quarta-feira, 15 de abril de 2015

Governo quer transformar MT em centro de economia criativa

 

 
Cinco secretarias do Governo de Estado estudam, juntas, ações que possam transformar Mato Grosso em referência em economia criativa. Já foram realizadas várias reuniões de planejamento das ações a serem implementadas para fortalecer o setor e que serão calçadas em um diagnóstico no Estado a ser realizado pela Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas). 

“Foram desenhadas as primeiras ações tendo a centralidade na Secretaria de Estado de Cultura e caberá à Setas realizar um diagnóstico sobre como anda a economia criativa em Mato Grosso”, explica o titular da pasta, Valdiney de Arruda, observando que ao mesmo tempo se prevê uma grande sensibilização da população sobre o conceito e a introdução do tema na sociedade e em especial pela comunidade educacional. 

Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Senerli Paludo, a intensão é de aproveitar as riquezas que existem no Estado. “São 14 os setores da economia tradicional que transformam a questão da cultura, do conhecimento local em negócios, a exemplo do design de modas, de joias, pintura, do setor moveleiro, dentre outros”, cita o gestor. Além da Setas, Cultura e Desenvolvimento Econômico, estão envolvidas as secretarias de Educação e Ciência e Tecnologia. 

No Brasil, 22% dos trabalhadores formais estão inseridos nesse projeto que será implantado em Mato Grosso com o objetivo de qualificar e capacitar profissionais para a geração de renda. “A economia criativa é toda indústria que usa como matéria-prima a criatividade, habilidade e o talento individual, proporcionando crescimento e emprego ocorrendo muitas vezes no meio cultural”, explica o secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Leandro Carvalho. 

Uma das ações será a criação de um centro da economia criativa com sede em Cuiabá e que funcionará como um eixo de desenvolvimento nessa área específica onde, de acordo com o elemento simbólico primordial é a criatividade como fonte produtora de riqueza e valor agregado. “E a cultura permeia esses mais diversos segmentos, incluindo publicidade, arquitetura, moda e o próprio patrimônio histórico”, conclui o secretário de Cultura.

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