Após
visita à Cooperativa de Catadores do Glicério, na região central da
cidade, o candidato petista à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad,
prometeu nesta quinta-feira (8) reciclar 10% do lixo produzido na cidade
num eventual mandato.
O candidato aproveitou a ocasião para
assinar uma carta na qual se compromete a atender algumas reivindicações
dos catadores, dentre elas a construção de 96 galpões de triagem, um
para cada distrito da cidade e a concessão de TPUs (Termos de Permissão
de Uso) para que possam instalar as cooperativas.
Sem esses termos, os catadores não conseguem receber os recursos federais destinados à categoria.
—
Tem muita tecnologia disponível pra isso. Há hoje uma maquinaria
disponível pra auxiliar os catadores na separação do lixo. Você não
dispensa o catador, mas utiliza a tecnologia para somar com os recursos
humanos e aumentar a coleta seletiva.
Haddad vê duas saídas
possíveis para o problema. A primeira seria utilizar um caminhão que
tenha dois compactadores, um de resíduo orgânico e outro de resíduo
seco. A outra seria realizar duas coletas separadas.
De
acordo com os cálculos petistas, o custo da operação não deve superar
muito o que já é gasto com o serviço. A Prefeitura gasta atualmente R$
1,5 bilhão por ano com coleta e varrição.
— Não temos uma
conta fechada, mas com 10% do que se gasta hoje, e investindo na
mecanização de algumas etapas do processo, com o apoio das cooperativas,
conseguimos atingir essa meta.
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