quinta-feira, 6 de junho de 2013

Fórum Internacional de Empreendedorismo e Sustentabilidade traz novidades do mercado


 
 
 
 
 
Conhecer seu cliente, suas vontades e futuras necessidades são lições a serem retiradas dos dois dias do EMPRESAR 2013 – Fórum Internacional de Sustentabilidade e Empreendedorismo, realizado pela Escola de Negócios da Universidade Positivo (UP). O evento, que aconteceu nos dias 27 e 28 de maio, trouxe profissionais atuantes no Brasil, Europa e América do Norte para dividir suas experiências e conhecimentos e debater sobre empreendedorismo.
O foco do EMPRESAR foi a integração da academia com os setores empresarial e público, além de entidades que apoiam o empreendedor. O reitor da UP, José Pio Martins, na abertura oficial destacou a importância da reflexão sobre os três pontos-chave do evento: o empreendedorismo, a sustentabilidade e a internacionalização da discussão. Para ele, o pensamento inovador dos empreendedores pode trazer soluções para problemas sociais. O secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, representante do governador Beto Richa, falou sobre a preocupação do governo do Paraná com o tema e do compartilhamento de resultados como um benefício para o estado.
A diferença entre o que é legal e moral dentro de uma empresa foi um dos temas abordados por Ricardo Catto, sócio da consultoria em sustentabilidade da Ernst & Young, na sessão plenária de abertura. Para Catto, o empreendedor deve resgatar a essência de sua empresa e responsabilidades legais para ter transparência e ética em todas as suas atitudes.
Os empreendedores também puderam falar um pouco de suas experiências no EMPRESAR. Ismael Akiyama, fundador e Chief Executive Officer (CEO) da Akiyama Soluções Tecnológicas, e Rafael Biasotto e Ivan Oliveira, donos da Uatt, falaram sobre as dificuldades em começar uma empresa com dinheiro próprio e como o crescimento contínuo adia a criação de um planejamento de negócios.
PALESTRAS REALIZADAS
Empreendedorismo Social.“Preencher o vazio entre a insuficiência do setor privado e a inabilidade do setor público é o objetivo do empreendedor social, promover a inovação e criar novos valores”, explicou o palestrante Hans Wahl, do Social Entrepreneurship Programme (INSEAD), de Fontainebleau, França.
Universidade empreendedora. Na palestra dos representantes da Plymouth University (PU), no Reino Unido, a universidade mostrou que também pode ser um empreendimento social. Simon Payne e Troy Heffernan apontaram a renovação da PU e a busca por acordos com outros países para intercâmbio de estudantes e de cultura.
Inovação, Empreendedorismo e Propriedade Intelectual. O investimento em inovação, especialmente dentro de universidades, foi um dos tópicos da palestra de Renee Bem-Israel, vice-presidente para Propriedade Intelectual do YissumCo-Israel. Renee apontou também as dificuldades da criação de propriedade intelectual por conta da relação Academia e Setor Privado.
Marketing para Startups de Alta Tecnologia. Entre as regras de ouro para o marketing de uma empresa, segundo Troy Heffernan da Plymouth University, são: conhecer seu cliente, conhecer seu mercado, entender as forças que vêm de fora do mercado.
Educação a Distância na Formação de Empreendedores. Christophe Perón, diretor de operações na América do Norte da CrossKnowledge, destacou que o ensino online traz mais rapidez e qualidade de aprendizado, além de ter acesso universal.
Nova abordagem na Criação de Produtos e Serviços Inovadores. O fundador do International Entrepreneurship Center (IEC) de Boston, Enio Pinto, definiu quatro pontos essenciais para um bom empreendedor: identificar o melhor cliente, a melhor transação, o melhor produto e serviço, e criar um modelo de negócio que se adéque a qualquer situação.
Modalidades Inovadoras de Financiamento para Novos Empreendimentos. A melhor maneira de financiar uma startup e a lei de CrowdfundingEquity, ainda não implementada nos Estados Unidos, mas que possibilita a venda de ações de startups diretamente para intermediários, sem passar pela Bolsa de Valores, foram assuntos discutidos na palestra de Amir Rezaee, do InstitutSupérieur de Gestion (ISG).
PBL como Estratégia para Formação de Empreendedores. O aprendizado baseado em problemas (PBL) pode ser uma estratégia para quem quer empreender, já que mantém atenção nos fatores externos e ajuda a definir melhor os projetos, segundo o chair de PBL da Unesco na Universidade Aalborg, na Dinamarca.
O fórum teve a promoção da Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio), com o apoio do jornal Gazeta do Povo, da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), do Sistema Ocepar, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), da Endeavor, da Academyof Business in Society (EABIS), do InstitutSupérieur de Gestion (ISG) e da Rede de Administração Sustentável (AdmSus).

Projeto viajará o Brasil para estudar negócios sociais

 

 

 
O Projeto Brasil27 é uma iniciativa que vai percorrer o Brasil para mapear negócios sociais. A meta dos idealizadores, Fabio Serconek e Pedro Henrique Vitoriano, é fazer um retrato completo do empreendedorismo social do país. A equipe estudará um caso de cada estado para dar suporte aos projetos e inspirar novos empreendedores.

O programa tem três etapas. A primeira delas é o mapeamento de negócios sociais. Em seguida, será feita uma expedição pelo Brasil para visita e seleção dos projetos. Por fim, todo o conhecimento gerado será divulgado no blog do projeto, em seminários e em documentários em vídeo.

É possível indicar organizações para participar da seleção pelo Facebook (www.facebook.com/ProjetoBrasil27) e pelo site (www.projetobrasil27.com.br/).

O Brasil27 é realizado em parceria com as professoras Graziella Comini e Rosa Maria Fischer, do Centro de Empreendedorismo Social e Administração do Terceiro Setor da Universidade de São Paulo (CEATS/USP). A iniciativa é parcialmente financiada pelo Fundo Latino Americano de Inovação para Economia de Impacto e tem apoio de ICE, Artemísia, Instituto Quintessa, NESsT, ABRAPS e os blogs Empreendedorismo Rosa e Eureca.

Universidade vai premiar empreendedorismo social

 

A Laureate International Universities, através de suas instituições de Ensino Superior brasileiras, lançou o Prêmio Laureate Brasil, que busca fomentar o surgimento de novas ideias e ações no campo social.  O período de inscrição está aberto até o dia 9 de junho e pode ser realizado através do site www.premiolaureatebrasil.com.br. A seleção divide-se para as regiões Nordeste e Sudeste, através da Universidade Potiguar (RN) e da Universidade Anhembi Morumbi (SP), respectivamente.

Além do prêmio de R$ 2 mil para ser investido em seu projeto, os vencedores participarão de um curso de empreendedorismo social, criado no formato de social game, para o aprendizado de conteúdos acadêmicos e formação técnica para profissionais deste campo de atuação.

Empreendedorismo

Pela UnP será oferecido o programa Iniciativa Jovem, voltado para empreendedores sociais com idade entre 18 e 29 anos e que sejam autores ou coautores de projetos na área, realizados dentro da região.

Em 2012 foram selecionadas três propostas norte-riograndenses e sete outras, vindas de demais localidades. Os estudantes Enderson Santos, Gisele Silva e Kleidson Daniel Medeiros foram os vencedores da última edição, com iniciativas realizadas nas áreas de tecnologia, igualdade para pessoas com necessidades especiais e incubação solidária, respectivamente.

Ao contrário do modelo tradicional, esta forma de empreendedorismo foca-se em desenvolver propostas inovadoras, seja com fins lucrativos ou não, voltadas para a solução de problemas comuns das parcelas mais vulneráveis da população, levando cidadania e oportunidades de melhoria de vida.

Diferentemente de ONGs ou empresas comuns, as empresas sociais utilizam mecanismos do próprio mercado para, por meio de sua atividade principal, reverter a lógica da valorização do lucro acima do bem estar comum.

De acordo com informações divulgadas pela UnP, a inscrição pode ser feita pelo autor ou coautor do projeto, mas apenas um deles pode se inscrever. Pedidos de esclarecimentos podem ser enviados para o e-mail iniciativajovem@unp.br, ou mesmo pelo site do programa.

“Cada vez mais o engajamento na solução de problemas sociais ganha destaque na mídia e nas pautas de empresas, assim como do setor público, como uma das principais ferramentas para o desenvolvimento de um país e combate às desigualdades. Desse modo, o empreendedor social apresenta-se como um agente de fundamental importância na transformação das sociedades modernas”, destacou a UnP.

Muhammad Yunus: "Esqueça o emprego, empreenda"

 

 

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O professor de economia e Prêmio Nobel da Paz de 2006, o bengalês Muhammad Yunus se considera uma pessoa de muita sorte. "Eu faço o que eu amo. Fiz o que eu amo a minha vida inteira. E não é sempre que isso acontece". Com essas palavras, ele começou o primeiro evento de 2013 do Movimento Empreenda, uma iniciativa da Editora Globo de estímulo ao empreendedorismo no país, nesta terça-feira (28/5).
O economista fundou, em 1976, o Grameen Bank, uma instituição especializada em microcrédito em Bangladesh, o que lhe rendeu o prêmio Nobel da Paz em 2006. Agora, ele está trazendo ao Brasil um fundo para fomentar negócios de impacto social e a incubadora Yunus Negócios Sociais, que atua também no Haiti, na Albânia, na Alemanha, no Togo e na Tunísia.
Uma das coisas que o economista faz, e ama, é seu trabalho no Grameen Bank. A instituição possui 8,35 milhões de clientes, sendo 96% deles mulheres. Yunus conta que a maior parte  é analfabeta e hesita muito antes de aceitar empréstimos da instituição, com medo de que uma decisão ruim possa prejudicar toda a família. "Quando elas, finalmente, aceitam,dizem para si mesmas: eu vou dedicar a minha vida para nunca quebrar a confiança que recebi. Ela vai se assegurar que cada centavo será pago de volta na data certa". E é o que fazem. Com o tempo, diz o economista, elas conseguem criar negócios lucrativos e ajudar muita gente ao seu redor.
Um fato interessante, no entanto, é o contato de Yunus com os filhos dessas mulheres - a segunda geração de uma familia cuja vida mudou completamente nos últimos 20 anos. Diferentemente das mães, os filhos foram alfabetizados e a maior parte tem um diploma universitário para pendurar na parede (estudo que é também financiado pelo Yunus Center). Acontece que, apesar da formação, é difícil encontrar trabalho no país. "Então, eles me perguntam o porquê de eu ter falado para eles estudarem, se eles hoje não conseguem emprego", disse. A resposta do professor é curta e grossa: "esqueça o emprego. Quem quer um emprego? A partir de hoje você vai fazer um favor a você mesmo: você vai repetir todos os dias que não é um procurador de empregos. Você é um criador de empregos. Sua missão é criar empregos.”. Não era o que os jovens esperam ouvir. Indignados, eles se perguntam: como eu vou criar trabalho se eu não tenho um trabalho? Como eu vou criar um negócio se eu não sei nada sobre isso? O economista, então, questiona: “você já perguntou para sua mãe como ela começou a vida? Já perguntou como ela construiu esse negócio ou qual foi a quantia que ela pegou emprestada 20 anos atrás? (...) Veja o que a sua mãe está fazendo e faça igual, mas 10 vezes maior. Ela, analfabeta, conseguiu fazer isso. Para que serviram todos os seus anos de estudo?”.
Apesar de a resposta fazer bastante sentido, Yunus sabe que a educação que se recebe na escola e nas universidades não é garantia de sucesso para quem quer empreender. "Nós dizemos às crianças: estude, trabalhe duro, tire notas boas. Assim, você terá o melhor emprego, na melhor companhia. Isso é ensinar empreendedorismo?". Não é. O sistema educacional criado em todo o mundo, diz o professor, educa os estudantes a procurar trabalho, a escrever um currículo e até a se vestir para uma entrevista de emprego - tudo relacionado ao mercado de trabalho, menos a abrir um negócio próprio.
A opção que resta, pelo menos para a maior parte das pessoas, é apostar no instinto. E, nesse ponto, Yunus tem uma certeza: "todos os seres humanos são empreendedores". Ele explica que tudo o que é preciso fazer é encontrar uma necessidade da sociedade e atendê-la. E é assistindo a essas urgências e procurando maneiras de solucioná-las que nascem os negócios sociais. Um exemplo citado pelo economista foi o da BRF, que procurou o Yunus Center para fazer uma consultoria sobre negócios sociais. A solução apontada pela consultoria foi  começar uma produção de frangos no Haiti, para estimular a economia do país. "Vamos usar as mesmas tecnologias, a mesma criatividade dos negócios que tem apenas o objetivo de gerar dinheiro para resolver problemas".
 

Nespresso convida à reciclagem

 



 
  Para assinalar o Dia Mundial do Ambiente, a Nespresso, marca de referência no café premium em cápsulas, exorta todos os consumidores a reciclarem as suas cápsulas usadas.
"Este ano celebramos o 4.º aniversário do projeto "Reciclar é Alimentar", um projeto 100% português que transforma as cápsulas de café Nespresso em refeições para o Banco Alimentar Contra a Fome", comenta Francisco Nogueira, diretor geral da marca.
Esta iniciativa de cariz social consiste na recolha das cápsulas Nespresso para reciclagem e posterior aproveitamento da borra do café, resultante do processo de separação do alumínio das cápsulas. Esta matéria orgânica é posteriormente integrada num composto agrícola, aplicado na fertilização dos terrenos de arroz situados no Alentejo. O arroz produzido será depois processado, controlado e embalado para doação ao Banco Alimentar Contra a Fome.
Relativamente ao ano de 2012, o projeto "Reciclar é Alimentar" ultrapassou todas as expetativas, tendo concedido 66 toneladas de arroz ao Banco Alimentar Contra a Fome. "Este resultado só foi possível graças à adesão massiva dos nossos Club Members à reciclagem de cápsulas Nespresso nas nossas Boutiques e pontos de recolha", acrescentou o responsável.
Interessa assinalar que, atualmente, a marca possui 250 pontos de recolha de cápsulas usadas em Portugal Continental e Ilhas, disponíveis nas Boutiques da marca e nos Pontos de Venda Parceiros.
Até ao momento, o projeto em questão já permitiu entregar 123 toneladas de arroz ao Banco Alimentar Contra a Fome, fazendo parte do programa de sustentabilidade da Nespresso, chamado de Ecolaboration.
reitos reservados.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

MP realiza ação para reciclagem de banners

 

O Ministério Público do Estado de Rondônia, por meio da Promotoria do Meio Ambiente, vai realizar na quarta-feira, dia 5 de junho, uma exposição dos produtos confeccionados no Projeto “2 Rs: Reabilitando pela Reciclagem”, com o intuito de divulgar o trabalho e sensibilizar a sociedade a doar seus banners à instituição. A exposição será no saguão de entrada do edifício-sede do MPRO em Porto Velho, quando também estarão sendo recebidas doações de banners usados para serem utilizados no projeto.

O TRT 14ª Região também irá promover em sua sede, no dia 5 de junho, uma exposição dos produtos do projeto. A presidência do TRT vai doar todos os banners sem uso produzidos na instituição para colaborar com o projeto.

O projeto “2 Rs: Reabilitando pela Reciclagem” foi instituído no âmbito do Ministério Público do Estado de Rondônia em parceria com a comarca de Porto Velho em novembro de 2012 e consiste no reaproveitamento de banners descartados pela sociedade para confecção de diversos materiais ecologicamente corretos, tais como pastas, estojos, bolsas, sacolas para supermercados, sapateiras e mochilas, dentre outros.

A ideia original pertence à Faculdade São Lucas, que juntamente com o Conselho da Comunidade e SEJUS, é parceira do projeto. Os materiais são produzidos por internas do sistema penitenciário estadual, que além de contribuírem para redução de resíduos cuja decomposição é prolongada no meio ambiente, também aprendem uma nova profissão, gerando a expectativa de que após o período de detenção, , as atividades desenvolvidas no projeto possam ajudá-las no processo de regresso à sociedade.

Em contrapartida ao trabalho e como incentivo, as reeducandas recebem o benefício da remissão prevista na Lei de Execução Penal e algumas já estão sendo remuneradas pelo sistema penitenciário. O projeto também vem contribuindo inclusive com a melhoria do comportamento das reeducandas na própria unidade de internação, uma vez que uma das condicionantes para participação nas atividades é o bom relacionamento diário na unidade.

Apesar do bom desenvolvimento, o projeto também enfrenta dificuldades quanto a estrutura para a fabricação dos produtos, uma vez que atualmente o ateliê instalado no Presídio Feminino Estadual tem capacidade para acomodar apenas sete participantes, e conta apenas com três máquinas de costura, quando na verdade seriam necessárias pelo menos mais seis, o que dificulta o envolvimento de outras internas no projeto.

Cooperativas do PR investem na conservação dos recursos naturais


 
Nessa semana, várias cooperativas estão desenvolvendo atividades voltadas à preservação dos recursos naturais, especialmente nesta quarta-feira (05/06), quando se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente.


A questão ambiental é uma preocupação constante do cooperativismo. Por isso, o setor adota práticas sustentáveis em seu processo produtivo e incentiva os cooperados a cuidar do meio ambiente, seja por meio do plantio de árvores, recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos, proteção das nascentes, tratamento de efluentes, combate à poluição do ar, uso de tecnologias mais apropriadas de cultivo e manejo de culturas, como o plantio direto na palha e a integração lavoura, pecuária e floresta, entre outras. Também promove ações educativas com alunos de escolas espalhadas em todas as regiões do Estado e com seus próprios colaboradores. As cooperativas têm ainda feito o aproveitamento de resíduos, que são utilizados na geração de energia elétrica e térmica. “Dessa forma, as cooperativas conseguem consolidar suas ações de sustentabilidade, transformando problemas ambientais em oportunidades de negócios, aliando a produção e alimentos e a preservação do meio ambiente”, afirma o engenheiro agrônomo do Sistema Sescoop/PR, Sílvio Krinski.


Todo esse trabalho é feito em conjunto com o poder público, comunidades, escolas, organizações não governamentais e outras entidades, como a Apae. Somente por meio do Programa Estadual de Mata Ciliar, desenvolvido em gestões anteriores do governo do Estado, as cooperativas ajudaram o Paraná a atingir o cultivo de mais de 100 milhões de mudas, contribuindo para recuperar as margens dos rios, melhorar a qualidade da água e reduzir a emissão de aproximadamente 4 milhões de toneladas de carbono. O setor também esteve mobilizado na campanha que promoveu o recolhimento de 600 toneladas de BHC das propriedades rurais paranaenses, evitando a contaminação do produtor, da água e do solo. Trata-se de um produto altamente tóxico e proibido de ser utilizado nas lavouras.


A cada ano, o cooperativismo tem aumentado o montante de recursos destinados à conservação ambiental, sendo que os investimentos diretos nessa área somaram R$ 45 milhões em 2012.

Cooperativas do SICOOB assinam convênio com Aurora


 
Na semana que passou, aconteceu na sede administrativa da Sicoob MaxiCrédito em Chapecó, a assinatura de convênio por um grupo das sete cooperativas Sicoob do Oeste e Extremo-Oeste catarinense (G7), com o apoio do Sicoob Central SC/RS no valor de R$ 100 mil com a Cooperativa Central Aurora Alimentos, que financiará o Programa de Qualidade Total Rural na área de abrangência das cooperativas de crédito.


Com o objetivo geral de capacitar os proprietários rurais associados das cooperativas na gestão da qualidade, o QT Rural também melhora a qualidade de vida no campo, aumenta a produtividade e reduz custos, dando ênfase às atividades de maior valor agregado ou de maior retorno para o capital investido. Outro ponto importante está no incentivo aos jovens para continuarem com a atividade rural.


Na opinião do presidente da Aurora, Mário Lanznaster, é uma obrigação do Sistema Cooperativo desenvolver ferramentas e programas para contribuir com esta problemática. Para o presidente do Sicoob Creditaipu e articulador da parceria, Eloi Guilherme Presotto, o financiamento deste projeto será importante para alavancar muitos negócios nas cooperativas do Sicoob. Ele ainda destacou que, o convênio firmado é a intercooperação que acontece com o sistema agropecuário e o de crédito, além de desenvolver economicamente a região.


O programa também conta, além da parceria com as cooperativas do G7, que são Sicoob MaxiCrédito (Chapecó), Sicoob Creditaipu (Pinhalzinho), Sicoob São Miguel, Sicoob Creditapiranga, Sicoob Noroeste (São Lourenço do Oeste) e Sicoob Credial (Cunha Porã), com o apoio do Sebrae, Senar e Sescoop e já é utilizado pela Aurora há 16 anos. Neste convênio serão beneficiadas cerca de mil famílias da região oeste e extremo-oeste.

Encontro reúne autoridades cooperativas brasileiras e argentinas


 
O Sistema Sescoop/RS promoveu na última semana um encontro entre autoridades de Sunchales - munícipio da província de Santa Fé, Argentina – e representantes do cooperativismo gaúcho e do governo estadual. A reunião aconteceu na sede da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop). Os participantes foram recepcionados com um café da manhã e depois se dirigiram ao auditório da Escoop, onde assistiram a uma apresentação do presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, que destacou a importância do trabalho desenvolvido dentro do cooperativismo gaúcho e o crescimento do sistema dentro do PIB estadual.


Após o discurso do presidente Vergilio Perius, o diretor-geral da Escoop falou sobre a faculdade e o trabalho desenvolvido na formação de profissionais para a área de gestão de cooperativas. O prefeito de Sunchales, Ezequiel Bolatti, comparou a diferença da realidade atual existente entre Brasil e Argentina com o cenário de 20 anos atrás.


“Antes, não pensávamos que éramos irmãos. Antes, competíamos e competíamos muito. E hoje nos demos conta que competir não serve, não é útil, porque existem outros que são mais poderosos que nós”. Bolatti reforçou a necessidade do trabalho em conjunto, enfatizando que ambos ganham mais trabalhando juntos do que separados. “Se juntarmos o potencial das partes temos muito mais que apenas dois”, afirmou o prefeito.


Pela manhã ocorreu também a visita da comitiva argentina ao Sistema Sicredi Porto Alegre. Além do almoço realizado na sede da Escoop, a programação incluiu uma visita da delegação de Sunchales ao gabinete do prefeito de Nova Petrópolis, Régis Luiz Hahn, e um café alemão no Salão de Eventos do Hotel BergHaus.


O evento contou com as presenças, ainda, do presidente da Casa Cooperativa Sunchales, Raúl Colombetti, do prefeito de Nova Petrópolis - Capital Nacional do Cooperativismo - Régis Luiz Hahn, do diretor-geral da Escoop, Derli Schmidt, do presidente da Sicredi Pioneira RS, Márcio Port, o presidente da Cooperativa Piá, Gilberto Kny, do assessor técnico do Departamento de Cooperativismo da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR), Ari de David, além de autoridades representativas do sistema cooperativista gaúcho e argentino.

Intercâmbio ao Canadá resulta em convênio de cooperação técnica

 

 


 
Representantes de dez cooperativas de Crédito de Pernambuco acabam de voltar de um intercâmbio internacional realizado pelo Sescoop/PE. O desafio agora é implantar os exemplos de boas práticas no Estado. Como resultado da capacitação, um importante convênio foi firmado, que beneficiará as mais de 200 empresas cooperativas pernambucanas e seus mais de 100 mil cooperados. De 16 a 27 de maio, o intercâmbio propiciou aos participantes uma experiência no âmbito da boa governança e da gestão com exitosos exemplos da prática cooperativa no Canadá.
Além da capacitação, propiciada pelo Sescoop/PE em parceria com o instituto Irecus, da Universidade de Sherbrooke, a oportunidade viabilizou a negociação de um convênio de cooperação técnica que beneficiará cooperativas pernambucanas de todos os Ramos.
A parceria firmada entre a OCB/PE, o Sescoop/PE e o Irecus, por meio de seus representantes, Malaquias Ancelmo de Oliveira, presidente do Sistema OCB/PE, e Michel Lafleur, diretor do instituto, consiste na realização de ações, tanto em Pernambuco quanto em Sherbrooke, que incluem cursos, estágios, viagens de intercâmbio, dentre outros, visando o aperfeiçoamento daqueles que atuam no segmento cooperativista. “O convênio é amplo, então, permite a realização de diversos tipos de capacitação, beneficiando tanto os cooperativistas pernambucanos quanto os residentes no Canadá. Este foi, sem dúvida, o ápice do intercâmbio”, afirmou Malaquias Ancelmo.
Existe ainda, por meio da parceria, a possibilidade de apoio, por parte do Irecus, à turma de pós-graduação em Gestão de Cooperativas do Sescoop/PE, que possibilitaria ainda ao participante a conquista de um certificado da Universidade de Sherbrooke. Segundo o presidente do Sistema OCB/PE, o convênio poderá ser estendido, beneficiando todo o Nordeste e mesmo outras regiões do País. “Vamos disponibilizar o convênio para a OCB nacional, de forma a ampliar a participação”, concluiu.
A experiência no Canadá incluiu cursos que abordaram políticas públicas para cooperativas, educação cooperativa, projetos e pesquisas, dentre outros temas. Além disso, os participantes tiveram contato com a experiência de cooperativas de Crédito do sistema Desjardins e também de outros Ramos, conhecendo a Federação das Cooperativas Florestais de Québec, e cooperativas singulares como a Quartier Petit Champlain, que atua com artesanato em Québec, e a Cooperativa de Estudantes de L’UQAM, de Montreal.
O intercâmbio focou aspectos da gestão e governança em dois campos: o acadêmico, com a realização de cursos na área de cooperativismo, na Universidade de Sherbrooke, e o prático, por meio de visitas técnicas a cooperativas, não apenas de Sherbrooke, mas também de Québec e Montreal. No instituto Irecus, houve espaço para explanações e discussões durante a realização dos cursos: “Fomos apresentados ao que existe de mais avançado nas teorias com referências à gestão no mundo acadêmico hoje. Um dos desafios trabalhados lá é tornar os valores do cooperativismo práticas cooperativas, diante da constatação de que existem muitas teses sobre esses valores não aplicadas ao mundo atual, portanto, ultrapassadas”, afirmou Malaquias Ancelmo.
Os dirigentes do instituto Irecus selecionaram um rol de cooperativas de diferentes Ramos para que os visitantes pudessem conhecer. Neste conjunto, incluiu-se o famoso complexo das cooperativas de Crédito Desjardins, que surgiram ainda no início do século XX como uma alternativa à população sem amplos recursos e marginalizada socialmente. Esse complexo abriga hoje centenas de cooperativas responsáveis por 40% do sistema financeiro de Québec e por 10% do sistema financeiro do Canadá. Na província de Québec, dos 10 milhões de habitantes, nove milhões são cooperados.
Os participantes conheceram também algumas ações realizadas pelas cooperativas canadenses no exercício do 7º princípio do cooperativismo, qual seja o interesse pela comunidade. Em relação às sobras, em todos os Ramos, parte é capitalizada, outra parte é distribuída e outra é encaminhada para o trabalho social, seja por meio de um projeto específico ou não.  Muitas vezes, as cooperativas desenvolvem projetos próprios, quando isso não acontece, ainda assim os recursos seguem para a causa social.
Nesse contexto, a figura de animadores cooperativos, geralmente jovens da comunidade, é fundamental, haja vista serem eles os responsáveis por fazer a cooperativa presente junto aos beneficiários. Quanto à estrutura, a criação de comitês e a separação entre o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva, que seria equivalente à gerência no Brasil, podendo ser composta por profissionais contratados, são algumas diferenças notáveis.
“O intercâmbio correspondeu às minhas expectativas pela riqueza do conteúdo do curso e das visitas técnicas, sobretudo os trabalhos técnicos que foram apresentados no âmbito do sistema Desjardins. Eles têm um fundo de reserva muito alto, que dá uma segurança na longevidade dos empreendimentos cooperativos”, afirmou Admilson Fagundes de Oliveira, vice-presidente da OCB/PE para o Ramo Crédito, que complementou: “Outro ponto interessante é o fato de eles não terem, na estrutura de governança das cooperativas, a figura do Conselho Fiscal, mas um órgão chamado de comitê de verificação ou averiguação. Na nossa realidade é diferente, pois a lei determina, expressamente, a existência  do Conselho Fiscal, que é somente subordinado à Assembleia. Seria muito bom conhecer em profundidade a estrutura dos comitês do Canadá em uma outra oportunidade”, concluiu Oliveira.
“A primeira coisa que chamou a atenção no intercâmbio foi a organização por parte do Sescoop/PE e da Universidade de Sherbrooke. Tudo aconteceu conforme o programado. Aprendemos um pouco mais sobre a estratégia do negócio, com resultados palpáveis que podemos trazer e implantar em nossas cooperativas. Já estamos formalizando uma solicitação para um outro intercâmbio, desta vez para conhecer as práticas exitosas do segmento na Alemanha”, concluiu Antônio Vinicius Ramalho Leite, membro da diretoria da Unicred do Vale do São Francisco.
O grupo de participantes deve se reunir em breve para fazer uma avaliação do intercâmbio, definindo também as ações mais relevantes que podem ser implementadas nas cooperativas pernambucanas. A avaliação deverá contemplar todos os pontos, desde o conteúdo abordado nos cursos promovidos até a estrutura do evento.  A ideia é que sejam definidos prazos para o acompanhamento das mudanças sugeridas. O último intercâmbio internacional realizado pelo Sescoop/PE foi em 2011 para Mondragón, na Espanha.

Copacol e Coagru inauguram Abatedouro de Aves da Unitá nesta quinta


 
Nesta quinta-feira (06/06), às 11 horas, o governador do Paraná, Beto Richa, inaugura mais uma importante obra para o Estado: o Abatedouro de Aves da Unitá – Cooperativa Central, na cidade de Ubiratã. O investimento está sendo realizado pelas cooperativas Copacol e Coagru, na ordem de R$ 135 milhões e vai gerar 800 empregos diretos neste primeiro momento. A Cooperativa Central foi criada no ano de 2011 com a proposta de fortalecer os negócios de ambas as cooperativas.  Esta parceria inédita no cooperativismo paranaense vem reforçar a sustentação dos mais de 7 mil associados integrados às cooperativas ao viabilizar as  propriedades através da diversificação do campo.


]Cerca de 130 produtores associados da Unitá já estão se beneficiando com a diversificação das suas propriedades e a estabilidade econômica que a avicultura promove. Para os consumidores, a referência estará na qualidade dos produtos, onde serão abatidas nesse início 80 mil aves ao dia, até o Abatedouro chegar a sua capacidade máxima de 180 mil aves abatidas ao dia nessa primeira fase. Com ampliações previstas até 2017, o abatedouro chegará a 350 mil aves abatidas por dia. Agora serão gerados 800 empregos diretos e oportunidades para melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores da região.


Segundo o presidente da Coagru Áureo Zamprônio, a avicultura vai permitir uma segurança a mais para os produtores integrados. “A diversificação é fundamental para garantir renda e o crescimento dos associados e da Cooperativa”, comenta. 


Para o presidente da Copacol e Unitá, Valter Pitol, a inauguração do Abatedouro de Aves, entrará para a história do cooperativismo brasileiro como um exemplo de intercooperação e geração de renda e oportunidades para os produtores integrados. “Com esse investimento os associados, colaboradores e parceiros da Copacol e Coagru, vão compartilhar a oportunidade de melhorar a renda e, consequentemente, a qualidade de vida com o desenvolvimento e crescimento da região”, ressalta Pitol.

Estado de Tocantins vai investir mais de R$ 8 milhões na Economia Solidária

 

A economia solidária vem se apresentando como alternativa para geração de trabalho e renda aos pequenos produtores rurais que buscam inclusão no mercado e garantia de bons negócios. É através de cooperativas, associações e clubes de troca que estes trabalhadores somam forças para o crescimento da atividade no campo. Com o apoio do governo do Tocantins, esta nova maneira de fomentar o desenvolvimento sustentável vem ganhando destaque no estado. Hoje já são mais de 500 empreendimentos sociais catalogados pela Secretaria de Estado do Trabalho e Assistência Social (Setas).

Há dois anos o Tocantins é o único estado da região norte que possui um Conselho, um Fundo e uma Unidade Orçamentária exclusivos para as ações de Economia Solidária.  “Isso representa um avanço muito grande para a consolidação da política. Com isso é possível uma articulação nacional para a captação de recursos”, afirma Valter Frota, diretor de Inclusão Produtiva da Setas.

Um convênio de mais de R$ 2,3 milhões, entre governo do Estado e Secretaria Nacional de Economia Solidária, vai contemplar os municípios das regiões do Bico do Papagaio, Jalapão e Sudeste com projetos de economia solidária. Também está previsto o investimento, em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego, de mais de R$ 5,2 milhões para o projeto Lixo e Cidadania.

Dentre as atividades desenvolvidas pela economia solidária estão a produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário. “A economia solidária vem para somar forças com a política nacional de assistência social, sendo uma estratégia de desenvolvimento social. Fazemos a transferência de renda que depois será revertida em geração de renda, tornando as comunidades emancipadas e os trabalhadores empreendedores”, explica Frota.

Em todo o Estado, estão catalogados 502 empreendimentos sociais de Economia Solidária. Desses, 378 são associações, 93 grupos informais, 26 cooperativas e quatro da sociedade mercantil de capital e indústria. Em 2012 e 2013 foram mais de três mil famílias beneficiadas com os clubes de trocas solidárias e cursos de Inclusão Produtiva no Tocantins.


Entidades Beneficiadas

Através de co-financiamento de convênios, o governo do Estado vai disponibilizar quase R$ 1 milhão para diversas entidades e associações comunitárias que trabalham com geração de renda.

A Organização de Mulheres Amigas do Bem, em Palmas, será uma das beneficiadas com R$ 5 mil para a compra de materiais para oficinas de bonecas e pagamento de instrutores. “Esse recurso pode parecer pouco, mas para nós será muito útil na continuidade das nossas atividades. As mulheres precisam desse incentivo”, ressalta a presidente da Associação, Márcia Lira.


Destaque Nacional

Apesar do pouco tempo de existência, as práticas da economia solidária no Tocantins já são destaque nacional. Um artigo científico sobre o assunto foi selecionado como um dos 10 melhores trabalhos do País em um curso que visa a formação de gestores públicos de Economia Solidária em nível de especialização. O curso é executado graças a uma parceria entre a Universidade Federal do Tocantins (UFT) e o GAPI-Unicamp, sob coordenação da Secretaria Nacional de Economia Solidária.

O artigo intitulado “Os Impactos das Políticas de Inclusão Produtiva no Trabalho Associado da Economia Solidária: a Experiência do Governo do Estado do Tocantins” é de autoria da ex-servidora da Setas, Mara Noleto; e foi publicado no livro Gestão Pública e Sociedade - Balanço e resumos dos trabalhos da 3ª edição do curso de especialização.

Projeto Guri ganha espaço no Centro de Economia Solidária Fioravante Boldrin


 
 
 
 
 
 
 


O Polo de Jales do Projeto Guri tem novo local de funcionamento. A partir dessa quarta-feira, 22, oito salas do Centro de Economia Solidária “Fioravante Boldrin” abrigam o projeto realizado pela Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo em parceria com a Prefeitura de Jales através da Secretaria Municipal de Esporte, Cultura e Turismo – SMECT.

A prefeita Eunice Mistilides Silva – Nice, o vice-prefeito Pedro Callado, o secretário municipal de Esportes, Cultura e Turismo, Bruno Altimari, a assessora de Cultura, Ivani Franco Pereira, o coordenador do Polo de Jales do Projeto Guri, Leandro Augusto Pedroso e a coordenadora do Polo Regional, Gislaine Ábrego receberam autoridades municipais, imprensa, alunos e familiares na nova sede, localizada na Avenida da Integração, 2689, no Jardim Trianon.

Com novas instalações, o projeto terá condições de melhor atender toda a população jalesense. Tudo isso graças à parceria firmada entre a Associação Amigos do Projeto Guri, Organização Social de Cultura e a Prefeitura Municipal de Jales. “Quero agradecer a compreensão de todos os pais e familiares de nossos alunos do Projeto Guri que entenderam e aprovaram a nossa mudança de endereço que foi necessária em função da interdição do Centro Cultural Dr. Edílio Ridolfo que passará por reformas e adequações em breve. Agradeço também ao governador Geraldo Alckmin que possibilitou a parceria entre a Prefeitura com a Associação Amigos do Projeto Guri que leva arte e cultura para nossas crianças e adolescentes”, discursou a prefeita Nice.

A coordenadora de Cultura, Ivani Franco Pereira, agradeceu o empenho de toda a Secretaria de Esportes, Cultura e Turismo que abraçou a causa e colaborou com as adequações necessárias para que o prédio pudesse abrigar com segurança e conforto todos os participantes do Projeto.

Segundo o coordenador do Guri, Leandro Augusto Pedroso, “toda a administração municipal, bem como a equipe da Secretaria Municipal de Esportes, Cultura e Turismo estiveram à disposição para que o novo prédio fosse adequado e que as atividades fossem retomadas. Temos um espaço com instalações ampliadas em relação ao antigo local, mais modernas e confortáveis e isso nos motiva a crescer sempre”.

Gislaine Ábrego agradeu a prefeita Nice pela parceria firmada e ressaltou que “cerca de 160 alunos e uma orquestra completa mereciam esse espaço de arte e cultura. É uma satisfação ver uma administração como essa que prioriza crianças e adolescentes com sede de aprendizado”.

O Polo de Jales do Projeto Guri oferece aulas de coral infantil, coral juvenil, violino, viola erudita, violoncelo, contrabaixo, clarinete, flauta transversal, saxofone, eufonio, trombone, trompete, percussão, bateria e violão.

SEMANA DO COMÉRCIO JUSTO E SOLIDÁRIO NO RIO DE JANEIRO


 Uma feira que começou hoje (30) e vai até amanhã (31), nas areias de Copacabana, é um exemplo do que pode ocorrer quando produtores se reúnem e formam redes, nacionais e internacionais. O Salão Mundial do Comércio Justo e Solidário faz parte da 1ª Semana Mundial do Comércio Justo e Solidário, que começou no último dia 26, com o apoio da Secretaria Nacional de Economia Solidária, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e da prefeitura do Rio de Janeiro.

“No mundo inteiro, os pequenos produtores estão tentando apresentar à sociedade uma nova forma de desenvolvimento, ter uma nova economia, que valorize mais o ser humano e o meio ambiente. É uma forma de ter produtos mais justos com o Planeta e com a população. Hoje. é mais fácil atuar em rede. A tecnologia consegue diminuir a distância e, com isso, é possível conversar e se organizar mais globalmente”, explicou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Solidário, Vinícius Assumpção.

Exemplos de casos bem-sucedidos não faltam na feira, que reúne 150 expositores de todas as regiões brasileiras e de diversos países. Alguns vieram de muito longe, como a artesã Meera Bhathrai, do Nepal, um país de 147 mil quilômetros quadrados e cerca de 30 milhões de habitantes encravado nas montanhas entre a Índia e a China. Ela trouxe bonequinhas de pano e echarpes, fabricadas por mulheres nepalesas.

“O problema do desemprego está nos matando, nos deixando sem saída. Mas as mulheres estão usando suas habilidades e desenvolvendo trabalhos artesanais em casa. De outra forma, elas não têm outras opções na vida, pois a maioria é pobre e analfabeta. Por meio do comércio justo e solidário, temos boas condições de trabalho, ao contrário de quem trabalha para empresas multinacionais”, disse Meera.
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Entre os expositores, está um representante da Palestina, Shadi Mahmoud, que trouxe alguns dos poucos artigos possíveis de serem produzidos nos territórios ocupados: chás, óleo de oliva, temperos e tâmaras. Segundo ele, o maior problema no país é a falta de emprego. “Existe muito desemprego, que está crescendo por causa da ocupação israelense, que controla todos os aspectos da nossa vida. É muito difícil fazer negócios, pois não podemos importar ou exportar sem a permissão do governo de Israel. Muitos estão saindo das cidades e voltando a trabalhar na terra para sobreviver”, contou Shadi, que mora na cidade de Ramalá, na Cisjordânia.

Da América do Sul, o peruano Agapito Marcapiña veio representando a Associação dos Pequenos Produtores Artesanais e Ecológicos (Aptec), que reúne agricultores da região andina. “Produzimos grãos e frutas naturais dos Andes. Somos pequenos produtores, reunidos há sete anos. Eu era um pequenos agricultor e agora já tenho minha própria casa. Antes, trabalhávamos para os grandes exportadores e agora fazemos nossa própria exportação de forma organizada. Antes, não nos pagavam um preço justo e agora conseguimos por meio da união”, disse Agapito.

A gaúcha Luci Machado da Silva, artesã da Copearte, uma organização fundada em uma comunidade pobre na Vila Pinto, situada no bairro Bom Jesus, trouxe roupas, lençois e artesanato fabricado pelas integrantes da cooperativa. “O que nós mais precisamos é aprender a fazer a colocação das peças no mercado. Atualmente, ganho R$ 200 por mês, que não é muito dinheiro, mas ajuda bastante a renda da família, que é cerca de R$ 1 mil”, disse Luci.

Da Favela da Maré, na zona norte do Rio, veio a cerâmica negra, peças de argila primitivas escurecidas com uma técnica especial. “Depois de cinco horas de queima, a gente adiciona pó de serragem, que abafa o fogo, e a fuligem entranha na peça, que está incandescente e dá essa cor negra”, explicou Glória da Conceição Barreto, uma das fundadoras da organização, ao lado de Maria Evangelista da Silva Pereira, também presente na feira. Juntas, elas conseguem produzir até 200 peças por mês, incluindo pequenas estatuetas estilizadas do Cristo Redentor e do Pão de Açúcar.

O conceito de comércio justo e solidário prevê a formação de redes de pequenos produtores, que juntos conseguem colocar seus produtos em grandes mercados, explicou o guatemalteco Marvin López García, representante da Coordenadora Latino-Americana e do Caribe de Pequenos Produtores de Comércio Justo (Clac): “Somos uma plataforma que representa 21 países, com 15 produtos alimentícios, no sistema de comércio justo. Temos que estar fortalecidos para atender aos requerimentos do mercado e desenvolver relações mais diretas com os exportadores. Só há futuro se os pequenos produtores trabalharem coletivamente e de forma mais organizada.”

Pernambuco ganha Plano de Desenvolvimento Sustentável

 

 

Pernambuco terá um plano de aplicação para o desenvolvimento sustentável. O anúncio será feito na manhã desta quarta-feira pelo governador Eduardo Campos, para marcar o Dia Internacional do Meio Ambiente. A solenidade acontece no Salão de Eventos do Centro de Convenções, sede provisória do Governo do Estado, com a presença do secretário estadual do Meio Ambiente e Sustentabilidade, Sérgio Xavier.

Ao todo, serão investidos R$ 205 milhões oriundos de compensação ambiental dos diversos grandes empreendimentos instalados no estado. O objetivo principal é fomentar a economia verde em todas as regiões, com investimentos em programas de apicultura, sementeiras, ecoturismo, integrando os três pilares da sustentabilidade (ambiental, social e econômico).

De acordo com o governo do estado, será um investimento histórico, que vai  beneficiar especialmente a população no entorno das 81 unidades de conservação existentes no estado.Entre outras ações, serão criados uma nova unidade de conservação na Serra do Cachorro, em São Caetano, e o primeiro Parque Marinho no litoral da Região Metropolitana. Além da oferta de bolsas de mestrado e doutorado para profissionais residentes em todas as regiões do Estado e da regularização fundiária de Bita e Utinga, maior unidade de conservação de Mata Atlântica, em Suape.