terça-feira, 1 de abril de 2014

Feira da Economia Solidária foi instalada no estacionamento do Prédio no Relógio em Rondônia

     Com o avanço da cheia do rio Madeira o grupo de artesãos que há 12 anos participa da Feira da Economia Solidária, antes situada no Galpão da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, foi deslocado para o estacionamento do Prédio do Relógio. O espaço fica na avenida Farquar com a avenida Sete de Setembro e foi montado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Socioeconômico e Turismo para oferecer melhores condições de trabalho aos artesãos e conforto aos turistas.
Apesar de bem instalados, os artesãos contam que a mudança provocou queda nas vendas. “Muitos turistas ainda não sabem que estamos aqui. O que mais precisamos no momento é divulgar esse novo espaço para que os clientes voltem a circular e nossa venda se estabilize”, sugere Marlene Silva, presidente da Acesa – Associação Artes Culturais Sustentáveis da Amazônia.
Na Feira são 22 artesãos e as barracas são individuais. Entre os produtos à venda estão objetos de decoração como quadros e enfeites; acessórios para casa como tapetes, panos de prato e bandejas; bijuterias; brinquedos e muitos outros objetos confeccionados manualmente. O preço cobrado pelas peças faz jus ao título de Feira da Economia Solidária. Entre os produtos mais vendidos está a cobra de madeira flexível que custa R$ 20.“Na cobra média, por exemplo, fazemos mais de 200 cortes ao longo da madeira e colamos tudo depois com manta acrílica para garantir a flexibilidade que imita o movimento da cobra. Todo esse trabalho é feito manualmente. Peça por peça.”, explica Marlene.
As turistas Laiane Batista e Regina Hamann, que vieram do Rio de Janeiro para conhecer as belezas de Rondônia, concordam que os preços são justos e as peças muito bonitas. Ambas compraram várias lembrancinhas para levar como recordação das férias e também presentear amigos e parentes. “É um trabalho artesanal muito bonito e de qualidade que deve ser valorizado. Comprei um monte de peixinhos talhados em madeira, colares feitos com sementes e brinquedos para meus netos. Gostei muito desse espaço e é preciso divulgar mais para que outros turistas também descubram o local”, conclui Regina Hamann.

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