no ano passado, nas cooperativas Coopersulca, de Turvo, e Coopera, de Forquilhinha. Depois da apresentação e aprovação dos resultados obtidos em 2013, a formação foi disponibilizada neste ano para  as cooperativas que demonstraram o interesse em participar. 

Com isso, cada cooperativa pode convidar até 40 mulheres associadas, esposas e filhas de associados. A formação tem 96 horas e está estruturado em quatro etapas: preparação, lançamento, formação modular e implantação de núcleos femininos.  A etapa de formação é composta por seis módulos de 16 horas cada e finalizada com encerramento de entrega dos certificados, totalizando uma carga horária de 98 horas.  A duração média é de quatro meses, com periodicidade de duas aulas mensais, ministradas quinzenalmente de acordo com cronograma a ser definido juntamente com a cooperativa parceira do programa.

A proposta tem como principais eixos temáticos o cooperativismo, liderança cooperativista e protagonismo feminino, além da organização do quadro social.

Amazonas: PEC do cooperativismo é aprovada na Assembleia Legislativa do AM


 
 
 
A Proposta de Emenda Constitucional-PEC nº 04/2012, de autoria do presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop-AM), deputado estadual Luiz Castro, que institui a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo, foi aprovado na sexta feira, 11 de julho por 18 votos a favor e 1 contra, no plenário Ruy Araújo, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam). O texto prevê a inclusão na Constituição Estadual de uma seção sobre o cooperativismo, estabelecendo um conjunto de diretrizes e ações, que garantem apoio à atividade cooperativista no Amazonas.

Luiz Castro destacou que a PEC recebeu a assinatura dos 14 parlamentares membros da Frencoop-AM, e que se trata de uma importante construção coletiva em favor do cooperativismo amazonense.

Representantes cooperativistas presentes à votação comemoraram a aprovação da PEC, exatamente na semana em que é comemorado o Dia Internacional do Cooperativismo. A perspectiva agora é de que a lei seja promulgada no início do próximo mês, tão logo a Aleam retome os trabalhos parlamentares, após o recesso, em 5 de agosto.

Para o deputado, a aprovação da proposta  representa um avanço para o cooperativismo no Amazonas, como alternativa concreta de economia que gera emprego e renda para inúmeras famílias, inclusive nos municípios do interior do Estado. Além disso, garantem outras formas de estímulo, como o crédito de forma diferenciada, a assistência técnica adequada e auxílio para formação e organização dos cooperados.

“Cabe agora ao Poder Público Estadual, criar instrumentos e mecanismos que estimulem o contínuo crescimento da atividade cooperativista, bem como incentivar a organização da produção, do consumo, da comercialização, do crédito e dos serviços, a partir dos princípios do cooperativismo” disse o deputado.

O presidente do Sistema OCB/Sescoop-AM, Petrucio Magalhães Júnior se mostrou bastante satisfeito com a vitória, e declarou que, a aprovação da PEC representa o maior presente conquistado pelo  cooperativismo amazonense nesta semana que se comemora o Dia Internacional do Cooperativismo.

Segundo Petrucio, é importante reconhecer o esforço do presidente da Aleam, deputado Josué Neto e dos dezoito deputados que votaram pela aprovação da PEC, que cria uma politica que mostrará novos horizontes para o movimento cooperativista.

Petrucio aproveitou para agradecer o Governador José Melo que recebeu o pleito do cooperativismo, convencendo os deputados a aprovarem um projeto que vai criar novas oportunidades para o setor no Amazonas.

“O Governador teve a sensibilidade de entender que as cooperativas são instrumentos econômico, social e ambiental de suma importância para o desenvolvimento sustentável do Amazonas, funcionando, a partir de hoje como um marco histórico do segmento no Estado, para que as gerações futuras reconheçam o esforço, o trabalho e o empenho de todos que participaram dessa data histórica para o cooperativismo amazonense”, argumentou Petrucio.

O superintendente do Sescoop-AM, Adriano Trentin Fassini disse que, hoje, com a conquista desse resultado de dezoito votos a um na Aleam, o cooperativismo do Amazonas ganha de goleada na a aprovação da PEC, para determinar a inclusão de um capitulo sobreo cooperativismo na Constituição Estadual.

Para Adriano, esse momento é pra ficar marcado na história do Amazonas, por ser o primeiro Estado a possuir uma emenda constitucional. Segundo Adriano, é preciso aproveitar o momento para fortalecer as cooperativas e conquistar novos mercado, pois agora, o segmento pode contar com o apoio do poder público, para que os negócios cooperativos prosperem, fomentando novos projetos e estabelecendo novos indicadores econômicos para o Amazonas.

“Estamos com energias renovadas, e também com o reconhecimento dos poderes constituídos da importância do cooperativismo como ferramenta de inclusão social, no que diz respeito a obrigação do Estado para fomentar o setor. Estamos dentro da Constituição Estadual, e isso é a nossa maior conquista”, afirmou o superintendente.

O presidente da Fecoop Norte, José Merched Chaar resumiu o esforço dos Poderes Executivo, Legislativo e do segmento cooperativista para a aprovação da PEC em uma única palavra: Avassalador! “Aguardávamos essa vitória há muitos anos, e finalmente estamos vendo um final feliz, agora teremos um fundo que será utilizado para o desenvolvimento do cooperativismo. Sem recurso não se chega a lugar algum, pois, no momento que o cooperativismo tiver acesso a esses recursos, o crescimento será galopante”, finalizou o presidente.

domingo, 13 de julho de 2014

Dia do Voluntariado do Cooperativismo já supera meta em MT

 


 
 
A meta Sistema OCB/MT era aumentar em 10% o número de cooperativas envolvidas nas ações do “Dia C” 2014 em relação a 2013 quando 27 cooperativas de Mato Grosso desenvolveram atividades voluntárias. “Já estamos com 31 cooperativas inscritas para participarem este ano e isso representa 15% a mais que o ano passado, uma noticia que mostra que vamos ultrapassar muito a nossa meta, pois as cooperativas têm até o dia 06 de setembro para desenvolverem suas ações”, disse o superintendente Adair Mazzotti.
 
As 31 cooperativas já inscritas até o dia 30 de junho são representantes de 5 ramos (agropecuário, crédito, educacional, trabalho e saúde), com 70 pontos de atendimentos, onde serão realizadas 69 ações com a participação de 2.833 voluntários. As cooperativas inscritas cumpriram o prazo dato pelo Sescoop Nacional para as inscrições realizadas até o dia 30 de junho, mas isso não significa que foram encerradas.
 
“As inscrições continuam sendo aceitas, mas a diferença é que não damos garantia que as cooperativas que se inscreverem depois do prazo estipulado pelo Sescoop receberão o kit completo do projeto, que consta de diversos materiais como camisetas, cartazes, bonés, squeeze e outros materiais”, esclarece a Coordenadora de educação, promoção social do Sistema OCB-MT, Lúcia Laura Teixeira.
 
Em 2013 Mato Grosso reuniu 27 cooperativas, 34 pontos de atendimento, 35 municípios, 12.549 pessoas foram beneficiadas e 1.844 voluntários. As ações desenvolvidas pelas cooperativas este ano como parte do Dia “C” serão apresentadas no dia 6 de setembro em todo Brasil. “Estamos preparando um grande evento para apresentarmos as ações voluntárias do cooperativismo em Cuiabá. Em breve vamos apresentar nosso projeto que vai envolver cooperados, cooperativas e comunidade”, revela a analista de formação do Sistema OCB-MT, Ana Paula da Silva Gonçalves.

Cooperativismo tem cases na região do ABC


 
 
Sábado, 5 de julho, foi o Dia Internacional do Cooperativismo e na região o modelo de negócio faz história. Existem diversos e bons exemplos de cooperativismo, sistema que possui como principais alicerces a participação democrática, a solidariedade, a independência e a autonomia. No ABC o modelo teve grande impulso nos anos 1990, com o desemprego. Hoje o cooperativismo está consolidado e é sucesso em diversos setores da economia, da área de transporte, coleta de material reciclável, supermercadista ao crédito.

Uma das pioneiras e grande representante do cooperativismo no ABC é a Coop (Cooperativa de Consumo), que completa 60 anos de fundação e 13ª posição do ranking da ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados. Os números indicam a potência: 5,9 mil colaboradores e cerca de 1,6 milhão de cooperados, atendidos em 28 unidades, 21 delas no ABC. A rede reúne, ainda, três postos de combustíveis (um na região) e três drogarias externas, além das farmácias dentro dos mercados. Em 2013, fechou com fornecimento bruto de R$ 1,967 bilhão e para este ano, os investimentos devem ser da ordem de R$ 123,5 milhões.

A expectativa de Marcio Vale, presidente da Coop, é de crescimento de 3% este ano. "Olhando a Coop no varejo, teremos um ano com menor crescimento", afirma. Para o empresário, no final de 2013 já havia perda de vigor nas compras e isso não melhorou. "Maio foi o pior mês de contratação desde 1992 e isso, com certeza, reflete no nosso mercado", explica.

Melhor ir de táxi

Outro exemplo de cooperativismo é a ABC Rádio Táxi, que roda em todo o ABC e possui 22 anos de existência e 250 cooperados. "Fazemos o feijão com arroz, não gostamos de aparecer. Fazemos nosso trabalho de divulgação em condomínios, clínicas etc", afirma Geraldo Almeida, diretor financeiro cooperativa, que recebe mais de 128 mil chamados/mês, faz cerca de 64 mil atendimentos e cresce entre 10% e 15% ao ano na procura. A razão é simples. "Uma passagem de ônibus custa R$ 3, então se duas ou três pessoas pegam táxi, o preço acaba sendo quase que o mesmo. No ônibus falta conforto, tem a espera no ponto, enquanto o táxi busca na porta de casa e tem ar condicionado", explica o dirigente.

Reciclagem

Outra cooperativa da região é a Coopcent (Central de Catadores de Material Reciclável do ABC). A entidade surgiu em 2008 e hoje tem cerca de 170 cooperados. "O número se mantém, porque depende das pessoas se acostumarem e aprenderem como funciona uma cooperativa", conta Joana Pereira Costa, presidente. Na Coopcenat, os catadores trabalham todos os dias na coleta dos materiais recicláveis dos municípios. Em Ribeirão Pires, Diadema e Mauá o trabalho é feito de porta em porta nos bairros, em dia específico. Nas demais cidades, empresas fazem essa parte.

Após a coleta, todo o lixo vai para os galpões de triagem, onde um grupo faz a separação do material, que depois segue para a prensa, a fim de ser embalado e preparado para venda. Em todo o ABC, são comercializadas mais de 300 toneladas por mês pela Coopcent, que negocia preços para as filiais. "O trabalho em grupo melhora a negociação, se cada município negociasse por si, com certeza perderiam benefícios", afirma.

Joana é defensora do modelo. "O cooperativismo é mais participativo, as pessoas tomam decisões e fazem regras juntas. Existe um corpo diretivo, que funciona mais para a parte legal e burocrática, mas as decisões são tomadas em conjunto", justifica a presidente da Coopcent, que está presente em quase todo o ABC. Exceções são em São Caetano, que está em processo de formalização com a entidade e Santo André, onde já funcionam duas cooperativas.

Modalidade negocia crédito para pequenos

A Crediacisa (Cooperativa de Crédito da Acisa - Associação Comercial e Industrial de Santo André) é outro exemplo. Com 700 associados e oito de mercado, a entidade registrou crescimento de 20% em maio na comparação com o mês de 2013, puxado principalmente por comerciantes. Wilson Ambrosio da Silva, diretor presidente, afirma que os resultados deste ano têm sido muito positivos. "Se o segundo semestre continuar no mesmo ritmo, a expectativa é de crescimento de 200%", conta o dirigente da Crediacisa, que até maio a rentabilidade do ano já ultrapassou 2013.

O objetivo da Crediacisa é ajudar pequenos e médios empresários com dificuldade de conseguir créditos na praça. "O mercado financeiro está nas mãos das grandes corporações e os pequenos não têm muita opção, senão ser engolidos pelas megaempresas", explica Ambrósio, que atribui o sucesso do cooperativismo na região à Coop. "Essa rede difundiu o modelo, que criou raízes na população, por isso temos resultados positivos no ABC", afirma.

Modelo foi saída para desempregados

O engenheiro e professor do programa de pós-graduação em administração da USCS (Universidade de São Caetano do Sul), Luis Paulo Bresciani, comenta que o grande crescimento do âmbito cooperativo ocorreu nos anos 1990, como combate ao desemprego, quando 25% dos empregados industriais perderem seus trabalhos. Já nos anos 2000, o crescimento diminuiu e as cooperativas começaram a se consolidar e a se fortalecer como modelo de negócio, fundamentado na reunião de pessoas e não no capital, para atender as necessidades do grupo e não do lucro, e que busca prosperidade conjunta e não individual. 

Bresciani afirma que a tradição sindical do ABC é determinante para a forte presença do cooperativismo na região. Acrescenta que o modelo ajuda no desemprego e tem caráter mais importante em cidades menores, onde não existem tantas grandes empresas.

Sobre o crescimento do setor, o professor acredita que pelo contexto de baixo de desemprego, a demanda pelas cooperativas não é tão grande quanto 20 anos atrás. "O momento é de preservação e fortalecimento das cooperativas existentes", diz.

Comemorado sempre no primeiro sábado de julho, o cooperativismo nasceu na Inglaterra por volta de 1840. Hoje reúne mais de 1 bilhão de cooperados, em todos os continentes, com geração de 100 milhões de emprego.  No Brasil são mais de 6 mil cooperativas e 9 milhões de associados, em 13 ramos do cooperativismo - consumo, crédito, agropecuário, educacional, especial, habitacional, infraestrutura, mineral, produção, saúde, trabalho, transporte e turismo e lazer.

Começam os trabalhos da Frente Parlamentar do Cooperativismo de Araxá


 
 
Em uma reunião solene, na noite de segunda feira (7), no Plenário Guilherme Gotelip Neto, na Câmara Municipal de Vereadores de Araxá, aconteceu a inauguração dos trabalhos da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo (Frencoop Araxá), fundada e presidida pelo vereador José Maria Lemos Junior (Juninho da Farmácia). A frente foi instituída através da Resolução 476, de 27 de maio 2014.

Durante a reunião, os vereadores Sargento Amilton Marcos Moreira (Sargento Amilton), Credinéia Maria dos Santos (Néia da Uninorte), Fabiano Santos Cunha, Miguel Junior, Eustáquio Pereira, Alexandre Carneiro de Paula (Alexandre dos Irmãos Paula), César Romero da Silva (Garrado), Romário Gerson Galdino (Romário do Picolé) e Moacir Santos (Pastor Moacir) foram diplomados na frente pelo presidente Juninho.

Ainda fazem parte da comissão, mas por motivos pessoais não puderam estar na reunião, os vereadores Carlos Alberto Ferreira (Professor Cachoeira), Farley Pereira de Aquino (Farley Cabeleireiro), Marcílio de Faria (Marcílio da Prefeitura) e José Gaspar Ferreira de Castro (Pezão).

A Frencoop é apartidária e tem a intenção de dar uma abertura maior ao cooperativismo em Araxá. Hoje, essas entidades, segundo o presidente José Maria Lemos Junior, têm cerca de 10 mil associados, somando aos familiares, chega a 30 mil pessoas. “São 14 vereadores que abraçaram a causa. Nós faremos uma diretoria e começaremos a analisar projetos do executivo e legislativo araxaense, que venham fomentar o cooperativismo. Já criamos um projeto anterior a Frencoop, que é a lei de incentivo e fomento ao cooperativismo, já aprovada e sancionada e agora outras leis virão com a ajuda dos demais vereadores”, ressalta.

Para o presidente da Cooperativa Agropecuária de Araxá Ltda (Capal), Alberto Adhemar do Valle Junior, esse é um momento importante para a cidade e região. “Eu disse pro Juninho: vamos criar a frente parlamentar, que é uma orientação do sistema de cooperativas brasileiras e da Ocemg, aonde, a gente precisa ter também no município ter o apoio político para votar os projetos que são interessantes pro nosso setor e que faça crescer o cooperativismo na nossa cidade”, disse.

Na solenidade, os principais nomes do cooperativismo brasileiro marcaram presença, além de diversas outras autoridades políticas da cidade e do estado. Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas (OCB), afirma que criar a frente em Araxá é uma ação necessária para fortalecer a relação do cooperativismo com os atores da política.

“Acho que tem tudo a ver as cooperativas proporem uma aproximação mais íntima entre os representantes do povo na política e organizar essas pessoas para que tenham posições mais alinhadas e que possam trabalhar mais em sinergia, ajudando, aplainando os caminhos para os projetos de desenvolvimento local com mais facilidade. Projetos que possam desenvolver as cooperativas locais, qualidade de vida das pessoas. É uma maneira de isso acontecer. Em contrapartida as cooperativas podem usar sua força social, sua base de gente e influenciar num processo político-eleitoral”, explica.

Ronaldo Scucato, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (Ocemg) esteve no evento. A Ocemg é um órgão que representa todas as cooperativas do estado e tem atualmente 774 cooperativas e cerca de 300 mil cooperados.

“As frentes parlamentares de cooperativismo, seja em nível federal, estadual ou municipal, elas são muito representativas, porque elas integram a sociedade local ao cooperativismo, dão mais visibilidade ao cooperativismo e também sustentabilidade ao sistema, porque é claro, nós temos que conviver e bem com as instituições e a câmara municipal, os vereadores, o prefeito, são muito importantes para o cooperativismo”, reforça.

42% da população de MT está envolvida com o cooperativismo

 

 
Dados do Sistema OCB/MT demostram que 1,3 milhões de pessoas que vivem em Mato Grosso estão envolvidas com o cooperativismo, seja na geração ou administração de sua renda. Isso corresponde a 41,5% da população do Estado. Esse percentual é 16,5% maior que 2012, onde 1,1 milhões de habitantes participavam de alguma cooperativa instalada em território mato-grossense. Nos últimos 13 anos, esse percentual aumentou 990%.  No ano 2000 a população cooperativista somava 234.576 mil pessoas e em 2013 saltou para 1.319.264 milhões. 
 
“Esse percentual de 42% não é por acaso. Isso é um esforço dos cooperados, dos dirigentes, do Sistema OCB/MT, do Sistema Nacional do Cooperativismo e demais organizações cooperativistas do Brasil e do mundo. Isso significa que a população de Mato Grosso assimilou o cooperativismo como opção socioeconômica e os resultados são cada dia mais evidentes”, analisou o presidente do sistema OCB/MT, Onofre Cezário de Souza Filho. 
 
Dos 141 municípios existes em Mato Grosso, sedes e filiais das cooperativas estão em 115, o que representa 81% do total. Nesse ritmo crescente, levantamentos afirmam que de 2000 a 2013 o número de cooperativas cresceu 23%. De 149 cooperativas passou para 168, apesar das incorporações. São computadas ainda, 21 cooperativas de outros estados atuando em Mato Grosso. O número de associados foi ainda mais positivo nos 13 últimos anos com um crescimento de 814%, passando de 17.511 mil para 321.586 mil. O emprego direto também foi expressivo. De ano 2000 a 2013, o aumento foi de 300%, saindo de 2.123 para 8.230 mil empregos. 
 
O ramo Agropecuário lidera o ranking em Mato Grosso. Das 168 cooperativas dos 11 ramos existentes, 68 são agropecuárias, com 14.646 associados 3.564 funcionários. Em seguida estão as cooperativas do ramo Crédito, com 26 cooperativas e o maior número de associados, somando 293.451 pessoas; o ramo Transporte com 19 cooperativas; o ramo Educacional com 16; o ramo Saúde com 15; o ramo Trabalho com 11; ramo Mineral com 6; Produção com 4; e os ramos Habitacional, Infraestrutura e Consumo com 1 cooperativa cada. Os ramos Especial e Turismo não possuem cooperativas em Mato Grosso.

Unimed Litoral Sul leva o cooperativismo para o Lar da Criança Raio de Luz

 
Foi em mais uma ação social que a Unimed Litoral Sul, através de seu Comitê de Responsabilidade Social,  comemorou o Dia do Cooperativismo, ocorrido no último sábado, 5. Em uma parceria com a Uniodonto, o Lar da Criança Raio de Luz foi o local escolhido para receber o grupo que também contou a presença de voluntários durante a manhã da última sexta-feira.

Através de palestras interativas, as crianças atendidas na casa tiveram acesso às orientações sobre cuidados com a saúde e com os dentes, onde receberam kits com escova, creme e fio dental.  Durante o evento, também foram oferecidos aulas de dança e corte de cabelo.

Na primeira atividade a Dra. Cácia Signori, odontologista da Uniodonto, de forma lúdica, falou sobre a importância de uma escovação correta: “Ficamos felizes em poder mostrar qual é a maneira correta de se cuidar da saúde bucal. É uma parceria louvável destas duas cooperativas, já que se trata de uma conscientização  que certamente servirá para toda a vida destas crianças”, declarou. 

Também envolvida na ação esteve a Dra. Cláudia Coelho, ginecologista e obstetra da Unimed Litoral Sul, que focou a valorização do grupo que presta o atendimento na casa demonstrando o quanto o cooperativismo pode fazer a diferença: “ Viemos aqui para mostrar que todos nós somos capazes de contribuir mesmo diante do que parece nos limitar. Acreditar que podemos evoluir  e interagir de alguma forma com o que nos cerca”, descreveu a médica.

Levando também a diversão, a técnica em enfermagem da Unimed Litoral Sul, Aline Gama utilizou tinta para ensinar a maneira correta de higienizar as mãos. Já a bailarina Priscila Santos estimulou o prazer da dança. Voluntários também contribuíram possibilitando o corte de cabelo. O evento foi encerrado com a distribuição de cachorro quente e bolo.

Para a coordenadora do lar, Maria Gorette Gaspar, a visita do grupo trouxe alegria e aprendizado: “ Todos sabem o quanto lutamos para atender bem a estas crianças e é com cooperação de outras pessoas que alcançamos nosso propósito. Quero agradecer a Unimed, a Uniodonto e a todos que aqui estiveram alegrando nossa manhã”, comemorou.
    O Lar da Criança Raio de Luz abriga cerca de vinte meninos e meninas em situação de vulnerabilidade. Vinte e oito pessoas prestam o atendimento direto e o gerenciamento da instituição que consegue se manter principalmente através de doações.  

O Comitê de Responsabilidade Social da Unimed Litoral Sul, o qual é formado por colaboradores, já trabalha para seu próximo projeto. No próximo mês o foco estará no esclarecimento e estímulo à doação de medula óssea.

Inquérito Economia verde é mais importante que reindustrialização em Portugal

 

Um inquérito da Faculdade de Ciências a 3.000 portugueses revelou que a economia verde é mais importante do que a reindustrialização, embora esta tenha maior peso em Portugal do que no resto da União Europeia.
Economia
Entre os portugueses que responderam, online, ao inquérito, 79% consideram a economia verde muito importante, enquanto 42% defende que a reindustrialização é muito relevante. Mas, a reindustrialização tem mais peso para Portugal - com 67% a referir ser muito importante - do que para a UE (36%).
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As principais razões para a aposta na reindustrialização prendem-se com fatores económicos como o emprego (63%) e o crescimento económico (59%), mas também com a inovação e desenvolvimento tecnológico (42%) ou o respeito pelo ambiente no processo de produção (37%).
O projeto UE - Estudo de Opinião: Sustentabilidade e Uso Eficiente dos Recursos, desenvolvido em Portugal pela Faculdade de Ciências (FC), da Universidade de Lisboa (UL), integrou um inquérito para chegar aos públicos-alvo escolhidos: professores e alunos do ensino secundário, comunidade académica (estudantes e professores) e cidadãos em geral.
O objetivo é conhecer a opinião dos europeus sobre sustentabilidade e uso eficiente de recursos, reindustrialização e economia verde, sustentabilidade energética e educação sobre o mar, sensibilizar para a relevância dos temas e estimular para uma participação ativa dos cidadãos, sobretudo em torno da Estratégia Europeia 20-20.
Em declarações à agência Lusa, o coordenador do trabalho, José Manuel Pinto Paixão, da FC-UL, fez questão de chamar a atenção para o facto de os resultados obtidos serem "indicadores", porque se dirigem somente a inquiridos com acesso a computador.
Os portugueses justificam a necessidade de desenvolver a economia verde com fatores ambientais e de equidade e escolhem a promoção da utilização eficiente dos recursos (83%), a ajuda a prevenir as alterações climáticas e a degradação ambiental do planeta (79%) e a contribuição para uma distribuição mais justa dos recursos (57%), segundo os resultados do trabalho.
Quanto às barreiras à reindustrialização em Portugal as opiniões referem os impostos elevados (para 46% dos inquiridos), o excesso de burocracia (44%), as dificuldades de acesso a financiamento por parte das empresas (42%) ou a falta de continuidade das políticas, com as consequentes alterações frequentes nas regras (38%).
A economia verde enfrenta dificuldades como a falta de vontade política para tomar as decisões necessárias (57%) ou a dependência dos combustíveis fósseis (40%), mas 37% dos inquiridos defendem que as empresas não estão interessadas em mudar a sua forma de atuar e 35% salienta a falta de harmonização internacional das regras éticas, ambientais e sociais.
As metas para redução das emissões de gases com efeito de estufa, o aumento da eficiência energética e crescimento da percentagem de energia renovável foram alvo de perguntas e cada uma delas recolheu mais de 70% de respostas com "muito importante", com destaque para os seus impactos na qualidade de vida (96%), na criação de emprego (75%) e na competitividade europeia (73%).
Os resultados do trabalho são hoje apresentados a deputados na Assembleia da República.

Empreendimentos da economia solidária geram 8% do PIB brasileiro


 
A categoria está mobilizada pelo Projeto de Lei Geral do Cooperativismo número 153, que já está sob forma de substitutivo na Comissão de Constituição e Justiça do Senado

Com a criação da Secretária Nacional de Economia Solidária, o cooperativismo ganhou força no país
São Paulo – Os 22 mil empreendimentos da economia solidária em todo o país são responsáveis por 8% do PIB nacional. Associações de agricultura familiar, empresas recuperadas e administradas por trabalhadores, cooperativas de coleta de material reciclável e de costura são os principais empreendimentos.  
Alexandre Antônio da Silva, assessor da Unisol (Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários), afirma que a representação no PIB é importante para mostrar que os trabalhadores conseguem administrar o empreendimento. "Conseguem mostrar resultado positivo, não somente o lado social, mas também tem o lado econômico e sustentável".
Além disso, o assessor avalia que os resultados incentivam outros trabalhadores a se organizarem em cooperativas autogestionárias, uma das principais características da economia solidária.
Com a criação da Secretária Nacional de Economia Solidária, em 2003, durante o governo Lula, o cooperativismo ganhou força no país nos últimos dez anos. Alexandre ressalta que a partir de outras estratégias, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PA), o Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf), o Programa Nacional de Aquisição de Alimentos para Educação (Penae), a economia solidária se desenvolveu.
A categoria está mobilizada pelo Projeto de Lei Geral do Cooperativismo número 153, elaborada pelo senador Eduardo Suplicy em 2007, que já está sob forma de substantivo na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. A lei pretende regulamentar o cooperativismo aos tempos atuais, mas também busca incentivá-lo como instrumental de ação social e organização econômica coletiva.
Para ir à votação, falta o acordo de três aspectos: possibilidade ou não de filiação de uma cooperativa à outra, definição do que é ato cooperativo e inclusão de critérios no reconhecimento das entidades nacionais que representam o cooperativismo e suas atribuições.

Apucarana conhece centro de comercialização da economia solidária

 

Um grupo de 35 mulheres de Apucarana se deslocou nesta sexta-feira (11/07) a Londrina, com o objetivo de conhecer o Centro Público de Comercialização da Economia Solidária.
O espaço é destinado à venda de produtos artesanais confeccionados por integrantes do programa. Com a visita, a Secretaria Municipal da Mulher e Assuntos da Família encerra a segunda etapa do “economia solidária” e a meta agora é viabilizar um espaço semelhante em Apucarana.
De acordo com a secretária municipal da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin Machado, a visita tem o objetivo de reunir subsídios para a incubação do projeto. “Estamos dando os passos neste sentido. Em março, iniciamos com a sensibilização, depois vieram as capacitações e agora o contato com experiências positivas para aumentar ainda mais o conhecimento”, assinala Denise.
Atualmente, 60 mulheres integram a iniciativa em Apucarana e uma nova visita será agendada com o restante das participantes. “Temos um grupo na zona rural que ainda não cumpriu uma das etapas.
Por isso, agendaremos uma segunda caravana”, explica Terezinha Elizabete Berton Pereira, coordenadora municipal do Programa de Economia Solidária.
Elizabete afirma que o programa está em franca expansão em Apucarana e aberto para a participação de mais mulheres. “Já temos alguns empreendimentos solidários em fase de consolidação, como de orquídeas, pães, roscas e bolachas, artesanato, produtos de higiene e limpeza, bombons, bonecas, confecção, tricô e crochê, entre outras”, cita.
Segundo ela, várias ações já foram desenvolvidas, como uma feira-estágio, e outras estão sendo programadas para o segundo semestre. “Além de um espaço público para a comercialização, outra meta é viabilizar uma cooperativa de moda, com a confecção de produtos a partir de sobras de tecidos”, planeja, salientando que para isso conta com a parceria de professores e acadêmicos do curso de design de moda da Universidade Tecnológica Federal (UTFPR).

Economia solidária muda vida de mulheres alagoanas e gera renda

 

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Com base associativista e cooperativista, a economia solidária é umaforma de produção, consumo e distribuição de renda centrada na valorização do ser humano de modo autogerido. Este modo de produção tem crescido de maneira muito rápida no mundo e no Brasil. Em Alagoas, um exemplo deste processo está nos grupos formados através do Programa Alagoas Cidadã.
O grupo Esperança, composto por mulheres artesãs do bairro do Vergel do Lago, em Maceió, é uma das equipes que estão tendo a vida transformada com a metodologia implantada pelo programa. Para a artesã Mônica Torjal, a sua entrada para o Alagoas Cidadã foi um marco positivo. “Hoje estou muito mais organizada e estruturada, com minha própria renda e sem depender exclusivamente do meu marido. Isso me trouxe autoestima, e aconteceu logo após um período em que quase entrei em depressão”, afirmou.
Durante as reuniões do grupo Esperança, cerca de 12 artesãs discutem assuntos que envolvem a produção e a comercialização de seus produtos. Juntas, já participaram de diversas feiras e exposições em eventos locais e nacionais. “Jamais teríamos estas oportunidades se não estivéssemos trabalhando em conjunto, dividindo os problemas e poupando recursos para quando necessário”, destacou Mônica.
Como resultado do programa, até 2013 foram formados mais de 500 grupos Golds, que participaram de mais de 2 mil capacitações e treinamentos em 23 municípios alagoanos, com 752 negócios gerados.
Executado pela Desenvolve – Agência de Fomento do Governo de Alagoas, em parceria com a ONG Visão Mundial, o programa Alagoas Cidadã vem estimulando a cidadania, a educação financeira e o empreendedorismo como forma de inclusão sócio-produtiva de forma sustentável para grupos de baixa renda em regiões com baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH).
Segundo o diretor-presidente da Desenvolve, Antonio Carlos Quintiliano, o objetivo do programa é reduzir os índices de pobreza no Estado de Alagoas, além de retomar a autoestima dos cidadãos através da inclusão deles no âmbito socioeconômico. “O Alagoas Cidadã foi uma proposta que deu certo e desde então vem, juntamente com outros projetos de políticas públicas, somando ações que beneficiam as comunidades de baixa renda do nosso estado”, afirmou.
O programa utiliza, principalmente, a metodologia de Grupos de Oportunidades Locais e Desenvolvimento, os chamados Golds. O processo, fruto de uma metodologia do sul da Índia, consiste na reunião semanal de grupos de 10 a 20 pessoas da mesma rua ou do mesmo bairro, que discutem os problemas e dificuldades locais para levantar soluções por meio da solidariedade.
“Os empreendedores se fortalecem e percebem que, juntos, podem realizar melhor as mudanças necessárias para o desenvolvimento. O trabalho ainda estimula o hábito de poupar em grupo, sendo um recurso de organização e de planejamento de longo prazo, além de estimular o uso de serviços bancários”, explicou o diretor de Desenvolvimento e Projetos da Desenvolve, Fábio Leão.
Para a artesã Monica Torjal, após a adesão desta metodologia, o grupo de mulheres passou a ter esperança em novos dias. “O nome do nosso grupo agora faz sentido com o que nós esperamos. Temos certeza e muita esperança que nossas vidas irão mudar ainda mais, e para melhor”, declarou emocionada


Governo inaugura Casa da Economia Solidária em Pombal

 
 

 

Um espaço para cursos de qualificação e comercialização dos produtos de grupos de mulheres artesãs e agricultoras. O governador Ricardo Coutinho inaugurou, nessa quinta-feira (3), a primeira Casa da Economia Solidária do Estado, na cidade de Pombal, no Sertão paraibano. A Casa vai atender a 15 municípios da região.

Na solenidade, que contou com as presenças da primeira-dama do Estado, Pâmela Bório, e da prefeita Polyana Dutra, também foi entregue um caminhão baú no valor de R$ 145 mil para prestar apoio aos usuários da Casa da Economia Solidária, que é coordenada pelo Centro de Apoio a Criança e Adolescente (Cendac).

De acordo com a secretária executiva de Desenvolvimento Humano, Ana Paula Almeida, o Governo do Estado, em parceria com o Governo Federal, investe cerca de R$ 3 milhões na instalação de cinco casas em João Pessoa, Sapé, Monteiro e Pombal e um município a ser definido. “São atividades importantes para o desenvolvimento de experiências coletivas na área da economia solidária, fazendo com que a renda circule nessas comunidades”, afirmou.

A presidente do Cendac, Walquíria Alencar, disse que os cursos profissionalizantes são importantes para as mulheres se qualificarem e terem apoio para comercializarem seus produtos, seja na própria casa ou em feiras de artesanato e produtos agroecológicos.

Lei garante isenção para agricultor, microempreendedor e economia solidária

 


A presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou no último mês a lei que garante ao agricultor familiar, ao Microempreendedor Individual (MEI) e ao empreendedor da economia solidária a isenção do pagamento da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária da Anvisa. A medida está no artigo 18 da lei 13.001/14, publicada no dia 23 de junho no Diário Oficial da União.

De acordo com o artigo, os três tipos de empreededores não precisam mais pagar as taxas para regularizar suas empresas e produtos na Agência. A medida é resultado do programa Inclusão Produtiva com Segurança Sanitária, da Anvisa, que faz parte do programa Brasil Sem Miséria, do Governo Federal. A proposta é de que as ações devigilância sanitária sirvam como alavanca e suporte ao empreendimento familiar rural, ao empreendimento da economia solidária e ao microeempreendedor individual. Esses são os públicos que enfrentam maior dificuldade na formalização de seus negócios e atendimento às regras sanitárias.

É o caso, por exemplo, de um agricultor familiar que produza doces ou geléias e que, legalizados perante avigilância sanitária, terão mais qualidade e oportunidades de negócios. Até a publicação da lei, por exemplo, a notificação de fabricação de um alimento por um microempreendedor individual custava R$ 90,00. A medida também alcança farmácias e drogarias que funcionem como MEI, e, neste caso, estarão isentos da taxa anual de R$ 500,00 que incide sobre cada estabelecimento para poderem funcionar.

Em outubro do ano passado a Agência já havia aprovado uma resolução que racionalizou e simplificou os procedimentos e requisitos de regularização do MEI e do agricultor familiar junto ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Com a sanção da lei pela presidente, a legislação sanitária brasileira garante ao agricultor familiar, ao MEI e ao empreendedor da economia solidária melhores condições de prosperar em seus negócios sem perder de vista a segurança sanitária dos produtos.