segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Cáritas pretende potenciar empreendedorismo social

 



A Cáritas está a desenvolver o projecto Cria(c)tividade, no âmbito do programa ‘O Franchising Social potenciado pelo Marketing Social’, que é “suporte ao empreendedorismo social e alavanca” para cidadãos portugueses “criem a sua autonomia financeira”.
O público-alvo identificado pela organização católica são pessoas com baixas qualificações; jovens licenciados; antigos quadros de empresa ou ex-empresários; microempresas em dificuldades e projectos com cariz social que podem ter mais informações através de um endereço de email - criactividade@ caritas.pt - criado para este projecto.
Com este programa, a instituição tem dois grandes objectivos: primeiro a “implementação e apoio” de acções inovadoras de promoção de actividades que automatizem “financeiramente pessoas em situação de desemprego”, para combater a pobreza e as desigualdades sociais; o segundo objectivo é “criar e/ou replicar o seu “franchising social” ou promover e desenvolvê-lo em Portugal “assistindo outras instituições a lançarem o seu próprio sistema de franchising social”.

“Mato Grosso Criativo” inicia as atividades em Rondonópolis

 

Início das atividades do principal programa da Secretaria da Economia Criativa do Ministério da Cultura, em Rondonópolis, ocorrerá no Casario, onde funciona a Secretaria de Cultura
O programa visa à geração de negócios criativos a partir do saber local e o fomento à diversidade cultural e à inclusão social. Presente em 13 estados no Brasil, sendo Mato Grosso o segundo inaugurado, ocorrido em março deste ano. O Mato Grosso Criativo contará com quatro polos de atendimento, além da capital estará presente nas cidades de Alta Floresta, Barra do Garças, Cáceres e Rondonópolis.
Em 23 de setembro, a Incubadora Mato Grosso Criativo iniciará oficialmente as atividades no Polo Rondonópolis com uma ação solene às 19h, que acontecerá na sede da Secretaria Municipal da cidade. O evento contará com representantes políticos, a classe artística da região e com atrações culturais. No dia 24 de setembro serão ofertados cursos, entre 8h às 18h dos editais abertos do Ministério da Cultura, proferido por Rômulo Fraga, coordenador em Mato Grosso do escritório da Representação Regional no Centro-Oeste do Ministério da Cultura. O atendimento será feito pela articuladora da Incubadora, Fernanda Gandes, com o suporte de toda equipe do escritório na capital.
O secretário de Estado de Cultura de Mato Grosso, Fabiano Prates, informa que o Convênio ao iniciar as atividades em Rondonópolis atenderá uma importante região, celeiro de grandes manifestações culturais. “Esperamos que os empreendedores criativos da região adotem o MT Criativo e aproveitem as ofertas de capacitação, consultoria e assessoria que a equipe da Incubadora disponibilizará, assim, certamente negócios criativos serão fortalecidos e consolidados numa região de grande importância cultural”, afirma Prates.
O QUE SÃO AS INCUBADORAS?
As Incubadoras Brasil Criativo são espaços de oferta de qualificação, disponibilização de infraestrutura e geração de negócios para novos empreendimentos, contribuindo para a sobrevivência e crescimento destes durante os primeiros anos de atividades. Além disso, são espaços de convívio e interação multisetorial entre empreendedores e  agentes culturais, compartilhamento de experiências e fortalecimento de redes e coletivos.
São parceiros do programa, dentre outras instituições, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Educação, Ministério do Turismo, as secretarias estaduais e municipais de Cultura, Sebrae, demais entidades do sistema S e universidades públicas.
ECONOMIA CRIATIVA
Segundo a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) economia criativa é um conceito que trata da interface entre criatividade, cultura, economia e tecnologia em um mundo dominado por imagens, sons, textos e símbolos. Pode-se dizer que são processos que envolvam criação, produção, e distribuição de produtos e serviços, usando o conhecimento, a criatividade, e o capital  intelectual como principais recursos produtivos.
De acordo com o MinC, por segmentos criativos entende-se: patrimônio material, patrimônio imaterial, arquivos, museus, artesanato, turismo, cultura popular, cultura indígena, cultura afro-brasileira, cultura alimentar, arte visual, arte digital, teatro, dança, música, circo, cinema e vídeo, publicações, mídias impressas e virtuais, moda, design e arquitetura

Fórum Global de Desenvolvimento Sustentável reúne líderes na Dinamarca


 
Na semana em que o Conselho da União Europeia decide sobre as metas do clima e energia para os países europeus nos próximos dez anos, cerca de 300 líderes de alto nível estão reunidos, nesta segunda (20) e terça-feira, em Copenhague, capital da Dinamarca, para a quarta edição do Fórum Global de Desenvolvimento Sustentável (3GF). O tema este ano é Mudando Padrões de Produção e Consumo por Meio de uma Ação Transformadora.

Criado em 2011, o fórum conta com a parceria de seis governos: Dinamarca, China, México, Etiópia, Quênia e Catar. Grandes empresas multinacionais, como Hyundai, Samsung e Siemens também são parceiras, além de organizações como a Agência Internacional de Energia (IEA, a sigla em inglês), o Pacto Global das Nações Unidas e a Corporação Financeira Internacional do Banco Mundial (IFC, da sigla em inglês).
À abertura do evento, a primeira-ministra da Dinamarca, Helle Thorning-Schmidt, enfatizou a importância do fórum como um espaço de debate entre governos e iniciativa privada na busca de parcerias e políticas globais que garantam o desenvolvimento sustentável. Ela convocou os líderes presentes a “tomar as decisões certas, que garantam um futuro de oportunidades para as próximas gerações”.
O diretor-geral de Questões Globais do Ministério de Relações Exteriores do México, Roberto Dondisch, lembrou que na 21ª Conferência do Clima (COP 21), a se realizar em dezembro de 2015, em Paris, as nações discutirão os termos de um novo acordo climático global. “A cooperação entre nações desenvolvidas e nações em desenvolvimento, agora, é fundamental para a construção de políticas sustentáveis no futuro. Queremos aprimorar a nossa sinergia agora”, afirmou. Também citando a COP 21, o subchefe da Administração Nacional de Energia da China, Liu Qi, destacou a importância da construção de uma economia global de baixo carbono, com a redução da emissão de gases de efeito estufa.
O fórum contará com plenárias, seções temáticas especiais e rodadas de conversação entre governos e iniciativa privada. Hoje, os participantes conhecerão projetos bem-sucedidos de cidades sustentáveis e discutirão com consumidores de classe média dos países parceiros, convidados pela organização do evento, sobre como atender as expectativas dos cidadãos sem comprometer as oportunidades para as futuras gerações.
O marco regulatório busca incluir os países da União Europeia entre as economias de baixo carbono, tornando, com isso, o sistema energético do bloco econômico mais competitivo, seguro e sustentável. Além da meta de reduzir em 40% a emissão de gases de efeito estufa em 15 anos, o plano prevê a ampliação, em 27%, do consumo de energias renováveis, o aumento da eficiência energética das empresas em no mínimo 30% e reformas no sistema de emissões de créditos de carbono, para torná-lo mais eficaz.

Instituto lança nova plataforma para teste de consumo consciente

 Instituto lança nova plataforma para teste de consumo consciente
O Instituto Akatu, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, lançou nesta quarta-feira (15) a nova plataforma para o Teste do Consumo Consciente, uma ferramenta criada para avaliar o perfil de consciência de consumo das pessoas. Após fazer o teste, de 55 questões de múltipla escolha, o sistema aponta em qual categoria de consumo consciente a pessoa se encontra: indiferente, iniciante, engajada ou consciente.

Segundo o diretor-presidente do Instituto Akatu, Helio Mattar, 80% de tudo que é consumido no mundo estão nas mãos de 16% da população, cerca de 1,1 bilhão de pessoas, que já usam 50% mais do que o planeta pode produzir. Para ele, é preciso uma mudança para que as 150 milhões de pessoas por ano que entram no mercado de consumo passem a gastar de modo diferente.

“É difícil para as pessoas perceberem quando elas estão indo além daquilo que precisam. Eliminar o desperdício não é simplesmente deixar de jogar coisas fora, eliminar desperdício é não comprar o que não é necessaário. Aliás, não existe nada mais caro que comprar o que não é preciso, mesmo que seja em uma liquidação”, afirmou Mattar.

Para ele, mudar essa cultura é o grande desafio porque, na sociedade atual, hábitos de consumo ajudam as pessoas a criar uma identidade. “E agora é preciso que essa identidade esteja ligada ao coletivo, que as pessoas percebam que elas não vivem individualmente, e aí elas vão se portar de maneira diferente.”

Segundo pesquisa do instituto, 41% da população brasileira estão na categoria indiferente, 32% são inciantes no consumo consciente, 22% estão engajados e 5% realmente consomem produtos e serviços com consciência.

Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, são dados surpreendentes. “Quando falamos de consumo consciente, falamos de duas visões importantes: qualidade de vida e sentido de coletividade. Isso sinaliza que 41% da população brasileira, dentro dessa amostra, estão tendo comportamento mais individualizado e mais dissociado dessa visão de bem-estar”, disse.

Izabella também destaca os iniciantes, “uma amostra da população que se direciona para mudar de comportamento", para não consumir com excesso, mas apenas aquilo de que necessita, "com qualidade, exigindo cada vez mais que as cadeias tenham menor impacto ambiental e entendendo como isso se traduz em qualidade de vida e geração de riquezas", ressaltou a ministra.

O Dia do Consumo Consciente, 15 de outubro, foi instituído em 2009 pelo Ministério do Meio Ambiente, para que as pessoas reflitam sobre seus hábitos de consumo e os impactos que eles podem ter no dia a dia, na sociedade e no meio ambiente.

Bacardi® promove ação de consumo consciente no aplicativo de trânsito Waze

 

Todos os anos, a Bacardi® inova ao promover ações de consumo responsável junto aos seus públicos, premiando, por exemplo, consumidores que frequentam bares e restaurantes sem carro. A mais nova ação de marketing nesta área é fruto de uma inédita parceria com o aplicativo de trânsito Waze (entre as empresas do segmento de bebidas alcoólicas, é a primeira a realizar uma ação de conscientização no âmbito institucional). Toda ação foi idealizada e criada pela agência Peralta.
A campanha teve início no dia 22 de setembro – e duração de um mês – e vai funcionar da seguinte forma: quem estiver nos circuitos mais movimentados de bares e restaurantes de São Paulo e acessar o aplicativo, irá visualizar mensagens de incentivo ao consumo e à direção consciente. Mensagem como “Dirija com cuidado – Se beber, vá de carona” é um exemplo do conteúdo que será exibido pelo aplicativo, sempre a partir do lema mais macro “Se beber, não dirija”. Hoje, segundo dados do Waze, 69% do seu público é formado por pessoas entre 18 e 44 anos (uma parcela jovem da população), o que amplifica a importância da campanha.
A ação vai explorar áreas como Vila Madalena e Pinheiros; o cruzamento das avenidas Brigadeiro Faria Lima e Rebouças; a Avenida Paulista e a Rua Augusta; o bairro Vila Olímpia – no cruzamento das avenidas Engenheiro Luís Carlos Berrini com a Bandeirantes; Moema, na avenida Ibirapuera e também as regiões do Tatuapé e da Mooca.
Por atitudes como essa, entre outros atributos, a marca BACARDÍ tem se destacado no mercado. Recentemente, a Bacardi no Brasil conquistou o prêmio Great Place to Work® (GPTW) organizado pela revista Época e Editora Globo e entrou para a lista do instituto GPTW como uma das 30 melhores empresas de médio porte multinacional. Segundo o Vice President and Managing Director da Bacardi no Brasil, Fabio Di Giammarco, Ações como essa reforçam nossa responsabilidade junto a nossos públicos, desde os funcionários, que ao ingressar na companhia recebem uma cartilha sobre ‘consumo consciente’, até seus consumidores, que são impactados a partir de projetos como este”, diz.

Cooperativismo de crédito enquanto solução acessível para microempreendedores individuais

 

 


  Os microempreendedores individuais ainda encontram grandes dificuldades para conseguir crédito no Brasil. Apesar da sua legalização em 2009, trabalhadores informais e até profissionais da área de saúde que almejam abrir consultórios, clínicas ou laboratórios, mas que ainda necessitam de recursos financeiros para isso, esbarram na burocracia e nas altas taxas dos bancos. Neste cenário, o cooperativismo de crédito surge como uma ferramenta importante por oferecer diversas opções de produtos e serviços, como cartões de crédito e seguros, com taxas e juros reduzidos, e garante acesso a recursos financeiros para empréstimo e investimento, com condições vantajosas em relação ao mercado. 
 
Apesar de oferecer os mesmos produtos oferecidos pelos bancos comerciais, as cooperativas de crédito se diferenciam pelo fato de prestarem serviço aos seus associados, que também são sócios, de forma ética, transparente e lucrativa. Além disso, o associado tem um retorno financeiro no final de cada ano, proporcional ao que foi movimentado, como explica o presidente do Sicoob Credmed, cooperativa de crédito exclusiva para os profissionais de nível superior da área de saúde da Bahia, Augusto Holmer: “Existe um lucro inicial do pagar menos: menores taxas para empréstimos, financiamentos e menores tarifas que aquelas praticadas no mercado e oferecidas de maneira linear aos associados - diferentemente dos bancos que, numa mesma linha, pode ter tarifas completamente diferentes a depender do cliente”. 
 
Com todas essas vantagens, o cooperativismo de crédito vem crescendo a cada ano. Até o final de 2013, existiam 1.154 cooperativas de crédito no Brasil, sendo 39 na Bahia. O Sicoob, que é um dos maiores sistemas, opera no Estado com 17 cooperativas e uma Central. Essas cooperativas foram responsáveis pelo crescimento de 19,62% em depósitos no ano passado, na Bahia, em comparação com 2012, superando as demais instituições financeiras que apresentaram um aumento de 2,39%. Quanto às operações de crédito, elevaram suas carteiras em 12,81%, contra 5,80% dos bancos privados. Nos ativos totais, as cooperativas chegaram aos 15,74%, o que corresponde a mais de 740 milhões. Com isso, a consolidação e expansão no atendimento proporcionou uma elevação de 70,90% em sobras em comparação com 2012.

Descarte ilegal de entulho mais que dobra no Grande ABC

 

 
Ao andar pelas ruas da região, não é difícil se deparar, em calçadas ou descampados, com montanhas de entulho descartado irregularmente. Em cinco anos, os pontos clandestinos cresceram 106,9%, conforme levantamento do Diário. Em 2009 eram 261 locais onde havia descarte ilegal de detritos da construção civil, número que subiu para 540 neste ano. Os dados são referentes a quatro cidades: Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema, sendo que São Caetano só informou o número atual. Ribeirão Pires, que tinha dez pontos em 2009, e Mauá não sabem quantos locais têm hoje e Rio Grande da Serra não respondeu.
Segundo o coordenador da Abrecon (Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição), Levi Torres, de todos os resíduos sólidos urbanos gerados, o entulho representa mais de 50% e o número de pontos detectados pode ser ainda maior. “Devem passar de 1.500, pois, certamente, as prefeituras mapearam os locais que são mais visíveis.”
A falta de informação é tida como o principal motivo do aumento. “As prefeituras não dispõem de ações educativas para os cidadãos, fazendo com que destinem seus resíduos de forma incorreta”, disse Torres.
“A população não é avisada dessas coisas. É fundamental que o assunto seja esclarecido e o poder público não faz isso”, disse o coordenador do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Resíduos Sólidos da USP (Universidade de São Paulo) São Carlos e especialista em resíduos da construção civil, Valdir Schalch.
Em 2009, São Bernardo possuía 78 pontos de descarte irregular; atualmente são 175, aumento de 124,36%. Segundo a Prefeitura, nesses locais (geralmente beiras de córregos, vias públicas, terrenos e ruas não pavimentadas), 2.500 toneladas são coletadas por mês, contra 1.800 toneladas nos nove ecopontos da cidade, que recebem até 1 m³ de resíduos.
Diadema tinha 50 depósitos clandestinos de despejo há cinco anos e agora tem 140, sendo 47 considerados críticos. O crescimento foi de 180% no período. Quatro mil toneladas de entulho são retiradas por mês tanto dos seis ecopontos quanto do descarte irregular.
Santo André foi a única que conseguiu reduzir os pontos em 14,63%, passando de 123 para 105. A conquista, conforme o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), é resultado da Operação Obra Limpa, ação conjunta das sete cidades da região reunidas no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. Por meio da iniciativa, as prefeituras cadastram empresas especializadas em coleta de resíduos, objetivando diminuir o descarte clandestino. A cidade recolhe cerca de 5.000 toneladas de resíduos da construção civil por mês.
Em São Caetano há 120 pontos irregulares, onde são descartadas 429 toneladas de entulho mensalmente.
Mauá informou que não há número preciso de pontos de descarte irregular de entulho (2.500 toneladas são recolhidas por mês), mas que a incidência é maior em terrenos e margens de avenidas perto de divisas, como a Avenida dos Estados, no Capuava, e a Avenida Ayrton Senna da Silva, próxima ao Jardim Sonia Maria.
Ribeirão Pires afirmou que está em estudo a elaboração do mapeamento a curto prazo.
A disposição inadequada de resíduos é crime ambiental, passível de multa e detenção.
Reciclagem de entulho é solução barata, afirma especialista
Investir em usina de reciclagem de materiais da construção civil é uma medida viável, de acordo com o coordenador da Abrecon (Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição), Levi Torres. “Uma usina de reciclagem custa, aproximadamente, R$ 3 milhões. As prefeituras gastam mais de R$ 1 milhão por mês com remoção de entulho. É muito mais barato prevenir que remediar.”
Segundo ele, podem ser reciclados os resíduos oriundos de alvenaria. “Enviados para a usina, são britados e transformados em areia, pedra, rachão. Com esse processo, é possível desonerar as pedreiras e os portos de areia, uma vez que as duas atividades têm grande impacto ambiental.”
Em Santo André, a madeira é 100% reciclada pelo Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André). A iniciativa resultou em economia. “Do ano passado para cá, deixamos de gastar R$ 2 milhões anuais com a manutenção de ecopontos. Metade desse valor remunera os funcionários das estações de coleta e a outra metade vai para a limpeza do descarte irregular”, ressaltou o superintendente do Semasa, Sebastião Ney Vaz Júnior.
O restante do entulho reaproveitável é encaminhado para empresas especializadas. O que não pode ser reutilizado é destinado a aterro específico para resíduos da construção civil.

sábado, 18 de outubro de 2014

Economia Solidária discute planejamento de nova exposição

 


Controle de vendas e outros pontos também estão sendo discutidos
A Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes) realizou, nessa quinta- feira (16), mais uma reunião do projeto de Economia Solidária desenvolvido pela pasta. O objetivo foi discutir o projeto da exposição dos grupos de empreendimentos solidários da Semtabes no Parque Shopping, que acontece de novembro a fevereiro.
O espaço será assinado pela arquiteta Mirna Porto e intitulado “Eu amo Maceió”. Durante a reunião, Mirna apresentou o projeto e falou sobre a melhor forma de expor as peças. “A ideia é mostrar a identidade do produto, de forma que deverão ser apresentados com etiquetas e embalagens que valorizem a cultura local. O controle de vendas e outros pontos também estão sendo discutidos”, destacou a arquiteta.
De acordo com o coordenador de fomento à Economia Solidária, Renato Ferreira, a equipe da Semtabes está realizando diversas visitas aos empreendimentos já para analisar quais peças poderão compor a exposição. “A ideia é levarmos produtos bem elaborados e atrativos para o mercado. Com a exposição, também temos o interesse de sensibilizar novos parceiros que venham auxiliar no fomento ao trabalho deste segmento”, explicou Renato.
Artesanato, produção de alimentos e reciclagem estão entre as principais áreas de atuação dos empreendimentos econômicos solidários. O projeto da Semtabes beneficia mais de 70 grupos de economia solidária, espalhados em 27 bairros de Maceió. A abertura da exposição “Eu amo Maceió” será no dia 19 de novembro e contará com apresentações culturais entre outros atrativos.

Governo de Portugal quer economia nacional mais verde até 2030

 

Plano econômico foi apresentado pelo ministro Jorge Moreira da Silva e abrange o período de uma década - de 2020 a 2030. O objetivo é aumentar as exportações para que em 2030 a economia verde represente seis por cento de toda a economia nacional.
Um plano econômico foi apresentado nesta segunda-feira (15) pelo ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, e abrange o período de uma década - de 2020 a 2030. O objetivo é aumentar as exportações para que em 2030 a economia verde represente seis por cento de toda a economia nacional.
Em entrevista à rádio TSF, o ministro afirmou que a ideia é "aumentar o PIB verde e as exportações com um ritmo de 5% ao ano". "No fundo, queremos que em 2013 a área verde, em termos econômicos represente 6% de toda a economia portuguesa. Outro valor importante é o do aumento do emprego verde, com um ritmo de 4% ao ano", indicou o ministro Jorge Moreira da Silva.
"Outro valor importante é o da redução que devemos assumir nas perdas de água que estão hoje em 40%. Inaceitável para um país que já fez tanto em termos de infraestruturas e que tem riscos elevados face às mudanças climáticas. Queremos reduzir este valor para 25% até 2020, e 20% até 2030", acrescentou.
O governo pretende ainda que, na área da energia, "Portugal cumpra metas mais ambiciosas nas energias renováveis, mas principalmente que se posicione como um abastecedor de energias renováveis na Europa".
O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia apresentou a proposta de Compromisso para o Crescimento Verde que pretende, no quadro de um amplo diálogo político, econômico e social, estabelecer as bases para um compromisso em torno de políticas, objetivos e metas que impulsionem um modelo de desenvolvimento capaz de conciliar o indispensável crescimento econômico, com um menor consumo de recursos naturais e com a justiça social e a qualidade de vida das populações.
O documento do Compromisso para o Crescimento Verde, que fixa 13 objetivos quantificados para 2020 e 2030, resulta da discussão desenvolvida na Coligação para o Crescimento Verde, constituída em fevereiro de 2014 e que reúne cerca de cem associações e representantes da área empresarial, científica, financeira, assim como dos organismos públicos, fundações e ONG.