quarta-feira, 11 de junho de 2014

Cooperativas inauguram moinho de trigo implantado com apoio do Estado

 


A importância dos investimentos industriais feitos pelas cooperativas agrícolas paranaenses, em especial pelo potencial de criação de empregos no interior, foi destacada pelo governador Beto Richa na inauguração do novo moinho de trigo, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. O moinho, considerado um dos mais modernos do País, recebeu investimentos de R$ 60 milhões, pertence às cooperativas agroindustriais Batavo (Carambeí), Castrolanda (Castro) e Capal (Arapoti) e recebeu o apoio do governo estadual, por meio do Paraná Competitivo.

Richa lembrou que os empreendimentos apoiados pelo governo estadual nos últimos anos já somam investimentos de R$ 30 bilhões.

“As cooperativas são todas parceiras do governo estadual nesse amplo processo de crescimento. O setor é um dos que mais aproveita dos programas do governo estadual, em especial do Paraná Competitivo. Isso é importante porque elas têm formidável poder de geração de emprego no interior”, afirmou Richa. “Estamos colhendo os frutos do programa de expansão industrial. Esse novo moinho de trigo é um exemplo, pois vai criar ainda mais oportunidades para esta região, com mais empregos e, principalmente, agregando valor à produção dos agricultores”, disse ele.

Richa ressaltou que, neste ano, o Paraná deverá produzir cerca de 4 milhões de toneladas de trigo, mais da metade da produção nacional. “O governo apoia as cooperativas porque elas agregam valor aos produtos primários”, disse ele.

Segundo o presidente da Organização das Cooperativas do Paraná, João Paulo Koslovski, o setor do agronegócio paranaense prevê para este ano investimentos da ordem de R$ 3,4 bilhões - 80% do total voltados a projetos de agroindústrias. “O apoio do governo é fundamental, pois esses empreendimentos agregam valor à produção primária, o que é bom para a população, para o setor produtivo e para o País”, disse ele.

PARANÁ COMPETITIVO - Os dirigentes das cooperativas donas do empreendimento ressaltaram a importância do apoio do governo estadual, por meio do Paraná Competitivo. “O programa viabiliza os projetos das indústrias em espaço mais curto de tempo, eles têm retorno mais rápidos”, declarou o presidente da Batavo, Renato Greidanus.

Para o presidente da Capal, Erick Bosch, o apoio do governo foi decisivo. “No momento em que mostramos o projeto para o governador Beto Richa e os secretários, percebemos que nos levaram a sério. Criar algo do zero não é fácil e o apoio faz toda diferença”, disse ele. .

PLANEJAMENTO – Frans Borg, presidente da Castrolanda, ressaltou o planejamento do programa do governo estadual. Há estímulo para a agroindustrialização, o que significa investimentos no interior. Indústria no interior gera muito desenvolvimento direto e muito mais indireto, em emprego, em infraestrutura, em negócios”, disse Borg.

O prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, afirmou que a política municipal, aliada à política estadual, dá segurança aos empreendedores para investimentos em Ponta Grossa. “O município já é um dos principais polos logísticos industriais do País e bate recordes de geração de emprego”, disse Rangel.

Para o secretário estadual da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Horácio Monteschio, o novo empreendimento consolida os Campos Gerais como um dos principais polos de investimentos industriais. “Isso demonstra a capacidade da região de organização e atração de empreendimentos”, disse ele.

TRADIÇÃO – O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, ressaltou que os principais beneficiados pela agroindústria são os agricultores sócios das cooperativas, pela agregação de valor à produção. “Este é um investimento corajoso, que repete o exemplo do que já foi feito pela Coamo, pela Coopavel e tantos outros moinhos modernos, que acrescentam a capacidade de processar a produção paranaense”, afirmou o secretário.

CADEIA PRODUTIVA – O presidente da Batavo explicou que que o moinho de trigo é um novo marco na industrialização do trigo no Paraná e no Brasil. “É um dos mais modernos do País, dentro de padrões técnicos internacionais”, afirmou.

Com área de 10 mil metros quadrados, o moinho que possui alta tecnologia em equipamentos, além de modernas técnicas de gestão e processos.

O novo empreendimento tem capacidade inicial de produção de 400 toneladas por dia e um consumo de 120 mil toneladas ano de trigo até 2015. O empreendimento irá atender indústrias de massas, panificação e biscoitos, com grande diversidade de blends da mais alta qualidade e padronização. O moinho além de atender a uma demanda dos produtores rurais da região, irá possibilitar o crescimento da cadeia produtiva do trigo, fortalecendo o agronegócio e agregando valor ao produto. Serão gerados mais de 80 postos de trabalho trazendo emprego e renda à região dos campos gerais.

Segundo o presidente da Batavo, Renato Greidanus, o empreendimento é modular, o que significa que o investimento poderá ser dobrado e até mesmo triplicado futuramente.

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