segunda-feira, 14 de julho de 2014

Cooper e Cooperjuriti concluem o 5º módulo do Programa Mulheres Cooperativistas


 
 
O Programa Mulheres Cooperativistas, que iniciou experimentalmente no ano passado, está em andamento em várias cooperativas catarinenses em 2014. Nesta semana, cooperadas, esposas e filhas de cooperados da Cooper, de Blumenau, e da Cooperjuriti, de Massaranduba, concluem o 5º módulo “Sociedades Cooperativas”. A formação é uma iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).  

O instrutor desta etapa José da Paz Cury explica que a intenção deste módulo é discutir com as mulheres a dinâmica das cooperativas em relação a normas, estatutos e leis, além de mostrar as diferenças entre cooperativas, associações e empresas privadas. "Se estão formando um núcleo de mulheres nas cooperativas, elas precisam entender como esse núcleo pode contribuir e inseri-las no processo de gestão", comenta.

Segundo a coordenadora do programa na Cooper, Thaís Grahl Weege, este módulo está sendo muito importante porque as participantes têm a oportunidade de conhecer e analisar o Estatuto da Cooper, inclusive com a participação do presidente, Hercílio Schmitt, respondendo perguntas e esclarecendo dúvidas. “Assim, elas puderam conhecer mais sobre seus direitos e deveres e saber que o Estatuto é a essência da cooperativa, que rege as relações com os cooperados e a sociedade. Elas agora podem entender que, se a Cooper tem uma visão de futuro, esta é baseada em normas internas, que por sua vez, são regidas pelas leis do cooperativismo".

A coordenadora do programa na Cooperjuriti, Leila Estrowispi, destacou a importância da formação ao comentar que a ideia da cooperativa neste ano é formar o Comitê Feminino. “O Programa Mulheres Cooperativistas veio ao encontro do que estávamos planejando. Percebemos nitidamente que o interesse e o entusiasmo das participantes vêm aumentando a cada módulo e temos certeza que formaremos um Comitê Feminino comprometido e atuante”, enfatiza.

PROGRAMA 

O programa de formação tem por objetivo promover a sustentabilidade da cooperativa e do cooperativismo, estimulando atitudes, habilidades e competências necessárias para a melhor atuação feminina no quadro social das cooperativas. 

A coordenadora de promoção social do Sescoop/SC, Patrícia Gonçalves de Souza, lembra que o Programa Mulheres Cooperativistas iniciou experimentalmente no ano passado, nas cooperativas Coopersulca, de Turvo, e Coopera, de Forquilhinha. Depois da apresentação e aprovação dos resultados obtidos em 2013, a formação foi disponibilizada neste ano para  as cooperativas que demonstraram o interesse em participar. 

Com isso, cada cooperativa pode convidar até 40 mulheres associadas, esposas e filhas de associados. A formação tem 96 horas e está estruturado em quatro etapas: preparação, lançamento, formação modular e implantação de núcleos femininos.  A etapa de formação é composta por seis módulos de 16 horas cada e finalizada com encerramento de entrega dos certificados, totalizando uma carga horária de 98 horas.  A duração média é de quatro meses, com periodicidade de duas aulas mensais, ministradas quinzenalmente de acordo com cronograma a ser definido juntamente com a cooperativa parceira do programa.

A proposta tem como principais eixos temáticos o cooperativismo, liderança cooperativista e protagonismo feminino, além da organização do quadro social.

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