quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Feiras de Economia Solidária são realizadas mensalmente em Teresina

  Na primeira semana de cada mês do ano, espaços públicos da capital recebem feiras de produtos oriundos de grupos e associações que protagonizam a Economia Solidária em nossa cidade. Esses núcleos de produção, que recebem apoio da Prefeitura de Teresina, conseguem garantir renda mensal através da comercialização dos seus trabalhos em pontos como praça João Luís e rua Climatizada, que possuem um significativo fluxo de pessoas. A edição do mês de agosto teve início nessa terça-feira e se estende até sexta-feira (07), funcionando sempre em horário comercial.

 
Além disso, essas feiras se caracterizam como uma boa estratégia de divulgação do que feito pelos nossos habilidosos artesãos. Nelas, cerca de 120 pessoas são beneficiadas diretamente todos os meses.
 
Dentre os produtos lá comercializados estão os bordados delicados do Grupo de Mulheres Bordadeiras do bairro Parque Piauí (GMBPAPI), as biojóias produzidas pela Associação Bioart, as bonecas de pano feitas pela Associação Brincando de Boneca, além de crochês, tecelagem, biscuit  e mais uma diversidade de peças criadas por outros grupos de produção.
 
Segundo o gestor da Semest, Olavo Braz, a Prefeitura de Teresina vem se empenhando para oportunizar espaços adequados para a comercialização do artesanato proveniente de diversos segmentos. “Essas feiras de Economia Solidária tornaram-se rotina. A aceitação do que vendido lá é significativa, porque além da qualidade, as feiras são realizadas em locais públicos do centro que têm grande fluxo de pessoas e acontecem justamente em períodos em que a massa salarial dos trabalhadores circula no mercado”, pontua o secretário.
 
A artesã Ana Reis é uma das dezenas de mulheres produtoras que participam da feira da rua Climatizada. Ela afirma que os produtos feitos pelo grupo do qual é integrante, o GMBPAPI, têm uma grande aceitação do público. “O nosso trabalho é muito bem aceito pelas pessoas. Aqui é um bom ponto de venda. A pessoa vê o bordado e compra, mas se não comprar na hora, encomenda. Então de todo jeito é bom para nós, porque também conseguimos divulgar. Às vezes, a gente não consegue dar conta das encomendas que aparecem”, conta a bordadeira.
 
“Aqui todo mês o meu trabalho é bem aceito pela clientela, até porque todo mês eu também procuro inovar na produção das peças. Das coisas que eu vendo que são bem aceitas pelas pessoas são os adereços infantis, então eu busco fazer sempre modelos diferentes. Não tenho do que reclamar das minhas vendas”, relatou a artesã Rosa Ferreira, que também comercializa sua produção todos os meses nessas feiras.
 
Feiras chegam a movimentar R$ 500 mil por ano
 
Justamente para fomentar mais o importante trabalho desenvolvido por essas pessoas foi criada, na gestão do prefeito Firmino Filho, a Secretaria Municipal de Economia Solidária (Semest), que vem dando apoio para esses produtores, que, além receberem assistência na produção e comercialização, também podem ter acesso ao microcrédito por meio das linhas de crédito do Banco Popular de Teresina.
 
Todos esses fatores têm contribuído para alcançar resultados significativos no âmbito da Economia Solidária na capital, a exemplo da realização dessas feiras mensais, que chegam a movimentar aproximadamente R$ 500 mil por ano.  

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