quarta-feira, 11 de abril de 2012

aumenta o cooeperativismo no estado do Amazonas

O número de cooperativas no Estado do Amazonas aumenta a cada ano e os problemas de gestão dessas cooperativas têm demandado enorme esforço do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (SESCOOP/AM), no sentido de tentar minimizar os efeitos dos mesmos.


Pensando nisso, foi-se criando o projeto de Monitoramento das Cooperativas do Estado do Amazonas (MONITOCOOP) que pretende iniciar um acompanhamento específico, com capacitação “in-loco”, em 10 cooperativas piloto no Amazonas, no ramo agropecuário, transporte, trabalho e de produção.


O trabalho será feito através do Programa de Acompanhamento da Gestão Cooperativista I (IAGC I), utilizando os instrumentos de acompanhamento e monitoramento do Instrumento de Acompanhamento da Gestão Cooperativista I (IAGC I), no intuito de organizar e padronizar a gestão das cooperativas, tornando-as competitivas a partir das melhorias de processos.


A primeira avaliada foi a Cooperativa Mista e Agropecuária de Manacapuru (Comapem), que contou com o apoio da analista de monitoramento do Sescoop Nacional, Guilianna Fardini, que esteve na cidade de Manaus no período de 02 a 05 de abril deste ano, para capacitar os dois funcionários da OCB/SESCOOP-AM, de maneira a entenderem como aplicar o instrumento dentro do projeto, com o intuito das cooperativas trabalharem de forma adequada.


O projeto começou no mês de abril e estará em campo no prazo de cinco meses, atendendo na cidade de Manaus e também no interior do Amazonas. A meta é alcançar todas as cooperativas do Estado e ter uma cultura de gestão organizacional.


De acordo com o coordenador que já acompanha o primeiro projeto, Ailton Silva Ribeiro, com o acompanhamento será possível fazer a análise experimental de todas as dez cooperativas piloto que irão participar.


“Há um tempo atrás o SESCOOP não exigia tais documentos que hoje é preciso para a cooperativa ter o certificado de regularidade. Pensando nisso, nós fizemos esse projeto, analisando primeiramente essas 10 cooperativas, para estudar os problemas que elas tem, e assim, poderem receber esse certificado. Deixando-as com a documentação regular. O programa não é um fiscalizador, pois só tende a ajudar as cooperativas, mostrando o que não esta nos conformes de acordo com as exigências do SESCOOP”, explicou Ailton.


A analista de Monitoramento do Sescoop Nacional, Guilianna Fardini, conta que em 2001 havia sido aprovada a Diretriz Nacional de Monitoramento desenvolvida pelo SESCOOP, e essa diretriz foi reservada para o programa de Desenvolvimento e Monitoramento de Gestão das Cooperativas. Agora está na fase de implantação do primeiro programa de acompanhamento de gestão cooperativista 1, que tem o objetivo principal garantir a conformidade legal das cooperativas.


“Estamos aqui com o SESCOOP-Amazonas, repassando e orientado como utilizar o instrumento de aplicação desse programa. E fazemos esse trabalho com cooperativas parceiras que se disponibilizam a fornecer os documentos, em contrapartida recebe o retorno que é a avaliação da conformidade legal dela, juntamente com o plano de melhorias em cima do que é identificado de irregular”, disse a analista.


Com a documentação toda regulamentada, as cooperativas podem ainda participar de programas que contribuam com o seu desenvolvimento, desde que estas estejam nos padrões adequados com o Sistema da OCB.


“Existem várias situações entre as cooperativas a serem analisadas. Muitas das vezes os dirigentes das cooperativas não tem nem ideia dos erros por confiar no contador, ou achar que o negócio esta dando certo, ou até mesmo percebem que existe muita coisa a ser corrigida. Com a análise desse programa MOOTOCOOP que é totalmente gratuito, esses erros podem ser corrigidos. Pois as cooperativas tem o direito a partir do momento que elas são registradas pelo SESCOOP, sendo acompanhadas por uma assessoria de gestão. E o resulto ainda mais positivo é que esse programa começa a criar uma cultura de gestão econômica financeira por indicador, o que é um início para uma atividade de gestão”, concluiu Giulianna.

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