domingo, 25 de setembro de 2011

pequena hidroeletrica de Rondonia tem plano de desenvolvimento sustentavel

Uma nova realidade econômica se vislumbra para os municípios de Monte Negro e Cacaulândia com a instalação da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Santa Cruz – tida como um novo marco no desenvolvimento sustentável da região, por sua inserção no mercado mundial de carbono, por gerar energia de baixo impacto ambiental -; impulsionar a economia com a expansão de energia em 17 megawatts; geração de aproximadamente 400 postos de trabalho de forma direta e indireta; aumento da arrecadação; fortalecimento da piscicultura e, ao ecoturismo e lazer na exploração de áreas de camping, marina e revitalização da praia fluvial de Monte Negro.

A obra, em fase de instalação deve ser concluída até janeiro de 2015 sob a responsabilidade do grupo Mega Energia. Nessa fase inicial, está sendo instalado o canteiro de obras, mas até o final do ano se pretende concluir a escavação em solo e rocha para construção da PCH.
A PCH Santa Cruz faz parte dos investimentos feitos pela Mega Energia na região da grande Ariquemes, onde estão sendo instaladas outras duas usinas – Jamari e Canaã – e que vem sendo apresentadas em reuniões públicas à população dos municípios envolvidos pela Secretaria Estadual do Desenvolvimento Ambiental (Sedam).

Em Monte Negro, o empreendimento já tem um projeto pronto de revitalização da prainha – com nova repaginação e infra-estrutura para receber a população e turistas – e deu início a uma parceria com a Prefeitura para implantar o programa Banco de Dados, que consiste no cadastro e seleção de pessoas para trabalhar na construção da PCH Santa Cruz, uma forma de valorizar a mão de obra qualificada local. Esse Banco de Dados funcionará na Secretaria Municipal de Ação Social de Monte Negro.

A expansão de energia em Monte Negro e região da grande Ariquemes, para garantir auto-suficiência energética no presente e a gerações futuras, começou em 2002 com o estudo de inventário, aprovado em 2005 pelos órgãos competentes, mesmo ano da elaboração e aprovação do projeto básico. No ano passado, foram aprovadas as licenças ambientais de instalação do empreendimento e também incluído no leilão de energia do Governo Federal. Nesse ano, as licenças ambientais de instalação foram renovadas.

A PCH Santa Cruz terá também como diferencial de sustentabilidade a escada de peixe – tecnologia que permite a transposição de peixes - um programa efetivo de proteção da fauna e flora, e integração socioeconômica da população afetada pelo empreendimento.

BARRA MANSA DISTRIBUI MUDAS DE ARVORES

A prefeitura de Barra Mansa, através da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável promoveu uma série de atividades hoje (21), na praça da Matriz de São Sebastião, localizada no Centro, onde houve distribuição de 200 mudas de árvores nativas e frutíferas, além de uma exposição de fotos do Rio Paraíba do Sul, apresentação do projeto de reciclagem de pneus, atividades recreativas e apresentação da Banda São Sebastião, entre outras.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Marco Chiesse, o evento visa mobilizar e conscientizar a população.

- O objetivo maior é mobilizar as pessoas no sentido de preservação ambiental e aproveitamos para apresentar o trabalho de reciclagem do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) com a Cooperativa de Catadores na reciclagem de pneus e outros trabalhos. Através de uma parceria com a Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer, para promover uma recreação para as crianças e com a Secretaria de Saúde no Combate à Dengue - disse o secretário, acrescentando que para levar as mudas, os interessados tiveram que preencher um cadastro e informar o local em que pretendiam plantar a árvore, para que não houvesse perda das mudas.

A dona de Casa Mirene Vidal, 47, se disse feliz com a iniciativa e aproveitou a oportunidade para escolher uma muda para levar para casa.

- Eu e meu marido temos uma chácara onde plantamos diversos tipos de árvores e sempre que encontramos uma muda de espécie diferente, gostamos de levar. Achei essa comemoração muito boa. É a primeira vez que vejo um evento desse tipo - comentou.

A estudante Daiana Aparecida Marques, 22, também aprovou a ideia. Para ela, eventos como esse deveriam ser realizados com maior frequência.

- Tenho um terreno onde quero plantar várias espécies de árvores frutíferas. Achei legal a ideia deles de distribuir as mudas aqui. Acho necessário conscientizar as pessoas sobre a importância de se plantar árvores. Acho que ações assim deveriam ser feitas mais vezes - falou.

GOVERNO DO PARA PDE APOIO PARA PROGRAMA MUNICIPIOS VERDES

O governador Simão Jatene conseguiu do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apoio para um dos mais importantes programas de desenvolvimento sustentável já lançado nos últimos anos: o Programa Municípios Verdes, do governo do Pará.



Simão Jatene se reuniu em Brasília, na última segunda-feira (19), com Élvio Gaspar, diretor da Área de Crédito e Inclusão Social do BNDES. No encontro, o governador apresentou o Programa Municípios Verdes, que prevê a recomposição de espaços, desmatamento zero e produção com sustentabilidade, evitando a degradação de áreas verdes da Amazônia paraense, ao mesmo tempo em que dá aos habitantes da região alternativas de geração de renda.



Paragominas, no sudeste paraense, já é um município exemplo de sucesso do programa, saindo de um cenário de degradação para outro, de desenvolvimento sustentável com crescimento econômico, sendo destaque positivo na imprensa mundial. O município foi o primeiro a alcançar os requisitos para passar à lista daqueles que têm desmatamento monitorado e sob controle. Outros 94 municípios paraenses, segundo o governador, já aderiram ao Programa Municípios Verdes, assinando termo de compromisso.



A ocupação da Amazônia é uma história de erros, ressaltou Jatene. Por isso, é preciso rediscutir esse projeto de ocupação, bem como atuais e futuros projetos para a região. Segundo ele, o país não sabe usar a Amazônia e suas riquezas há muito tempo, porque tenta impor programas “de cima para baixo”, sem ouvir os habitantes da região. “Precisamos fazer o caminho inverso, dando mais poder aos amazônidas para decidirem seus destinos”, disse Jatene.



Premiação - Para o governador, em vez de repreensão, é preciso trabalhar com a premiação, incentivando os municípios que apresentem boas práticas no desenvolvimento sustentável e preservação da floresta, principalmente quanto à emissão de carbono. Atividades que gerem baixa emissão de carbono devem receber apoio, disse Jatene, e “há muitos municípios desenvolvendo projetos nesse sentido”.



Na reunião, Simão Jatene ouviu que o BNDES quer ser parceiro do programa, aguardando apenas o envio de detalhes do projeto para que, dentro de um mês, possa dar uma resposta ao governo do Pará sobre a possibilidade de liberar recursos ao Programa Municípios Verdes, via Fundo Amazônia, que promove projetos para a prevenção, o combate ao desmatamento e conservação e uso sustentável das florestas no bioma amazônico.



Algumas etapas, segundo o governador, são necessárias para o fortalecimento e o sucesso do programa. Para ele, é preciso promover o reflorestamento e a regularização fundiária; apoiar a conclusão do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o Licenciamento Ambiental Rural (LAR); reduzir o desmatamento e a degradação ambiental; regularizar passivos ambientais, recuperando Áreas de Preservação Permanentes (APPs) e áreas degradadas em Reserva Legal; apoiar a gestão de resíduos sólidos; promover ações de educação ambiental e fortalecer órgãos municipais, principalmente no setor logístico, entre outros benefícios.



Segundo o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o Programa Municípios Verdes foi um dos responsáveis pela redução de 40% no desmatamento no Pará, verificada no período de agosto de 2010 a julho deste ano. Somente no último mês, a redução no Estado superou os 50%, em comparação a julho do ano anterior.



O número é o maior registrado na Amazônia Legal durante o mês. “O que nós temos observado é que esses números são resultados positivos, tanto do Programa Municípios Verdes, do governo estadual, quanto do Carne Legal, do Ministério Público. Se os municípios do Pará realmente aderirem ao ‘Municípios Verdes’, com a fiscalização efetiva das áreas, a tendência é diminuir ainda mais”, avaliou Sanae Hayashi, pesquisadoraT

GOVERNO DO PARA REUNE PARCEIROS CONTRA O DESMATAMENTO

Na busca pelo desmatamento zero e para alcançar uma atividade produtiva sustentável, além da adesão do maior número de municípios paraenses para o Programa Municípios Verdes, o governo estadual juntou no mesmo evento os dirigentes dos institutos de pesquisa, universidades e de toda a área tecnológica local para a apresentação do programa, lançado oficialmente em março.

A intenção do poder público é aglutinar o conhecimento com tecnologia da região em parceria do Estado com os municípios, setor produtivo e sociedade civil organizada. O modelo a ser seguido é o do município de Paragominas, no nordeste paraense, que ostentou durante décadas altos índices de desmatamento e em três anos de reação já conseguiu este ano o título pioneiro no Pará de município verde, conseguindo reduzir em 86% o desmatamento, a partir de programa liderado pelo prefeito Adnam Demacki, em parceria com institutos de pesquisa, produtores e sociedade civil.

A apresentação do programa foi feita pela secretária de Estado de Meio Ambiente, Teresa Cativo, e pelo secretário especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Sidney Rosa, aos reitores das universidades federais do Pará e aos diretores dos institutos de pesquisas federais, além do Ministério Público Federal, em reunião na Universidade Federal do Pará (UFPA).

SUSTENTABILIDADE

“Vivemos a era do conhecimento. Sustentabilidade só terá sucesso com a participação do Estado”, afirmou o reitor da UFPA, Carlos Maneschy. Ele abriu a reunião, ressaltando que o Pará continua no regime de exploração de matéria-prima de suas riquezas, assim como no século passado, só mudaram os produtos.

O reitor enfatizou que permanece o mesmo modelo de exploração, de concentração de riqueza, onde 20% da população local continuam abaixo da linha de pobreza. “Isto é insustentável socialmente”. Para Maneschy, é preciso um Estado forte, empresariado pujante e de outro lado institutos de pesquisa e universidades com possibilidade de mudar esse panorama, envolvendo também a sociedade civil organizada.

A secretária de Meio Ambiente reiterou as palavras do reitor da UFPA, ressaltando que não existe desenvolvimento sustentável convivendo com altos índices de pobreza. Teresa Cativo mostrou que 23% da área territorial do Pará já sofreram alteração, mas que é preciso reagir para continuar crescendo, mas com sustentabilidade. “O Estado tem que produzir preservando”.

Uma das medidas anunciadas para assegurar o sucesso do Programa Municípios Verdes será a implantação do Sistema de Gestão Ambiental e do Instituto de Águas e Mudanças Climáticas, que junto com os municípios, possibilitará uma gestão integrada da política ambiental. Os dois projetos estão em fase de elaboração para serem enviados ao Legislativo para aprovação da matéria.

ITENS DO PROGRAMA

- O governo será responsável pela implantação do Programa Municípios Verdes, mas os municípios serão corresponsáveis por seu desenvolvimento sustentável;

- Será uma gestão ambiental compartilhada entre governo federal, estadual e municípios;

- Os municípios que aderirem ao programa terão que liderar um movimento junto ao setor produtivo e desenvolver atividades de preservação ambiental, recuperação de áreas degradadas, melhoria da qualidade de vida da população, qualificação de mão de obra e geração de emprego e renda, entre outras medidas;

- Quase 100 municípios já assinaram a adesão ao programa;

- Programa trabalhará ainda em parceria com ONGs, escolas, institutos de pesquisa e outras entidades da sociedade civil.

sábado, 24 de setembro de 2011

cnbb preocupada com novo codigo florestal

CNBB planta Muda de Ipê Branco em frente a sede da CNBBCom um gesto simbólico, a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) plantou uma muda de Ipê Branco, em frente à sede da instituição. A iniciativa foi para celebrar o Dia da Árvore e também um ato público, organizado pelo Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, fundado em junho deste ano, na qual a Conferência dos Bispos faz parte.

Representantes de diversas entidades da sociedade civil, ligadas a preservação do meio ambiente, das florestas, dos biomas, e também, os interessados com a configuração do texto do novo Código Florestal, que tramita no Senado, estiveram presentes.

A presidência da CNBB, juntamente com vários outros bispos e religiosos, que participam da reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), acompanharam o ato. O presidente da CNBB e Cardeal arcebispo de Aparecida (SP), Dom Raymundo Damasceno Assis, deu as boas vindas aos presentes. Segundo o cardeal, a CNBB está acompanhando atenta o trâmite do Código Florestal no Senado. “Queremos que este Código esteja em sintonia com as necessidades dos pequenos agricultores”, afirmou.

O secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, recém-nomeado para bispo auxiliar da arquidiocese de Brasília destacou, em seu pronunciamento, a necessidade de que o novo Código Florestal esteja adequado para as gerações futuras. “O Código deve ser pensado para além de nossa geração, mas para as gerações futuras. Ele [o código] deve ser justo, ético e feito para nossos filhos e netos”, ressaltou.

Dom Leonardo citou algumas iniciativas que devem estar presentes no texto do novo Código Florestal. Segundo o secretário geral, o Código deve garantir, efetivamente, a conservação e o uso sustentável das florestas, em todos os biomas brasileiros; trate de forma diferenciada e digna agricultores familiares e populações tradicionais; considere o avanço da ciência; garanta a recuperação florestal das áreas ilegalmente desmatadas; reconheça e valorize quem promove o uso sustentável; contribua para evitar desastres ambientais; combata a cultura da impunidade; ajude a garantir água de boa qualidade para as cidades, e por fim, acabe de vez com o desmatamento ilegal.

“Nós, da CNBB, já discutimos longamente sobre esse novo Código, mas é importante que os senadores sitam a presença e a preocupação do povo brasileiro. Não queremos sobreviver, mas sim, viver de forma equilibrada”, disse Dom Leonardo Steiner.

Segundo Dom Leonardo, o plantio do Ipê Branco é simbólico. “O Ipê Branco quer ser um símbolo de vida e de paz, e só os teremos com valor e ética”.

EXEMPLOS DE RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

Antenados em conceitos como responsabilidade socioambiental, desenvolvimento sustentável, sustentabilidade e consumo consciente, os shoppings centers cearenses também seguem o bom exemplo dos supermercados locais e executam práticas verdes, as quais envolvem ainda a comunidade.

O Iguatemi, por exemplo, possui uma Estação de Pré-Reciclagem (EPR), que transforma, atualmente, mais de 35 toneladas de lixo por mês. O consumidor também pode depositar seus detritos na Estação Ecológica, onde há espaço para papel, vidro, plástico, metal, óleo e baterias. O shopping é um dos poucos do País a dispor de programa próprio que trata o esgoto que produz, além de utilizar um sistema que promove o reúso da água.

O Grupo North Shopping (que inclui as filiais de Fortaleza e Maracanaú e o Via Sul) construiu a praça Jonas Gomes de Freitas, cuja área verde possibilitou a realização de encontros, ginástica, projetos sociais, dentre outras atividades. O estabelecimento faz também a coleta seletiva. Foram reciclados, somente neste ano, 88 toneladas de resíduos. Os principais materiais recolhidos são papel, papelão e plástico. Já o Shopping Del Paseo realiza a coleta de papelão com todas as lojas. O material é reunido, separado do lixo orgânico e direcionado a uma empresa de coleta, que faz a busca de dois em dois dias.

Educação ambiental

Neste mês de setembro, o Pátio Dom Luis está com uma programação voltada exatamente para a conscientização das crianças ante às questões ambientais. Em sua expansão, o Cariri Shopping também está atento à natureza: a construção terá iluminação natural, vidros de controle solar para redução de custos de energia e maior eficiência do sistema de climatização.

O Shopping Benfica destaca-se com o projeto Fábrica do Bem, que aproveita resíduos reciclados para desenvolver trabalhos artesanais, oferecendo cursos gratuitos à comunidade.

A iniciativa foi criada em 2005 e, desde sua implementação, já foram oferecidos cursos artesanais para confecção de bonecos de pano, de brinquedos e flores ornamentais feitos com garrafa pet, de arranjos natalinos e, mais recentemente, de sacolas de crochê fabricadas com tiras de sacos plásticos. Segundo a superintendente Marcirlene Pinheiro, a fábrica traduz o conceito de sustentabilidade do estabelecimento. "No caso da sacola plástica, os sacos deixam de ir para o meio ambiente ao mesmo tempo em que pessoas da comunidade têm a oportunidade de aprender o ofício do crochê de graça", explica a executiva.

Transformação social

Segundo ela, na época em que foi ministrado cursos de bruxinhas de pano, houve casos de mendigos que deixaram de ser pedintes e passaram a se sustentar com a confecção e venda do artesanato. Para Marcirlene, as práticas sustentáveis devem ser implantadas por consciência e não para obter retorno financeiro. "É lógico que, com o tempo ele traz um saldo positivo também nesse aspecto. Mas isso ao longo de muitos anos. Hoje, estamos colhendo no Benfica o retorno de 12 anos de investimento em responsabilidade socioambiental".

A frente da Fábrica do Bem, desde o começo do projeto, a artesã Regina Mesquita, 60 anos, também testemunha o impacto que a iniciativa proporciona à vida das pessoas. "Tem pessoas que chegam aqui com depressão e ficam boas, pois esse trabalho é uma espécie de terapia ocupacional. E qualquer um pode participar. Funcionamos diariamente, de 14 às 20 horas". (DB e AC)

DESCARTE VERDE

Pilhas e baterias têm destino certo

Você já deve ter se flagrado jogando aquelas pilhas falhas da lanterna ou a bateria da câmera fotográfica no lixo, ali mesmo, no depósito da cozinha. Você não é o único. O problema é que esses, aparentemente, inofensivos objetos são compostos de metais pesados altamente tóxicos e não-biodegradáveis, como cádmio, chumbo e mercúrio. Ao ser eliminado sem os devidos cuidados, os componentes podem vazar e contaminar o solo e cursos d´água, o que pode trazer prejuízos à flora e à fauna.

De olho nesse problema, algumas lojas no Ceará, especialmente aquelas que trabalham com equipamentos eletrônicos, disponibilizam em seus estabelecimentos depósitos de coleta para pilhas e baterias. Esses objetos, posteriormente, são encaminhados a locais onde são devidamente tratados, sem riscos de contaminar a natureza. Em todas as filiais da Ibyte, por exemplo, existem lixeiras para a coleta desses equipamentos.

Direcionamento

Após recolher 500 quilos desses materiais, eles são direcionados à Reciclo Ambiental, empresa paulista que faz a coleta e seleção dos objetos. Depois dessa fase, eles vão para a Suzaquim, responsável pela limpeza e tratamento, onde esse lixo eletrônico é transformado em sais e óxidos metálicos.

A aposentada Dejanira Barros ainda está tentando adaptar-se às atitudes ecológicas, com o incentivo da filha. "Lá em casa, eu ainda separo o orgânico, mas minha filha é quem vai juntando as pilhas para depositar no lugar certo", relata.

TURISMO DE BASE COMUNITARIA

Agência de viagens paulistana promove roteiros pela região amazônica tendo comunidades ribeirinhas como anfitriãos
A Turismo Consciente é pioneira em promover Turismo de Base Comunitária na Amazônia proporcionando viagens inesquecíveis e geração de renda aos ribeirinhos.

A exuberância da natureza em diversas cidades brasileiras é atrativa para milhares de turistas domésticos e internacionais que todos os anos lotam praias, montanhas e selvas. Mais do que movimentar a economia local, o turismo – quando praticado de maneira organizada – pode valorizar o povo e a cultura garantindo a manutenção de valores mesmo com a influência externa.

O Turismo de Base Comunitária (TBC), regulamentado pelo Ministério do Turismo em 2008, é hoje umas das formas de promover o desenvolvimento sustentável em regiões turísticas com a participação direta das comunidades. A agência paulistana Turismo Consciente atua neste segmento desde 2009 levando turistas para a região amazônica com o diferencial de ter os ribeirinhos como os principais guias da viagem.

A premissa do TBC é que os visitantes sejam inseridos na rotina da comunidade local onde, suas atividades como: caça, pesca, culinária, rituais religiosos, artesanato e outras, façam parte do roteiro. Os próprios comunitários são responsáveis por prover a hospedagem, a alimentação e o lazer aos turistas que chegam em pequenos grupos e tem todos os serviços necessários para uma boa estadia. Através do turismo comunitário de base é possível que a própria comunidade tenha o controle sobre o seu desenvolvimento, já que será a responsável por todo o planejamento das atividades e infraestrutura disponível ao turista.

Segundo Maria Teresa Meinberg, fundadora da agência Turismo Consciente, o Turismo de Base Comunitária defende as comunidades da especulação imobiliária, pois preserva as características principais das construções e não há necessidade de grandes empreendimentos hoteleiros para receber os turistas, promove o aumento da renda para ribeirinhos que na maioria das vezes usam seus produtos agrícolas como moeda de troca, auxiliando na compra de suprimentos básicos como remédios e ítens de primeira necessidade por exemplo.

A Turismo Consciente atua com projetos deste tipo na Vila do Pesqueiro, na Ilha do Marajó (PA) e em comunidades do Rio Negro, Alter do Chão e Belém.

Por serem comunidades carentes, o grande desafio do turismo comunitário de base é criar e fomentar uma reestruturação na recepção dos viajantes, ampliar a visão dos lideres comunitários para que cada membro daquela comunidade possa fazer parte de uma união que poderá mudar a maneira de pensar sem mexer nas tradições, aliando profissionalismo nas acomodações e expectativas culturais renovadas.

Turismo Consciente, pioneira no segmento de turismo comunitário na Amazônia. Atualmente divulgamos e comercializamos mais de dez roteiros de turismo sustentável na região amazônica brasileira. [ www.turismoconsciente.com.br ].

PRODUTORES DO SERTAO CONHECEM PLANO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL

Produtores do Sertão vão conhecer metodologia
O método de Desenvolvimento Rural Sustentável vai beneficiar 600 criadores através do APL Ovinocaprinocultura
Nesta quarta feira, a partir das 9h, na sede da prefeitura de Carneiros, produtores rurais inseridos no Arranjo Produtivo Local (APL) Ovinocaprinocultura, Programa coordenado pelo governo de Alagoas por meio da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplande) em parceria com o Sebrae Alagoas, estarão participando de um seminário para conhecer a Metodologia de Desenvolvimento Sustentável.

De acordo com Reginaldo Guedes, gestor do APL, o propósito do encontro com os produtores da região do Alto Sertão alagoano é difundir a metodologia DRS com foco na ovinocultura e caprinocultura e evidenciar que quem vai gerir o projeto é a Cooperativa dos Pequenos Produtores de Animais de Santana do Ipanema (Coopasil). “Este será nosso primeiro encontro com produtores do Alto Sertão e nossa meta é apresentar o DRS ainda em mais nove cidades da região”, afirma Reginaldo.

Segundo o gestor do APL Ovinocaprinocultura, a iniciativa do governo de Alagoas e do Sebrae/AL visa atender os produtores rurais para que se tenha melhoria de renda, orientação técnica e canais de comercialização confiáveis dos produtos.

Reginaldo Guedes esclarece ainda que a finalidade do governo é fortalecer o desenvolvimento do território do Alto Sertão de Alagoas e dos municípios envolvidos no DRS – Desenvolvimento Regional Sustentável e APL - Arranjo Produtivo Local de Ovinocaprinocultura, através do apoio às atividades de agregação de valor à produção desse segmento econômico, com foco na agricultura familiar.

A metodologia de Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS) prevê ainda aplicação de recursos, por meio de linhas de financiamento pelo Banco do Brasil, orientando os produtores rurais para que eles consigam quitar o financiamento, baixando assim o número de inadimplência dentro do território para que ele possa ser sustentável.

Reginaldo Guedes informa ainda que nos próximos seis meses será lançada carta consulta via Banco do Brasil, com aporte financeiro – não reembolsável – de R$ 130 mil para os nove municípios incluídos dentro do projeto: Santana do Ipanema, Poço das Trincheiras, Senador Rui Palmeira, Ouro Branco, Maravilha, Dois Riacho, Olivença, São José da Tapera e Carneiros.

Na sexta feira (23), na sede da secretaria municipal de agricultura, uma nova reunião acontecerá com os produtores de São José da Tapera.

CIDADE DE FATIMA DO SUL TENTA SE ADEQUAR AO NOVO PLANO DE RESIDUOS SOLIDOS

Durante osdois dias da realização da 1ª audiência pública reunindo a região Centro-Oesteocorrida em Campo Grande,Glória de Dourados esteve representada pela Divisão Municipal de Meio Ambiente(DIMA), através dos servidores, Maria Aparecida Furtuoso Gomes e Horácio YutakaKuraoka. O evento foi organizado pelo Ministério do Meio Ambiente em parceriacom o governo do Estado, por meio das Secretarias Estaduais de Estado eHabitação e das Cidades (SEHAC) e do Meio Ambiente, Planejamento, e da Ciênciae Tecnologia (SEMAC), com apoio de diversos parceiros.

O PlanoNacional de Resíduos Sólidos (PNRS) prevêem diretrizes e metas para oaproveitamento energético, eliminação e recuperação de lixões, redução,reutilização e reciclagem, entre outros. A versão preliminar do PRNS foielaborada pela Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do MMA, tendopor base o diagnóstico da atual situação dos resíduos sólidos no Brasil,realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), e os debatesrealizados no âmbito do Comitê Internacional, formado por 12 ministériosrelacionados com o setor.

O Planomantém estreita relação com os Planos Nacionais de Mudanças do Clima (PNMC), deRecursos Hídricos (PNRH), de Saneamento Básico (Plansab) e de Produção eConsumo Sustentável (PPCS). Apresenta conceitos e propostas que reflete ainterface entre diversos setores da economia, compatibilizando crescimentoeconômico, preservação ambiental, com desenvolvimento sustentável e inclusãosocial.

O Plano,conforme previsto em lei, tem vigência por prazo indeterminado e horizonte de20 anos, com a atualização a cada quatro anos, e compreendem o diagnóstico dasituação atual dos resíduos sólidos, cenários, metas, diretrizes e estratégiaspara o cumprimento dessas metas. A periodicidade das metas foi definida paracoincidirem com os prazos do Plano Plurianual (PPA) da União, quando estãoprevistas as revisões deste Plano.

O município de Glória de Dourados, na administração do prefeito Arceno AthasJúnior, procura desenvolver projetos no sentido de amenizar o problema do lixoorgânico e reciclável. O município implantou a Coleta Seletiva, onde todos osmoradores da zona urbana recebem sacos plásticos para armazenarem osconsiderados lixos recicláveis. No município, também está em andamento oprojeto da Destinação Final de Resíduos Sólidos, o chamado Aterro Sanitário. Oterreno já foi adquirido e o município dispõe de autorização para a suainstalação, através da Licença de Instalação (LI) expedida pela FundaçãoNacional de Saúde (Funasa).

Para esteprojeto do Aterro Sanitário, a Funasa está financiando R$ 689 mil, mais acontrapartida do município. Este depósito receberá somente os materiaisdescartáveis e de origem orgânica. O município de Glória de Dourados aindadesenvolve o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento da Colônia (CIDECO),com a participação de sete municípios da região, com objetivo exclusivo deequacionar de vez o problema do lixo orgânico, não somente em Glória deDourados, mas também nos municípios consorciados.

TEREZINA COM TURISMO SUSTENTAVEL

Prefeitura apresenta plano para desenvolver turismo em audiência
O objetivo é ampliar a participação do setor turístico na economia municipal. Audiência ocorrerá no Sebrae
Com o propósito de validar o Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável (PDITS), a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Semdec) realizará audiência pública nesta terça-feira (20), a partir das 8h, no auditório do Sebrae-PI. O plano tem como objetivo ampliar a participação do setor turístico na economia municipal, diversificando a oferta turística.


O PDITS integra o Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (PRODETUR) e contribui para aumentar a capacidade de competição dos destinos turísticos brasileiros, consolidando a política turística nacional, por meio de gestão pública descentralizada participativa em cooperação com os diferentes níveis da Administração Pública (federal, estadual e municipal). O PDTIS proporciona à população a inclusão produtiva e o incremento de renda, respeitando os preceitos do desenvolvimento local sustentável.






"Teresina tem atraído cada vez mais eventos de caráter técnico, científico e comercial, o que favorece o aumento do turismo de negócios existente. Além disso, é um importante centro comercial com pólo de saúde crescente", afirma o coordenador de Turismo da Semdec, Filomeno Montanha.


O desenvolvimento do turismo de negócios favorece o crescimento de outros, como o ecoturismo, já que Teresina conta com parques ambientais regulamentados e preservados, com potencial de visitação turística e de estruturação de trilhas, roteiros integrados para conhecimento da flora e fauna local, entre outros atrativos. O PDITS foi elaborado através de oficinas coordenadas pela Semdec junto com outros órgãos do poder público municipal e mediadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com o apoio técnico e financeiro do Ministério do Turismo.


Foram convidadas para a audiência instituições públicas do âmbito municipal, estadual e federal, instituições de ensino superior, trade turístico, associações de classe, entre outros. "O turismo é um setor complexo, pelo fato de se relacionar com outras atividades e ter um caráter transversal, daí a necessidade de envolver diferentes instituições, para que possamos ter informações de toda a estrutura da cidade, oferecendo mais qualidade aos serviços", finaliza o secretário da Semdec, Alexandre Magalhães.


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cromex investindo na sustentabilidade

Cromex avança na produção de cores e aditivos voltados à linha sustentável de Plástico Verde
A Cromex foi a pioneira no desenvolvimento de produtos que conferem desempenho, qualidade e segurança, preservando os aspectos ambientais do polietileno de fonte renovável.

A Cromex, empresa líder no mercado brasileiro de masterbatches, tem ampliado as parcerias para o fornecimento de produtos voltados ao Plástico Verde, Polietileno (PE) de fonte renovável feito de cana-de-açúcar. Recentemente, a Cromex passou a fornecer masterbatches (na cor verde) para os sacos plásticos da linha Sustentável, desenvolvidos pela Embalixo.

São produtos 100% recicláveis e que reduzem os gases do efeito estufa, contribuindo de forma efetiva para a diminuição do aquecimento global. Esta linha de sacos de lixo da Embalixo está sendo usada no evento Limpa Brasil, Let’s do it [www.limpabrasil.com)], de promoção à limpeza nas cidades.

Pioneira no desenvolvimento de produtos voltados ao PE Verde de fonte renovável (cana-de-açúcar), a Cromex foi a primeira empresa a estreitar parceria com a Braskem, empresa fabricante da resina de fonte renovável, no desenvolvimento de uma série de cores e aditivos que conferem ao PE Verde características como anti-bloqueio, barreira aos raios UVs, antiestática e anti-fog, respeitando as propriedades fundamentais de sustentabilidade do produto. “Nossos desenvolvimentos estão em sintonia com o que há de mais atual em soluções que aliam inovação com sustentabilidade para que possamos dar respostas globais”, afirma Cesar Ortega, diretor Comercial da Cromex.

Cromex-Líder no mercado brasileiro de masterbatches de cores e aditivos para plásticos, a Cromex conta com duas unidades (São Paulo e Bahia) com capacidade de produção de 132 mil toneladas/ano e faturamento médio anual acima dos R$ 400 milhões. Com atuação global, a Cromex comercializa seus produtos em mais de 60 países.

Em suas duas fábricas, a empresa gera mais de 500 empregos diretos e conta com certificações ISO 9001, 14001 e OHSAS 18001. Seu portfólio conta com mais de 13 mil cores e aditivos, desenvolvidos em laboratórios próprios, para atender 18 segmentos diferentes no setor de transformados plásticos, como brinquedos, embalagens e tampas para diversos segmentos (alimentos, bebidas, cosméticos, higiene pessoal, limpeza), construção civil, automotivo e agrobusiness.