Cinco
secretarias do Governo de Estado estudam, juntas, ações que possam
transformar Mato Grosso em referência em economia criativa. Já foram
realizadas várias reuniões de planejamento das ações a serem
implementadas para fortalecer o setor e que serão calçadas em um
diagnóstico no Estado a ser realizado pela Secretaria de Trabalho e
Assistência Social (Setas).
“Foram desenhadas
as primeiras ações tendo a centralidade na Secretaria de Estado de
Cultura e caberá à Setas realizar um diagnóstico sobre como anda a
economia criativa em Mato Grosso”, explica o titular da pasta, Valdiney
de Arruda, observando que ao mesmo tempo se prevê uma grande
sensibilização da população sobre o conceito e a introdução do tema na
sociedade e em especial pela comunidade educacional.
Segundo
o secretário de Desenvolvimento Econômico, Senerli Paludo, a intensão é
de aproveitar as riquezas que existem no Estado. “São 14 os setores da
economia tradicional que transformam a questão da cultura, do
conhecimento local em negócios, a exemplo do design de modas, de joias,
pintura, do setor moveleiro, dentre outros”, cita o gestor. Além da
Setas, Cultura e Desenvolvimento Econômico, estão envolvidas as
secretarias de Educação e Ciência e Tecnologia.
No
Brasil, 22% dos trabalhadores formais estão inseridos nesse projeto que
será implantado em Mato Grosso com o objetivo de qualificar e capacitar
profissionais para a geração de renda. “A economia criativa é toda
indústria que usa como matéria-prima a criatividade, habilidade e o
talento individual, proporcionando crescimento e emprego ocorrendo
muitas vezes no meio cultural”, explica o secretário de Estado de
Cultura, Esporte e Lazer, Leandro Carvalho.
Uma
das ações será a criação de um centro da economia criativa com sede em
Cuiabá e que funcionará como um eixo de desenvolvimento nessa área
específica onde, de acordo com o elemento simbólico primordial é a
criatividade como fonte produtora de riqueza e valor agregado. “E a
cultura permeia esses mais diversos segmentos, incluindo publicidade,
arquitetura, moda e o próprio patrimônio histórico”, conclui o
secretário de Cultura.
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