quinta-feira, 12 de julho de 2012

Angola acha a economia verde um instrumento vital

A República de Angola considera a economia verde uma ferramenta para alcançar o desenvolvimento sustentável e avaliar as oportunidades e desafios relacionados com este conceito, bem como os meios de implementação necessários.
 
No seu relatório nacional sobre desenvolvimento sustentável exibido na Cimeira das Nações Unidas Rio+20, encerrada com adopção do documento final "O Futuro que Queremos", Angola reconhece que globalmente os países que estão a iniciar o respectivo processo de desenvolvimento e inserção nas economias de mercado não têm a mesma base de possibilidades de desenvolvimento económico que tiveram os países industrializados.
 
Isto justifica-se pelo facto do planeta não suportar mais um modelo que se use indevidamente os recursos ambientais para se obter crescimento económico, de acordo com o relatório.
 
Em África principalmente, prossegue o documento com vários capítulos, a vulnerabilidade as eternidades geradas por um modelo de desenvolvimento não sustentável é muito elevada.
 
Como resultado do desenvolvimento predatório, sublinha, há, implicitamente, uma socialização dos custos ambientais globais.
 
"É inegável que as externalidades negativas, como alterações climáticas geradas por um desenvolvimento económico não sustentável, que ocorre desde a Revolução Industrial, transformam-se em custo social, económico e ambiental, principalmente as Nações mais vulneráveis.
 
Desta feita, Angola realça neste documento a promoção da economia verde que deve, necessariamente, considerar as diferenças de possibilidades actuais de desenvolvimento frente às verificadas anteriormente, de forma que elas sejam corrigidas e equilibradas, e que as nações em vias de desenvolvimento possam também assumir o compromisso de desenvolver a economia verde.
 
O apoio ao desenvolvimento da economia verde aos países em vias de desenvolvimento não se trata de ajuda, mas de ressarcimento de ónus histórico através do acesso aos recursos e meios de implantação de um modelo económico, sustentável e equitativo.
 
De referir que, no documento final da Rio+20 não constou a aprovação de um fundo internacional que pudesse facilitar a implementação da economia verde

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