terça-feira, 8 de novembro de 2011

COOPERATIVAS SE UNEM PARA ABAIXAR FRETE

custos no transporte O secretário Estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, esteve em Cascavel, na manhã desta terça-feira (25/10), assinando acordo com a Cotriguaçu-Cooperativa Central Regional Iguaçu Ltda, através do seu presidente, Dilvo Grolli, e a Ferroeste - Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. em presença do diretor presidente Mauricio Querino Theodoro. Diretores das demais cooperativas da região, autoridades locais e a imprensa acompanharam a assinatura do documento.


Acordo - Pelo acordo assinado, o Estado destinou à Cotriguaçu, em forma de sessão de uso, uma área de 11,5 hectares (115 mil m2) de terra, dentro do parque da Ferroeste em Cascavel, às margens da BR 277, onde será implantado um projeto para viabilizar as cooperativas da região, com melhoria da logística e redução nos custos do transporte.


Primeira etapa - Na primeira etapa será construída uma câmara fria para o envio de carnes ao Porto de Paranaguá. Essa obra deve começar em meados de novembro e ser concluída em, no máximo 18 meses. “Na sequência, daremos início a outros projetos para o envio de óleo, grãos, farelo e outros produtos das cooperativas destinados à exportação”, afirmou Dilvo Grolli.


Investimentos - O projeto vai demandar de R$ 50 milhões em investimentos na primeira etapa, sendo 40 milhões para a construção de câmaras frias, com capacidade para 10 mil toneladas de carnes. Os outros 10 milhões serão investidos em estrutura de apoio, como escritórios, recepção, pátio para estacionamento e desvio ferroviário, além da compra de 60 vagões. As locomotivas serão fornecidas pela própria Ferroeste, através do convênio assinado. De acordo com o secretário, o Oeste é uma das regiões produtores mais importantes para o Estado, e quem ganha com um projeto como esse é a população e os agricultores da região. “O investimento é das cooperativas que acreditam na Ferroeste, que estava em condições precárias, mas que agora está sendo restabelecida”, disse Richa Filho.


Redução de custos - “Se o Brasil, que produz 163 milhões de toneladas de grãos, transferisse todo transporte rodoviário para o ferroviário, o país teria uma redução de custos de U$ 6 milhões com o transporte de grãos e U$ 1,5 milhões com transporte de carnes”, explicou Dilvo Grolli. Somente pelo novo projeto de logística, as cooperativas afiliadas à Cotriguaçu (Copacol, Coopavel, C-Vale e Lar) irão reduzir seus custos de U$ 1,7 para U$ 1,2 mil dólares por container de 25 toneladas.

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