Representantes da
Wholesome Sweeteners, empresa norte-americana líder do mercado de
produtos orgânicos derivados do açúcar, estão visitando os municípios de
Picos e Simplício Mendes, no interior do Piauí, conhecendo todo o
processo de produção de mel orgânico no Estado. Antes, eles se reuniram
com técnicos do Sebrae, em Teresina.
Depois
de comprar 12 contêineres de mel piauiense, a empresa resolveu ampliar
suas aquisições. No Sebrae, o diretor de controle de qualidade da
Wholesome Sweeteners, Billy Adams, considerou a aquisição do produto
como um investimento interessante. “O mel do Piauí tem grande
qualidade”, disse.
O
mel que é vendido para os americanos possui a certificação Fairtrade,
conhecido também como “Comércio Justo”, que tem como principais
requisitos a responsabilidade social, sustentabilidade e competitividade
para pequenos e médios produtores.
Neste
tipo de comércio, não só o produtor é certificado, mas as indústrias
também. Com isso, todos os envolvidos seguem as mesmas regras, que
dispensam a figura do atravessador.
O
Piauí é um dos maiores produtores de mel de abelha do Brasil, embora
este ano a produção tenha sofrido uma grande queda devido à seca que
assola as regiões produtoras, como Picos, Simplício Mendes e São
Raimundo Nonato.
Mesmo
com a seca, de janeiro a junho o Estado já exportou 1,234 milhão de
quilos do produto, principalmente para os Estados Unidos. As exportações
de mel renderam até agora US$ 3,8 milhões, o equivalente no câmbio
atual a cerca de R$ 7,6 milhões.
O
Governo do Estado incentiva a produção de mel no Piauí, com a
construção e equipamento de casas do mel, hoje em maior número na região
do Semiárido. A mais recente foi inaugurada pelo governador Wilson
Martins na cidade de São Raimundo Nonato.
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