quarta-feira, 13 de agosto de 2014

UNISOL participa da 4° Academia sobre a Economia Social e Solidária, da Organização Internacional do Trabalho (OIT)


 
Entre os dias 28 de julho e 01 de agosto aconteceu, no campus da Faculdade de Campinas (FACAMP) em Campinas, São Paulo, o Encontro “Academia sobre a Economia Social e Solidária”. A quarta edição do evento teve a presença de Arildo Mota Lopes, presidente da UNISOL (Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários), e contou com mais de 70 participantes de vários países do mundo.

Na ocasião estiveram representantes de diversas instituições: da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES), do Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil (MTE), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social do Brasil (BNDES), do Instituto de Investigação das Nações Unidas para o Desenvolvimento Social (UNRISD), da Confederação Sindical das Américas (CSA), entre vários outros.

Arildo Mota integrou a oficina “Manutenção e criação de emprego mediante cooperativas de trabalhadores: casos do Brasil, Argentina e Québec (Canadá)”, ao lado de Aloraldo Nascimento, da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Nathalie Guy, da Confederação dos Sindicatos Nacionais do Canadá (CSN), Claude Dorion, do Développement Solidaire International (DSI) e Hugo Villar, da Central de Trabalhadores da Argentina (CTA), tendo como moderador Pierre Laliberté, economista do escritório de atividades para os trabalhadores da OIT.

Reunidos em função do objetivo de promover um desenvolvimento inclusivo e sustentável, durante cinco dias, o público pode acompanhar palestras, visitas de estudos, mesa-redonda, painel e oficinas com especialistas e decisores políticos nacionais e internacionais das áreas de Economia Solidária, Trabalho, Sustentabilidade, Relações Internacionais, Relações Sindicais, entre outras. Os encontros da “Academia” apresentam ferramentas teóricas e práticas para viabilizar os empreendimentos de Economia Solidária nos cinco continentes.

Durante o ano de 2014, a “Academia” tem focado em destacar o valor gerado pelas Organizações de Economia Social e Solidária (OESS) em relação à inclusão e sustentabilidade, assim como o seu impacto na agenda de desenvolvimento pós-2015. O desafio da OIT é ampliar o conhecimento popular sobre o conceito de Economia Social e Solidária (ESS) e de que forma ele contribui para o estágio atual e futuro das relações econômicas e ambientais.

Os participantes tiveram uma melhor compreensão, por meio das variadas exposições de ideias e casos práticos, das situações onde a ESS tem sucesso na criação e preservação de empregos, na proteção social, no arcabouço político e legal, no diálogo social, nos chamados ‘empregos verdes’, na economia informal e no desenvolvimento econômico local. E ainda, de estratégias e ferramentas sociais e solidárias de todo o mundo, principalmente aquelas que foram resultados da Cooperação Sul-Sul e Triangular (produzida por um país e seus parceiros bilaterais, num terceiro país).

Os participantes de diversos continentes proporcionaram para a Academia reflexões sobre a Economia Social e Solidária, a partir de visões e experiências distintas, reforçando o surgimento de uma outra economia que está se consolidando como alternativa à tradicional, pautada no capitalismo financeiro e no profundo desequilíbrio entre as classes sociais, gerando exclusão social e consequentemente, pobreza.

Durante o período do evento, a Academia visitou três Empreendimentos Sociais filiados a UNISOL : Metalcoop, uma fábrica recuperada de componentes metalúrgicos em Salto (SP); Reciclamp, uma Central de Vendas Solidárias de produtos reciclados e a Associação Cornelia Vlieg, do segmento de Cooperativismo Social, ambas em Campinas (SP).

As atividades da ‘Academia’ são viabilizadas pelo Escritório da OIT para as Atividades dos Trabalhadores (ACTRAV) e pelo Centro Internacional de Formação (CIF-OIT), além de contar com uma sólida rede de parceiros.

A Economia Social Solidária (ESS)

Promotora de valores e princípios alinhados com as necessidades individuais e coletivas, a ESS tem crescido em todo o mundo porque se baseia em colaboração e autossuficiência, através de empresas e organizações, equilibrando justiça social e desempenho econômico.

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