Plano
econômico foi apresentado pelo ministro Jorge Moreira da Silva e
abrange o período de uma década - de 2020 a 2030. O objetivo é aumentar
as exportações para que em 2030 a economia verde represente seis por
cento de toda a economia nacional.
Um plano econômico foi apresentado nesta segunda-feira (15) pelo
ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira
da Silva, e abrange o período de uma década - de 2020 a 2030. O
objetivo é aumentar as exportações para que em 2030 a economia verde
represente seis por cento de toda a economia nacional.
Em entrevista à rádio TSF, o ministro afirmou que a ideia é "aumentar
o PIB verde e as exportações com um ritmo de 5% ao ano". "No fundo,
queremos que em 2013 a área verde, em termos econômicos represente 6% de
toda a economia portuguesa. Outro valor importante é o do aumento do
emprego verde, com um ritmo de 4% ao ano", indicou o ministro Jorge
Moreira da Silva."Outro valor importante é o da redução que devemos assumir nas perdas de água que estão hoje em 40%. Inaceitável para um país que já fez tanto em termos de infraestruturas e que tem riscos elevados face às mudanças climáticas. Queremos reduzir este valor para 25% até 2020, e 20% até 2030", acrescentou.
O governo pretende ainda que, na área da energia, "Portugal cumpra metas mais ambiciosas nas energias renováveis, mas principalmente que se posicione como um abastecedor de energias renováveis na Europa".
O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia apresentou a proposta de Compromisso para o Crescimento Verde que pretende, no quadro de um amplo diálogo político, econômico e social, estabelecer as bases para um compromisso em torno de políticas, objetivos e metas que impulsionem um modelo de desenvolvimento capaz de conciliar o indispensável crescimento econômico, com um menor consumo de recursos naturais e com a justiça social e a qualidade de vida das populações.
O documento do Compromisso para o Crescimento Verde, que fixa 13 objetivos quantificados para 2020 e 2030, resulta da discussão desenvolvida na Coligação para o Crescimento Verde, constituída em fevereiro de 2014 e que reúne cerca de cem associações e representantes da área empresarial, científica, financeira, assim como dos organismos públicos, fundações e ONG.
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