Kilma Marques, coordenadora de Marketing do grupo, com idealizadores do projeto
Idealizado pela artesã Lucineide Bispo dos Santos, de 38 anos, há cinco meses a ideia virou realidade. Hoje ajuda a gerar renda e emprego para pessoas sem escolaridade, para idosos e pessoas impossibilitadas fisicamente de trabalhar. A primeira exposição do projeto aconteceu na Vila Padre Cícero neste domingo, dia 9, no município de Feira Grande.
“Hoje temos dez pessoas engajadas no projeto. Ensino tudo que sei sobre artesanato gratuitamente e com o material doado por empresas como o grupo Coringa confeccionamos diversas peças provenientes de material reciclado que são vendidas e revertidas em renda para toda equipe. Meu maior orgulho é fazer com que estas pessoas sintam-se úteis e reconhecidas por sua criatividade e talento”, ressaltou a artesã, que escolheu o local onde nasceu para expor os objetos, prestigiando amigos e familiares.
De caixas de leite a latas de achocolatados, tudo se transforma em obras de arte. São utilizados vidro, plástico, madeira, tecido, papel, couro, papelão e até espatas de coqueiro. “Decoramos sandálias, confeccionamos arranjos de flores, telas, porta fraldas, compartimentos para quarto de bebê, bolsas e tudo o que nossa imaginação permitir”, finalizou Lucineide.
Uma das envolvidas no projeto, Maria José Pinheiro, 47 anos, casada e mãe de dois filhos, falou da importância do projeto em sua vida. “Devido a uma doença degenerativa nos ossos, não posso trabalhar. O projeto me deu novas perspectivas, sonhos e aumentou minha autoestima. Me sinto útil outra vez, além de ser uma ótima terapia. Atualmente vivo das vendas de tudo que confeccionamos”, concluiu.
Para o coordenador do SGI, Benedito Rodrigues, doando materiais inservíveis, diminui os impactos ambientais causados por entulhos. “Mensalmente doamos pallets de madeira, tubos, caixas e placas de papelão para o projeto. Dando um destino ecologicamente correto para nossos materiais inservíveis, ajudamos na preservação do meio ambiente e ainda contribuímos socialmente gerando renda e emprego para estas pessoas”, enfatizou.
Outras exposições dos produtos reciclados serão realizadas em Arapiraca e cidades do Agreste ainda sem data definida.
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