quarta-feira, 11 de abril de 2012

economia solidária ajuda no desenvolvimento regional

Destinado a famílias que já estejam inseridas em algum tipo de processo produtivo, bem como aquelas que buscam empreender para melhorar sua renda, o programa Economia Solidária beneficiará cerca de cinco mil pessoas em 41 municípios. Com recursos na ordem de R$ 2 milhões, a ação visa o fortalecimento ou criação de 100 grupos de Economia Solidária, contemplando mil famílias nos territórios de Cocais, Entre Rios, Carnaubais, Vale do Rio Canindé e Vale do Rio Guaribas. No entanto, o benefício se estenderá a pelo menos cinco mil pessoas.

Segundo Rosângela Sousa, diretora de Segurança Alimentar da Sasc, o projeto também tem como meta a instalação de cinco Centros de Economia Solidária, bem como seis Casas de produção de Polpas de Frutas. Atualmente, a diretoria de Segurança Alimentar está em processo de contratação do instrutor que irá ser responsável pela capacitação dos vinte agentes de economia solidária responsáveis pelo desenvolvimento das ações nos municípios.

“Já recebemos as demandas dos municípios, além disso, os locais onde deverão ser instalados os centros de economia solidária já foram inspecionados, aguardando apenas a abertura de processo licitatório para os três que já foram definidos”, ressalta Rosângela Sousa, ao comentar que os centros serão fontes de informação e apoio para as famílias que precisam de orientação, assessoria técnica ou mesmo incentivo financeiro para a concretização de seu negócio.

Através do programa Economia Solidária, a Sasc pretende inserir as famílias em algum tipo de atividade produtiva, potencializando as experiências que já estão sendo desenvolvidas nos municípios, tais como artesanato, apicultura, horta, dentre outras. “Buscamos incentivar as famílias para que estas gerem renda coletiva, oferecendo a estas noções de gestão a fim de que possam se autopromover”, explica Rosângela Sousa.

O projeto foi idealizado pela Secretaria da Assistência Social e Cidadania (Sasc) e foi aprovado no Ministério do Trabalho e Emprego e atende a proposta de um dos eixos principais do Mais Viver, que é a inclusão produtiva, através do qual viabiliza-se a oportunidade de geração de renda e consequente mudança na condição social do indivíduo.