terça-feira, 2 de abril de 2013

Cooperativas de mulheres ganham espaço em festival de Salvador


 
 
Os 40 empreendimentos solidários de Salvador e Região Metropolitana estarão à mostra no II Festival Florescer de Economia Solidária que acontece nos dias 06 e 07 de abril, no Jardim dos Namorados, com entrada gratuita. 

Mulheres de comunidades populares, através de suas cooperativas, comercializarão seus produtos, entre eles alimentos, costura, estética e artesanato, em meio a muita arte e expressões culturais. O evento, que começa 16h, é organizado pela ONG Avante – Educação e Mobilização Social em pareceria com a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE), a Superintendência de Economia Solidária (SESOL) e o Centro Público de Economia Solidária (CESOL). 

O II Festival Florescer é uma iniciativa que promove a Economia Solidária, um sistema de produção, distribuição e consumo que favorece a construção de um ambiente colaborativo e sustentável no qual o lucro é distribuído de forma mais equitativa entre as etapas do processo econômico. Entre os empreendimentos, destacam-se as iniciativas voltadas para beleza e estética, área onde essas mulheres enxergaram um potencial de desenvolvimento. Um exemplo é a Coopcharm, que investiu em maquiagem, cabelo, manicure e pedicure e darão uma mostra do seu trabalho, produzindo as modelos para um desfile que ocorrerá durante o evento. A Coopercid – Cooperativa Costurando Ideias apresentará as criações de moda, que vestirão as modelos no desfile.

O Festival visa fortalecer cooperativas do Calabar, Engenho Velho da Federação e Roça da Sabina que se desenvolvem e tem assessoria do projeto Florescer. “Eu estava desempregada, achei a cooperativa uma opção. Eu e as colegas trocamos experiências e aprendemos muita coisa umas com as outras”, diz Angelina Santos, que integra a cooperativa Costurando Ideias.

“A principal intenção tanto dos gestores públicos quanto das ONGs atuantes em projetos de fomento a empreendimentos de economia solidária é que eles possam ser autogeridos pelos cooperativistas após o período de realização dos projetos”, comenta Fabianne Brazileiro, coordenadora da Linha de Projeto Formação para o Trabalho, da ONG Avante.  A partir de então os cooperativistas são capacitados para gerenciar suas atividades e tirar sustento da sua própria produção gerando um fluxo de comércio sustentável onde o consumidor também sai ganhando.

Cooperativas solidárias - Grande parcela da população brasileira e baiana ainda tem dificuldade em conseguir trabalho. O que muitos desconhecem é a possibilidade de outras alternativas, como o trabalho em cooperativas de economia solidária.   

Desde 2007, a Bahia possui uma Superintendência de Economia Solidária (SESOL) vinculada à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE) que promove ações e projetos de incentivo à formação de empreendimentos solidários. Estes projetos visam principalmente a inclusão social e a geração de trabalho e renda.

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