Apesar de bem instalados, os artesãos contam que a mudança provocou
queda nas vendas. “Muitos turistas ainda não sabem que estamos aqui. O
que mais precisamos no momento é divulgar esse novo espaço para que os
clientes voltem a circular e nossa venda se estabilize”, sugere Marlene
Silva, presidente da Acesa – Associação Artes Culturais Sustentáveis da
Amazônia.
Na Feira são 22 artesãos e as barracas são individuais. Entre os
produtos à venda estão objetos de decoração como quadros e enfeites;
acessórios para casa como tapetes, panos de prato e bandejas;
bijuterias; brinquedos e muitos outros objetos confeccionados
manualmente. O preço cobrado pelas peças faz jus ao título de Feira da
Economia Solidária. Entre os produtos mais vendidos está a cobra de
madeira flexível que custa R$ 20.“Na cobra média, por exemplo, fazemos
mais de 200 cortes ao longo da madeira e colamos tudo depois com manta
acrílica para garantir a flexibilidade que imita o movimento da cobra.
Todo esse trabalho é feito manualmente. Peça por peça.”, explica
Marlene.
As turistas Laiane Batista e Regina Hamann, que vieram do Rio de
Janeiro para conhecer as belezas de Rondônia, concordam que os preços
são justos e as peças muito bonitas. Ambas compraram várias
lembrancinhas para levar como recordação das férias e também presentear
amigos e parentes. “É um trabalho artesanal muito bonito e de qualidade
que deve ser valorizado. Comprei um monte de peixinhos talhados em
madeira, colares feitos com sementes e brinquedos para meus netos.
Gostei muito desse espaço e é preciso divulgar mais para que outros
turistas também descubram o local”, conclui Regina Hamann.
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