segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Trabalhadora do campo tem papel essencial para desenvolvimento sustentável, diz ONU

 

 
  O Dia Internacional da Mulher Rural desta terça-feira (15) é lembrado pela ONU Mulheres, entidade que promove a igualdade de gênero e a autonomia feminina, pelo fato de as trabalhadoras do campo têm papel essencial para transformações econômicas, ambientais e sociais exigidas para o desenvolvimento que se pretende sustentável.
É primordial que o grupo tenha autonomia, não apenas para seu próprio bem-estar, o das famílias e da comunidades, mas também pela produtividade econômica geral.
A ONU Mulheres participa e apoia leis, políticas e programas que afetem a vida das mulheres rurais, consideradas fundamentais na produção de alimentos e por representarem boa parte da mão-de-obra agrícola no mundo.
Apesar de todo esse valor, elas ainda encontram muitos desafios no campo. Entre os principais estão a falta de acesso ao crédito, aos cuidados de saúde e também à educação. Os fatores são agravados pelas crises globais econômica e alimentar, além das mudanças climáticas.
A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) calcula que se as mulheres agricultoras tivessem o mesmo tipo de acesso que os homens, a produção nos países em desenvolvimento aumentaria 4% e ainda seria possível reduzir em 17% o número de desnutridos (150 milhões).
Para ajudar à mulher rural no combate à pobreza, em 2012, a ONU Mulheres aliou-se ao Programa Mundial de Alimentação (PMA), à FAO e ao Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (Fida).
As entidades lançaram um programa para dar maior autonomia ao grupo através da integração econômica e de iniciativas de segurança alimentar.
O objetivo é dar força à mulher rural para que possa lutar pelos seus direitos à terra, liderança, oportunidades e escolhas. Ao mesmo tempo, o programa apoia sua participação na criação de leis, políticas e programas específicos para o grupo.

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