Um
estudo versado em empreendedorismo está a ser desenvolvido junto dos
estudantes universitários, por um docente angolano, na perspectiva de
incentivar os jovens a criarem projectos credíveis, para que possam
beneficiar de financiamento do Executivo.
Segundo
o autor do projecto, Pacheco Talocha, que falava hoje à Angop, em
Luanda, com este estudo pretende-se incentivar os estudantes que
necessitam de orientação para desenvolverem os seus desígnios
empresariais.
Disse
que o empreendedor transforma o conhecimento em riqueza e assume todos
os riscos que eventualmente possam surgir, ao mesmo tempo que significa
ousadia para criar algo diferente e criativo susceptível de cativar os
cidadãos a alcançarem sucesso profissional e realização pessoal.
“O
empreendedor é todo aquele que desenvolve um projecto credível,
considerando o fomento do empreendedorismo na educação básica um
carácter revolucionário, na medida em que este modelo tem se apresentado
como uma tendência para solucionar vários problemas sociais”, frisou.
De
acordo com o docente universitário versado em gestão de Recursos
Humanos e de Empresa, a influência da cultura empreendedora é
extremamente importante para o processo de desenvolvimento de qualquer
país.
“Para ser
empreendedor é preciso muito esforço e até mesmo assumir determinadas
situações, como disponibilidade, certeza e discernimento necessário para
a realização do que se pretende alcançar”, sublinhou.
Acrescentou
que o empreendedorismo contribui igualmente para o desenvolvimento do
tecido social de uma Nação, assim como uma das bases e motor de inovação
para a competitividade.
Fez
saber que a educação empreendedora não pode estar associada apenas à
formação do empreendedor independente, mas também do social e político,
tendo aconselhado os jovens a trabalharem arduamente ou a unirem-se para
desenvolver projectos comuns.
Na
opinião de Pacheco Talocha, a actividade empreendedora gera capital
humano e social, na medida em que essa actividade proporciona um
processo de construção de novos padrões de comportamento.
Lembrou
que as instituições de ensino superior jogam um papel fundamental,
sobretudo no acompanhamento de projectos dos jovens empreendedores,
“porque esses devem receber estímulos, conhecimentos e habilidades
necessárias para que possam concretizar os seus planos”.